segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Show de Sir Rossi no UK Pub – Melhorada no equipamento de som fez com que eu não tivesse problemas.

Olá pessoal.

Fui operar o som de mais um show da Sir Rossi. Desta vez seria em um barzinho aqui em Recife chamado UK Pub. Já tínhamos feito um show lá anos antes. Já sabia o que iria encontrar. Mas ao chegar à tarde para fazer o sound check, notei que tinham dado uma melhorada no equipamento. Substituíram as quatro caixas antigas do salão por quatro caixas amplificadas da JBL e colocaram também duas caixas de sub-graves da JBL também. Na primeira vez que fiz o show lá, só tinha uma caixa de sub-graves. Uma melhora já significativa. As caixas antigas do salão foram transformadas em caixas de retorno para o palco. E ainda colocaram uma caixa de retorno para o baterista que não existia antes. Se eu não me engano, até a mesa foi trocada. Antes eu acho que era uma Behringer de 16 canais, e agora tinha uma Mackie de 16 canais. Mesma quantidade de canais, mas por usar componentes de melhor qualidade, a Mackie leva vantagem no resultado final no quesito sonoridade. Até o tamanho do palco foi aumentado, deixando tudo mais confortável. Não lembrava se no primeiro show eu tinha colocado microfones em todas as peças da bateria. Por ser um ambiente pequeno, não precisava microfonar tudo. Comecei colocando um microfone no bumbo, outro na caixa e outro no hihat (chimbal). Nos pratos eu sabia que não usaria nada. Minha dúvida era se eu colocava microfones nos dois tom-tons (tambores). Resolvi colocar, pois sou adepto da frase: “É melhor sobrar do que faltar”. Quando fui calculando o que seria usado no show, vi que não teria canais suficientes para microfonar os dois tons da bateria e resolvemos colocar apenas um microfone para captar os dois tambores usados pelo baterista. Os tambores estavam um pouco distantes um do outro e eu não sabia se iria funcionar direito este microfone. Iria pedir pra banda tocar uma música e daria uma volta em todo o ambiente do bar para sentir como estava. Mas antes da banda conseguir tocar uma música, foi decidido deixar os tom-tons sem microfone, deixando este microfone para ser usado pelo trompete e trombone. O sax já tinha um microfone só pra ele, mas o músico não pode vir passar o som. O vocalista da banda também não. Logo no começo do sound check, senti que uma das caixas do salão estava “rachando”, e trocamos esta caixa por uma das que ficava do outro lado do bar, aonde o pessoal não gostava muito do som alto. Não dava pra deixar esta caixa rachando exatamente no local aonde precisava de um nível mais alto de som. Na caixa com problemas eu baixei o volume no botão de controle que tem na sua traseira. Enquanto a banda tocava fui dar a volta no bar e fiz os ajustes necessários. Pensei que não precisaria usar o microfone do hihat, mas tive que aumentar porque ele não estava aparecendo. Os tom-tons também não estavam aparecendo, mas não tínhamos mais canais disponíveis. No monitor não tive reclamações, pois todos estavam se escutando bem. Eu tinha três vias de monitor. Uma para o baterista, outra para o tecladista e uma para o cantor. A via do cantor era a parte mais complicada por causa das caixas que não foram feitas para se usar como monitor. Não tinha como elas trabalharem inclinadas. Duas destas caixas estavam em uma lateral do palco e a outra ficava na lateral oposta, numa distância grande. Posicionei uma das que estava mais perto do cantor para sua direção e a outra deste lado posicionei para o guitarrista. Enquanto a banda tocava, me posicionei no lugar do cantor e usando minha voz dei uma equilibrada no volume até eu começar a escutar minha voz acima da massa sonora que vinha do palco e das caixas espalhadas pelo salão do bar. Tentei até cantar junto com a banda, mas um irmão meu me disse uma vez que eu era desafinado até quando cantava “parabéns pra você”. Minha dúvida era o cantor se adaptar a esta monitoração, pois ele já está acostumado a usar inear aonde se escuta tudo. Ainda liguei pra ele pedindo para trazer o seu equipamento de monitor, mas depois resolvemos fazer com os monitores da casa mesmo. À noite, já no show, só precisei da primeira música para ajustar o monitor do vocalista e para equilibrar os dois microfones dos metais. Não tive mais trabalho nenhum. Não tive nenhum problema de realimentação (microfonia) durante todo show. Só não bebi minha vodka por causa da Lei Seca. No caminho de volta pra casa, enquanto dirigia meu carrinho 1.0 na velocidade de uns 60 Km/h, passou um carrão enorme ao meu lado como um foguete. Pela velocidade que eu estava e como ele passou, estava em uns 120 ou 130 Km/h. Senti-me de novo um imbecil ao ver este carro bater violentamente na traseira de um dos três carros que diminuíam a velocidade por causa do sinal de alerta em um semáforo à frente. Poderia ter sido na minha traseira! Pensei sobre isso ao entrar na rua que ficava um pouco antes do semáforo da colisão. De que adianta seguir as leis se existem pessoas, com muito dinheiro logicamente, que têm certeza que as leis não servem pra eles?

Não tenho mais shows em 2008. Rejeitei um convite para um show no réveillon esperando pegar outro com o cachê bem melhor, mas este show do cachê melhor não apareceu e quando eu tentei pegar o primeiro, já tinha outro operador. Foi um risco que eu assumi. Que venha 2009, pois não agüento mais 2008, mesmo sabendo que vou envelhecer mais um pouco no começo deste novo ano. Ce La Vie.

Saúde para todos que lêem este Blog em 2009, e para quem não lê também.

Mas não desejo porra nenhuma pra gente “do tipo” a que estava dirigindo aquele carrão que quase bate em mim.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Operando o monitor de Silvério Pessoa no espetáculo Baile do Menino Deus – Acabei mais uma vez fazendo o monitor para o evento todo.

Olá pessoal.

Pelo terceiro ano consecutivo fui fazer o monitor de Silvério Pessoa no espetáculo Baile do Menino Deus, que é realizado no Marco Zero em Recife.

Silvério participa como um dos solistas do espetáculo e este ano interpretou quatro canções.

Igualmente ao ano anterior, a empresa de som aproveita minha presença no evento e me contrata para fazer o monitor geral do evento. Foram cinco dias de trabalho. Um ensaio geral, outro dia para gravar para televisão e três dias de espetáculo valendo. Ao todo usei treze vias de monitor. Cinco vias usei monitores de chão (caixas), três vias foram com fones com fio, e três vias foram com inear sem fio. Silvério levou seu inseparável sistema de inear sem fio da Shure PSM600 com os fones moldados para seus ouvidos. Mesmo este sistema tendo apenas duas freqüências para se escolher, foram poucas as vezes que tivemos problema com ele na estrada. Bastante confiável. O outro inear era também um PSM600 e foi usado por Irah Caldeira que era solista também. O terceiro inear era um sistema antigo da Garwood, mas que também não deu nenhum problema. Ele foi usado duas vezes quando cantores que participavam do coral iam para frente cantar como solistas. Como não havia nenhum monitor de chão na parte da frente do palco, a monitoração só poderia ser feita com sistema wireless (sem fio). Transmissores dos inears e os microfones sem fio dos atores. A empresa de som estreou neste espetáculo oito pequenos monitores de chão ativos da FZ. Dois foram usados no meio da orquestra, dois para o coro infantil, dois para o coro masculino e dois para o coro feminino. Não lembro a referência deles. Só sei que melhorou e muito em comparação ao ano passado, pois o palco ficou mais limpo visualmente por causa do tamanho reduzido dos monitores, e a cobertura sonora que eles proporcionaram foi muito boa, pois deu para fazer uma distribuição melhor. Por isso não houve nenhuma reclamação do pessoal que estava no coro. Ano passado, usando monitores grandes, não dava pra distribuir no palco para que todos do coro pudessem se escutar ou escutar a orquestra como eles queriam, pois alguns cantores ficavam um pouco afastados dos monitores e se eu colocasse o volume que eles pediam, acontecia a realimentação (microfonia). Este ano não houve nenhuma reclamação. Foi perfeito. No fosso onde estava a orquestra também foi perfeito, pois deu para colocar mais dois monitores em relação ao ano passado. Colocamos mais dois FZ para ajudar os músicos que ficavam mais afastados do maestro. Na frente tinham dois monitores ativos RCF que cobriam os violinos, a viola e o cello. Os dois do meio cobriam as flautas, bandolim e violão/viola. Deu até para colocar o baixo acústico e o teclado nestes monitores do meio e ficou confortável. Isso fez com que o tecladista e o baixista abrissem mão dos fones.

Sem estes monitores do meio (como foi ano passado), não dava para o pessoal de trás escutar seus instrumentos pelos monitores que ficavam na frente, pois eu teria que colocar muito volume, e isso causava a realimentação ou ficava muito alto para os músicos que estavam na frente colados ao monitor.

Combinei com Rogério, que faz o som do P.A., em fazer a mesma coisa que fizemos no ano anterior, ou seja, ele me enviava da frente três canais. Um canal era uma mix da orquestra, outro canal era uma mix do coro adulto (homem/mulher) e outro canal era uma mix do coro infantil. Com estes canais na mão, meu trabalho ficava mais simples, pois ao invés de enviar instrumento por instrumento para as vias de monitor, eu simplesmente enviava apenas o canal correspondente ao que me pediam. Por exemplo, quando o pessoal do coro masculino me pedia para ouvir a orquestra, eu simplesmente enviava o sinal do canal da mix da orquestra que Rogério estava me enviando. Se por um acaso, mesmo depois de enviado o sinal da orquestra mixada, alguém me pedisse para aumentar algum instrumento, era só enviar também o sinal deste canal do instrumento que eu tenho separado na minha mesa. O único monitor em que usei vários canais separados juntos com os canais já mixados foi o de Silvério Pessoa. Tinha certos instrumentos que ele precisava ouvir mais alto, às vezes por uma questão de ritmo, outras vezes por uma questão de tom. Ele estava, segundo me falou, muito confortável com seu monitor. Com o inear de quem me contratou primeiro (Silvério Pessoa) estabilizado, relaxei mais e fui organizar os monitores do restante do pessoal. Nos outros monitores, apenas o envio dos canais já mixados foram suficientes, pois ninguém me pediu para aumentar determinado instrumento. Se pedissem, dava para fazer como fiz com Silvério. Detalhe dos dois monitores maiores na frente e os outros dois menores no meio da orquestra. Clicando na foto, ela amplia. Como tivemos dois dias (ensaio geral e gravação para a TV) de testes, deu para organizar tudo. Mas mesmo assim, alguns ajustes finos foram feitos durante os dias de espetáculo. Mais uma vez a mesa de monitor ficou embaixo do palco. Eu só via uma parte dos músicos que ficavam no mesmo plano que eu estava, mas a parte de cima onde estavam os coros e os solistas eu não via absolutamente nada! No dia da gravação para a TV, pedimos pra eles colocarem um monitor também para mim. Nos outros dias Rogério, que é também um dos proprietários da empresa de som, levou uma minúscula câmera (tipo de segurança) e ligamos numa televisão. Funcionou perfeitamente e com isso eu podia acompanhar o movimento do coro pelo monitor, que me ajudava a fechar canais que não precisavam estar abertos nesta hora. Fora este contato visual, eu ainda tinha colado na mesa um papel que me dizia quem cantava na música e qual coro acompanhava. Passei o show todo abrindo e fechando canais. E não teve nenhum apito (microfonia) durante os três dias de espetáculo e nem nos dois dias de testes. Eu falo testes, pois no ensaio geral e na gravação, havendo algum problema, dava para parar e fazer de novo. Nos dias normais de espetáculo não dava para fazer isso. Acima, à direita, o monitor de TV para eu ver o palco.

Os microfones com fio de Silvério Pessoa e Irah Caldeira ficavam fixos em pedestais, um de cada lado do palco. Tinha um microfone sem fio para ser usado na hora em que os cantores do coro fossem para frente fazer o solo. Com os ajustes que foram aparecendo, Irah Caldeira preferiu cantar com o sem fio, e o seu microfone fixo ficou reservado só para uma música interpretada por uma cantora que fazia parte do coro feminino, que preferia cantar num microfone fixo. Fui modificando na mesa os ajustes, pois à medida em que iam decidindo trocar de lugares e microfones, eu tinha que modificar o envio dos sinais aos monitores. Um exemplo: Quando Irah decidiu usar o sem fio, eu tive que enviar este sinal do sem fio para o seu inear, pois na formação anterior este sinal não ia para ela, pois ela não usaria este microfone. Só estava usando uma cena na mesa, a 001. E sempre salvava por cima estas alterações. Para evitar surpresas, como resolverem voltar atrás nas decisões, no meu laptop eu salvava no final de cada um dos 5 dias. Cada dia tinha um nome. Se alguém falasse que seria como no dia anterior, era só pegar do meu laptop a sessão do dia escolhido. Não precisava organizar o envio dos sinais para as vias novamente.

No último dia foi que inventaram uma nova posição para o cantor do coro masculino. Nos dois primeiros dias ele fez o solo no próprio microfone dele no coro. Ele não saía do lugar. O diretor do espetáculo achou melhor ele ir para um dos microfones do coro das mulheres, pois se destacaria mais. Aí deu uma complicadinha, pois mudaria muita coisa pra mim, pois o ganho, a equalização e o envio do sinal deste microfone estavam regulados para outra pessoa, neste caso uma mulher. E depois desta música, teria que voltar ao que era antes. Aí é que entra uma das grandes vantagens da mesa digital. Eu simplesmente reajustei tudo para esta música e salvei na mesa na cena 002 com o nome da música. Quando chegou a hora, eu mudei para a cena 002 e quando acabou a música, eu voltei para a cena 001. Cada mudança dessa leva alguns milissegundos (divida o segundo por mil partes), ou seja, é imediato. Existem shows em que é tão grande as mudanças entre cada música, que salvam uma cena para cada uma das músicas do show! No detalhe as duas antenas que amplificavam os sinais de recepção dos microfones sem fio dos atores. E na antena do lado esquerdo prendemos uma mini-câmera para enviar as imagens do palco para um televisor que estava embaixo do palco. A câmera está presa com fita crepe logo abaixo da base retangular da antena.

Tomei três sustos neste evento.

O primeiro foi exatamente com o monitor de Silvério Pessoa. Eu sempre fico com meu fone monitorando as vias. Silvério entrava na segunda música, e eu já tinha escutado que estava tudo certo com a via dele enquanto cantavam a primeira música. De repente, antes da primeira música acabar, desce meu colega que ficava no palco gritando que não tinha nada no inear de Silvério! Como estava chegando no meu fone, para não chegar nele só se o transmissor que estava ao meu lado estivesse desligado ou com o volume baixo. Dei dois passos para me certificar e estava tudo certo. Silvério já estava na escada desesperado, pois estava perto dele entrar. Foi quando gritei pra ele que era alguma coisa que ele fez de errado no receptor. Depois de alguns segundos averiguando, que pareceram minutos, o som chega e ele sobe pra cantar. No final do espetáculo ele me disse que acabou desplugando o fone do receptor sem querer. Ufa! (risos)

O segundo susto foi na hora em que a cantora do coro vai para frente fazer o solo no microfone fixo. Assim que a música começa, eu ligo o canal da voz dela na página principal e começo a monitorar sua via pelo meu fone. Quando dou um comando para ver os canais que estavam indo para o fone dela, tomo um susto porque o canal da voz dela estava desligado nesta página. Foi questão de 2 segundos. Liguei o canal e ela começou a cantar. Vou tentar explicar. Nesta mesa digital, você pode fechar um canal para ele não ir para via nenhuma, ou pode fechar este canal para ele não ir para uma determinada via. Em mesas digitais, você usa o mesmo botão para várias funções, dependendo da página onde você está. Este é um dos pontos negativos das mesas digitais. Você tem que navegar por layers (páginas), e se você não tiver certeza de onde está, vai modificar algo que não queria modificar. Se eu estou na página principal e desligo o canal, ele não vai para via nenhuma mais. Mas se estou na página da via e desligo este canal, ele só deixa de ir para esta via, e continua saindo nas outras. O que aconteceu foi que nessas mudanças de páginas durante o espetáculo, desliguei acidentalmente este canal somente para aquela via. Quase nunca faço isso. Normalmente desligo na página principal. Mas por estar já acostumado com o seu funcionamento, ao ver a luzinha apagada em cima do fader, minha reação foi imediata. Ufa! (risos)

O terceiro susto foi com Irah Caldeira. Estou seguindo meu roteiro. Começa a introdução da música dela. Faço o mesmo ritual. Começo a escutar a via dela no meu fone e abro o canal do microfone sem fio dela. E escuto-a gritando: --- Eu estou sem fone! Estou sem fone!

De novo? Corro novamente para averiguar o transmissor do inear dela. Tudo certo também. Nesse tempo ela começa a cantar e eu continuo escutando tudo certinho no meu fone. Meu colega de trabalho que dava a assistência no palco aos cantores e atores deve ter resolvido, pensei com meus botões. No final do espetáculo fui perguntar à Arnaldo (meu colega que ficava no palco cuidando dos inears e microfones) o que tinha ocorrido com o inear de Irah. Ele me disse que não teve problema nenhum com o inear dela. Ela tinha trocado de roupa e perdeu o tempo da entrada. Quando ela notou que já era pra entrar em cena, não deu tempo de pegar o inear com Arnaldo. Quando ela gritou que estava sem fone, ela estava literalmente SEM o fone do inear. Cantou escutando pelos monitores dos coros e pelo som que vinha do P.A.. Ufa! (risos)

Tivemos ainda um probleminha com um microfone sem fio de um dos atores que deu umas falhadas, mas trocamos pelo reserva num dos intervalos das cenas. Acima, o roteiro que fiz para me ajudar no abrir e fechar dos canais dependendo da música. Ele e o monitor com as imagens vindas do palco me ajudaram no serviço.

Já no camarim, no final do último dia de apresentação, reunido com o pessoal do espetáculo numa confraternização, comentei com Rogério sobre o que tinha acontecido nos bastidores. Imaginei com meus botões que nem 10% daquele público que estava ali vendo o espetáculo tinham idéia que existia um(ns) cara(s) embaixo do palco no meio das ferragens da estrutura, com um barulho ensurdecedor das batidas dos pés dos bailarinos no piso de madeira, controlando o som somente para o palco. E que por um simples descuido de uns botões desligados, poderia comprometer seriamente o espetáculo. E que dependendo do descuido, o espetáculo nem consegue prosseguir! Isso serve para o som da frente também, viu? Esse sentimento de importância me faz um bem danado!

Pelo que notei de satisfação dos organizadores do espetáculo... Nos encontramos no próximo ano do Baile do Menino Deus.

Um abraço a todos.