quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Rapidinha 44 - Desejos...

Mais um ano acabando. Faço 44 no começo de 2010. Já passei da metade do caminho da vida e isso incomoda um pouco (principalmente para um ateu!). Sofro mais. Nunca estar satisfeito ajuda a querer melhorar sempre. Vou continuar tentando seguir minhas convicções, sempre visando não prejudicar ninguém!

Não sou seguidor de datas (natal, namorados, mãe, pai...). Acho até mais gostoso um encontro, um presente, uma lembrança, uma farrinha, sem qualquer relação com datas! Já pensaram em separar 25 reais por mês para uma cesta básica e presentear alguém na rua, independente de data? Pensem nisso. Deixar de fazer uma farrinha num bar para alimentar uma família? Doar alguma coisa, independente de data, para a AACD, Hospital do Câncer, IMIP, NAAC?

Ir na casa de um amigo num dia qualquer para conversar (se tiver vinho, melhor!) e contar as novidades?

Faço algumas dessas coisas, e me sinto muito bem com isso. Bom seria ter este clima de natal duas vezes por mês, no mínimo!

Obrigado a todos que acham que vale à pena ler o que eu escrevo. Espero que tenha ajudado alguém com meus relatos durante este ano que está acabando. Espero também não cometer os mesmos erros e encontrar com mais amigos para conversar e rir neste 2010.

Façam o máximo para preservar a família e os amigos. Aprendi que tudo fica mais complicado sem estas duas coisas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Rapidinha 43 - O Baile começou. De volta à prisão.

Ontem comecei o trabalho de monitor no Baile do Menino Deus, no Marco Zero - Recife - PE. Aqui é a entrada da minha prisão. Ainda consigo sair no ensaio para dar uma respirada, mas nos 3 dias de espetáculo, depois de entrar só saio quando acaba mesmo. Lá no fundo, depois do caixote com o nome "som", fica minha mesa de monitor. Este ano, uma LS9 da Yamaha. Minha visão lateral do espaço. O que vejo à minha frente. Tive que colocar uma fita adesiva de cor laranja nesta barra de ferro acima, pois corro o risco de arrebentar minha cabeça na hora da agonia. Cada dia que passa, tenho menos vontade de fazer monitor. Mas sempre que acaba o evento, a gratificação pelo trabalho realizado faz esta vontade aumentar de novo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rapidinha 42 - Behringer compra Midas e Klark Teknik.

Como disse meu amigo Kalunga, para quem gosta de vinho tinto seco... Seria a mesma coisa da empresa que faz o vinho Capelinha comprar a Concha y Toro.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Travessia, Chegada de Papai Noel e show da A Trombonada – O ano está acabando... Minha memória também!

Olá pessoal.

Depois do trabalho no DVD da Banda Calypso, fiz dois eventos e um show, fora o trabalho na Feira Música Brasil deste final de semana que passou, mas aí eu comento depois. Os dois eventos (Travessia e chegada do Papai Noel) fiz pela empresa PA Áudio. O primeiro foi no Centro de Convenções em Olinda e a chegada de Papai Noel foi no Shopping Center Recife. O show da A Trombonada foi em Porto de Galinhas. Não vi motivos para escrever sobre cada um. Vou tentar lembrar aqui alguma coisa interessante para falar. Vou abrir o meu arquivo de fotos para refrescar a memória, que já não anda tão bem. Hoje mesmo procurei meu fio dental (sou viciado em fio dental!) no bolso lateral da minha mochila e não encontrei. Fui almoçar hoje na casa do “meu amante” Juzenildo, meu ex-sogro. Tinha deixado meu fio dental na mesinha ao lado da mesa de jantar logo que cheguei na casa dele. Não tinha a menor lembrança disso!

Compramos mais vinho para as festas de final de ano. Vamos para uma matemática... Das oito garrafas que eu tinha comprado para estas festas, restaram apenas três. Duas já estavam reservadas para o réveillon... 3-2=1... E o Natal? Uma garrafa até lá? Comprei mais quatro. Duas serão para o Natal, então... 3-2+4-2... Sobram três garrafas para eventos não combinados entre o Natal e réveillon, como o de ontem que fiz (mais uma vez) aqui em casa com meu amigo cantor, e como o de amanhã que apareceu também na conversa de ontem. Final de ano são muitas confraternizações, não é mesmo? Não estou mais disposto ($$$) a comprar mais vinho este ano! Estou com uma sede danada aqui, e já estava achando que era reflexo dos vinhos de ontem, mas esqueci do molho de soja no restaurante chinês que fui com meu filho hoje. Este molho é sal puro!

Comecei a escrever este texto na noite de quarta-feira, e já entrei na madrugada da quinta. Considerem que estou na quarta-feira. No Blog pode ser que apareça como quinta-feira a data da postagem.

Voltando aos trabalhos...

O evento do Centro de Convenções era uma festa para os concluintes de um programa de aceleração de estudos do governo de Pernambuco. Nada complicado. Não teria show com banda. Eram dois microfones de púlpito, mais um sem fio para o pessoal falar... Teria um teclado também e um flauta... Tinha um show de Lenine no final do evento, mas era só ele com o(s) violão(ões), e seria o operador de monitor dele (Bigú) que faria o trabalho. Era só uma mesa para fazer o PA e monitor. Mas tudo tranquilo.

O que me espantou lá foi a quantidade de cadeiras! Não me lembro de ter visto tantas cadeiras juntas! Quase todo o pavilhão foi preenchido por cadeiras brancas! Essa seria a única curiosidade que eu poderia comentar. Era tanta gente que foi preciso colocar duas torres de delay para reforçar o som para o pessoal que ficou numa lateral enorme fora do centro e para o pessoal que ficou lá na parte de trás. Para cada torre dessas, um tempo de delay diferente logicamente. Lembram da explicação sobre a torre de delay no SESI Bonecos? Fiz a mesma coisa aqui. Coloquei meu velho som de cowbell para tocar no laptop e fui conferir se os atrasos estavam certos.

Tive só um trabalhozinho com os microfones dos apresentadores, um casal de atores da globo, pois o som do PA vazava para dentro do palco e tive que controlar a realimentação. No resto foi tudo na paz como todo o evento. Foi mais um trabalho de sonoplastia. Apareceu também um ruído numa das torres, mas foi sanado o problema também. Foi um mau contato do cabo que saía da mesa.

O show de Lenine aconteceu sem nenhum atropelo. Mais uma vez, pude notar que as pessoas que estavam no local gostariam mais de uma Calcinha Preta do que um Lenine. A grande maioria (e não era pouca gente) saiu do pavilhão na hora do show.

Vamos para o outro evento, a chegada de Papai Noel do Shopping Recife. Não tenho nenhuma foto deste evento. Esqueci de levar a máquina (do meu ex-sogro), e a do meu filho eu nunca consigo autorização.

Obs: Estou recebendo fotos dos amigos e colocando posteriormente, como esta aqui enviada pelo produtor Erick Hoover. Não tinha noção que tinha tanta gente assim. Estou aguardando umas fotos dos bastidores tiradas por Normando da empresa PA Áudio.

Mais um trabalho de sonoplastia. Aqui era sonoplastia mesmo, pois não tinha nenhum microfone aberto na hora da apresentação. Era uma trilha de uns trinta minutos com as vozes dos atores pré-gravadas e eu teria apenas que dar um play! O sistema de PA era o da FZ, e não me deixou na mão. Supriu muito bem a necessidade. O que achei interessante aqui neste evento foi o uso de um sistema sem fio estéreo de monitoração para alimentar as duas torres de delay mais distantes.

A PA Áudio levou o sistema PSM 600 da Shure (http://www.shure.com/ProAudio/Products/PersonalMonitorSystems/us_pro_PSM600_content ), o mesmo que Silvério Pessoa usa na sua monitoração. Muito boa a idéia. Nunca tinha pensado nisso. Legal.

Já elogiei este sistema em textos anteriores e continuo achando um sistema muito confiável e aguenta estrada. Assino embaixo (sem ganhar comissão nenhuma por isso).

Já tinha feito o monitor de Silvério usando o transmissor ao meu lado enviando o sinal para ele no palco, quando era só eu como operador, em shows de voz e violão nas palestras ou em shows na Europa. Mas a distância não era tão grande como esta da torre de delay. Teria que ser um cabo bem longo para levar o sinal de áudio até aquela primeira torre mais afastada. Nem sei quantos metros de distância tinha ali... Uns 30 ou 40 metros, eu acho.

Então, a caixinha (bodypack) que normalmente fica com o cantor e que ele conecta seu fone (in-ear) foi colocada ao lado dos amplificadores da primeira torre mais distante. Os amplificadores da segunda torre também estavam na primeira torre. Na saída para os fones da caixinha, saía um cabo estéreo, onde um canal (left) alimentava os amplificadores desta torre e o outro canal (right) alimentava os amplificadores da outra torre que ficava mais distante ainda da minha mesa de som. Ah! O left (esquerdo) tinha um tempo de atraso e o right (direito) tinha outro tempo de atraso. Lógico, pois cada torre ficava numa distância diferente em relação às caixas do PA. Economizaram muitos metros de cabos com está idéia.

Outro detalhe que poderia comentar, foi que usei a trilha em dois equipamentos. Eu tinha a trilha em CD e passei-a também para o meu laptop. No dia do evento, disparei a trilha no meu laptop e no CD player ao mesmo tempo. Se desse algum problema no meu laptop, era só abrir o canal do CD player. Usei este método no SESI Bonecos porque o operador não estava muito seguro quanto à qualidade da gravação do CD. Como ele tinha dois CDs iguais e eu tinha um CD player duplo, disparei os CDs ao mesmo tempo. Neste evento, foi mais cansativo o ensaio do que o dia do evento. Seriam dois dias antes de ajustes e ensaios, mas choveu muito e só ficamos com um dia para ensaiar e ajustar o sistema de som. Resumindo... Cheguei de 16h e saí umas 4h da madrugada do outro dia. Não tive nenhum problema no dia do evento... Ah! O eletricista do shopping, responsável pelo desligamento dos postes de luz do estacionamento na hora do evento, acabou também desligando a energia que alimentava as torres de delay que comentei acima. (risos) Mas este problema foi detectado pela nossa equipe e a energia das torres foi restaurada.

Vamos pular agora para Porto de Galinhas, enquanto isso eu vou dar uma requentada no resto da pizza da farrinha de ontem. Pizzaria Candelabro. Também vou indicar. Demorou um pouco na entrega, mas a pizza é gostosa e bem feita. A massa é fina, viu? Uma e meia da madruga e eu comendo pizza requentada. Vou explodir deste jeito! Não vou abrir um vinho, não vou, não vou, não vou, não vou...

Show da banda A Trombonada no Jazz Porto. Também não tenho foto. Levei até a máquina (advinha de quem? De Juzenildo, lógico!), tirei umas duas no sound check e nenhuma durante o show. Não estou achando as duas que tirei aqui no meu laptop. Duas da manhã. Tenho coragem de procurar muito não.

Não tenho quase nada para falar aqui. A banda levou até operador de monitor! O som não era uma maravilha, mas dava pra fazer. Na realidade, achei um dos melhores “sons” que fiz da banda.

Colocaram uma mesa digital LS9 da Yamaha no monitor e uma no PA. Não sou muito fã desta mesa... acho tudo muito apertadinho, pequenininho, miudinho, tela pequena, complicado navegar... Gosto não, mas é melhor do que muitas analógicas usadas por estas firmas de pequeno porte antigamente.

Um senhor chegou na mesa de som e me elogiou dizendo que o som estava muito bom e agradável, pois no dia anterior ele achou muito alto e agressivo. Meu lado Europeu deve ter aflorado neste dia.

Será que estava baixo? (risos)

Achei que estava legal também. E ninguém veio reclamar que estava baixo. Tava legal mesmo.

Já estava para finalizar o texto aqui, iria falar que esperamos ainda um tempinho no local porque houve uma participação da Trombonada no outro show, e depois retornamos de madrugada com nossa van para o Recife... Putz! Tinha esquecido que eu tinha ainda seguido com Jorge de Altinho às 8h da manhã para Natal! Depois comento este show (vou ver o que posso falar). Eu vou é dormir!

OBS: Errou quem achou que eu ABRI a garrafa de vinho!

Um abraço a todos.