terça-feira, 31 de maio de 2016

Mudança de Palco 106 - Dobrando as camisas.

Olá pessoal.
Quem disse que não se aprende nada com os programas matinais das TVs???
Num destes programas, vi alguém dando esta dica para dobrar as camisas.
Pense numa alegria hoje aqui, quando resolvi testar a dica fazendo a mala para minha viagem com o SESI Bonecos que acontece amanhã de madrugada.
Sempre fui muito ruim para arrumar malas, e dobrar as camisas era uma tortura.
Era!!!
Pegue sua revista esquecida na estante e siga os passos que vou falar aqui.
Não levem em conta minha cama toda amassada, pois seria querer muito eu tentar fazer isso numa base lisinha...
Com a frente da camisa voltada para a superfície, centralize a revista como na foto acima.

 Agora é só ir dobrando os lados da camisa em cima da revista.








Depois de dobrar os dois lados, dobra a parte de baixo da camisa até a parte da gola, como na foto ao lado.












Retire a revista pela parte de cima e dobre mais uma vez a camisa ao meio.

Pronto!!!!
Simples, prático e funcional!!!
Nunca minha mala ficou tão arrumada!!!!
Um abraço a todos.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Alceu Valença no Enotel - Nos adaptamos ao palco.


Olá pessoal.
Com todas as contas importantes da primeira quinzena do mês pagas (usando o cartão de crédito, logicamente), vou tentar falar alguma coisa sobre o trabalho de monitor que fiz no sábado passado, dia 14, em mais um show de Alceu Valença.
O evento era fechado, e pertencia a Liquigás.
O show foi no salão de um hotel chamado Enotel, que fica em Porto de Galinhas, que agora com uma pista nova (mas com pedágio), a viagem de Recife até lá fica em torno de 45 minutos.
O palco e o ambiente eram pequenos.
Mais o palco do que o ambiente.
A grande vantagem é que não iria ter nenhuma atração fora o show de Alceu.
Como estávamos hospedados no hotel, não tivemos nenhum contratempo com os horários.
Depois do almoço ainda deu para esticar um pouco as pernas no quarto, e perto das 15h chegamos no palco.
Mais uma vez, Rogério Andrade iria operar o som do PA.
No monitor colocaram uma M7CL da Yamaha muito bem cuidada, com todos os faders funcionando. Massa.
Na frente foi outra M7CL e o sistema de PA era da NEXO.
Minha mesa tinha apenas uma cena, que foi feita pelo técnico da empresa para iniciar o evento.
Passei a cena mais recente que eu tinha para a mesa, e salvei-a num dos diversos espaços vazios existentes.




Dei uma olhada na cena, e fiz alguns ajustes, pois nesta cena tinha os metais, e neste show não teríamos os metais e nem a sanfona.
Cena ajustada, dei uma olhada em todas as mixagens das vias, para saber "o que estava indo para onde".
Como o palco era muito pequeno, eu tinha certeza que teria que ajustar também as mixagens das vias de monitor, pois os músicos iriam escutar muita coisa sem precisar colocar no monitor.
Exemplo: Ninguém iria querer ouvir a caixa e o contratempo da bateria, pois só o som acústico já iria resolver.
Por causa disso, zerei quase todas as mandadas, para fazer uma nova na hora do soundcheck.
Liguei mais uma vez meu roteador da Apple (Airport) e o sincronismo foi imediato e sem erros de comunicação com o iPad.
Vou falar mais uma vez. A estabilidade da conexão do iPad (StageMix) com as mesas da Yamaha usando o Airport como roteador, é absurdamente maior em comparação aos meus roteadores antigos.
Com tudo funcionando, alinhei os monitores usando o iPad e falei para Marcel (produtor ) que poderia chamar a banda.

No alinhamento, usei o canal de Alceu mesmo, já deixando a voz dele como eu queria no monitor dele e um pouco nos outros monitores.
Lembram que "de vez em quando" eu duplico o canal de Alceu para deixar o canal principal dele já endereçado para as outras vias, como foi no show anterior, né?
Mas como este palco era bem pequeno, esta mixagem do show anterior não iria funcionar.
Era tão pequeno, que nem side tinha.
A única coisa que eu poderia colocar num side neste palco seria um pouco da voz de Alceu, mais nada.
Para compensar quando ele saísse da linha dos seus dois monitores.
Mas além da voz dele estar indo para outros monitores, e também pelo que ele iria escutar do som do PA, achei que não causaria maiores problemas esta falta do side.
E não causou mesmo!!!!
Só tive que colocar "calços" na maioria dos monitores, pois a inclinação deles não é legal quando ficam próximos dos músicos.
O som fica direcionado para a cintura, e ninguém tem ouvidos na cintura, não é mesmo?
Coloquei estes calços embaixo dos monitores para incliná-los mais para cima.
Os monitores com os calços.
No baixo e na guitarra usei calços grandes (tampa de case) para uma maior inclinação, e em Alceu usei calços menores (direct box) porque ele não iria ficar muito próximo dos monitores.
Nos dois monitores da bateria não usei nenhum calço porque ele não ficou muito próximo dos monitores, e também porque ele fica sentado, né?
Nos teclados eram outros monitores e não tive este problema.
Foi muito relax o soundcheck.
Mesmo com a falta da caixa de subgraves na bateria, deu para fazer uma monitoração legal.
Tenho a grande vantagem do baterista (Cássio) ser completamente relax com relação a estes casos.
É o que temos? Então tá bom. Vamos em frente.
Por causa do espaço reduzido, o som do PA interferia um pouco no som do palco (e vice versa).
Por exemplo, a soma do som do PA ajudou no som do bumbo para o baterista por causa da falta da caixa de subgraves, mas prejudicou no som da voz de Alceu.
Rogério teve que fazer uns ajustes na equalização do canal da voz ou do PA (não sei onde ele ajustou) para eliminar uma sobra que estava acontecendo por causa da captação do som do PA pelo microfone sem fio de Alceu.
Tudo ajustado? Todos satisfeitos? Soundcheck encerrado.
E o iPad não perdeu o sincronismo com a mesa durante todo este tempo.
Só nos restava agora aguardar o horário do show que estava marcado para as 23h.
Mesmo com o sistema "all inclued" do hotel, onde comida e bebida é livre, fui para o quarto.
Deve ser a idade pesando.
Quando deu 20h, fui para o restaurante. Jantar?
Tu achas???
Tomei duas doses de vodka, e peguei uns petiscos (queijo, azeitona, tomate seco).
Fiquei "arretado" que não tinha palmito e nem vinho Chileno!
Depois de muita insistência, me fizeram experimentar um nacional chamado Salton (Reserva Especial). Cabernet Sauvignon.
Ahhh, como perdi tempo bebendo aquela vodka sem graça...
Muito legal o vinho, não conhecia. Era o único vinho tinto servido no hotel.
Mas só depois do show agora.
Tomei a taça e segui para o palco.
Como algumas coisas tiveram que ser recuadas no palco, chequei tudo novamente e dei o OK para o produtor começar o show.

Para não dizer que não teve nenhum pedido durante todo o show, meu irmão, o tecladista, me pediu para aumentar um pouco um dos teclados na sua via de monitor.
E foi só!
No meio do show, Luísa, a namorada de Cássio, foi até a mesa de monitor, com uma garrafa de Salton nas mãos, para avisar que o estoque já estava no camarim aguardando! (uh uhhhhhhhhhh)
Fizemos uma (pré) festinha no camarim, e depois seguimos para uma espécie de "lounge", para ver quantas taças de vinho a gente aguentava consumir!
Como só tinha dois pratos quentes neste lounge (misto quente e sopa de mandioquinha), não me estendi muito no vinho.
Fico imaginando se tivesse uma variedade de queijos e salames, palmito, tomate seco, azeitona...
Era capaz de estar ainda lá sentado degustando o Salton.
Mas como não tinha, tomei minha sopinha e fui para o quarto dormir.
Já passava das 2h30 da madrugada.
Mas eu tinha certeza absoluta que não ia conseguir acompanhar Luísa no vinho!!!!
Ahh, isso eu tinha certeza.
Eu sei que meus 50 anos pesam um pouco... Mas nada comparado à disposição de Luísa!!
Nem sei até que horas ficaram lá com o tal do Salton.
Depois pergunto para Cássio.
Um abraço a todos.
PS: Pela penúltima foto, dá para ter uma ideia de como foi o show, né?