domingo, 8 de outubro de 2017

Shows de Alceu Valença em Taíba e Flores - Sem Esticado e com Esticado. Tem diferença?

Taíba (CE).

Olá pessoal.
Domingão...
Será que consigo finalizar este texto hoje?
Duvido muito.
Já lavei (quase) os pratos das farrinhas do fim de semana, e lavei o máximo possível de roupas, que já estendi nos dois varais que tenho aqui no meu apartamento de 64m2.
Mas já estou vendo se dou uma saída para comer com os amigos umas iguarias não muito leves.
Sarapatel, rabada, cabidela, caranguejos ao coco...
Lembrei aqui de um doce que conheci em Natal (RN), que não sei se hoje eu comeria.
Adorava este doce. Vinha numa lata reutilizada, bem artesanal, como na foto abaixo.

Ele é feito com o sangue(!) do porco, açúcar, e deve ter mais um acréscimo de outras iguarias que não me recordo, mas é feito basicamente de sangue.
Chouriço é o nome do doce.
Como imaginei, já me chamaram aqui para a farra.
Acabo depois este texto, explicando o sentido do título desta postagem.
---

Taíba.
Eheheheheheh.
Já estou escrevendo isso no outro domingo (hoje), comecei uma semana atrás.
Deu tempo até para prender Nuzman, do COB!!!!
O legado da copa e olimpíada ainda surtindo efeito.
Muito legal ver esta galera do colarinho branco sendo presa. Achava que não iria ver isso.
Vamos ver os shows?
Taíba.
Uma praia do litoral Cearense, em São Gonçalo do Amarante.
Este show foi no dia 8 de setembro. No dia 10 seria o outro show, em Flores (PE).
Ficamos numa pousada muito legal, de uma Italiana.
Taíba.
Muito comum a gente ver isso. Estrangeiro que vem passear pelo nosso litoral, e acaba ficando e abrindo um negócio.
Por causa dos ventos fortes, muita gente vem praticar o "Kitesurf" em Taíba, onde uma prancha é puxada por uma pipa.
Foto retirada do site Gokite.
Uma pena não ter tempo para dar um passeio.
Seguimos para o palco.
Rogério me falou que seria uma PM5D.
Sem problema. Já não começo do zero, vou passar uma cena anterior que está no meu cartão.
Começar do zero numa PM não é muito animador.


Mas não era uma PM que estava no palco, e sim uma CL5, também da Yamaha.
Como tenho várias cenas de várias mesas, escolhi uma mais recente feita numa CL5 e passei para a mesa. Tudo ok.
Antes disso, salvei toda mesa (ALL) no meu pendrive.
Ao final do meu show, voltaria a mesa para as mesmas configurações e cenas que estavam lá antes de eu chegar.

O equipamento era bem cuidado, e não tive muito trabalho para ajustar os monitores como eu queria.
Usei meu iPad nos ajustes dos monitores. Para rotear o sinal wireless, uso o AirPort da Apple.
Tinha tudo para dar certo.


E deu!
Nenhum atropelo no soundcheck e também no show.
Praça lotada!
Era uma festa que acontece lá todo ano.
Festival do Escargot. No outro dia seria o show de Biquini Cavadão.
Não foi desta vez que experimentei o escargot. Estava até disposto, mas não apareceu na minha frente.
Antes do show de Alceu, uma banda de reggae, e após Alceu teria o show de um rapaz do Ceará que participou do The Voice.
Como não vejo este programa, não conhecia o rapaz, mas os conterrâneos dele com certeza sabiam quem ele era.
Estas duas atrações na mesma noite de Alceu fazem parte do motivo do título deste texto. No final do texto do outro show em Flores eu explico.
O show foi muito bom!!!
E para coroar a noite, um rapaz chegou ao meu lado na mesa de monitor, e falou:
--- Parabéns pelo trabalho. Isso aqui é raro, um show com vários monitores no palco sem dar microfonias.
Um elogio não faz mal a ninguém, né?
No outro dia seguimos para Flores.
Flores (PE).
Lembram do PA SL Line do show em Triunfo, que falei aqui, um tempinho atrás?
Que o som retornava para o palco?
Pois é...
Iria me encontrar com ele novamente aqui neste show em Flores.
Vamos ver no que vai dar... Pensei.
Rogério solicitou que o line fosse montado mais afastado nas laterais, para diminuir esta volta do som para o palco.
Achei muito difícil que esta solicitação seria atendida... Cidade pequena, no interior...
E acertei.
Flores.

Quando chegamos no local, o line estava bem próximo da boca do palco, e tudo estava atrasado.
Foi uma correria. E para completar a correria, tinha uma montagem de um painel de LED, que quase me tira do sério.
Este painel pertencia a outro artista que fazia parte da programação da noite.
Como foi em Taíba, em Flores também teria uma banda antes e depois de Alceu.
Uma dupla sertaneja, e um cantor que tinha a palavra "Pegador" compondo o nome artístico.
Tipo: Álvaro Pegador, José Pegador, Jonas Pegador...
Pelo que pude notar, seria um estilo parecido com outro artista que coloca Esticado no nome.
Tipo: Cláudio Esticado, Douglas Esticado, Rafael Esticado...
Uma mistura de sertanejo com forró...
Pois bem...
No detalhe, o famoso painel de LED.

Passei a cena do show em Triunfo, feito neste mesmo equipamento, e fui ajustar os monitores.
De novo? Não era o mesmo equipamento?
Era, mas tudo muda mesmo assim.
Os monitores, por exemplo, mesmo sendo os mesmos, eles não tem números de identificação.
Então não tinha como eu escolher os mesmos monitores do show anterior em Triunfo para cada um da banda.
E estes monitores, normalmente cópias, falam diferente.
Na agonia que estava no palco, com vários cases (caixas) de LED espalhados, fui ajustando os monitores.
Teve um momento, que solicitei a remoção dos cases, pois estava ficando impraticável fazer o meu trabalho.
Logicamente, não tinha nenhum diretor de palco.

No meio do nosso soundcheck, tinha ainda painel de LED sendo içado na talha manual.
Quem é do ramo, sabe do ruído produzido por uma talha manual.
Foi tenso. Mas deu para finalizar.
Não tivemos a mesma tranquilidade como no show anterior em Taíba.
Alceu já achou tudo muito alto desde o começo do show!
Chegamos num ponto em que pedimos para Rogério baixar a voz do cantor no som da frente!!!
Não pode ser coincidência, né?
Depois do show em Triunfo, fiz vários outros shows de Alceu Valença, e nos dois em que ele não se sentiu confortável no palco, o line array do PA era o mesmo.
Espero não testar isso uma terceira vez.

O outro detalhe que notei, foi com relação ao feedback (resposta/retorno) do público dependendo da programação.
Aí entra a explicação sobre o porquê do título desta postagem.
Estes dois shows foram em espaço aberto, sem pagamento de ingresso.
A diferença ficou na programação musical.
No show em Taíba, a resposta positiva do público, a interação com o show, foi absurdamente maior do que em Flores.
Vou tocar de novo nesta questão, mas foi porque não teve jeito.
Se numa programação de um evento aberto, sem compra de ingresso, com quatro shows, onde três são bandas de forró e/ou sertanejo, e apenas uma de rock, com certeza esta banda de rock vai penar para agradar o público.
A programação em Taíba era bem mais homogênea.
Continuo achando que numa programação de um evento, onde a maioria das atrações é do tipo Esticado ou Pegador, quem não é do estilo vai sentir a diferença.
Um abraço (esticado) a todos.

2 comentários:

Marcondes disse...

O elogio sobre o monitor se foi do técnico de monitor do Jonas Esticado, eu conheço muito bem. Chama-se Jackson Moreno, um baixinho, novinho e q tem muito conhecimento

Titio disse...

Olá Marcondes.
Acho que não foi Jackson que falou comigo no show em Taíba.
Inclusive nem tinha show do Jonas neste dia.
Mas independente de quem elogiou, gostei! Anima.
Um abraço.