terça-feira, 13 de agosto de 2013

Naná Vasconcelos e Lui Coimbra no SESC Belenzinho – Atendimento perfeito, show perfeito.




Olá pessoal.
Enquanto aguardo aqui em Brasília a montagem da estrutura do SESI Bonecos do Mundo na praça para poder montar e ligar o som para os espetáculos que acontecem no sábado e domingo, vou tentar adiantar as coisas aqui no Blog.
Depois dos shows com Alceu Valença, operei mais uma vez o som do show de Naná Vasconcelos e Lui Coimbra, desta vez no SESC Belenzinho em São Paulo.
Acho que tirei fotos deste show, mas por alguma razão (ou merda que eu fiz), acabei apagando as fotos no laptop sem querer.
Sempre passo as fotos do cartão da máquina para o laptop, diminuo o tamanho do arquivo de cada foto usando um programinha chamado Fotosizer, e só depois disso arquivo as fotos no meu HD externo. Depois de passar as fotos do cartão para o laptop, apago o cartão da máquina fotográfica.
Neste caminho acabei apagando as fotos do SESC Belenzinho sem querer.
Mas mesmo sem fotos, quero aqui falar sobre o show.
Consegui duas fotos do show com o roadie de Naná, Edelvan.
Vou ser bem resumido neste comentário aqui, pois já falei em um texto anterior sobre o atendimento do SESC Belenzinho.
Não vou ser repetitivo aqui (não consigo).
Do atendimento já falei.
O show foi muito bom, reflexo de um atendimento perfeito, associado a equipamentos em perfeito estado de conservação. Isso inclui cabos, mesas de som, microfones, DIs, line array, caixas de monitor, etc, etc, etc, etc.
Fazia tempo que eu não via um teatro com uma estrutura tão bem organizada.
Cada um com sua função, tentando ajudar para que o trabalho saia bem feito.
Que isso para mim seria o normal de uma equipe de um teatro, mas é raro encontrar isso aqui no Brasil.
Foi o metro quadrado mais “cheio de técnicos de teatro querendo ajudar” que eu já vi.
Teve outros lugares (fora do Brasil) que já tive isso, mas aqui tenho que pensar muito para lembrar.
E o show foi reflexo disso tudo.


Gosto muito de fazer este show de Naná com Lui, e no SESC Belenzinho foi mais prazeroso ainda!
Passei uma cena que eu fiz em casa da M7CL e todos os ajustes para as “torres de delay” eram feitos externamente no processador.
Passamos o som tranquilamente.
O técnico do teatro fez o som dos monitores de Naná e Lui usando outra mesa M7CL que estava no palco.
O show foi perfeito, como falei anteriormente.
Depois do show, para comemorar, saímos para jantar.
Comi um espaguete à bolonhesa, logicamente acompanhado por algumas taças de vinho!
Muito legal!
Me divirto, e ainda ganho dinheiro com isso!
Uma coisa legal que vi lá no palco na hora da desmontagem dos equipamentos:
O pessoal guarda os cabos de microfone num carretel, tipo um carretel de mangueira.
Enrola um cabo, vem com outro e pluga neste cabo, enrola novamente, e assim vai, plugando um cabo no outro e enrolando.
Achei muito prático e rápido.
E o melhor, não tem perigo de “enlinhar” os cabos!
Os meus colegas do ramo sabem o que é “cabos enlinhados”.
Um abraço a todos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Rapidinha 156 - Em Brasília para mais um Bonecos.

Já estou em Brasília (DF) para mais uma temporada do SESI Bonecos do Mundo.
Passo 3 semanas fora de casa, onde ainda tem Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT).
Vou tentar escrever por aqui ainda sobre os trabalhos que fiz anteriormente para Naná Vasconcelos e Thaís Gulin.
Logicamente que vai ter o vinhozinho...
Um abraço a todos.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Dez shows de Alceu Valença fazendo o monitor – Mesas da Yamaha predominam.


Olá pessoal.
Como sempre o Blog está desatualizado.
Nem me assusto mais com isso.
Vamos lá, tentar novamente atualizar as coisas aqui.
Operei o monitor de Alceu Valença em dez shows, onde nove foram no mês de junho e um show foi no mês de julho.


Mais uma vez fiquei pensando o que eu poderia falar sobre estes shows, sabendo que não teria assunto para falar de cada trabalho.
Alguns shows não consegui nem tirar fotos.
Em vez de fazer grandes comentários sobre os shows, resolvi comentar sobre dois tópicos que me chamaram a atenção nestes shows, relembrando aqui sozinho no meu apartamento (alugado).
Segue abaixo onde aconteceram os shows:
16/06 = Recife - PE
19/06 = Vitória da Conquista - BA
20/06 = Amargosa - BA
21/06 = Salvador - BA
22/06 = Costa do Sauípe - BA
23/06 = Imbassaí - BA
24/06 = Cachoeira - BA
28/06 = Arcoverde - PE
29/06 = Itapetim - PE
06/07 = Vale do Anhangabaú - SP

Vitória da Conquista (BA).

A primeira coisa que gostaria de falar aqui era sobre a produção de Alceu Valença, sobre a logística das viagens, principalmente quando seguimos para a Bahia onde seriam 6 dias seguidos de shows.
Amargosa (BA).

A banda de Alceu Valença normalmente passa o som antes dos shows, e aqui nestes 10 shows não foi diferente. Alceu só chega na hora do show, passamos seus monitores sem ele.
E o guitarrista Paulo Rafael (que está com Alceu há anos) é quem normalmente coordena esta passada de som dos monitores de Alceu.
Meu Irmão Tovinho me pedindo com calma algo no monitor - Amargosa (BA).
A logística funcionou perfeitamente nestes 10 shows.
Nenhum problema com a hospedagem e com os horários para fazer o sound check.
Tudo fluiu sem atropelos e passamos o som de todos os shows antecipadamente.
Só no show em Cachoeira (BA) foi que passamos o som com o tempo apertado, algumas horas antes de começar o show.
Parabéns para a produção do artista.
Marcel Aragão foi o produtor que nos acompanhou nos shows.
No escritório que fica no RJ tinha ainda Talita Melcop e Yane Montenegro (esposa do cantor).
Valeu galera, arrebentaram.
Pelourinho - Salvador (BA).
A segunda coisa que acho relevante falar destes shows são as mesas de som com as quais trabalhei.
Não me recordo qual foi a mesa no primeiro show em Recife, e nem tirei fotos para conferir que mesa estava lá.
Dos nove shows restantes, oito mesas eram da Yamaha.
Ou foi M7CL ou PM5D.
Em todas as cidades da Bahia era Yamaha.
Costa do Sauípe (BA).
Só no show em Arcoverde (PE) a mesa foi uma SD9 da DiGiCo.
E isso me chamou a atenção.
Achava que iria encontrar uma diversidade maior de mesas no monitor nesta turnê, mas a Yamaha predominou.
Isso ajudou mais do que atrapalhou.
Imbassaí (BA).

A diversidade que não encontrei nas mesas de som eu encontrei na qualidade dos monitores. Em cada show os monitores (inclusive o side) "falavam" diferente, principalmente porque eram monitores de diferentes fabricantes.
Quando a diferença era muito grande, eu zerava os equalizadores das vias e refazia via por via.
Mas não foi nada assustador. Antigamente a bronca era grande na monitoração.
Cachoeira (BA).

Nestes shows aqui, quando os monitores era industrializados, era só alinhar um, que este alinhamento geralmente funcionava para os outros, mas quando os monitores eram "feitos em casa", cada um falava de um jeito e era uma equalização diferente para cada monitor.
Sempre perguntava aos músicos o que tinham gostado e o que não tinham gostado do som dos monitores.
Vale do Anhangabaú (SP).
Nem sempre eles gostavam, viu?
Estou longe da perfeição.
Com estas opiniões tento melhorar o meu trabalho.
Falando em gostar..
Não gostei da SD9 no monitor.
Não acredito que ela tenha sido projetada para fazer monitoração.
Neste meu único contato com a mesa, não achei ela prática para fazer monitor.
Um abraço a todos.