quinta-feira, 31 de maio de 2012

Rapidinha 145 - Webinar com Kalunga falando sobre o Stand Alone 3.0 da Venue.


Webinar.
Esta palavra está aparecendo muito na internet ultimamente.
Nem sabia o que significava realmente a palavra. Fui pesquisar na internet.
Uma das respostas que encontrei foi:
Webinar é uma Webconferência onde a comunicação é de uma via apenas, ou seja, somente uma pessoa fala e as outras assistem.
Muito legal esta troca de informações.
A última que eu soube foi esta de Kalunga (técnico de PA de Ivete Sangalo) falando sobre as novidades do Stand Alone 3.0 da mesa digital Venue.
Eu não consegui participar ao vivo porque estava (para variar) editando uns áudio para TV e rádio, mas salvei aqui o link e comecei a ver o bate-papo.
Não sei se vai precisar instalar algum plugin ou aplicativo ou se inscrever em algum site para poder ver esta conversa. Eu consegui ver tranquilamente, não sei se instalei algo anteriormente para ver outros Webinars. Vocês vão ter que testar.
Eu aconselho ver estas conversas pela internet.
Segue aqui o LINK para este Webinar com Kalunga.
Só para lembrar, este Webinar foi produzido pelo site GIGPLACE, criado por Lazzaro, técnico de monitor de Ivete Sangalo, do qual participo desde sua criação.
Aproveitem.
 


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Rapidinha 144 - Desfazer as malas? Pra que?

Cheguei nesta terça de Curitiba onde estava fazendo o FITO.
Na próxima terça sigo para Belo Horizonte para mais um FITO.
Desfazer a mala? Jamais.
Tá na sala esperando pela nova viagem.

Show de Luciano Brayner (e Treminhão) – Nem sempre o mais sofisticado (ou mais caro) é a melhor opção.


Olá pessoal.
Acho que este texto vai ser o mais rápido de todos que fiz falando sobre os meus trabalhos.
Só tenho duas fotos deste trabalho e foram tiradas no final do show.
Este aconteceu no mesmo local do trabalho anterior que eu fiz com Zeh Rocha, ou seja, no teatro do Parque Dona Lindu. E isso foi exatamente no outro dia.
Não tinha muita ideia do que iria encontrar.
Fui convidado por Ricardo Fraga, baterista de Silvério Pessoa, que além de tocar com muita gente, possui uma banda instrumental chamada Treminhão.
Ele me falou por alto que seria um show do cantor Luciano Brayner onde os três integrantes da banda Treminhão iriam participar.
O problema é que teve muito mais gente para participar, e faltou canal na mesa de monitor.
Por causa disso, vários canais serviram para vários instrumentos. Imaginaram?
Eu até tinha mais canais lá na frente, mas no palco eram apenas 32, e a gente teve que se virar com isso.
Foram três baixos distintos no mesmo canal. A solução que encontrei para amenizar o problema foi duplicar o canal na mesa digital para poder fazer equalizações e ganhos diferentes, pois o som do baixo (tipo) acústico era bem diferente dos outros dois baixos elétricos.
Como o ganho era o mesmo nos dois canais, eu modificava o volume do canal duplicado no atenuador que tem no equalizador do canal.
Não foi preciso fazer duas cópias do canal do baixo, uma só resolveu. Poderia também fazer cenas para cada música, mas eu não tinha tempo sobrando para isso, e nem conhecia o repertório.
Aí teve hora no show que o canal da flauta, do sax e do trompete virou tudo trombone, e eu fui me adaptando na frente.
Não reajustei a equalização na hora dos trombones, tinha certeza que apenas com volume daria para fazer mudança, e ninguém ali iria notar que eram os mesmos microfones para instrumentos diferentes.
Lembrei agora que foram dois shows. Primeiro foi a banda Treminhão, e depois foi o show de Luciano Brayner. Na hora de Treminhão não tive trabalho nenhum, pois eram os mesmos instrumentos que seriam tocados na hora de Luciano. E eram poucos. Bateria, sampler, baixo, guitarra e viola.
No show de Luciano Brayner, além de vários outros instrumentos, tinha um violino e um violoncelo, e os dois não tinham captador. Resolvi então usar dois microfones condensadores para fazer a captação dos instrumentos.
Além destes, tinha também um oboé (ou teria sido um clarinete?), e neste eu coloquei um C414 da AKG que era do teatro. Gosto muito deste microfone porque ele serve para captar qualquer instrumento satisfatoriamente. Esta é uma opinião minha. Usei muito este microfone no estúdio de jingles.
E aqui ele serviu também.
Meu problema foi no violino e no violoncelo.



Os microfones por serem muito sensíveis e por eu precisar de um ganho razoável para conseguir captar o som dos instrumentos que não são fortes, estavam captando todo o som do palco e até o som do PA.
Para o som do violino e do violoncelo aparecer no meio de todos aqueles instrumentos que estavam tocando ao mesmo tempo no palco, eu tive que aumentar muito o fader e isso me deixou no limite da microfonia.
Foi quando um colega músico me perguntou se não seria melhor colocar microfones “mais duros” (dinâmicos) para fazer o serviço de captação do violino e violoncelo.
Na hora não achei uma boa ideia porque já haviam passado o som no palco com os microfones “mais sofisticados”, mas poderia dar certo mesmo, e resolvemos trocar os dois microfones por dois SM57 da Shure.
Este SM57 é muito versátil também e muito utilizado nos shows.
Só teríamos que aproximar mais dos instrumentos porque por ele não ser condensador, é muito menos sensível.
Achei na internet um texto explicativo legal sobre microfones. O nome do site é MUSICAUDIO. Neste texto vocês poderão ver as diferenças entre os microfones existentes no mercado, e entre eles estão os dinâmicos e condensadores.
É só clicar AQUI.
Pois bem... Realmente com os dois SM57 ficou mais fácil captar e mixar os dois instrumentos (violino e violoncelo). Não ficou perfeito, pois para ficar perfeito teríamos que usar um isolamento entre os instrumentos que estavam no palco para uma melhor captação, mas aí já é uma outra conversa.
Mais uma vez pude comprovar que nem sempre o mais caro é a melhor opção.
Já fiz um FITO em Curitiba e sigo terça-feira que vem para Belo Horizonte para mais um FITO.
Como estes trabalhos são basicamente iguais aos que já fiz anteriormente, nem sei se escrevo sobre eles. Vou ver.
Em junho vou fazer poucos trabalhos porque realmente decidi paralisar em protesto contra a forma de pagamento (demoraaaaaaaaaada) das prefeituras (Recife, Olinda, Caruaru, etc, etc) e do governo (FUNDARPE, EMPETUR, etc, etc).
No dia 25/05/2012 recebi um cachê de um show que fiz no carnaval (20/02/2012). Somente três meses esperando.
Como a maioria dos trabalhos dos artistas e firmas de som que aparecem neste mês são contratados por estes órgãos citados acima, não devo fazer quase nenhum trabalho.
Lá vou eu pedir empréstimo novamente para minha ex-cunhada...
Mas sempre pago, viu?
Um abraço a todos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Bee Gees na minha vida.

Mais um artista que fez parte da minha vida foi embora.
Agora foi a vez do Robin Gibb, o cabeludo do lado esquerdo da foto.
O Maurice, o de boina, morreu em 2003.
Só restou o do centro, Barry Gibb, a famosa voz fininha da Banda.
Bem antes de começar como DJ na Boite Over Point, eu já me divertia com as músicas desta Banda.
Quem (da casa dos 40) nunca tentou fazer os passos da dança do filme Os Embalos de Sábado a Noite?
Quem também nunca tirou um sarrinho com a paquerinha ao som de How Deep Is Your Love?
São tantas as músicas que me marcaram que fica difícil falar de todas.
Lembro como se fosse hoje, eu colocando no sistema 3 em 1 a música Tragedy para meus amigos dançarem na festinha que a gente chamava de Garagel.
Nunca ouviu a música Tragedy? Veja o vídeo abaixo.


O nome Garagel foi porque a festinha (também chamada de assustado) era feita dentro da garagem da casa do meu vizinho (e Amigo) Marcelo, quando eu morava na Encruzilhada.
Para quem não sabe o que é um sistema 3 em 1, vou explicar. Era um equipamento muito usado antigamente que consistia na combinação de disco vinil, fita K7 e rádio.
Havia um seletor para você escolher qual dos três iria sair nas caixas de som.
Eu revezava entre o vinil e a fita K7 para o som não parar. Nunca imaginava naquele tempo que um dia eu iria controlar o som de uma boite, e muito menos controlar o som de um show!






Como no caso de Donna Summer, fica aqui também minha homenagem, meu respeito e admiração.
Esta semana não foi nada boa, mas faz parte da vida.

sábado, 19 de maio de 2012

Donna Summer na minha vida.


Muita gente achou estranho porque não fui ao show de Paul McCartney aqui em Recife.
Falei que nunca fui de ouvir Beatles, e muito menos Paul. Poderia ir até pelo lado profissional, para ver o show como espetáculo, ouvir o som, ver as luzes e efeitos. Mas não iria para ouvir as músicas que me marcaram porque elas não me marcaram.
Não tenho nada da famosa banda Inglesa nos meus arquivos de áudio no laptop, e também não tenho nada de Paul.

Mas esta senhora que acabar de morrer fez parte da minha vida.
Ouvi, dancei (quando jovem) e toquei (quando DJ) as músicas dela.
Alguém lembra do filme?
Até Que Enfim é Sexta-Feira.
Eu vi o filme.
Ela bem novinha. Eu mais ainda.


Eu sei que Beatles foi muito importante para muita gente, mas para mim, Donna Summer foi muito mais, me marcou muito mais.
Fica aqui minha homenagem, meu respeito e admiração.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Console File Converter 2.0.0 da Yamaha.


Acabei de baixar a nova versão do programinha da Yamaha para converter as cenas das mesas.
É sempre bom ficar com tudo atualizado (Studio Manager, Editores, etc).
Muitos dos problemas que acontecem é por causa da incompatibilidade das versões.
Isso é muito chato na Yamaha, as combinações das versões para a "coisa" funcionar.



Clique AQUI para ir no site baixar a versão 2.0.0 para PC ou MAC.


Um abraço a todos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Causos & Cantos e Zeh Rocha - A responsabilidade de ir para um trabalho como SUB.


Olá pessoal.
Para começar, vou explicar o sentido deste SUB.
Aqui neste texto SUB vai ser a abreviação de SUBSTITUTO. Não vai ter nada a ver com SUBgraves.
É assim também que chamamos o profissional que vai fazer um trabalho no lugar de outro colega.
Fiz dois trabalhos destes na semana que passou, e vou falar dos dois ao mesmo tempo.
Todos os dois trabalhos foram para substituir meu Amigo Rogério Andrade.
Rogério me ligou antecipadamente me passando as datas.
Já estou morando em Boa Viagem há mais de um mês e não pisei na areia da praia. No calçadão eu consegui chegar, mas na areia ainda não.
Estou me ambientando ainda com o novo bairro, as novas padarias, os novos mercadinhos (que infelizmente só achei um e bem fraquinho), os novos engarrafamentos (que infelizmente são muitos e por todos os lados). Tudo é novo. Nunca morei por estes lados. Mas sei que a adaptação virá (eu acho).
Coloquei as roupas na máquina de lavar e recolhi as que estavam na varanda secando do dia anterior.
Pensei em dar uma parada aqui para ver o jogo do Santos pela Libertadores, mas resolvi trazer o laptop para a sala e fazer as duas coisas ao mesmo tempo, enquanto o pernil de porco descongela na janela da cozinha para se tornar o almoço de amanhã.
Virei um “dono de casa”. Com meu Filho passando a maior parte dos dias aqui comigo, quando não estou trabalhando com a montagem dos áudios para rádio e TV, estou nos afazeres domésticos. E depois que meu amigo Neto (Bizasom) me deu umas dicas de como usar a panela de pressão, virei o “Rei Da Carne Assada No Forno”.
Eu já estava fazendo esta carne no forno, mas demorava muito para cozinhar porque fazia isso no forno. Passava toda a manhã para aprontar esta carne. Com as dicas da panela de pressão, as 2 horas para cozinhar se transformaram em menos de 30 minutos.
Meu único cliente do restaurante (meu Filho) está adorando o cardápio!
Estou muito feliz com este momento.
O Santos está dando uma surra no time da Bolívia. Trinta minutos de jogo, e já está ganhando de três a zero.
Gol de novo! 4 x 0.
Virou graça.

 
Cheguei ao Teatro Boa Vista meia hora antes do horário marcado.
O trabalho era uma gravação para a Rede Globo de um programa chamado Causos & Cantos. Eu já sabia que era para fazer o monitor do evento. Seria uma banda base para acompanhar vários cantores.
Seriam dois dias de gravação, mas eu só faria o primeiro porque no segundo dia Rogério já poderia fazer.
Tudo foi muito simples, principalmente porque não tinham muitas vias de monitores de chão. Todos da banda usariam fones.

 
Foram colocadas 4 caixas na frente do palco formando duas vias com duas caixas. E fora estas duas vias só tinha a via do side.
Resolvi transformar as duas vias da frente em uma via estéreo.
Gol de novo? Oxe, é basquete? Cinco a zero!
Alinhei as vias ao meu gosto e esperei o pessoal da empresa de som ligar tudo no palco.
Não perdi muito tempo porque as caixinhas (inclusive o side) eram da JBL e falavam muito bem.
Quando estava tudo ligado no palco, inclusive os fones, peguei o microfone sem fio e coordenei o sound check.
A passagem de som também foi bem ágil e logo começamos a gravar o programa.


Esqueci de falar que não tinha público no teatro. Colocaram até um pequeno PAzinho mas não foi preciso porque não tinha gente no teatro a não ser os profissionais envolvidos na gravação.
Deixei uma via reservada na minha mesa que ficava ao lado do palco caso fosse preciso enviar algum som para as caixas do PA.
O Fábrica Estúdios era quem estava gravando o áudio do programa. Como a prioridade era o som para a gravação, minha grande preocupação era evitar a microfonia.
E isso eu consegui facilmente por causa das poucas caixas de som que eu tinha nos retornos.

 
Tinha um canal na minha mesa que era o microfone do diretor do programa que estava numa sala ou num caminhão acompanhando as imagens, e era ele quem falava quando começar ou quando parar. A voz dele saía nos monitores do palco.
Achei o trabalho bem simples, só um pouco cansativo pelo longo período que passei no local. Foram gravados dois programas neste dia. Cada programa tinha o apresentador e cinco convidados. Era um bate-papo sobre Luiz Gonzaga onde cada um (inclusive o apresentador que era também cantor) cantava uma música.



Como era uma gravação, podia-se parar e gravar de novo caso acontecesse algum erro.
Por causa destas paradas, levou-se um tempinho para gravar os dois programas.
Sete a zero para o Santos! Nem vou mais falar sobre isso aqui.
Nos monitores da frente eu coloquei as vozes dos cantores e o acordeom. E no side coloquei um pouco da bateria, o baixo, um pouco da zabumba ou alguma coisa que estava fazendo falta para algum cantor. Fora isso, mais nada!
Quando o convidado ia cantar, eu aumentava um pouco na via da frente, quando ele voltava para o bate-papo eu retornava o volume para o nível inicial.
Tudo tranquilo.


Dois dias depois me falaram que eu fui "uma mãe" para Rogério porque ele pegou tudo endereçado e mixado no outro dia!
Mas amigo é para essas coisas, ele faria a mesma coisa comigo.
O segundo trabalho que fui como SUB (também de Rógerio) foi bem mais puxado.
Também era uma gravação, mas agora de um DVD.
O Fábrica Estúdios também estava como responsável pela gravação do áudio.
Era a gravação do DVD do Pernambucano Zeh Rocha.
Nunca tinha feito nenhum trabalho para o artista. 

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu).

Neste trabalho a prioridade também seria a gravação, mas teríamos público. Eu iria fazer o som do PA. No monitor estava Neto (o que me deu as dicas da panela de pressão).
O sound check aconteceu no dia anterior ao show.
O sistema de som do Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu) era formado por uma mesa digital M7CL da Yamaha e o sistema line array da Staner LAN 800-P.
Eram cinco caixas por lado mais duas no centro.
O teatro ainda dispõe de alguns equipamentos como microfones, pedestais, cabos, alguns monitores, mas não tem mesa de monitor e amplificadores. Muita coisa tem que ser alugado por fora.



A única coisa que foi modificada no sistema de PA do teatro foi a troca das caixas de subgraves. Colocaram duas caixas da FZ no lugar das duas caixas da Staner.
Rogério me passou os detalhes de como seria o trabalho. Seriam duas bandas que acompanhariam Zeh Rocha. Uma de cada vez logicamente.
Passamos o som da primeira banda e eu salvei uma cena na mesa (banda 1).
Foi montada a segunda banda (com outra bateria) e passamos o som novamente. Salvei uma outra cena na mesa (banda 2).
A formação das bandas era diferente. Uma tinha percussão, a outra não, e uma tinha teclados e a outra não. Mas nada de complicado.



Pensei no primeiro momento que a troca das bandas seria sem parada, mas não era isso que estava programado.
Zeh começaria o show-gravação com a primeira banda, a cortina se fecharia e haveria uma parada para a troca da banda.
Acabamos o sound check com as duas bandas e fui para casa.
O teatro fica bem pertinho de casa, uns dez minutos de carro.
No outro dia estava marcado para chegar às 13h, pois haveria a gravação completa com as duas bandas sem o público, para o diretor ter as imagens e o áudio que desejar na hora da montagem de tudo.
Aí foi que o bicho pegou!

Gravação sem público.


 
Foi muito cansativo, principalmente para o artista e para os músicos esta gravação no dia do show!
O volume do som do PA estava bem baixo porque o importante era a gravação e não tinha público. Não fechei tudo porque passamos o som com o PA aberto e isso ajuda no palco na monitoração.
Como eu estava fazendo algumas alterações na equalização da voz do cantor, marquei o canal com o RECALL SAFE para ela não sofrer alterações quando eu mudasse de cena.
Este é um recurso muito legal das mesas da Yamaha.



Esta pré-gravação demorou muito e acabou quase na hora de abrir as portas do teatro para o público. O cansaço era visível no semblante do artista e dos músicos.
O ideal seria se ela tivesse acontecido um dia antes do show. Este é meu ponto de vista. Mas sei que teve motivos para não ser um dia antes.
Não aumentei muito o volume do PA em relação a pré-gravação.




O show ainda não foi um show normal. Foi mais uma gravação, só que com público. O diretor ainda falava no microfone as palavras gravando e corta!
Ainda apareceu um imprevisto.
As cortinas foram fechadas para a troca das bandas, mas não quis mais abrir!
A equipe técnica do teatro teve que armar uma escada por trás das cortinas para tentar resolver o problema.
O pessoal tentando destravar a cortina.

Numa certa hora, atendo o intercomunicador e me pedem para eu solicitar ao iluminador que acenda um determinado refletor no palco para ajudar ao pessoal que estava tentando consertar as cortinas.
Como este refletor estava no fundo do palco, quando ele foi ativado formou-se a sombra da grande escada no centro da cortina e os contornos dos corpos da equipe em cima tentando destravar o mecanismo.
Não posso dizer que não foi engraçado. Parecia um filme, quando alguém está fazendo alguma coisa escondida e não sabe que todos estão vendo.

O show (ou a gravação com público).

Problema resolvido, as cortinas foram abertas e o show (gravação) continuou com a segunda banda.
Pensei que iria ter mais paradas durante o show, mas foram bem poucas.
Só falhei uma vez porque que não notei no roteiro que era a hora de abrir o microfone de uma das cantoras convidadas, e as primeiras palavras que ela cantou ainda fora do palco só saiu no monitor, mas foram poucas palavras porque fui muito rápido depois do susto.
Achei que substituí bem meu Amigo Rogério. Inclusive o artista me apresentou durante o show como Rogério!



No final de tudo, quando ele pegou até um papelzinho para ajudar, ele me apresentou como Titio.
Mas não faria diferença nenhuma para mim, não ligo para apresentações. Acredito que quando fazemos um bom trabalho, a propaganda boca-a-boca entre músicos e artistas funciona.
E quando o trabalho for mal feito, a propaganda boca-a-boca funciona do mesmo jeito!
Acho a responsabilidade muito maior quando estamos num trabalho como substituto. O erro é muito mais valorizado pelo outro lado e a comparação é inevitável.



Sempre tento tirar este pensamento na hora do trabalho, mas ainda não consegui.
Já estou vendo outro jogo na TV por assinatura GVT. Fluminense e Internacional também pela Libertadores da América.
Golllllll. O Fluminense empatou (1x1).
Este está mais emocionante que o jogo do Santos.
Estou usando cada centavo pago pela TV por assinatura.



Vejo muita TV porque passo muito tempo em casa. Quase não vejo mais os canais “abertos”. Realmente a programação da TV aberta não faz falta nenhuma.
E o profissional que vai para um trabalho como SUB tem que fazer o possível para que o pessoal não sinta a falta do técnico titular.
Obrigado Rogério pela oportunidade do trabalho e espero que Zeh Rocha (e envolvidos) não tenha sentido sua falta e eu tenha te substituído à altura.
Um abraço a todos.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mudou a forma de se conectar com a LS9 e a M7CL via wireless?


Olá pessoal.
Vou dar sentido ao meu texto anterior onde falei que “O mundo muda. Ainda bem”.
Resolvi um problema aqui e gostaria de passar adiante como foi que eu fiz.
Recentemente comprei um novo roteador. Usava um D-Link e agora estou com um TP-Link.
E fui fazer uns testes na empresa Bizasom há um mês para ver se estava tudo certinho com este novo roteador. Já achei ele mais complicado para configurar, por isso fui na Bizasom verificar se estava tudo certo.
Colocaram no dia uma LS9 para os testes.
Não consegui de jeito nenhum fazer a conexão via wireless.
Com o cabo direto da mesa ao laptop eu conseguia a conexão, mas quando passava para o roteador dava erro.
Minha primeira dedução foi que o defeito estava no meu novo roteador.
Passei um tempinho sem poder fazer novos testes, mas nesta semana resolvi dar um ponto final neste problema.
Depois de configurar o roteador com amigos que entendem bem mais do que eu da parte de IP, internet, roteadores, etc, segui ontem para a Bizasom mais uma vez para os testes.
Conseguia me conectar normalmente na internet usando o roteador novo, e isso para mim já era um indício que estava tudo bem com ele.



Peguei novamente a LS9 no galpão da Bizasom e comecei novamente os testes.
Desespero total! Nada da conexão via wireless funcionar!
Coloquei o cabo direto da mesa para o laptop, e consegui normalmente a conexão.
O problema estava na conexão via wireless.
Conferi todas as versões dos editores, do Studio Manager, e acabei até atualizando o firmware da LS9 da empresa... E nada da conexão via wireless funcionar. Sempre aparecia o velho aviso de Output Port Are Unavailable, ou coisa parecida.
Ítalo (Bizasom) tentou fazer a conexão usando o Mac dele e também não teve êxito.
Já estávamos (eu e meu amigo iluminador Roberto Riegert) quase desistindo de tudo, quando vimos um “avisozinho safadinho pequenininho” no site da Yamaha que no meu inglês chulo consegui entender que falava sobre cuidados para a conexão com a LS9 via LAN.
Clicamos no link e baixamos o documento PDF.

Vejam o tamanho do aviso! (Clique na foto para ampliar)
Dentre os vários tópicos que estavam no texto explicativo, um nos chamou a atenção na hora que batemos os olhos.
Não tenho a menor ideia do que é DHCP, mas entendi que os Japoneses estavam me pedindo para eu colocar o IP fixo aqui também no wireless como faço normalmente com a conexão via cabo, uma vez que o console LS9 não suportava o tal do DHCP.
Achei muito pequeno o aviso no site da Yamaha para um problema grave.
Nunca precisei colocar nenhum endereço de IP nas configurações de rede sem fio quando me conectava com as mesas LS9 e M7CL via wireless.
Sempre ficava marcado: Obter um endereço IP automaticamente.
E nunca imaginei que tinham mudado.

Documento explicativo. (Clique na foto para ampliar)
 
Fiz o que eles pediam no documento e tudo funcionou uma maravilha.
Para minha surpresa, a mesma coisa aconteceu quando testei o wireless com a M7CL V3.
Também foi preciso colocar o IP nas cofigurações de rede sem fio igual ao IP da mesa, MUDANDO O ÚLTIMO NÚMERO.
Exatamente como fazemos para fazer a conexão via cabo de rede.
Não sei se isso só acontece quando usamos as versões mais atuais dos editores, Studio Manager e firmwares das mesas. Mas foram nestas condições que fiz os testes. Usei as versões mais atuais dos editores, do Studio Manager e as mesas com os firmwares atualizados.
Quem passar por situação parecida, já sabe qual caminho seguir para tentar solucionar o problema.
O mundo realmente muda, não é?
Um abraço a todos.