segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Rapidinha 110 - Evento cancelado.

Parece mentira, mas é verdade.
Acabei de receber uma ligação do proprietário do Estúdio Carranca.
A viagem para Sergipe na quarta-feira para gravação do programa Som Na Rural foi CANCELADA.
Como diz um cantor amigo meu: Vamos em frente.
Agora é tentar preencher os dias relacionados a este trabalho com outros trabalhos.
Pelo que eu pude entender, o cancelamento se deu por causa de orçamento.
O que me deixa mais assustado é isso ser resolvido apenas dois dias antes da viagem.
Acho que o pessoal da produção está deixando tudo para última hora. Em menos de dois meses, este foi o segundo trabalho cancelado em cima da hora.

Programa Som Na Rural - Seguindo para Sergipe.


Olá pessoal.
Nesta quarta-feira sigo para Sergipe onde serão gravados 5 programas. Não sei ainda aonde vai ser e quem vai se apresentar.


Já foram gravados 3 programas aqui no Recife. Fui para o primeiro para ver como era o sistema de gravação. E já gravei o terceiro programa que foi este aqui com Lula Queiroga.


O sistema de gravação montado pelo Estúdio Carranca é bastante estável e não tive nenhum problema durante mais de uma hora de gravação. Depois conto mais detalhes.



Só resta ajustar alguns detalhes operacionais e técnicos com o pessoal do Carranca para seguir tranquilo na viagem. Retorno dia 12. Vou escrevendo de lá, se logicamente minha internet funcionar nos lugares onde vamos passar.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rapidinha 109 - Trabalho confirmado.

De 02 a 12/02/2011
Estúdio Carranca.
Gravação do áudio do programa Som Na Rural - Sergipe.
Por causa deste trabalho, Normando vai no meu lugar operar o som do show de Sir Rossi no dia 03 no bar Dona Carolina.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Rapidinha 108 - Silvério Pessoa lança dois CDs.


O cantor Silvério Pessoa, com o qual trabalho desde 2004, está lançando dois CDs.
NO GRAU é o nome de um deles.
Mais informações sobre este CD:  http://www.silveriopessoa.com.br/.


O outro CD que será lançado se chama COLLECTIU.
Neste CD, Silvério mistura seu som com o som de bandas lá da França.
Mais detalhes também sobre este CD:  http://www.silveriopessoa.com.br/.

É só clicar no nome DISCOGRAFIA que está no alto da página que você é direcionado ao local onde está toda a obra fonográfica do cantor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Operador de áudio – Investir no conhecimento melhora o cachê?


Olá pessoal.
Pediram-me uma vez para falar sobre um tema parecido como este que coloquei aqui hoje. Não era bem esta pergunta, mas era alguma coisa como “até que ponto o investimento no conhecimento está ajudando nos trabalhos como operador de áudio”.
Não sou muito bom em falar sobre um tema solicitado, que eu não passei pela situação. Nem ia escrever sobre isso, mas estou notando atualmente que estou dentro desta situação já faz um tempo.
O mercado do áudio mudou bastante desde 1987, que foi quando comecei como discotecário (agora chamado DJ) na Boite Over Point.
Até para o DJ aconteceram mudanças mercadológicas. No meu tempo, trabalhava-se só para uma casa noturna. Quem comprava os discos era a casa noturna. Acho que o respeito era maior, mesmo o nosso nome não sendo citado nas propagandas da casa nos meios de comunicação. Não existia o perigo de numa semana ter um DJ trabalhando e na outra ser outro.
Hoje em dia, o DJ trabalha em várias casas noturnas ao mesmo tempo. Quem compra (ou baixa na internet) o material para se tocar na casa noturna é o próprio DJ. O nome do profissional é constantemente citado nas propagandas, mesmo eu achando que tem muito “profissional” que não merece ser citado. Você vai na quinta-feira numa casa e é um DJ e na sexta-feira já é outro.
Teve um tempo anos atrás, que o DJ era muito bem pago para se fazer uma festa particular. Não tinha esta boquinha no meu tempo. Hoje em dia, meus amigos DJs que ainda continuam no ramo falam que o preço do cachê para fazer estas festas caiu absurdamente!
Vejo que os mesmos problemas que tenho no meu trabalho existem quase que na mesma proporção em outras áreas, e até em áreas completamente diferentes da minha. Uma coisa está tendo um peso muito forte na hora de um contrato para um serviço: PREÇO.
O que eu ganhava como DJ na minha época era muito bom. Tinha ainda muitas regalias dentro da casa noturna. Uma cota alta de vodka por mês completamente grátis. (risos)
Colocava para dentro da boite quem eu queria, desde que respeitasse as normas da casa logicamente.
Do mesmo jeito que aconteceram mudanças na profissão do DJ que fui um dia, na do operador de áudio aconteceram várias mudanças também.
Já como DJ, sempre tentei aprender a usar coisas que um DJ não estava acostumado a usar, como uma mesa de som ou um processador de efeitos. Comecei meu contato com a música ao vivo na Boite Over Point. Eu operava o som das bandas que tocavam lá e que não levavam operador próprio. Até nos dias de hoje não me recordo de um DJ que faça isso aqui em Recife.
Talvez esta era uma arma que eu usava para compensar por eu ter caído na profissão de pára-quedas. Exatamente. Como já falei anteriormente em algum texto, meu começo na profissão de DJ foi um acaso. Até posso falar que foi uma escolha por achar que seria mais rentável para minha vida do que trabalhar no escritório de um posto de gasolina, que era o eu fazia antes.
Como operador de áudio (ou técnico de áudio, como a maioria está preferindo ser chamado na enquete feita no Gigplace) acho que o caminho foi bem parecido. Vou usar o termo TÉCNICO DE ÁUDIO daqui pra frente.
Achei no primeiro contato visual que nunca poderia manusear a mesa de som do estúdio de gravação do meu irmão. O estúdio era chamado Estação do Som.
Era uma mesa Amek TAC Magnum. Nunca vi tantos botões juntos num só lugar!
Deixei a carreira de DJ e fui para o estúdio pelo mesmo motivo da primeira troca de profissão. Achei que aprenderia muito mais e iria muito mais longe no estúdio do que numa casa noturna.
Neste estúdio tive o primeiro contato com gravação no computador, quando a maioria dos técnicos nem queria saber desta onda.
Depois todos tiveram que aprender a usar um mouse ou ficariam para trás!
Sempre gostei de investir em conhecimento e até em equipamento próprio como um roteador wireless ou uma placa de áudio externa. Nem pensei em comprar os equipamentos para me diferenciar numa hora de contratação, era apenas para minha satisfação pessoal.
Não adianta você ter todo este equipamento próprio e o resultado sonoro do show não ficar legal. Ninguém vai te contratar porque você tem um roteador wireless para controlar a mesa de onde você quiser, ou por causa de uma placa externa boa para gravar o show.
O conhecimento adquirido mais o resultado sonoro dos shows que você faz deveriam ser os fatores mais importantes numa contratação.
São muito importantes ainda, mas não sei se são os fatores mais importantes.
Como falei acima, o PREÇO cobrado tem uma força muito grande hoje em dia. As empresas de som não conseguem pagar a um freelancer um cachê igual ao que ele ganha com um artista, mesmo trabalhando muito mais na empresa. O cachê é inversamente proporcional. Trabalhamos mais e ganhamos menos.
Pelo menos é isso que eu vejo aqui na minha cidade.
Uma coisa não tenho do que reclamar. Quando comecei operando o monitor da Banda Versão Brasileira, em 1992 (mais ou menos), acho que nenhuma banda na época andava com os 3 técnicos (PA, monitor e luz). Foi uma revolução aqui em Recife. Muitas nem técnico de áudio levavam. Quem fazia o serviço era o técnico da empresa. E ainda hoje, muitas bandas (muitas mesmo) não conseguem viajar com os dois técnicos de áudio. Levam só um!
Hoje qualquer bandinha pequena, anda com pelo menos um técnico de áudio. Já melhorou. O que não melhorou foi o cachê. Pelo menos não como deveria, depois de tantos anos passados. Aumento de mais de 60% só quem consegue são os políticos!
A maioria dos meus colegas de profissão não gosta de falar em números, mas não tenho como não tocar no assunto para exemplificar tudo o que falei aqui até agora. Perdoem-me se vou ser antiético. Minha intenção está longe disso. Vou falar mais por mim e pelo que eu escuto falar.
Em 1992/93, eu recebia R$ 150 por um show da Versão Brasileira. E este cachê era dobrado em algumas datas: Carnaval, natal, réveillon e show político. Ou seja, nestas datas eu recebia R$ 300 por cada show fazendo o monitor. Meu Amigo Ricardo que fazia o som do PA ganhava R$ 300 para fazer o PA e R$ 600 nas datas especiais. Exatamente. Naquele tempo tinha esta diferença injusta de cachê. Quem fazia o som da frente ganhava mais. Ainda bem que esta injustiça acabou e o cachê é igual para ambos.
Praticamente 19 anos se passaram.
Os maiores cachês pagos por artistas (uma minoria) aqui em Recife gira em torno de R$ 350/400. A maioria é bem abaixo disso, girando na média de R$ 200.
Sobre os cachês pagos por empresas de som, como não trabalho com muitas empresas aqui em Recife, fica um pouco difícil falar. Só posso falar por mim. Recebo R$ 200 por cada dia de trabalho numa empresa e consegui R$ 375 por cada dia de trabalho numa outra empresa, pois a maioria destes dias de trabalho é fora de Recife.
Soube por um amigo que o fato de eu nunca ter medo (ou receio) de trabalhar com qualquer mesa digital, me fez ser escolhido para um trabalho. Sempre tento dar uma olhada em documentos ou nos editores offline das mesas digitais que aparecem no mercado para ter noção de como é a mesa. Isso é investir em conhecimento.
Inclusive, foi este amigo dono de empresa de som que quase me fez encerrar a carreira por causa também de uma mesa digital. Foi a primeira mesa digital em shows aqui em Recife. Uma DM2000 no monitor. A mesma mesa que estava no Teatro de Santa Isabel no trabalho que fiz recentemente. Quem quiser saber como foi este trabalho que quase me fez encerrar a carreira, clique aqui.
O que posso concluir sobre a pergunta que está no título do texto?
Não acredito que investir em conhecimento vai melhorar o cachê.
Quem estipula os cachês é o mercado.
Os cachês aqui em recife são estes. E não vão mudar por causa de diferenças de conhecimento entre os profissionais. Tenho amigos aqui que tem mais conhecimento do que eu em certos assuntos e/ou são melhores do que eu como profissionais, mas não ganham mais do que o mercado paga.
Mas a diferença de conhecimento pode ser um fator determinante na hora de escolher quem vai ser chamado! Por isso, eu acho que sempre vai valer à pena investir no conhecimento. Você pode não ganhar mais com isso por show, mas vai ajudar a fazer mais trabalhos.
Vendo por outro ângulo, este investimento no conhecimento vai fazer também com que você consiga subir na tabela da média dos cachês, indo até o máximo do valor pago na sua região. Olhando por este lado, seu conhecimento melhorou o cachê, não é verdade?
Recentemente perdi uns trabalhos por um motivo que não tem nenhuma relação com preço ou conhecimento, e que está cada vez mais sendo levado em consideração aqui em Recife: DISPONIBILIDADE.
Entraram em contato uma vez para fazer um show e eu não podia porque já tinha viagem marcada. Na segunda vez que entraram em contato era para fazer dois shows. O primeiro eu podia, mas o segundo não, porque também já tinha viagem marcada. Não me chamaram nem para o primeiro show.
Não teve o terceiro contato.
Colocaram um outro técnico de áudio mais disponível.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rapidinha 106 - Show cancelado.

Dia 22/01/2011.
Show de Silvério Pessoa.
Arena Biruta - Recife - PE.

SHOW CANCELADO.

Pelo o que eu soube, o impasse foi entre o Bar Biruta e a Prefeitura do Recife.
No reveillon, a prefeitura embargou um evento no Recife Antigo porque o pessoal iria fechar uma área pública para fazer o evento e seria cobrado ingresso para entrar nesta festa de reveillon.
Pode ser que neste evento do Bar Biruta tenha ocorrido a mesma coisa.

Janeiro de Grandes Espetáculos – Quantos janeiros ainda virão?


Olá pessoal.
Fui convocado pela PA Áudio (Rogério) para fazer um dia de um evento aqui em Recife chamado Janeiro de Grandes Espetáculos no Teatro de Santa Isabel.
Iria operar o som do PA.
Mais uma vez acho que não tenho muito o que comentar sobre o trabalho, mas sempre acabo falando mais do que preciso.
Vou dar a velha misturada nos assuntos para aumentar o texto.
Inclusive, amanhã é meu aniversário. Quase meio século! Só faltando cinco anos agora.
Já abri a segunda garrafa das dez que eu me dei de presente. Vou passar a semana toda no vinho Travessia. Perdoa-me Cacau, mas são 45 anos!
Cacau é uma Amiga de infância que se preocupa comigo e diz que eu estou bebendo demais. É só esta semana Cacau, eu prometo. Depois volto ao normal, bebendo somente no fim de semana.
Não tenho uma relação muito amigável com 50 anos, porque me lembro de um fato que marcou minha vida. Pode ser besteira para muitos aqui, mas me marcou, vou fazer o que?
Um dos meus irmãos, do primeiro casamento de meu Pai, ele era o mais velho de todos. A minha convivência com o filho dele (meu sobrinho) foi responsável pelo meu apelido. Já falei isso em outros textos. Pois bem... Ia muito na casa e na granja deste meu irmão. Era muito legal as farrinhas lá nesta granja. Tinha uma piscina legal, uma quadra de vôlei de areia, era no meio do mato, tudo muito calmo.
Via meu irmão jogando vôlei mesmo com uma idade já avançada. Acho que ele tinha entre uns 40/45 anos. (risos)
Ou seja, esta minha idade que tenho agora.
Nunca mais me esqueço quando ele fez 50 anos e eu o chamei de meio século! Ele não gostou muito da piada, mas não tinha como fugir das contas. Cinquenta anos é igual a meio século!
O que me marcou não foi nem o fato dos cinquenta anos. Não temos como fugir deste contador, mesmo achando por muito tempo (principalmente na juventude) que somos imortais. Ninguém pensa na morte com 18 anos, não é? Pelo menos eu pensei assim até um tempinho atrás.
Infelizmente o que me marcou foi o tempo que passou depois dos 50 anos deste meu irmão para chegar no dia do seu falecimento. Achei absurdamente e assustadoramente rápido! Realmente é muito mais difícil chegar aos outros 50 dando assim 100 anos de vida. E pelas coisas que como e pelo pouco exercício que faço atualmente, não vou chegar nem perto destes 100!


Mudaram a mesa de som do lugar no Teatro de Santa Isabel!
A PA Áudio colocou a DM2000 da Yamaha para fazer o som do PA e uma M7CL também da Yamaha para fazer o monitor.
Colocaram a mesa do PA no camarote central do primeiro andar. Ainda tem mais dois andares acima deste onde estava a mesa. Antigamente a mesa ficava no corredor dos primeiros camarotes de frente para um janelão central neste corredor. Esta primeira linha de camarotes fica quase na mesma linha das cadeiras do salão. Não era também uma posição muito confortável porque a mesa ficava no corredor, ou seja, a gente operava o som fora do espaço do teatro. Eu ia muito na frente da mesa e colocava a cabeça para dentro do salão para ter uma idéia melhor do que estava acontecendo. A mesa ficando no primeiro andar deixa a gente dentro do teatro, mas numa posição acima dos ouvintes do salão.
Como ainda não comprei o servidor USB 2.0 da COMTAC, não pude usar meu roteador wireless com a mesa DM2000, pois a mesma é USB. Preciso deste aparelho para fazer a conexão da mesa com meu roteador. Já pesquisei e esta seria a solução, mas ainda não testei. Acredito que nesta semana eu esteja com o aparelho e depois eu conto se deu tudo certo.
Como a direção do teatro não deixa montar line array pendurado, o jeito é usar o line array no solo com a inclinação invertida. Estas caixas ficam nos dois camarotes na lateral do palco. Já falei também aqui no Blog sobre a inclinação invertida do line array. Quem quiser saber mais é só procurar no sistema de busca do Blog.
Já dei uma esquentada numa parte do galeto do Bompreço que sobrou do almoço. Adoro galeto de televisão de cachorro. Aqueles fornos com porta de vidro que os comerciantes colocam quase que na calçada do estabelecimento e os galetos ficam rodando enquanto assam! Imaginaram a felicidade de um cachorro olhando aquela ave sendo assada?
Gosto mais do galeto feito no Carrefour, mas eu passei no Bompreço hoje para pagar mais uma parte do cartão de crédito e aproveitei para comprar o almoço.
Tou sem muito saco para escreve hoje, mesmo estando no vinho. Na realidade quero mais é tomar o vinho e ver um filme, por exemplo. Curtir este começo de dia de aniversário que vai chegar.
Ver filmes no laptop está sendo minha diversão do momento. Estou ajustando minhas finanças ainda!


Passamos o som do show do artista Pernambucano Véio Mangaba, que era a atração (e única) daquela noite. Ele não levou operador de som próprio, então eu era o encarregado para fazer o serviço.
Logo no início do sound check, notei que o som acústico de alguns instrumentos (bateria, metais) já soava alto no ambiente, pois todos da banda estavam muito perto do público. Lembrei que meu amigo Arnaldo me falou que teve gente comentando que o som de uma artista que se apresentou há alguns dias atrás tinha ficado muito alto. O pessoal reclamou.
Eu tenho um método de trabalho. Nem sei se é o correto, mas é como eu faço.
Eu não insisto em amplificar o som do instrumento se eu já estou escutando bem este instrumento lá na mesa de som. Isso acontece muito em teatros pequenos ou em bares. O Teatro de Santa Isabel nem é pequeno assim. O problema é que colocaram toda a banda muito na frente do palco, fazendo com que se escutasse com mais intensidade o som dos instrumentos percussivos ou os sopros. A banda era formada por bateria, uma zabumba, três metais, um bandolim, um cavaquinho e um violão. Mais dois vocais, três vozes das Pastorinhas (que cantavam também) e a voz principal do personagem Véio Mangaba.
Fiz o que normalmente eu faço, juntei o som acústico dos instrumentos com o som amplificado, e em alguns momentos do show, o som acústico era o que predominava.
Se eu fosse colocar o som amplificado acima do som acústico que eu já escutava, o resultado final seria um som muito alto! E com este volume alto da bateria com percussão e metais, seria muito mais difícil encaixar o som dos instrumentos que não emitem muito som acústico, como as cordas e os vocais. Este problema não existe em grandes palcos de grandes eventos. O público fica bem mais distante dos músicos e seus instrumentos.


Está passando um programa falando de Amsterdã na TV Bandeirantes. Deu uma saudade...
Gostei muito da Holanda. Muito mesmo. E olhe que eu não fumo nada hoje em dia. Maconha? Uma vez por ano em alguma farra só para tirar onda e para divertir mais os meus amigos do que me divertir, pois fico muito engraçado quando fumo a erva. Experimentei cocaína uma única vez na minha vida. E fumei cigarro normal (normal?) dos 18 aos 30 anos. Meu único vício é realmente o álcool, principalmente o vinho. Passei tranquilo pelas drogas, mesmo trabalhando em ambientes onde o consumo é alto.
Agora é tentar mostrar ao meu Filho que dá para passar ileso por esta fase.
Não tem como! Todos passam por algum contato com as drogas. E uma das piores drogas tem até incentivo dos comerciais na televisão com mulheres gostosas e homens com barriga de tanquinho: O álcool!
Meu filho já está nesta fase do primeiro contato com o álcool. Muitas vezes, nem adianta muito a gente falar, pois no final quem vai decidir mesmo é a própria pessoa que está tendo o contato com a droga.
Uma coisa Ele aprendeu comigo. Nunca cheguei num estágio de perder o controle sobre mim mesmo por causa de álcool. Nunca!
Uma droga muito forte e com tempo de efeito reduzido é o lança-perfume. Já usei várias vezes na minha juventude, e acho que ela é muito mais forte e perigosa do que as pessoas acham. Tenho muito medo daquele tubinho de vidro. Nem lembro quando usei pela última vez!
Acabei falando de drogas aqui neste final, pode?
Nem tinha pensado em falar sobre isso, mas o programa na TV me desviou para o assunto. Acho até legal estes desvios, pois o texto fica solto e sem direção.


Ah!!!!
MEU FILHO PASSOU DE ANO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tinha que falar sobre isso para as pessoas que sempre acompanham o Blog.
Dei de presente para Ele uma câmera Lumix com não sei quantos Mega Pixels! Ele queria uma que gravasse em HD (High Definition). Comprei uma na internet. Dividi em 10 vezes no cartão. (risos)
Só tive um contratempo no show do Véio Mangaba. E fiquei muito puto porque eu poderia ter evitado mais uma vez! Estou cometendo o mesmo erro!
Mais uma vez confiei no pouco tempo de intervalo entre o sound check e o show e não chequei todos os canais antes de começar. Resultado? O bandolim entrou sem som!!!!
Passou da meia-noite!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
FELIZ ANIVERSÁRIO ILDEMAR!!!!!!!
Saúde sempre!!!! Muitos janeiros ainda pela frente!
E continue achando que ser honesto (nas opiniões e atitudes) sempre vale a pena!!!!
Para quem acredita em sobrenatural ou coisa parecida... Neste exato momento no meu laptop a banda Kool & The Gang canta Celebration.
Adoro estas coincidências!


Não teve jeito... Arnaldo teve que entrar no palco no meio da música para consertar o defeito que era na ligação do cabo no direct box (DI).
Não tenham vergonha (ou receio de ser chamado de chato) em pedir para conferir tudo novamente antes do show! Mesmo que o intervalo foi curto entre o sound check e o início do show.
Eu mesmo tenho que levar mais a sério esta atitude que sempre defendi e que nas vezes que não segui me causou problemas. Mais uma vez tive problemas por causa de relaxamento!

Relaxa, é meu aniversário hoje!
Obs: Nem tirei fotos durante o show. Estava rindo muito com meu colega Valmir Chagas interpretando o Véio Mangaba.
Um abraço a todos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mudança de Palco 019 - Meus presentes de aniversário.

Semana do meu aniversário.
Quase meio século!
Já comprei o meu presente!


Mudança de Palco 018 - Eu, segundo Renatinho.


Este vídeo foi gravado na casa de Patrick, um francês gente boa casado com uma brasileira chamada Terezinha, que mora em Saint-Émilion, uma cidade perto de Bordeaux.
Em quase todas as viagens que fiz com Silvério Pessoa para a Europa, passávamos uns dias nesta casa. Foi numa farra lá que comecei a beber vinho tinto seco. Patrick fabrica vinhos! Sou consumidor dos vinhos chilenos da Concha y Toro por causa daquela farra!
Foram muitas farras legais que fizemos naquela casa. Inesquecíveis. Muito vinho, muita comida, muita risada, muita conversa, muita música!
Neste vídeo Renatinho satiriza um momento (não muito agradável) da minha vida. Ele é muito bom nisso, em satirizar as coisas. Como passamos muito tempo juntos nestas turnês, ele pega as conversas que temos com nossos familiares e faz o arranjo dele.
Para vocês entenderem o vídeo, eu estava me separando da minha esposa Janaísa (Jana), e ela tinha batido com o carro em Recife. Raian é o nome do meu filho.
Com a separação, tentei mudar meu jeito de agir, tentando ser menos direto (ou grosso) nos meus comentários e atitudes. No vídeo, Renatinho mostra (pela ótica dele) estes meus dois lados.
Fiquei com a mandíbula doendo na hora de tanto rir.
Espero que faça o mesmo efeito em vocês.

Rapidinha 105 - Sir Rossi está voltando.


Sessão de fotos para divulgação da banda Sir Rossi.


Depois de um bom tempo parada por não conseguir juntar todos os integrantes da banda, o pessoal resolveu reativar o projeto em 2011.


A banda Sir Rossi tem como matéria prima a obra do cantor Reginaldo Rossi.



Dois shows já estão marcados neste início de 2011 e vão acontecer no Bar Dona Carolina em Boa Viagem - Recife -PE.


Opero o som da banda desde o início da sua formação que aconteceu em 2006.


Vou vender meu peixe.
Contato para shows: (81) 9967-7815 (Karina Hoover)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mudança de Palco 017 - Políticos de merda!


542 MORTOS!
POLÍTICOS DE MERDA, MEXAM-SE PELO AMOR DE DEUS!
E NÃO VENHAM ME DIZER QUE A CULPA É DA CHUVA!

Vou colar aqui um post que li no Blog do meu amigo Pezão. Nem pedi autorização para ele. Neste post tem uma entrevista com uma mulher chamada Debarati Guha-Sapir.
Segue o texto na íntegra do Blog Post de Gasolina:




''Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa''



'O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva.' O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: 'descaso político.'

Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?


Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.


O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?


Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.


Custa caro se preparar?


Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.

E como se preparar então?


Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões...
==========
http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=27242913

http://www.cred.be/staff/debarati-guha-sapir

Rapidinha 104 - Trabalho confirmado.

Dias 15/01/2011.
PA Áudio.
Janeiro de Grandes Espetáculos (PA).
Teatro de Santa Isabel - Recife - PE.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rapidinha 103 - Um pouco de Amy Winehouse (Recife)

Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco.

Os geradores são monitorados por um software.
Três conjuntos de 2 caixas fazem o front fill.
Subs Meyer Sound.
Line Array V-Dosc.



Mesa de som Venue (Avid) no PA. Gabisom sonoriza o evento.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mudança de Palco 016 - Coisas mais importantes do que Copa ou Olimpíadas.


Sempre adorei esportes. Sempre deixei claro isso nos meus textos.
Mas nunca fui a favor de Copa do Mundo ou Olimpíadas realizadas aqui no Brasil.
Podem procurar aqui no Blog em algum texto meu onde falo que gosto da ideia destes eventos, que tenho certeza que não vão encontrar esta afirmação.
Acho (há muito tempo!) que temos coisas muito mais importantes para resolver aqui do que se preparar para um destes eventos, ou qualquer outro evento de entretenimento!


Depois de algumas semanas ninguém fala mais nas tragédias que estão acontecendo agora no Rio de Janeiro. Eu até pensei que fossem imagens das tragédias ocorridas anteriormente na mesma cidade. Mas não. São imagens de ontem e hoje!
Ainda acho que qualquer dinheiro arrecadado pelos impostos que pagamos teria como prioridade a melhoria de vida da população.
Depois a gente pensa em esportes ou em shows.


Ah! Ninguém lembra direito mais das águas que caíram no interior de Pernambuco meses atrás, não é?
Quem quiser ver um balanço do que ocorreu, aqui vai um link que encontrei.
Morreu bem menos gente do que estes casos recentes no Rio, mas cidades inteiras foram destruídas. Vamos reconstruir? Oxe, o que eu ouço falar por aqui é que estão decidindo onde vai ser construído um campo de futebol!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Mudança de Palco 015 - Alice no País das Mavaravilhas.


O filme não tem nada de "baseado em fatos reais", como são os filmes que mais gosto de ver. Muito pelo contrário. A fantasia corre solta.
Mas me chamou a atenção. As imagens são muito bonitas. Parece um belo quadro pintado sempre em movimento. Muitos efeitos especiais.
Alice in Wonderland.
Isso mesmo. Alice no País das Mavaravilhas.



Johnny Deep mais uma vez dá um show de interpretação.



E o sotaque arrastado da atriz principal Mia Wasikowska dá um charme todo especial.
O filme não ensina nada a ninguém. É pura diversão.
A única coisa que aprendi com o filme foi: Porque um corvo é como uma escrivaninha.

Enjoy.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A influência da internet no áudio publicitário e nos lucros dos estúdios.


Olá pessoal.
Estava mais uma vez aguardando em casa, sentado na minha sala de estar, uma locução para editar e mixar um áudio de um VT (Vídeo Tape) para televisão.
Esta locução chegaria até mim através da internet. Já faço isso há anos!
Enquanto aguardava, o locutor me chamou pelo MSN e me informou que estava com um pequeno probleminha. Perguntei o que estava havendo, e ele me falou que estava chovendo muito no bairro onde ele mora e não dava para gravar naquele momento porque os pingos de chuva que caíam sobre o carro dele iriam atrapalhar a gravação. Exatamente. Ele grava as locuções dentro do carro dele!
E presta? Presta sim. É melhor do que gravar no quarto, ou na sala ou no banheiro.
Dentro de um carro fechado existem poucas reflexões no som. O espaço é pequeno e tem ainda os bancos para absorver estas reflexões. Na realidade, o carro serve como uma cabine de gravação.
Logicamente os pingos batendo na carroceria do automóvel causariam um barulho que seria tranquilamente captado pelo microfone.

Na sala da minha casa editando os áudios.

Este locutor usa um dos vários gravadores portáteis que surgiram no mercado para substituir o gravador cassete. Estes gravadores são muito usados atualmente por repórteres.
O que ele usa é este da marca Zoom.
Este modelo permite que você ligue um microfone que normalmente usamos em estúdio e que necessita de 48 volts para funcionar.
Para acelerar mais o processo de gravação e envio, este locutor me falou que está gravando com o microfone que vem no aparelho. A qualidade é inferior ao microfone que eu usava para gravar no estúdio? É sim. Mas os prazos cada vez mais apertados das agências de propaganda estão fazendo com que a qualidade diminua para compensar a rapidez na entrega do material.

Kit de gravação do locutor Wemmerson Seixas. A conexão na internet é feita pelo Iphone.

No começo eu relutei um pouco e não aceitava que os locutores gravassem em casa e me enviassem a locução pela internet. Não tenho como mostrar como quero a locução, e nem mostrar se tem algum erro na pronúncia de alguma palavra. Só posso analisar a locução depois que ela chega pra mim.
Os locutores tinham que ir ao estúdio onde eu trabalhava para gravar. E isso levava tempo. Dependendo do trânsito, levava muiiiito tempo.

Nuendo é o software que eu uso para editar os áudios.

Depois da primeira vez que fiz o trabalho usando a internet, não parei mais. A agência não sentiu nenhuma perda na qualidade. O cliente dela também não. Realmente o processo ficou bem mais rápido. Tenho uma internet móvel. Uso a da Claro. Até agora estou muito satisfeito. O meu plano foi um dos primeiros, que nem limite tem. Posso ficar 24 horas conectado e baixar quantos arquivos eu quiser que o valor da minha mensalidade não aumenta.
A agência me comunica que foi enviado para meu email o roteiro para gravação. Conecto-me na internet, baixo este roteiro, vejo quanto tempo tem para o locutor e envio para ele este roteiro só com o texto que ele tem que falar e o tempo que ele tem para fazer isso.
Aviso ao locutor que enviei o roteiro para o email dele.
Muitas vezes ele parou em estacionamentos de supermercados para gravar o texto e de lá mesmo me enviava a locução em MP3.
O tempo maior é para ele poder gravar e me enviar a locução, pois quando a loc (é assim que chamamos) chega nas minhas mãos não levo mais que 15 minutos para editar, mixar e enviar para a agência, com cópia para a produtora de vídeo que vai montar as imagens em cima do meu áudio.
Uso sempre a taxa de 256 kbps na conversão para MP3. Serve perfeitamente.
Do mesmo jeito que ele já gravou estas locuções em lugares nada convencionais, eu já editei também em vários lugares inusitados. Dois lugares me marcaram.
Um foi participando de uma palestra da AES sobre áudio em São Paulo. Enquanto o palestrante falava, eu fiz todo o processo que falei acima e enviei o áudio mixado para Recife.
A outra vez foi quando eu fui fazer o monitor da cantora Joanna em Parintins. Fiz todo o processo entre as descidas do avião até chegar a Manaus. Foram duas ou três escalas. Enquanto esperava para embarcar no bi-motor que me levaria de Manaus até Parintins, finalizei tudo e enviei o áudio para Recife. Minha internet só não funcionou em uma cidade nestas minhas viagens pelo Brasil. Isso foi em Boa Vista – RR.
Nesta viagem com Joanna, por saber que seria complicado fazer o trabalho publicitário, deixei um substituto fazendo o serviço para mim. Inclusive ele montou o mesmo áudio para o VT. Fui fazendo junto só para ver se conseguia. Depois fiquei sabendo que a agência escolheu minha mixagem para montar o VT! Paguei do mesmo jeito para meu colega que fez o trabalho. Nem disse para ele que usaram o que eu fiz. Não importa, não é? O que importa é que tudo saiu bem e o VT foi para “o ar” como se nada de anormal tivesse acontecido.


Meu kit armado em um hotel.

Sobre a influência da internet nos lucros dos estúdios, me lembro que quando era feito um áudio para ser veiculado nas rádios, tínhamos que fazer uma cópia em fita de rolo para cada rádio. Imaginaram a coisa?
Teve um caso muito famoso aqui em Recife há muito tempo atrás. Perguntaram para o dono de um estúdio quanto custava um SPOT.
Ele perguntou quantas cópias seriam e o cliente disse (não me recordo o número, vou supor) que seriam umas oitenta cópias. O dono do estúdio falou que o custo da produção do spot seria de graça e que ele pagaria somente as cópias!
Realmente ganhava-se muito dinheiro com cópias. Cheguei ainda a fazer estas cópias na fita de rolo. Divertia-me.
Lembro-me que já na era do CD, tivemos que comprar uma copiadora de CDs para dar conta do trabalho. Ela copiava três CDs ao mesmo tempo, e numa velocidade oito vezes maior! Quase choro de emoção ao fazer as primeiras cópias!
Com a chegada da internet esta grana deixou de entrar para os estúdios. Quando eu envio o áudio mixado para o spot de rádio para a agência de propaganda, ela distribui este áudio para todas as rádios em menos de cinco minutos!
Um abraço a todos.

Rapidinha 102 - Show confirmado.

Dias 03 e 17/02/2011.
Show de Sir Rossi.
Bar Dona Carolina - Recife - PE.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mudança de Palco 014 - Bons tempos na Over Point.


Como disse meu Amigo Pezão: Este é o Backstreet Boys das Graças.
Boite Over Point (Ano 1343 AC).
Da esquerda para a direita: George Aragão, Renato Campelo, Tostão Queiroga, Eu e Luciano Queiroga.
Isso é o que levamos da vida!
Eu era até bonitinho...
Muito bom!!!!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011