quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Rapidinha 165 - Palestra online da Roland no sábado.



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Mais dois shows com Alceu Valença – A surpresa foi a CL3 da Yamaha.

Palco sendo montado no Enotel.


Olá pessoal.
Neste fim de semana que passou fiz mais dois trabalhos com Alceu Valença, um no Hotel Enotel em Porto de Galinhas e outro no Chevrolet Hall, uma casa de shows que fica em Olinda (com um pé em Recife).
Fui até ver o endereço do Chevrolet Hall para ter certeza onde ele oficialmente se localiza e apareceu realmente como Olinda.
Nem acredito que vou atualizar o Blog sem ficar nada pendente!
Faz um bom tempo que não consigo isso.
Já comprei meus vinhos para a semana, amanhã tem reunião aqui em casa para ver o jogo na TV e para atualizar as fofocas do meio artístico.
Meu Filho passou o dia aqui ontem e vai dormir mais uma noite no seu quarto.
Continuo nas frutas nestes dois dias, uvas, pinhas, me resguardando para amanhã, onde a “coisa” vai ser um pouco mais pesada.
No cardápio tem picanha, bisteca de porco, e até o TRIPOUS, uma iguaria trazida de uma região da França que não é nada leve. 
São tripas (ou estômagos?) de carneiro (ou será bezerro?) recheadas com legumes (ou carne de porco?).
Tripous. Proibido em algumas casas de Amigos.


Não sei direito os ingredientes, mas é bem exótico, e em algumas casas aqui de artistas e músicos, a iguaria é proibida porque o cheiro, segundo as esposas, não é muito agradável.
Como sou um dos poucos solteiros da turma, aqui é o lugar ideal para consumir a iguaria, sem nenhuma reclamação.
O primeiro show foi na sexta-feira dia 22.
Segui com a van dos equipamentos direto para o Enotel, onde aconteceria o evento.
Era um Encontro Nacional dos Procuradores da Fazenda.
Quando cheguei ao hotel, não tinha nada montado. Nem palco, nem som e nem luz. Nada!
Ligamos para a produção para avisar sobre a situação e seguimos para almoçar no centro de Porto de Galinhas.
Escolhemos um self-service para ser mais rápido e nos demos mal.
A comida era muito ruim, mas nada desesperador.

Eu engoli a galinha guisada que parecia mais um sushi de tão crua e sem gosto.
Tomei um suco de graviola para ajudar na descida do sushi falso e ainda tentei salvar tudo com um picolé. Mas como estava faltando luz, o picolé parecia uma papa quando rasguei a embalagem.
Vamos para o local do show que é o melhor que a gente faz.
Tudo atrasado ainda lá.
Iam começar a montar o palco que consistia em vários praticáveis em cima de "grids" de alumínio com uns 30cm de altura, ou seja, o palco ficou rente ao chão.
Grids = São peças de alumínios usadas para montar palcos ou suportes de som e luz.
No detalhe, os grids formando o palco e o suporte do som.
Eu estava um pouco assustado porque o que chegou para mim é que só poderíamos fazer barulho até as 18:30h que seria a hora do começo da reunião do pessoal no auditório que ficava logo na frente do palco. 
Não daria tempo de jeito nenhum montar tudo, ligar e passar o som e a luz.
Para minha alegria, uma menina da produção me comunicou que realmente teríamos que parar antes das 18:40h, mas depois das 21h poderíamos continuar com o trabalho e o show estava marcado para as 23h.
Agora a luz no final do túnel acendeu.
Adiantamos tudo que podíamos.


Duas mesas digitais da Yamaha para fazer o serviço. Uma CL3 para o monitor e uma CL5 para o PA.
Converti uma cena de um show anterior (não lembro se foi LS9 ou M7) para usar na CL3.
Fiz alguns ajustes necessários antes de começar o trabalho de “alinhamento”.
Alinhei todos os monitores do jeito que eu queria (ou perto do que eu queria).
Usei meu iPad para controlar a mesa do palco via wireless usando o programa StageMix que qualquer um pode baixar de graça no App Store.
Funcionou perfeitamente, e o sinal não caiu uma única vez.
Usei o mesmo método onde me dei mal no canal de Alceu no show da Carvalheira (ver texto anterior).
O canal duplicado já estava na cena.
Os monitores falavam bem diferentes, mas deu pra chegar num resultado satisfatório para os equipamentos que nos foi disponibilizado.
CL3 da Yamaha.
Ligamos todos os canais e checamos para ver se todos estavam funcionando no lugar certo.
Tudo certo.
Seguimos para o hotel onde estávamos hospedados que ficava bem pertinho do local do show.
Ainda deu tempo de comer uma pizza “metade-tomate seco-metade-palmito” com meu colega de trabalho Ambrósio (roadie). Como ele gosta também de vinho, pedimos uma garrafinha para acompanhar a pizza.
Acertamos em cheio na pedida!
Voltamos para o local do show para começar o sound check.
Continuei usando o StageMix no iPad em vários momentos no palco para atender aos pedidos dos músicos junto deles.
O controle via wireless agiliza o trabalho, e não demorou muito para a gente fazer o sound check.
Ficamos aguardando a hora do show no local.
Desta vez Alceu Valença não entrou sem voz nos monitores na segunda música, como aconteceu no show anterior.
A primeira música é um instrumental.
Não tivemos nenhum problema durante o show.
Meu receio era o pessoal invadir o palco durante o show por causa da facilidade de acesso, mas não tivemos este problema.
Muita gente subiu no palco durante todo o show, mas foi porque o cantor convidou para subir.
No palco eles dançaram, cantaram e tiraram fotos com Alceu.
O clima foi bem descontraído e intimista.

Não poderia ser de outro jeito, com um palco quase na mesma altura do piso onde estava o público.
Gostei muito de usar a CL3 no monitor.
Muito prática e rápida para o trabalho.
É uma M7 melhorada (e piorada num detalhe).
Melhorada por vários motivos, como por exemplo:
Visor para colocar os nomes nos canais, pode chegar até 64 canais de entrada, mais robusta, mais equalizadores gráficos para as vias de monitor, etc.
E se foi coincidência eu não sei, mas que a conexão com o iPad foi absurdamente mais estável do que com as mesas LS9 e M7, ahh isso foi!
E qual seria o detalhe que piorou?
O número de faders. 
A M7 tem 48 faders na cara. Não precisa mudar de página para chegar nos canais. A CL3 tem somente 16 para os inputs.
Mas as melhorias encontradas apagam este detalhe dos 48 faders, pelo menos pra mim.
Se eu puder escolher, pode colocar uma CL no monitor em vez de uma M7 tranquilamente.
Gostei.
Voltei na madrugada para casa no carro do meu amigo Léo que fez a luz deste show.
Queria acordar em casa porque tinha que chegar às 14h no Chevrolet Hall para ajustar os monitores para mais um show de Alceu.
Vamos falar sobre este show.
Não tem o que falar.
Vi as fotos, puxei pela memória, e não vi nada que poderia falar aqui de interessante.
Tem um besteirinha pra falar...
É estranho fazer show em Recife, é diferente.
Por quê?
Porque quando os shows são fora de Recife, sempre vou e volto de van para o local do show.
Sim. Que é que tem, não é?
A resposta é simples.
Em shows no Recife, aonde geralmente vou com meu carro, NÃO POSSO TOMAR MEU VINHO DEPOIS DO SHOW!
Blog atualizadíssimoooooooooooooooooooooooo! Uh uhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
Um abraço a todos.
Show no Chevrolet Hall, só para constar.