Cabine de controle do SESC Belenzinho. |
Olá pessoal.
Peguei embalo hoje aqui para escrever.
A galera em Recife está tão assustada com as consequências das chuvas na cidade, que já estão avisando pelas redes sociais as previsões meteorológicas, para o pessoal se prevenir.
Não tem segredo. Choveu muito, é CAOS em Recife!
Quando cheguei de São Paulo, vindo destes dois shows que vou comentar agora, estava chovendo muito na cidade.
Já desconfiado, peguei minha mala e fui na internet e nas redes sociais para ver se tinha algum comentário.
Chovia comentários nas redes!
Caos total na cidade!
Cheguei às sete horas da manhã.
Conversando com Roberto Riegert, decidimos esperar a chuva baixar para ver o que íamos fazer, pois ninguém se movia na cidade naquela hora por causa dos alagamentos.
Sentamos na praça de alimentação, pedimos duas tapiocas com queijo e dois cafés com leite.
Fofocamos durante duas horas, aguardando um momento para tentar ir pra casa.
O relógio marcava nove horas quando tentamos pegar um táxi para ir pra casa.
A fila de espera pelos táxis normais estava absurda e não se movia.
Decidimos então passar para a fila dos táxis especiais, que não usam o taxímetro para a cobrança.
Tem um preço fixo dependendo do local para onde você vai, e logicamente é quase o dobro do que realmente dá quando usa-se o taxímetro.
Mesmo assim, decidimos pelos veículos especiais.
Mas mesmo assim a fila não saía do lugar.
Caos!
Vendo o problema aumentar, a direção do
aeroporto decidiu liberar para pegar táxi no embarque, que é proibido.A galera em Recife está tão assustada com as consequências das chuvas na cidade, que já estão avisando pelas redes sociais as previsões meteorológicas, para o pessoal se prevenir.
Não tem segredo. Choveu muito, é CAOS em Recife!
Quando cheguei de São Paulo, vindo destes dois shows que vou comentar agora, estava chovendo muito na cidade.
Já desconfiado, peguei minha mala e fui na internet e nas redes sociais para ver se tinha algum comentário.
Chovia comentários nas redes!
Caos total na cidade!
Cheguei às sete horas da manhã.
Conversando com Roberto Riegert, decidimos esperar a chuva baixar para ver o que íamos fazer, pois ninguém se movia na cidade naquela hora por causa dos alagamentos.
Sentamos na praça de alimentação, pedimos duas tapiocas com queijo e dois cafés com leite.
Fofocamos durante duas horas, aguardando um momento para tentar ir pra casa.
O relógio marcava nove horas quando tentamos pegar um táxi para ir pra casa.
A fila de espera pelos táxis normais estava absurda e não se movia.
Decidimos então passar para a fila dos táxis especiais, que não usam o taxímetro para a cobrança.
Tem um preço fixo dependendo do local para onde você vai, e logicamente é quase o dobro do que realmente dá quando usa-se o taxímetro.
Mesmo assim, decidimos pelos veículos especiais.
Mas mesmo assim a fila não saía do lugar.
Caos!
Depois de meia hora na fila, subimos para
tentar pegar um táxi no embarque.
Assim que chegamos ao local, foi fácil pegar um (dois).
Às nove e meia da manhã entrei no táxi e segui
para casa. Roberto foi em outro táxi para a casa dele.
Quando cheguei em casa e sentei no sofá, o
relógio marcava 11h30min.!
Roberto demorou mais ainda para chegar na casa dele!
Roberto demorou mais ainda para chegar na casa dele!
Não me recordo da hora que chegamos à São
Paulo para estes dois shows de Naná com Virgínia no SESC Belenzinho.
Os shows seriam no dia 20 e 21 e chegamos no dia 19, ou seja, Day Off!!!
Day Off = Folga.
Os shows seriam no dia 20 e 21 e chegamos no dia 19, ou seja, Day Off!!!
Day Off = Folga.
Primeira providência?
Abastecer o bar!
Comprar os vinhos, os salgadinhos, os
chocolates e as águas no supermercado que ficava ao lado do hotel.
Bar abastecido, era só aguardar a hora de
“começar os trabalhos”.
Hotel legal, quarto single, sem Riegert
roncando ao meu lado (e vice-versa), um luxo.
Foram duas garrafas de vinho, salgadinhos, e
depois dividimos um beirute de frango como tira-gosto final.
Conversamos bastante, rimos bastante, como
sempre fazemos nestes nossos trabalhos com Naná Vasconcelos.
Estava marcado um ensaio geral no outro dia,
mas decidiram fazer tudo na passagem de som.
Virgínia trouxe o violoncelista Iura Ranevsky,
que iria acompanhá-la em algumas músicas.
Nunca eu tinha feito nada com Virgínia e Iura.
O sound check iria servir para o entrosamento.
Já tinha uma cena de um show de Naná com Lui
Coimbra que fizemos um tempo atrás neste teatro do SESC Belenzinho. Foi muito
bom este show de Naná com Lui, e era o mesmo sistema, nada foi modificado.
Tinha tudo para soar bem como antes.
Este era meu pensamento.
Coloquei Lisa mais uma vez para cantar e fui
conferir com meu iPad o som do local, para fazer os ajustes no equalizador
gráfico do L/R.
Não tive nenhuma surpresa, e achei
desnecessário pedir um microfone para uma segunda conferência.
Ajustei usando apenas o áudio que sempre uso.
Era o mesmo excelente sistema... O mesmo line
array (Meyer), as mesmas mesas...
Os mesmos microfones bem conservados... Os
mesmos cabos e DIs bem cuidados...
Não vou mais tecer elogios, é chover no
molhado.
Já fiz isso até em um texto anterior falando
somente sobre este atendimento.
Mais uma vez, obrigado ao pessoal do
Belenzinho pelo atendimento super profissional.
Depois de tudo ligado, comecei o sound check
com Naná.
Foi tudo muito rápido, tudo ok.
Vamos para o violoncelo, que eu não tinha
ideia de como ia chegar o som do instrumento dele.
Iura anda com um microfone próprio, um
Audio-Technica se eu não me engano.
O som chegou muito bem para mim, e os ajustes
foram poucos.
Não iria ter problemas com o violoncelo.
Vamos para Virgínia Rodrigues.
Alô, som, teste, som...
Cante alguma coisa Virginia, para eu poder
ajustar aqui na frente, solicitei.
Ela começou a cantar “a capella” e eu fui
ajustando.
Ficou muito legal. Ela emite voz (não sussurra), não tive
problemas.
No final, ela me pediu para tirar o efeito de
ambiência que eu havia colocado.
Obedeci, e ficou bom do mesmo jeito.
Passamos várias músicas, e no meio do sound
check eu estava mais testando o iPad com a conexão wireless do que passando o
som.
O som para mim já estava pronto, era só
questão de “pilotar” os canais na hora do show.
Naná usa o mesmo microfone do berimbau para um
talkdrum (tambor falante) e para outros efeitos.
Ele não gosta de muitos microfones no palco.
Os três músicos ensaiaram algumas músicas e
encerramos o sound check.
Esperamos no teatro pela hora do show, que
começava às 18h.
Tudo tranquilo.
Enquanto esperava, tomei o velho cafezinho
expresso que tem no camarim, e “belisquei” alguns salgados e frutas.
E os dois shows foram absurdamente tranquilos.
Tudo deu certo, o som ficou muito bom.
Para não falar que foi tudo certinho, Roberto
teve um probleminha com as projeções no primeiro dia. O laptop dele “farrapou”.
Mac, viu? Pra quem acha que não falha...
A luz de Roberto com as projeções dão um toque
mais que especial ao espetáculo.
Muito bonito ouvir o som vendo as imagens ao
fundo combinadas com a luz.
Não me lembro de outro local onde a projeção
seja tão boa.
Não entendo de projetores, mas no SESC
Belenzinho a projeção é perfeita.
Mesmo o projetor ficando na frente do palco,
quase não se nota sombras dos músicos e/ou instrumentos nas imagens.
Muito bom.
Mesmo tendo que desligar e desmontar tudo
depois do primeiro show porque teria uma peça infantil no outro dia, não tive
nenhum contratempo no segundo show.
Montamos e ligamos tudo novamente, checamos
tudo, e os músicos fizeram um sound check rápido.
Nenhuma surpresa.
Nenhum problema com as projeções neste dia.
Tudo perfeito.
No final do show, Roberto se vira pra mim e
diz: Arrasamos hoje, né?
Pois é...
Seguimos para o hotel, e como nossa viagem
estava marcada para a madrugada, ficamos acordados no quarto comemorando os
dois shows com duas garrafas (e meia) de vinho!
O tira-gosto?
Rachamos dois beirutes, sendo um de frango e
outro de rosbife, mas pedimos em tempos diferentes.
Farra boa...
Se o trabalho anterior eu comparei com a frase
“Um dia da caça”, nestes dois trabalhos posso comparar com a outra frase do ditado
que diz: OUTRO DO CAÇADOR!
Um abraço a todos.
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