quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fast Track Ultra – Control Panel não abre!


Olá pessoal.
Este texto é totalmente direcionado aos meus colegas do ramo.
Como vocês já sabem por textos anteriores, comprei a interface de áudio Fast Track Ultra da M-Audio.
A minha Fast Track Pro já foi vendida. Sabia que não iria demorar muito para vendê-la.
Já inaugurei minha nova placa de áudio nos trabalhos que fiz na MIMO.
Gravei os três dias em que trabalhei para o evento.
Tudo estava certinho, gravações sem nenhum defeito, nenhum travamento, até que um dia desses fui abrir o Control Panel da placa para dar uma olhada e a janelinha não abriu de jeito nenhum!
Eu já tinha aberto este Painel de Controle (Control Panel) logo quando instalei o "driver" da placa. Abria normalmente e abri mais de uma vez, só que uns dias atrás parou de abrir.
Desinstalei e instalei novamente o driver da placa, e nada!


É neste control panel que você ajusta as entradas e saídas da placa, entre outras coisas.
Inclusive, no control panel da Fast Track Ultra eu posso usar a placa sozinha (sem abrir nenhum software) como uma mesinha de som de 6 canais (sendo 4 com controle de volume de entrada), podendo adicionar até efeitos nos canais, pois a placa possui um DSP interno com efeitos (Echo, Delay, Plate, Hall 1 e 2, Room 1, 2 e 3). Só não tenho como equalizar os canais, mas já resolve numa emergência.
Hoje decidi resolver este problema do control panel e fui na internet procurar a resposta.
E já na primeira tentativa consegui uma resposta.
Fui no fórum dentro do site da M-Audio para ver se tinha mais alguém com este meu problema, e achei um caso quase idêntico ao meu lá. 
O fórum é em inglês. Mas mesmo não entendendo muito da língua, consegui resolver meu problema seguindo a dica de um colega chamado FRAMOS que estava explicando para outro colega como resolver o problema.
Já falei várias vezes aqui no Blog que encontramos tudo na internet, é só uma questão de procurar direitinho.
Vou colocar aqui a resposta do FRAMOS (será que é Brasileiro?) para ajudar alguém aqui que esteja com o mesmo problema.
Segue a dica:

NOTE: YOU SHOULD ONLY DO THIS WITH THE UNDERSTANDING THAT YOU CAN CAUSE IRREVERSIBLE DAMAGE TO YOUR SYSTEM. PLEASE PROCEED WITH CAUTION AND GO THRU EACH STEP CAREFULLY!!!

Hold down function/Windows key and press the letter R. This will open the Run window.
Type in: regedit
Then expand the the folder named:
HKEY_Current User and go to folder located at: /Software/M-Audio/MAUSBFTUCpl
Once you are in the "MAUSBFTUCpl" folder, delete the folder named:
"WindowLayout"
Close the registry editor and launch your interface's control panel. It should now be working.



Obs: Não consegui abrir a janela REGEDIT como ele falou. Sou muito ruim na hora de "conversar" com o computador. Não conheço os atalhos para entrar em determinados locais.
Fui no search do meu laptop e escrevi a palavra regedit e apareceu o caminho.
Segui à risca o que framos falou e consegui abrir novamente o painel de controle da Fast Track Ultra.
Voltei no fórum da M-Audio e agradeci ao colega pela dica.
Um abraço a todos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Comemorando!


A primeira Nota Fiscal a gente nunca esquece!
Pelo menos eu não vou esquecer.
Como dizia o texto das minhas amigas da Level:
"Que venha o novo, de novo!"

domingo, 18 de setembro de 2011

M.I.M.O. 2011 – Fugi de Egberto.


Olá pessoal.
Normalmente eu costumo explicar o título do texto no final da conversa, mas hoje vai ser diferente. Já vou começando com a descrição de uma conversa minha com Rogério (PA Áudio) pelo telefone dias antes da Mostra Internacional de Música em Olinda (MIMO).
Segue a conversa:

- Oi? Alô?
- Fala Fulerage!
- Fala Gostosão.
- Tais aqui em Recife entre os dias 7 e 11 de setembro? MIMO novamente.
- Rogério... Depende... Se for para operar o som de Egberto Gismonti, eu não tou aqui em Recife não. Vou tá na China vendo a novela Escrava Isaura!
- (Gargalhadas!) Certo, vejo um jeito de você não fazer este show.
- Ok, então estou em Recife nestes dias. Qualquer coisa, me liga. Um abraço.
- Tchau.


Foi assim que fechei o trabalho na MIMO deste ano.
A maioria dos trabalhos que faço para a empresa PA Áudio acontece somente porque um dos donos não pode fazer o serviço.
E tem lógica. Se os três sócios (que são técnicos de áudio também) podem fazer o trabalho, pra que pagar outra pessoa pra isso, não é?
Depois de vários remanejamentos de datas, acabei trabalhando em três dias de festival.
Fiquei sabendo ano passado, que Egberto Gismonti não era uma pessoa muito fácil de se lidar, e como tenho o mesmo perfil, resolvi não me confrontar com tal situação.
Entendam isso como uma questão de saúde.
Como o pessoal da PA Áudio (e muita gente agora) sabe que sou deste jeito, não se assustaram com o meu pedido.
Operei o som da Igreja da Sé nos dias 7 e 8, e no dia 9 fui remanejado para o Mosteiro de São Bento.


Para meus colegas do ramo, na Sé eu trabalhei com uma mesa digital Venue da Avid.
Duas caixas amplificadas da Behringer faziam o L/R do sistema e no centro eu tinha um line array DAS mono formado por quatro caixas que recebia o mesmo sinal do L/R via matrix.
Seguindo meu papo para os leigos, no dia 7 foi a apresentação de Ballaké Sissoko (Mali) e Vincent Segal (França).
Nunca tinha visto o instrumento do africano, que se chamava KORA.
Era uma mistura de harpa com berimbau.
Ao todo foram cinco canais na mesa. Três canais para a kora, um canal para o violoncelo de Vincent e um canal para o violoncelista poder falar.
Na kora, foram colocados dois microfones para captar o som das cordas, e o terceiro canal era um DI (direct box) onde entrava um captador que já estava fixado no instrumento, e segundo as explicações que o Francês me deu, este captador era só para “pegar” uma determinada nota mais grave do instrumento.
Segui o conselho do violoncelista francês e filtrei este canal para ficar respondendo somente às frequências graves. Depois fui somando com os outros dois microfones para chegar num ponto que eu achasse que seria o ideal e que satisfizesse os músicos também.
No palco apenas um monitor para o Africano.



Impressionantemente, quem me orientou todo o tempo sobre o som do instrumento africano foi o Francês! O músico africano não dava uma palavra!
A kora emitia muito pouco som. Tive que dar um ganho excessivo nos dois microfones para o som aparecer. E por causa deste ganho excessivo (mas necessário), fiquei sempre no limite da realimentação.
A reverberação dentro da igreja chega perto dos 3 segundos!
O que era para soar TUM, soa TUUUUM. Deu para entender?
Minha sorte foi que o público fez um silêncio fúnebre dentro da igreja durante o show, e isso me ajudou na operação do som.

 
Ainda tive uns dois princípios de realimentação (microfonias) no começo do show, e para piorar o Francês fazia caretas de insatisfação durante as realimentações, mas consegui controlar.
Como o violoncelista mudava sempre a forma de tocar entre o arco e o dedilhado, tive que passar o show todo pilotando o fader do canal do violoncelo para cima e para baixo.
Existe um plugin da Waves que faz este trabalho. Chama-se Vocal Rider.


Kalunga, técnico de PA de Ivete Sangalo, usa este plugin na voz da cantora, pois como o próprio nome do plugin diz, ele é feito para voz, mas eu teria colocado no canal do violoncelo tranquilamente.
Realimentações controladas, o show seguiu sem mais problemas.
No dia 8 a coisa foi bem mais complexa!



Era somente um nome. Arthur Verocai.
Mas quando fui ver as participações, o negócio complicou.
Participariam da apresentação o Projeto Coisa Fina, mais dois cantores, mais uma orquestra de câmara formada por 16 cordas (violinos, violas e cellos)!
Ah! O Projeto Coisa Fina era formado por: bateria, baixo (com amplificador), guitarra (com amplificador), violão, piano acústico, piano elétrico, percussão, 4 saxofones (que tocavam flautas também), trompete e trombone!


Imaginaram isso tudo dentro de uma igreja com quase 3 segundos de reverberação?
Agora, para melhorar ainda mais a coisa, acrescentem vários monitores de chão!
E para finalizar, pois faltou espaço no palco para todo mundo, coloquem a orquestra de cordas e os cantores na frente das caixas do PA!
Resumindo... A confusão estava formada.



Para chegar num consenso, tive que no meio do sound check ir conversar com o maestro e com os músicos para passar o que estava ocorrendo.
Não tinha como eu colocar o som das cordas e as vozes dos cantores no som do PA sem realimentar, pois o som que já vinha do palco (som acústico dos instrumentos da bateria e da percussão, som dos amplificadores do baixo e da guitarra e o som dos monitores de chão) era muito alto e as cordas (todas com microfones) e os cantores estavam na frente das caixas de som!
Quanto mais eu aumentava o som das cordas e dos cantores nas caixas de som do PA, mais este som das caixas do PA era captado pelos microfones das cordas e dos vocais, e este som captado era reenviado para as caixas do PA formando um LOOPING causando a realimentação.



Looping? Imaginem um círculo, onde o começo e o fim de uma trajetória é o mesmo ponto, assim que a trajetória acaba, ela começa novamente, tornando-se um caminho infinito.
Era isso que estava acontecendo comigo no sound check.
Fui muito filósofo neste comentário...
Depois de um pequeno (acho que não foi tão pequeno) mal estar causado pela minha observação durante o sound check, seguimos com o trabalho e acabamos chegando num ponto que agradou os dois lados: artista – técnico.
Lucas, que fazia parte da produção na Igreja da Sé, conseguiu coordenar o diálogo entre o artista e a técnica.
Como nesta igreja tem público do lado de fora vendo o show por um telão, o som tem que ser enviado lá para fora também.
O problema é que nem sempre coloco o som do instrumento (ex: trompete) no PA porque já estou escutando perfeitamente o som acústico deste instrumento dentro da igreja, mas lá fora ninguém vai escutar, então eu faço outra mixagem para a área externa. E assim foi feito.
Mais uma vez vou falar para meus colegas do ramo.
Diferente da noite anterior do Africano com o Francês, onde a mandada (via auxiliar) do som lá pra fora foi POST fader, neste dia do Arthur Verocai resolvi mudar a mandada para PRE fader.
Por quê?


Porque na primeira noite tudo foi mais calmo. Quase nenhum som acústico dos instrumentos vinha do palco, e o único monitor de chão não estava num volume alto.
Por causa disso, fiz uma mixagem normal de show. Não precisei misturar o som acústico que saía do palco com o som do PA.
Tudo que estava saindo no som do PA era para ser enviado para o som externo na mesma proporção. Poderia até mandar o sinal L/R por um matrix, mas optei pela mandada auxiliar para eu ter a opção de mudar de POST para PRE se eu achasse necessário.
Na segunda noite eu tinha certeza que muita coisa não ia para o som do PA, ou não ia na mesma proporção em relação ao som externo. Por esta razão mudei tudo para PRE fader.
Funcionou.
Já tinha comprado o ingresso do jogo do Santa Cruz contra o Alecrim de Natal, que acontece amanhã no Estádio do Arruda lá em Recife. Mas o telefone tocou e tudo mudou. 
Amanhã? Lá em Recife? 
Isso. Hoje é sábado, pra ser mais exato é o final do sábado, porque o relógio já marca 23:45h, e eu estou numa praia chamada Carne de Vaca, que fica perto da divisa com a Paraíba. 


Parei de escrever este texto na quinta-feira, eu acho... 
Ao telefone estava Paulinha, esposa de Xando, um grande amigo... Trinta anos ou mais, quando esta amizade começou... Iam para Carne de Vaca e me perguntaram se eu queria. Lógico que eu queria! Desmarco quase todo divertimento marcado, que não seja com meu filho, para ficar com estes amigos. 
Prezo muito por isso. 


Estou aqui no quintal da casa que fica na beira do mar. Céu toca no sisteminha de som made in china. Muito legal o som de Céu. 
Todos já foram dormir. Eu dei uma parada de quase duas horas para me recuperar da orgia gastronômica que ocorreu durante o dia. Bebi vodka com Sukita num bar enquanto apreciava um peixinho assado, e quando cheguei na casa voltei para minha Sprite, e continuei no peixinho, depois no marisco, e depois no caranguejo e para finalizar rolou ainda um chambaril! 
Foi muita comida, me lembrou a França! 
Dei um cochilo numa rede aqui na varanda da casa. Como ninguém deu esta parada, fiquei aqui sozinho, sem sono, e querendo beber um vinho. Ninguém aguentou ir mais longe. 
Resolvi escrever. 


Quem é Egberto Gismonti mesmo? 
Só faltou meu Filho aqui. Este lugar me faz pensar que o céu é aqui mesmo. Aproveite!
Papo de ateu, esqueçam.


No final da apresentação de Arthur Verocai, ele fez vários agradecimentos, inclusive à equipe técnica e isso só fez comprovar que tudo valeu a pena.
Estou quase acabando com a garrafa de Sendero de Chile, mais uma opção da Concha y Toro que eu indico. Este é Merlot. Nunca tinha provado este Sendero de Chile. 
Seu Jorge toca no somzinho agora... 
A carne mais barata do mercado é a carne negra, diz ele. 
Não gostei da música não.
Depois de dois dias na Igreja da Sé, a diretoria da PA Áudio me remanejou para o Mosteiro de São Bento.



O Projeto Coisa Fina iria se apresentar lá, mas sem o Arthur e sem a orquestra de câmara.
Vai ser tranquilo, me disseram. Só o Coisa Fina? Vai ser moleza.
E foi tranquilo mesmo... Mesmo ainda usando seis vias de monitores de chão!
Neste trabalho eu tinha a mesa digital LS9 da Yamaha. Ao contrário do trabalho que fiz na Sé com o Arthur Verocai, onde tinha outra mesa para fazer o monitor, aqui era só a LS9 para fazer os dois trabalhos.
Só solicitei que elevassem as duas caixas de som que estavam no mesmo nível do solo. Pedido atendido, segui em frente.


O sound check não foi tão rápido, mas não foi tão complicado também. Normal.
Quase normal também foi o show. Só um probleminha num canal que falhou algumas vezes. Mas como nem precisei enviar o som para fora da igreja, o som acústico do instrumento conseguiu ficar audível mesmo com o microfone falhando.
Poucas pessoas dentro daquela igreja notaram isso. A acústica da igreja agora ajudou.
Vi em algum meio de comunicação alguém falando que foi o melhor show do dia.
Foi legal mesmo.


O segredo do trabalho na MIMO, acredito eu, é não tentar simplesmente colocar tudo no som do PA. Se o técnico tentar colocar tudo no som da frente não vai se dar bem. Esta é minha opinião.
Já quebrei a cara legal num show de Silvério Pessoa anos atrás na Europa. Tentei colocar tudo no som do PA que era formado por duas (ou quatro, não lembro) caixas amplificadas, desconsiderando o som acústico dos instrumentos e o som dos amplificadores da guitarra e do baixo.
Resultado?
As caixas pararam de funcionar porque tinham um sistema de proteção que era ativado quando havia excesso de sinal. Pararam umas três vezes durante o show, até que “acordei pra jesus” e baixei todos os instrumentos e priorizei a voz que não saía em nenhum monitor, porque não haviam monitores no palco!
Todos usavam fones! Inclusive Silvério, que usava um in-ear.
Quando as caixas travavam, a voz simplesmente desaparecia porque não tinha nenhum monitor de chão.
A partir deste dia comecei, em lugares pequenos, a misturar o som acústico dos instrumentos com o som do PA.
Coloco até microfones nos instrumentos, mas só abro no som da frente quando acho que é preciso.


Acho que a cada ano a coisa complica na MIMO.
Isso no quesito som.
A coisa deixou de ser “intimista”, ao ponto de não caber todo mundo no palco, como foi o caso do Arthur Verocai e convidados, onde metade dos músicos ficou na frente das caixas de som, coisa não muito aconselhável. Tanto não é aconselhável, que quase nunca vemos os músicos nesta posição nos shows mundo a fora.
A acústica das igrejas não combina com som amplificado.
E a cada ano mais músicos e/ou artistas exigem monitores de chão com um nível sonoro igual a um show num palco normal ao ar livre, usam amplificadores de instrumentos com volumes elevados, etc.
E isso dificulta o trabalho de sonorização. Para mim, quanto menos microfones ou amplificadores no palco, melhor.




Falei um dias desses para uma Amiga (Karina) que achava que os shows onde trabalhei na MIMO eram mágicos. Tenho a impressão que os músicos tocam por osmose, que não ensaiam e os instrumentos fazem parte do corpo deles.
O ambiente de uma igreja ajuda para uma sensação dessas, mesmo eu sendo ateu.
Na verdade, eu levo mais para o lado da magia do que da fé. Tudo se torna mágico na hora do show, ninguém sabe mesmo o que ocorreu antes, não é mesmo?
Pelo menos não sabiam até eu criar este Blog.
E o que é mágico para um ateu que acha mágica simplesmente um truque?
Me arrepio, me emociono, acho belo. Mágica pra mim é isso.
Sou eu que estou amplificando o que aqueles caras estão fazendo naquele palco?
Cacete! Tá bonito.


Senti isso em vários momentos nestes três dias de trabalho na MIMO.
O paraíso, pra mim, é aqui mesmo!
E o inferno também!
Vou beber o último gole do vinho tinto, comer um misto quente e dormir. 
Duas horas da manhã.
Um abraço a todos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Rapidinha 135 - Trabalho confirmado.

Dia 23/09/2011
Show Silvério Pessoa - Acústico (PA) 
Caruaru - PE

Coloquei uma janela de visualização fixa com meus trabalhos agendados no lado direito da página, logo abaixo do meu perfil. Achei melhor do que colocar aqui numa Rapidinha, que toda vez fica descendo ao entrar novos textos.

Rapidinha 134 - Yamaha Console File Converter.

Pensei que já tinha colocado aqui esta notícia, mas fui procurar no Blog e só tinha um comentário meu falando que a Yamaha estava desenvolvendo o programinha mas ainda não estava disponível.
Pois bem...
O programinha já está disponível para download gratuito no site da Yamaha.
Clique aqui para ir no site baixar.
Como o nome diz, ele é um conversor. Você pode converter o que você salvou numa M7CL para um arquivo que vai ser lido por uma PM5D ou LS9, ou vice-versa.
Não usei ainda.
Pela foto dá para notar que só pode converter entre estas 3 mesas.
Fica dado o recado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Rapidinha 133 - Fazendo monitor com a PM5D.

Esta vai para os meus colegas do ramo.
Quem for operar o monitor de um show usando a PM5D da Yamaha, é aconselhável verificar os OUTPUTS para ver se não tem nada ativado, como fase ou atenuação.
Eu pude notar isso no trabalho que fiz no Maior Show do Mundo. Um dos operadores usava uma via com a fase invertida. Ao chamar a cena de outra banda, a fase da via continuou invertida.
É igualzinho às outras mesas da Yamaha. O que é mexido no System não muda quando você chama sua cena na mesa.
Não sei se descarregando diretamente sua cena do cartão PCMCIA estas mudanças no System são afetadas, vou até testar qualquer dias desses.
Mas...
Se você está usando o Studio Manager, aí sim o negócio funciona. Ao abrir sua sessão e sincronizar com a mesa, até esta parte dos OUTPUTS é mudada de acordo com sua sessão.

Studio Manager
Na foto acima vocês podem ver a janela Output Port Att no Studio Manager (clique para ampliar).
Todas as mudanças que você fizer ou deixar de fazer são passadas para a mesa na hora da sincronização.

sábado, 10 de setembro de 2011

Mudança de Palco 037 - Simplesmente Ayn Rand.


Depois de ter o desprazer de falar sobre a ladra Roriz, me deparei no blog do meu amigo Pezão com esta maravilha de postagem. Nunca tinha ouvido falar desta moça, e tive o prazer de ler suas palavras no Blog deste meu amigo, que eu sempre estou lendo suas postagens. Quem quiser uma boa leitura, visite o Blog Post de Gasolina.
Falei com Pezão que iria "roubar" o post dele para colocar aqui. Não poderia deixar de mostrar no meu Blog uma coisa que achei simplesmente perfeita.
Eu poderia assinar embaixo como se fosse um pensamento meu. E muita gente aqui vai achar a mesma coisa.
Fazia tempo que eu não ouvia uma coisa tão coerente e simples ao mesmo tempo.
E olhe que ela deve ter falado isso há muito tempo atrás!
Vejam o que AYN RAND falou:

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada."

Vou dar uma olhada na obra desta mulher que morreu em 6 de março de 1982.
Quem quiser ler também sobre ela, achei este link em inglês e este link em português.
Tenho certeza que vai valer a pena! 
Espero que gostem, como eu gostei. 

SESI Bonecos do Mundo no Rio de Janeiro – Não tenho mais conserto!


Olá pessoal.
Nem estava muito nos meus planos escrever hoje para o Blog, mas as coisas que combinei hoje para fazer foram caindo e resolvi comprar uns salaminhos e um pedaço de queijo para escrever sobre o SESI Bonecos no Rio de Janeiro, enquanto degusto uma garrafa de Travessia.
Hoje é segunda-feira, dia 05/09/2011. 
Ah! O queijo eu resolvi comprar tipo provolone para dar um tempo no parmesão. Fiquei assustado com a matéria que saiu na televisão. Não vou deixar de comer o parmesão, só vou diminuir a quantidade. 
Olhando pela janela do motel onde fiquei hospedado no bairro da Glória, achava que não ia dar tempo do pessoal armar aquela estrutura no Aterro do Flamengo.
Não escrevi errado acima, era um MOTEL mesmo. Ou era um motel que virou hotel, mas parece que ainda servia como motel! Estranho o local...
Só faltou a cadeira erótica no quarto!



Pois bem... Este hotel ficava bem em frente ao local do evento, o Aterro do Flamengo, só que entre os dois pontos existiam quatro ruas, e dessas quatro ruas, duas eram avenidas movimentadíssimas!
Era muito difícil e perigoso atravessar estas duas avenidas.
Soube até que já havia morrido atropelado um técnico de áudio tentando atravessar as duas pistas, e realmente é muito fácil ser atropelado ali.
Existia uma passarela há uns trezentos metros para a direita e ela seria a solução. Só que já no segundo dia hospedado na cidade, duas integrantes da equipe, uma produtora e uma integrante de uma companhia de bonecos foram assaltadas (mão armada) ao tentar atravessar pela passarela. O lugar era mesmo sinistro. E olhe que elas foram assaltadas perto das 15h.
À noite era praticamente um suicídio tentar ir por lá, pois como a situação está bem amena no nosso país, nunca se sabe se vamos levar um tiro na cabeça mesmo entregando tudo ao “solicitante”!

No detalhe as duas avenidas movimentadas.
Então ficamos naquele dilema... Arriscar ser atropelado tentando atravessar as avenidas, ou arriscar ser assaltado tentando atravessar pela passarela?
Arrisquei-me durante todos os dias que estive no Rio nas duas opções, mas na passarela só tentava durante o dia, e sem levar meu laptop.
No dia que eu tive que levar meu equipamento, peguei um taxi e fiz o motorista fazer um zigue-zague até chegar à praça. 
O provolone não chega nem aos pés do parmesão! 
Mas tudo pela saúde.

Cabine de som e luz do Teatro do SESI (Centro do RJ).
Quando é SESI Bonecos DO MUNDO, acontecem 3 dias de apresentações num teatro antes das apresentações ao ar livre.
Normalmente os técnicos dos teatros operam os equipamentos nestes espetáculos, mas teve um caso em edição passada que o som ficou muito ruim numa dessas apresentações, e a produção do evento solicita, quando acha necessário, que a equipe do evento faça o trabalho.
Em São Paulo não fui ao teatro, mas no Rio fui convocado.
Este foi meu azar!

Não vou me esticar muito neste assunto, pois nem merece.
O teatro era o do SESI e ficava no centro do Rio de Janeiro.
O equipamento era muito legal, mas um dos funcionários (Guilherme) não seguia a mesma linha.
Se eu ganhasse 10 reais por cada palavra NÃO que ele falava, nem queria mais receber o cachê do evento.
Tudo era complicado para ele. NÃO podia, NÃO dava, NÃO era possível, NÃO subo na estrutura, NÃO pode mexer na mesa, NÃO posso deixar a cabine aberta, NÃO, NÃO, NÃO...
Segurei bravamente dois dias, mas no terceiro dia não aguentei!
Não tenho conserto!


Melhorei, pois antigamente já no primeiro dia “baixava o santo” em mim!
Será que eu não tenho mais jeito?
Liguei para Ítalo (Bizasom), falei que estava indo embora e o porquê, e deixei o produtor do evento com o colega Guilherme para operar o som da última noite.
Eu fico cego, não tem jeito. Não aguento má vontade ou que me tratem mal.
Trato do mesmo jeito!
Quem for fazer algum trabalho no Teatro do SESI que fica no centro do Rio de Janeiro (Av. Graça Aranha), prepare-se para um atendimento não muito cordial da parte do Guilherme.
Mas tem outro colega lá (que infelizmente não me recordo do nome dele agora, acho que é Felipe) que é muito mais atencioso e disposto do que Guilherme.
Fuja do horário do Guilherme!


Mais uma vez queimei minha língua. O pessoal da estrutura conseguiu armar tudo a tempo.
Fiquei impressionado.
E fiquei mais impressionado ainda como a equipe responsável pelo áudio arma e liga tudo!
Constatei o seguinte... Se toda a estrutura estiver armada pela manhã, no final do dia montamos e ligamos toda a parte de áudio do evento!
A equipe é formada basicamente por apenas três pessoas. Eu sou a quarta, mas não pego tanto no pesado como os outros três que são funcionários da Bizasom. Tenho o maior orgulho de trabalhar com eles: Rodrigo, Neto e Xuxu.
Ítalo (Bizasom) está bem servido.


O que o Guilherme do Teatro do SESI tem de má vontade, estes três tem de vontade de fazer o trabalho bem feito (e ainda elevado a décima potência!).
Gosto de trabalhar com pessoas que querem trabalhar.
Senti-me em Recife com o clima do Rio.
Não tive surpresas neste evento no Aterro do Flamengo.
Tanto no SESI Bonecos quanto no FITO, o trajeto é quase sempre o mesmo. Já está tudo acertado.
Já existe uma sincronia da parte técnica responsável pelo áudio.
Tudo se torna muito simples.
Só tive um susto!


O show no Rio era Pato Fu.
Música de Brinquedo é o nome do show. Eles usam brinquedos como instrumentos musicais. Muito legal o show e muito legal o trabalho de João, técnico de áudio da banda.
Qual o susto?
Peguei o input list do show do Pato Fu e fiz uma cena para o show na mesa PM5D.
Apenas coloquei os nomes nos canais e mais nada.
Salvei esta cena na memória 011.
Só que João já veio com uma cena no cartão dele. Passamos esta cena para a mesa e a mesma ficou na posição 005, com um nome que ele tinha colocado num show anterior.
João fez o sound check, e deu “overwrite” na cena dele que era a 005. Salvei também no meu laptop a sessão no Studio Manager.
Tudo tranquilo, sound check tranquilo, de bermuda sem sentir frio, comendo pipoca doce, evento tranquilo...
Chega a hora do show do Pato Fu.


Procuro na biblioteca pela cena e vejo o nome Pato Fu.
Dou o load da cena e quando os faders ficam todos na posição zero, suo frio!
Como na posição zero?
Os faders não estavam na posição zero quando João acabou o sound check.
Lasquei-me. Fiz alguma merda, pensei. Não estou tão acostumado com a mesa e devo ter feito alguma coisa errada em algum ponto.
Calma... Eu salvei no laptop (Não tenho cartão PCMCIA).
Abri a sessão do Pato Fu no Studio Manager e estava tudo lá certinho... Ufa! Salvei-me.
João não vai querer me matar. Mas ele salvou no cartão dele, não ia ser tão traumático.

 
Foi aí que lembrei que a cena que eu dei o load não era a cena de João. Eu chamei a cena 011 que foi a cena onde apenas eu deu nome aos canais, e a cena de João estava na 005 com outro nome.
Refeito do susto, chamei a cena 005 na mesa mesmo e esperei pelo técnico de Pato Fu.
Contei pra ele do susto que tomei e seguimos em frente sem nenhum atropelo.
O show foi muito bom e interessante.
O público foi muito bom também, como sempre é no SESI Bonecos. Não teve a chuva e o frio de São Paulo para atrapalhar.


Mas ainda me pergunto aqui em casa, depois de apreciar uma garrafa de Travessia: Será que eu ainda tenho conserto?
Outra coisa...
Coincidência ou não... De todas as cidades que rodei com o SESI Bonecos, só no Rio de Janeiro aconteceu este problema de assalto.


E fora este assalto, pasmem, roubaram uma caixinha de som que fica na exposição dos bonecos da companhia Giramundo. Sou eu quem instala estas caixinhas no local da exposição.
Elas ficam suspensas na estrutura e não tem como alcançar sem uma escada.



Normalmente elas eram presas à estrutura por braçadeiras plásticas, mas neste ano colocaram uma prateleira de madeira na parte de cima que dava para colocar as caixinhas sem precisar prender.



Posicionei e liguei as mesmas 10 caixinhas que sempre são ligadas no ambiente, e quando eu fui recolher depois que o evento acabou, faltava uma!
Será que o Rio tem conserto também?
Um abraço a todos.
 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rapidinha 131 - Abaixo assinado.



Acabei de deixar minha assinatura nesta petição pública para "Inclusão das categorias de Técnicos de Espetáculos de Diversões" no programa de Empreendedor Individual.
Acho que é uma obrigação para quem vive disso (como eu) participar deste abaixo assinado.
E quem não é do ramo, mas acha legal a causa, pode assinar também.
É só ir neste LINK e assinar.
A classe agradece.
Para poder assinar, tem que colocar um email válido, pois é enviado para este email uma confirmação da assinatura. Ao receber este email de confirmação, é só clicar no link que vem no email para consolidar a assinatura.
Vamos lá pessoal!
Quero ver  minha profissão reconhecida!

domingo, 4 de setembro de 2011

Mudança de Palco 036 (Jaqueline Roriz... Ai meu deus!)

Tem muita gente que me acha pessimista.
Até eu me acho assim de vez em quando.
Dizem também que o realista, anda sempre no limite do pessimismo.
Certos fatos, como este atual com a cara de pau JAQUELINE RORIZ me faz acreditar que o nosso país não tem mais jeito.
Muitos também me falam: Calma, que está melhor e com o tempo vai se acertar.
O problema é que o tempo que é levado para se mudar alguma coisa é absurdamente alto!
As coisas resolvidas em pequenos espaços de tempo só acontecem quando do outro lado estão os interesses das pessoas que estão votando por esta mudança, ou seja, os próprios políticos!
Não me envergonho de dizer que me envergonho de ser brasileiro.
E a cada caso como este da ladra JAQUELINE RORIZ, me faz ficar mais envergonhado.
Não pelo caso, pois isso acontece em qualquer lugar do mundo, mas pelo resultado do julgamento.
E dizer que não tinha sentido condená-la porque o que ela fez foi antes de ser parlamentar me deixa enojado. Chega a parecer uma brincadeira!
Mas a merda é que estas "brincadeiras" são constantes no nosso país.
Estão brincando com a gente, e parece que estamos adorando porque não falamos nada.
Por favor não me recriminem quando deixo de ir votar ou voto nulo.
Tenho motivos para isso.
É minha forma de mostrar como estou envergonhado!
Para mais detalhes sobre esta canalhice (não encontrei outra palavra), segue um link.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Rapidinha 130 - Estou vendendo minha Fast Track Pro.


Depois de nem sei quantos anos, estou vendendo a minha placa de áudio Fast Track Pro da M-Audio.
Ela é USB.
Preço = R$ 400,00 + frete (Caso seja de fora de Recife).
Mesmo usando-a durante muito tempo, ela está em excelente estado de conservação e nunca levou um "baque" (uma queda). eheheheheh
Tudo funciona perfeitamente.


Sem contar com os dois canais S/PDIF (digitais), a placa tem 2 entradas (XLR ou P10) e 4 saídas (2 P10 e 4 RCA), e ainda tem 2 inserts para as entradas 1-2.
Tem MIDI In/Out e Phantom Power.
Não comprei com fonte. Sempre usei alimentada pelo USB do laptop sem problemas. Cabo USB incluso.


Para não dizer que não tem nenhum defeito, no fundo eu escrevi TIO, pois tenho muitos amigos que tem a mesma placa e não queria correr o risco de não saber qual era a minha.


Porque estou vendendo?
Só por causa disso aí abaixo.


Comprei a irmã mais velha!
A Fast Track Ultra.