quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Rapidinha 143 - Burrice no projeto da Fast Track Ultra.

Não era preciso muita inteligência para saber que este projeto da Fast Track Ultra não iria funcionar.
Vi isso logo que descobri como era que se atenuava o sinal nas quatro entradas frontais da placa.
Burrice, pensei na hora.
Porque mudaram? Perguntei aos meus botões.
Era tão simples e funcional na antecessora Fast Track.
Para atenuar o sinal (PAD) nas duas entradas da Fast Track, era só apertar o botão que ficava ao lado de cada entrada.
Na Fast Track Ultra quiseram inventar a roda. Não vi estes botões nas quatro entradas frontais da placa.
Os botões que ficam ao lado das entradas frontais da Fast Track Ultra servem para o usuário escolher se vai usar as entradas frontais (botão solto) ou as entradas que ficam na traseira da placa (botão apertado).
Oxe! E como faço para atenuar o sinal(s) na(s) entrada(s).
Algum gênio (não muito esperto) achou que seria mais prático puxar (pull) o botão de ganho para ativar o PAD!


Não deu outra!
Os botões começaram a sair na minha mão ontem!
Nem usei muitas vezes para que isso acontecesse.
O que fazer agora?
Tou pensando até em colar com Super Bonder.
Não sei se vou ter paciência para arrancar os botões toda vez que for acionar o PAD.
Fica aqui meu protesto.
Burrice!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

FITO em Recife – Usando o Yamaha Console File Converter.


Olá pessoal.
Está cada vez mais difícil deixar o Blog atualizado.
Isso até poderia ser considerado excelente, pois só costumo escrever quando faço algum trabalho, e se eu tenho sempre algo para escrever é porque sempre estou trabalhando, não é?
Depois do trabalho no evento do SIMEPE, fiz o FITO em Recife, fiz uma pequena viagem à Europa com Silvério Pessoa para 3 shows, e ao voltar teve mais um show de Silvério em Nazaré da Mata.
Deixei de fazer o FITO em Mato Grosso do Sul, que seria logo após a minha chegada da Europa.
Eu explico depois porque não fui com a Bizasom para Campo Grande.
Por causa de algumas decisões pessoais, não tenho mais nenhum trabalho marcado para este ano. Poderia fazer ainda o Baile do Menino Deus mais uma vez, mas resolvi não fazer este ano.
Estou precisando fazer uns exames para ver como está minha saúde. Vou aproveitar estes últimos dias de 2011 para tentar fazer este “check-up”.

  
Meu Filho melhorou muito nas notas no colégio em relação ao ano passado. Neste ano não vai ter sufoco para ele “passar de ano” pelo que estou vendo. Sufoco mesmo vai ser pagar o novo valor da mensalidade do colégio.
Pelas minhas anotações, os meus rendimentos com shows foram bem menores que no ano passado. Não sei ainda se foi um relaxamento meu ou foi uma questão de mercado mesmo.
Hoje decidi escrever de uma só vez falando sobre o FITO Recife, vamos ver se consigo. Ainda é cedinho, 20:50h. O Travessia esfria na geladeira, fazia tempo também que não bebia meu Travessia enquanto escrevia para o Blog.
Hoje estou pensando em mudar um pouquinho o “petisco”, devo fazer uns Nuggets Crocantes da Sadia ao forno.
Meu Filho me falou uma vez que ele parou de comer Nuggets depois de ver uma reportagem na televisão mostrando como era feito a coisa.
Também não foi muito tempo que ele ficou sem comer não, viu? Foi só o choque da reportagem.
Como nem esta reportagem eu vi, não vou ficar com muito peso na consciência...
Vou mais uma vez abrir as fotos do evento para refrescar a memória.


O FITO em Recife teve umas mudanças consideráveis em relação aos anteriores.
Pela primeira vez o palco “externo” ficou mesmo externo. Vou explicar.
O FITO sempre foi realizado em locais fechados (cobertos). Dentro deste local fechado são montadas as salas onde são realizados os espetáculos teatrais com os objetos. E neste mesmo local coberto é armado o palco onde acontecem os shows musicais. É neste palco que eu sempre fico.
No Recife teve o show Tom Zé, e pequenas apresentações de Naná Vasconcelos. Nem sei mais quantos shows de Tom Zé eu fiz. Foram muitos, uns 4 ou 5 antes deste.
Pois bem... Desta vez este palco ficou numa área externa, e logicamente tiveram que montar uma cobertura (teto) para este palco porque antes não precisava já que ele estava dentro de uma área coberta.
Dois galpões (um de cada lado do palco) foram montados para abrigarem as diversas salas. Primeira vez que isso acontece.
Achei muito legal a armação, só que deste jeito corre-se o risco da chuva atrapalhar o evento.
Em todas as edições anteriores, foi apenas uma mesa de som (uma LS9 da Yamaha) para fazer o trabalho deste palco externo. Em Recife foi colocada mais uma mesa no palco para fazer o monitor.


Uma M7CL ficou no palco para a monitoração e uma PM5D ficou lá na frente comigo gerenciando o áudio do evento que consiste em: som do show, microfone do apresentador, som ambiente e som do vídeo.
Mais uma novidade neste evento, o som de algumas salas onde aconteciam as peças também foi enviado para a minha mesa, pois as peças seriam mostradas nos dois telões.
O sistema de som também mudou em Recife.
Sempre era feito pelo line array AERO28 (6 caixas por lado) da DAS, e neste em Recife a Bizasom colocou o line array da FZ. 
Em cada lado, foram 6 caixas modelo FZ J08A mais 4 caixas de graves da FZ também (não sei o modelo, fui no site da empresa mas acho que não fabricam mais estas caixas). Completando o sistema, cada lado tinha 6 caixas de subgraves “tipo” EAW SB 850.
À princípio achei poucas caixas J08A para o tamanho do local. Não esqueçam que os eventos anteriores foram feitos em locais fechados.




Para deixar a “house mix” mais animada, colocaram uma mesinha com 3 microfones e um pequeno sistema de caixas de som amplificadas para uma companhia (3 atores) que faria pequenas apresentações atrás do meu local de trabalho.
Nos anos anteriores esta companhia fazia as apresentações “no grito”.
Realmente ficou bem melhor com os microfones (os atores que o digam!).
Não resisti e “abri os trabalhos” com meu velho (e venenoso!) amigo queijo parmesão Fita Azul.
Em vez de dois cilindros do queijo que era meu normal, cortei apenas um. A embalagem vem com quatro cilindros de queijo.
Vou me envenenar em doses homeopáticas.
Uma coisa eu já tenho certeza, é muito mais prazeroso escrever para o Blog enquanto degusto meu vinho Travessia (ou qualquer outro bom vinho Chileno).
E o Travessia é um bom vinho? Para meu paladar e bolso, é.
A house mix ficou muito longe do palco!
Deve ter sido porque não podem colocar nada em cima de determinados locais no piso do Marco Zero em Recife. 
Nada desesperador porque a maior parte do evento é som ambiente e voz do apresentador. Show com banda valendo só no sábado, Tom Zé.
Já sabia que iria operar o som do artista, como das outras vezes. Nem esquentava mais. Ele não anda com nenhum técnico!
Até alguns músicos e o próprio Tom Zé se lembraram do meu nome no sound check. (risos)
Tornei-me íntimo!
Para quem quase desiste de fazer o FITO anos atrás por não concordar com certas atitudes do artista baiano, como foi o meu caso, dei uma melhorada boa!

Apresentação de Os Corsários atrás da house mix.


Vou pegar umas azeitonas verdes Vale Fértil para misturar com o parmesão. Adoro a mistura.
Eu tenho várias sessões salvas no meu laptop do show de Tom Zé. Como falei antes, ele fez vários shows no FITO. Tenho todos os shows salvos no laptop, e normalmente eu pego o último show para passar pra mesa e começar o novo sound check.
Os leigos vão achar chato esta parte, mas não tem como eu não falar sobre isso. Inclusive faz parte do título do texto isso que vou começar a falar. Depois tento voltar para as amenidades.
Existem dois modos de salvar no laptop usando o programa Studio Manager:
Como Editor File ou como Console File.
Salvando como Editor File, o técnico só pode passar esta sessão para a mesa conectando o laptop à mesa de som (via USB ou via cabo de rede).
Salvando como Console File, o técnico pode copiar o arquivo para um pendrive (M7CL, LS9) ou cartão PCMCIA (PM5D) e passar a sessão para as mesas usando estas mídias sem ser preciso usar o laptop. 
Todas as sessões dos shows de Tom Zé que eu tinha no meu laptop eram do tipo Editor File e eram da mesa LS9. Eu teria que abrir o programa Studio Manager, conectar meu laptop à mesa e transferir a sessão.
Só que a mesa de som em Recife era outra! Era uma PM5D e não uma LS9.
E a do palco também era outra! Era uma M7CL.
Estas sessões que eu tinha da mesa LS9 no meu laptop era PA e Monitor na mesma mesa.
Para quem não recorda como era feito o show de Tom Zé em edições passadas do FITO, procure pelos textos anteriores. O sistema de busca do Blog é muito bom. É só colocar o nome Tom Zé ou FITO na janela “Pesquisar Neste Blog” e apertar a tecla pesquisar que você vai encontrar os textos onde o assunto é comentado.


 
Vou beber uma água que o vinho está fazendo efeito.
23 horas. Hoje eu acabo este texto.
Ainda tem o Nuggets ao forno para fazer.
Eu nem estava pensando em usar as sessões antigas do show de Tom Zé neste FITO em Recife. Meus planos era começar do zero mesmo.
Por incrível que pareça, mesmo estando na minha cidade, e a firma que monta as estruturas também era de Recife, a montagem atrasou e o tempo ficou apertado. Parece que isso faz parte da maioria dos eventos. Será que é pra dar mais emoção?
Esta foi uma das razões para eu não pensar em usar uma das sessões salvas no meu laptop para começar o sound check.
Mas os leigos vão perguntar: Mas as mesas deste FITO Recife não eram diferentes do que eu tinha no meu laptop? Eu respondo: Era, mas existe hoje em dia um programinha da Yamaha para converter as cenas de três das suas mesas digitais: PM5D, M7CL e LS9.
Já tenho instalado no meu laptop faz um tempinho.
Na realidade, teve gente que criou um programinha para fazer isso bem antes da própria Yamaha!
Chama-se OpenMixTools e eu já falei isso aqui no Blog.
Eu tinha até instalado este aplicativo para o Firefox, mas de uns tempos para cá estava dando uma incompatibilidade com o navegador e eu nunca mais tinha procurado usar. Quando eu atualizava o Firefox, aparecia um aviso informando que alguns aplicativos não iriam funcionar direito por causa da atualização, e um dos aplicativos era o OpenMixTools.
Pra ser sincero eu nunca usei o OpenMixTools.

Yamaha Console File Converter
 
Pelo sufoco no horário, eu tinha decidido não fazer os testes no programa da Yamaha que se chama Yamaha Console File Converter. Não sou muito fã de testar programas no dia do show.
Também já falei deste programa em texto anterior aqui no Blog, mas não custa nada colocar novamente aqui o link para download gratuito no site da Yamaha. 
O nuggets regado no (ou ao?) azeite Gallo ficou legal também. 
Acho que azeite combina com quase tudo! 
Minha barriga tá enorme! Também, pudera não é? Comendo o que como, não poderia ser de outro jeito.
Vejo-me como um senhor de 45 anos (beirando os 46), mas não me sinto um senhor. Só aparento.
Hoje eu sei o que é isso.
Lembro-me uma vez, há muitos anos atrás, vendo um programa na TV chamado Sem Censura com Leda Nagle (em 2010 este programa fez 25 anos de existência!), tinha um coroa de paletó e gravata usando brinco que achei muito estranho. Naquela época eu achei absurda a cena. Como pode um cara nesta idade, usando paletó, gravata e brinco??
Hoje eu devo ter a idade do cara de paletó com brinco do programa de Leda Nagle. E uso brinco hoje em dia como ele usava na época. Coloquei meu brinco em 1991, no Rock in Rio.
E tem amigos meus de juventude que me perguntam como eu uso brinco até hoje!
E eu sempre me lembro do coroa de paletó no programa de TV!
Vamos mudando sempre o ponto de vista!!!!!
Como diz meu patrão (e Amigo) Silvério Pessoa: 
“Tudo depende do ponto de vista, tudo depende de como se vê a vida, tudo depende de querer o melhor”.


Apelei!
Coloquei para tocar no laptop “Alma de Borracha” de Beto Guedes.
Nunca me saiu da memória a capa deste disco (vinil) dele.
Eu tinha este vinil em casa.
1986? Por aí... Eu tinha 20 anos!
Eu era bem mais novo que o cara de paletó no programa de TV.
Na capa, Beto Guedes sentado de braços abertos enquanto um bebê caminha ao seu encontro.
Beto Guedes faz parte da minha vida, até hoje escuto suas músicas.




Enquanto a banda de Tom Zé armava seus instrumentos, Ítalo me pediu para tentar converter a cena da LS9 para M7CL que era a mesa que estava no monitor.
Mais uma vez vou desistir do que falei.
Passou de uma hora da manhã, acabei com a garrafa de vinho, e nem tenho vontade de entrar nas outras três garrafas que estão no estoque. Vou comer uns chocolates Belgas que eu trouxe da Europa e vou dormir.
Um Amigo de infância me ligou agora bêbado reclamando que não me lembrei do aniversário dele.
Nunca fui de decorar datas!
Só o aniversário do meu Filho, da minha Irmã... Poucas datas eu lembro.
Amanhã acabo este texto, se eu sobreviver da farra com este meu Amigo que me esqueci do aniversário dele!
--


Dez horas da manhã.
Tomei meu leite com Nescafé e vou tentar acabar este texto antes da farrinha com meu Amigo.
Esta parte que vou falar aqui vai ser direcionada mais uma vez aos colegas do ramo, os técnicos de áudio.
Fui dar uma olhada no programa da Yamaha que converte as cenas para poder me lembrar o que fiz naquele dia quando Ítalo me pediu para converter a cena, pois a correria foi tão grande que nem recordo direito como fiz.
O Yamaha Console File Converter tem um problema (tem outros), ele só abre arquivos do tipo Console File.
O programa não enxerga arquivos Editor File, que são as sessões salvas no Studio Manager.
O arquivo que eu tinha do show de Tom Zé na LS9 era Editor File. Então eu tive que abrir este arquivo no Studio Manager e transformá-lo em arquivo Console File. Fiz isso.
No Studio Manager podemos abrir qualquer um dos dois arquivos, e podemos salvar novamente tanto como Console ou Editor File. Muito legal isso.




Depois de transformar o arquivo Editor File em Console File, fui converter a cena da LS9 para a M7CL, que era a mesa que estava no palco para fazer o monitor. Converti, passei o arquivo para o pendrive e fui passar o arquivo para a mesa. Não deu certo. E eu não tinha mais tempo para ver onde foi o erro, tinha que ir lá pra frente checar o PA. Não lembro se a mesa não reconheceu o arquivo ou se não vieram as regulagens da mesa anterior para esta nova mesa.
Disse “sinto muito, não consegui” para Ítalo e fui lá pra frente. Ele teria que fazer o monitor do show começando do zero.
Fiquei chateado por não ter conseguido fazer a conversão, e enquanto o pessoal ia armando e ligando os equipamentos no palco, tentei fazer a conversão para a minha mesa de PA.
Tive outra surpresa com o programa da Yamaha. Outro defeito.
Ele não converte direto de LS9 para PM5D.
Oxe! Que merda.


Tive que converter primeiro de LS9 para M7CL, para só depois converter de M7CL para PM5D.
Converteu. Só que eu não tinha o cartão PCMCIA para colocar o arquivo (Console File) convertido para passar para a mesa.
Eu tinha que conectar meu laptop à mesa via cabo USB para poder passar a cena. Fiz isso.
Depois de conectado com a mesa, abri o arquivo (Console File mesmo) no Studio Manager e sincronizei o laptop com a mesa. Funcionou perfeitamente!
Todos os canais estavam lá com as devidas regulagens. Uh uhhhhhh!
Fiz só alguns ajustes para adaptar a cena anterior que era de uma mesa que fez PA e monitor ao mesmo tempo, para esta nova mesa que faria apenas o som do PA.
O sound check de Tom Zé foi muito rápido.
A cena convertida na minha mesa ajudou muito nesta rapidez, e Ítalo mesmo começando do zero no palco, foi muito rápido também.
Tudo tranquilo... Quase!


Lembram lá no começo do texto que eu falei:
Deixei de fazer o FITO em Mato Grosso do Sul, que seria logo após a minha chegada da Europa. 
Eu explico depois porque não fui com a Bizasom para Campo Grande”.
Foi por causa deste FITO em Recife que decidi não ir para Campo Grande logo após minha cegada da Europa.
Muitos aqui sabem que eu gravo (o locutor grava e me envia) e edito áudios para TV e rádio usando a internet. E normalmente sempre faço isso no começo da semana, me deixando mais folgado no fim da semana.
Só que nesta semana do FITO em Recife eu passei um “aperreio” grande!
Por causa de um feriado que iria ter na outra semana, a agência de propaganda que me contrata para gravar e editar estes áudios resolveu adiantar os áudios da próxima semana.
Aí eu me lasquei!

Um dos espetáculos das salas passando no telão.

Imaginaram a correria que foi para organizar o som do PA, converter as cenas das mesas, fazer o sound check de Tom Zé, ajudar no sound check de Naná Vasconcelos (que graças a deus trouxe técnico), receber os roteiros para a produção dos áudios, ver o tempo que o locutor tinha para gravar, enviar os roteiros com os tempos para o locutor, baixar posteriormente estas locuções, editar os áudios, mixar e enviar a(s) peça(s) finalizada(s) para a agência de propaganda?!
Quase tive um “troço”!
Por causa desta agonia, resolvi não emendar dois trabalhos seguidos como seria a viagem para a Europa e o FITO em Mato Grosso do Sul. Eu iria chegar em Recife e seguiria no mesmo dia para Campo Grande.
Falei com Íatalo (Bizasom) sobre o problema, ele entendeu, e colocamos um amigo em comum para me substituir no FITO em Campo Grande. Ricardo foi no meu lugar.

Show Naná Vasconcelos.


Não posso arriscar este meu trabalho com os áudios para TV e rádio, pois acredito que cerca de 80% dos meus rendimentos vêm deste trabalho.
Os shows e eventos estão ficando atualmente somente com 20%.
Estou achando também que esta diferença de percentual me deixou mais acomodado em relação a buscar mais trabalhos em shows e eventos. Não corro atrás de shows, espero ser chamado.
Estou tentando equalizar este problema, pois do mesmo jeito que não posso descartar (quem descartaria aqui?) este trabalho de gravação e edição de áudio, tenho que aumentar os rendimentos alcançados com shows e eventos, que diminuíram depois de 4 anos (2007-2010) consecutivos de crescimento.

Não posso jamais esquecer que este trabalho com os áudios para propaganda foi que me fez abrir minha empresa, estou pagando INSS, tenho CNPJ, etc.
Nunca consegui isso operando som para shows ou eventos.
Atualmente a minha empresa é a prioridade!

Tom Zé.

Sei que muitos colegas e artistas vão achar que estou “marrento” quando eu não aceitar alguns trabalhos.
Mas tudo é uma questão de escolha de caminhos.
Escolham os seus.

Tom Zé.

Pegando carona numa letra de Chico César:
“Caminho se conhece andando, então vez em quando é bom se perder”.
Não tive nenhum contratempo durante o evento em Recife, a agonia foi só antes.
Até a quantidade de caixas deu conta do recado.
Mais uma vez teve show de Tom Zé sem nenhuma reclamação do artista.
Ele estava tão feliz no palco que quase não acaba o show.
Um abraço a todos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rapidinha 142 - Empreendedor Individual.

Técnicos de sonorização e de iluminação poderão se registrar como Microempreendedor Individual (MEI) a partir de janeiro de 2012.



Enquanto não tomo coragem para escrever sobre os trabalhos que fiz, vou repassando as notícias boas.
Os técnicos de sonorização e iluminação agora podem se inscrever no Empreendedor Individual.
Vi esta notícia no Facebook, repassada pelo meu amigo Pezão.
Mais detalhes, clique AQUI.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Rapidinha 141 - Avião?

Não tenho fobia de avião como tenho de barata.
Passei um bom tempo sendo fã de avião, mas acho que caíram muitos por estes anos.
Deixei de ser fã, mas não vejo outra alternativa no meu trabalho. Não tenho como não "andar" de avião na minha profissão.
Mas tem vez que cansa os passeios acima das nuvens. E o conforto está cada vez pior!
Até para fantasiar uma transa rápida com a aeromoça no banheiro apertado está difícil porque as meninas estão cada vez menos atraentes. Vai me dizer que você (leitor) nunca imaginou fazendo sexo com uma aeromoça linda que te atendia num voo?
Na Iberia eram senhoras atendendo! Aí fica difícil, pois de velho, basta eu.
Dos seis voos que fiz, só no último pela GOL (São Paulo - Recife) me apaixonei por uma morena linda que relembrou os tempos áureos da aviação.
Marisa Monte falou uma vez que achava avião "muito lento", pois fica tudo paradinho sem se ver nenhum movimento pela janela, todos imóveis só ouvindo o barulho do motor. Só uns poucos se atrevem a andar pelo corredor muito estreito onde só cabe o carrinho do serviço de bordo.
Entendo completamente o que ela pensa.
A foto abaixo diz tudo o que eu sinto.

Foto: Silvério Pessoa, tirada nas poucas horas enquanto ele não estava dormindo!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Rapidinha 140 - Em tempo real... Holanda.

Holanda... Utrecht...
Da varanda gelada fotografo a rua lá embaixo. Show só amanhã.

No quarto, a gente ouve música e troca informações na internet com os amigos.


Vinho?
Lógico!
Bebi vinho em Palmas no Tocantins, não vou beber aqui?
Depois conto mais sobre isso aqui.
E ainda falta eu falar do FITO que eu fiz em Recife.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Rapidinha 139 - Ideia legal para ensaios.


Lendo aqui a revista Áudio Música & Tecnologia da qual sou assinante, me deparei com a propaganda deste equipamento.
Achei muito legal a ideia. Até gravar o ensaio ele faz.
JamHub é o nome do equipamento.
Vou colocar aqui alguns links falando sobre o "brinquedinho".
Link 1
Link 2
O Link 3 é de um vídeo no You Tube mostrando o JamHub em funcionamento.
Quem representa ele aqui no Brasil, segundo a revista, é a loja Um Instrumentos que fica em São Paulo.
11 - 37918889
A dica está dada. Só não sei se funciona direito porque nunca usei, mas que achei uma ideia legal, isso eu achei.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rapidinha 138 - Começou o FITO 2011.

Os espetáculos no Marco Zero só começam nesta sexta dia 11 e vão até o domingo dia 13, mas já estou trabalhando no evento que teve (nunca teve antes) uma pré estreia para convidados no Teatro do SESI no bairro de Santo Amaro.

La Chana Teatro (Espanha)
Quem quiser ver a programação completa do evento que vai acontecer aqui em Recife neste fim de semana, é só clicar AQUI.
São 5 salas fechadas e climatizadas com apresentações simultâneas e companhias de várias partes do mundo.
Estarei operando o PA do palco externo, onde vai ter show de Naná Vasconcelos e Tom Zé.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mudança de Palco 040 - Cada um com seus "pobrema".

Enquanto uns fumam, cheiram, mentem, roubam, tocam e cantam fora do tom (ou de graça!)...


Meu "pobrema" (como falava a mãe de Raian) é este acima!
Vivo com este problema (?) quase toda semana.
Ahh... Se todo problema desta vida fosse isso!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mudança de Palco 039 – O câncer da vida noturna e dos espetáculos de diversões.


Fui ao Teatro de Santa Isabel um dia desses ver Aurélia Thierrée (tirou o Chaplin do nome) pelo Festival de Circo do Brasil.
Não tem mais hoje em dia como não ser abordado por esta galera (bando? corja? marginais?) na hora de estacionar o carro próximo ao local do evento.
É uma verdadeira máfia.
Para mim é um assalto à mão desarmada, com valor estipulado!
Recebi este papelzinho logo que saí do carro e me fiz de doido sem ler direito o que estava escrito. Só falei: --- Beleza, a gente vê isso quando eu voltar.
Corri um sério risco de encontrar meu carro danificado no término do espetáculo, não é?
Considero este bando o CÂNCER da vida noturna e dos espetáculos de diversões (jogo de futebol, restaurantes, etc).
Acho que esta turminha (?) foi UM dos motivos para a noite no Recife Antigo acabar.
Espero que um dia isso chegue ao fim. Dá para fazer? Lógico que dá!
Vocês achavam que daria para acabar com o transporte clandestino (kombeiros) aqui em Recife?
Eu achava que não iriam conseguir. E foi uma coisa rápida, viu? É só querer.
Falta atitude política!
Ah...
Quando retornei ao meu carro, já com R$ 2,00 no bolso para pagar o “segurança” da rua, o mesmo não estava mais no local. Nunca estão!
Simplesmente pegam os seus R$ 10,00 (ou 20, ou 30, ou 50, depende da cidade e do evento) e vão embora pra casa dormir ou vão para um barzinho tomar umas cervejas com o dinheiro do assalto!
Outro "bando" aparece no final do evento para tentar ainda tirar alguns trocados do público.
Parece uma cadeia alimentar... Os predadores mais fraquinhos aparecem quando os grandes predadores saem saciados.
Em outras palavras, pequenos ladrões aparecem quando os temidos ladrões vão embora com a parte maior do roubo.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Evento PA Áudio (SIMEPE) – Um show com jantar e não um jantar com show.


Olá pessoal.
Hoje é domingo, dia 30. Este fim de semana foi pesado... Na comida!
Não tive nenhum trabalho neste fim de semana e exagerei (pra variar) nas comidas “pesadas” e no vinho.
Vou começar este texto hoje já sabendo que não vou muito longe. Quero dormir cedinho para acordar cedinho amanhã.
Sá falta eu comentar sobre este trabalho que eu fiz com a PA Áudio no dia 22 de outubro para o Blog ficar atualizado. Fui contratado mais uma vez para ficar responsável pelo som da frente (PA).
O evento foi uma comemoração dos 80 anos do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE).

 
Quando comecei a escrever este texto, nem lembrava de algo relevante que eu poderia comentar sobre este trabalho, mas lembrei que tinha uma coisa interessante para comentar.
Sempre falei aqui no Blog que achava que jantar com show não combinava. Continuo achando isso. Mas neste evento do SIMEPE funcionou. E me perguntei por que funcionou.
A resposta que encontrei foi que este evento não foi um jantar com show, e sim um show com jantar!
Oxe, endoidei? E não é a mesma coisa?
Acredito que não.
Vou tentar explicar meu raciocínio, que não estou dizendo que é o certo, é apenas meu ponto de vista.
O evento do SIMEPE era uma festa para comemorar o aniversário. A intenção principal do evento era divertir as pessoas. O jantar era apenas um complemento da festa, que teve além de um DJ, três shows, onde o principal seria o de Zeca Baleiro.

Sound check de Zeca Baleiro.

Antes de Zeca, que mostrou um show chamado Baile do Baleiro (qualquer semelhança com o Baile do Ruivão de Nando Reis não é mera coincidência), ainda teve a apresentação da banda De Bom Tom e para encerrar a noite teve o Maestro Spok com o projeto Gafieira de Bamba.
Todos fizeram o sound check.
Ao contrário do que imaginei para este evento, todas as bandas levaram seus técnicos de áudio, pelo menos o de PA. Pensei que eu faria o som de PA para as duas bandas “locais”, mas não foi preciso. Fiquei apenas assessorando os técnicos.



Existiam muitas mesas no local, mas existia também uma área bem grande na frente do palco sem nenhuma mesa e que era destinado para as pessoas poderem ver os shows ou até dançar.
Quando o jantar é o “ponto principal” não existe muito espaço vazio como este que foi destinado no evento do SIMEPE. As mesas preenchem quase todo o espaço e as pessoas tem que ver o(s) show(s) sentadinhos e até de costas para o palco.
Vou dormir, 22h.
Amanhã vejo se consigo finalizar isso, se eu ainda concordar com o que eu escrevi até agora, caso contrário reescrevo.
--

Terça-feira, dia 01.
Nem sei se expliquei direito meu ponto de vista acima.
Só sei que o evento que tinha um jantar como opção deu certo. E acho que deu certo porque o jantar era uma opção e não o motivo principal.
Existiam pontos nos cantos do local (me lembro de 3) onde ficavam as mesas com o jantar e quem queria se servia lá. Era self-service.
Achei que o som do DJ ficou um pouco alto no começo do evento.
E porque eu não baixei já que era eu que controlava o som?
Quem deve decidir isso, para mim, é a organização do evento e não eu. Penso deste jeito.
Nem sei o que o contratante falou para o DJ quando o contratou.
Só interfiro se estiver danificando o sistema pelo qual estou responsável. Mas estava longe disso.

Nuendo com Fast Track Ultra.
  
Como ninguém da produção apareceu lá para pedir para baixar, o volume do som permaneceu como estava.
Os três shows aconteceram normalmente e só tive um probleminha. Mais uma vez por causa de falta de comunicação.
Combinei com meu amigo Arnaldo (que estava no monitor) quais seriam os canais dos microfones dos locutores e no último show ele mudou tudo e não me avisou.
Logicamente quando falaram não tinha som na frente. Só depois da falha, Arnaldo me falou pelo intercomunicador quais eram os canais corretos.
A jornada foi longa. Cheguei ao local às 9h e quando deitei na minha cama no outro dia, o relógio marcava quase 6h. Foram quase 24h!

Show de Zeca Baleiro.

As muriçocas continuam violentas no Chevrolet Hall. Desta vez fui de calça comprida, mas elas ainda me maltrataram nos braços. Esqueci de levar meu repelente Off.
Este mês trabalho com a Bizasom (Ítalo) no FITO que vai acontecer aqui em Recife nos dias 11, 12 e 13, e no dia 23 sigo com Silvério Pessoa para 3 shows na Europa. Vai ser rápido o passeio, pois já retorno no dia 28.
Mas mesmo assim vamos tentar beber uma(s) cerveja(s) num barzinho (espetacular!) em Bruxelas (Bélgica) onde vai ter um dos shows. Só assim bebo cerveja.
Passamos também por Amsterdã e Ultrecht (Holanda) onde vão acontecer os outros dois shows.

Público em pé na frente do palco vendo o show.
 
Voltando ao Brasil, já parto com a Bizasom para Campo Grande no Mato Grosso do Sul, onde vai acontecer outra edição do FITO.
Já sei que vou ter assunto para falar aqui por estes dias.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Show de Silvério Pessoa em Palmares – A gravação ficou legal, mas o som no PA...

Olá pessoal.
Não tirei nenhuma foto deste trabalho. Tudo foi muito rápido, tirando o enorme engarrafamento na BR devido a um acidente. Chegamos muito atrasados no local por causa disso.
Não tínhamos hotel. Era chegar no local, passar o som, ir jantar, voltar para fazer o show, e voltar para casa logo após o show. Tomei um banho em casa especial para a missão.
Tinha tudo para dar certo neste trabalho, mas não deu.
O equipamento era muito bom, PA FZ, mesa PM5D RH, Normando no monitor, equipe no palco competente...
Fizemos um sound check extremamente rápido, e a qualidade do equipamento ajudou nisso. Tudo saiu certinho, mesmo com pouco tempo para passar o som porque chegamos muito tarde.

Foto roubada do Facebook do artista.
 
Os músicos falaram enquanto íamos para o jantar, que eu só fui rápido no sound check porque era o mesmo equipamento que eu opero no SESI Bonecos.
Realmente era o mesmo equipamento. Bizasom.
O jantar foi legal, teve filé à parmegiana e pizza. Fiquei no filé.
Voltamos para o local do evento e aguardamos dentro do ônibus a nossa hora. Optamos por ficar no ônibus porque no camarim as frequências sub-graves fazem vibrar as divisórias causando um ruído contínuo muito chato.
Organizei-me para gravar o show, peguei dois cabos no palco e quando já ia para a house mix fazer as ligações, me lembrei que não tinha levado minha placa de áudio nova, a Fast track Ultra.
Uma pena, pois o sound check ficou muito legal e tinha tudo para sair uma gravação legal.
O show começou e já nas primeiras músicas ouvi um ruído no PA.
Pensei até que era algum canal de instrumento dando problema, mas não era (ou quase, depois explico). Eu tinha visto o show anterior ao nosso e não tinha nenhum ruído no som. Porque no meu tinha?
Porque meu volume de som estava muito acima do volume do show anterior que era mais intimista e nem bateria tinha. O meu volume mais alto fazia vibrar mais as caixas de som e esta vibração estava causando algum problema nas conexões entre as caixas.

Foto roubada do Facebook do artista.
 
Meu amigo Gera, técnico de áudio contratado pela Fundarpe, era o responsável técnico do evento. Ele tentou, junto com o técnico contratado da Bizasom que não lembro do nome agora, resolver o problema durante todo o show, mas não tivemos sucesso. Foram refeitas várias ligações nas caixas, trocaram cabos, desligaram caixas, mas o problema persistiu durante todo o show. Uma pena, pois a mixagem estava bem redondinha.
No outro dia liguei para Gera perguntando se acharam o problema ou se eles viram que o problema foi meu.
Realmente o problema foi nas conexões das caixas, e não foi resolvido na hora do meu show porque eles procuraram o problema nas conexões das caixas responsáveis pelo médio-grave/médio/agudo, e o problema estava nas conexões de duas caixas de graves no lado direito do PA.
Consegui a gravação deste show posteriormente e comprovei que o problema foi (quase todo) no PA mesmo.
Porque quase todo?

Foto roubada do Facebook do artista.
 
Escutando a gravação do show, notei uns três ou quatro pequenos ruídos, que acredito que sejam do canal do acordeom, pois eles aparece exatamente na mesma posição que eu coloquei o instrumento no panorâmico do som, pendendo um pouquinho para a direita.
Como não aparece na gravação mais nenhum ruído fora estes poucos que ouvi, comprova-se que os vários ruídos que ocorreram durante todo o show foi realmente um problema com as caixas de som.
Quem quiser pegar o áudio deste show, segue o link.
Acho que este foi o texto falando sobre um trabalho mais rápido do Blog!
Um abraço a todos.

No Ar Coquetel Molotov – Lembram-se do que falei sobre combinar? Foi tenso.


Olá pessoal.
Segunda-feira...
Vendo aqui o PAN na televisão, resolvi começar o texto falando sobre o trabalho que fiz no Festival No Ar Coquetel Molotov com a empresa PA Áudio.
Não sei como foram os outros dias, só trabalhei neste que falo aqui.
Este evento aconteceu no outro dia do trabalho que fiz no Summerville com Silvério Pessoa.
Logicamente, dormi pouco. Tinha que chegar no Teatro da UFPE às 9h da manhã.
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Hoje já é quarta-feira, dia 26 e nem estou mais em casa vendo TV. Na realidade, só consegui escrever as seis linhas antes destas lá em casa. 
Estou na casa dos meus Pais adotivos. Os pais da minha ex-esposa.
Deixei meu carro para uns ajustes na concessionária que fica aqui perto, e vou ficar o dia aqui aguardando o término dos ajustes.
Meu escritório vai ser aqui hoje. Resolvi então recomeçar este texto já que tenho o dia todo para fazer isso enquanto aguardo.
Cheguei como combinado às 9h da manhã no teatro.
Fui como contratado da PA Áudio para ficar responsável pelo som da frente (PA) do teatro. No monitor, estava mais uma vez meu amigo Arnaldo, funcionário da empresa.
Seriam quatro bandas neste dia, incluindo uma de fora do Brasil.
Todas as quatro atrações fariam sound check.
Por ordem de apresentação, Rômulo Fróes, The Sea And The Cake, China e Racionais MC’s.
Ao contrário do que eu imaginei, só China levou os dois técnicos de áudio. Tive que fazer o som do PA para o restante.



Rogério (PA Áudio) me passou como estava funcionando a coisa, pois eu só iria fazer este dia para substituí-lo. Canal do vídeo, do CD, do locutor, mandadas para gravação, para rádios, etc. Aconselhou-me deixar sempre os canais do vídeo e do locutor abertos, etc.
Sabe aquela velha frase: Se conselho fosse bom, se vendia? Aqui neste trabalho serviu como uma luva. Explico mais adiante isso.
Montei uma cena ao meu gosto e esperei pela primeira banda para fazer o sound check.
Não teve nada de muito anormal no sound check das bandas. Alguns atrasos... Só isso.
Acho que este texto vai ser breve!
O sistema de som era muito bom. Caixas line array DAS AERO50, sub-graves FZ, mesa de som Venue.
Como fazia muito tempo que eu não conectava meu laptop via wireless com a mesa Venue, vim aqui no meu Blog ler o que eu mesmo tinha escrito sobre este assunto para ver como se fazia, pois não me lembrava direito. (risos)

 
Na realidade, só me conectei com a mesa uma vez e isso aconteceu no workshop da Avid que aconteceu aqui em Recife.
Li, fotografei a página por segurança e deixei a foto do texto na minha área de trabalho no laptop. Mas nem precisou. Tudo é muito simples.
Rogério tinha me falado que o técnico de áudio de China queria usar o recurso do wireless porque o som que se escuta na mesa de som que fica embaixo do mezanino é diferente do que se escuta sem estar embaixo dele.
Levei meu roteador, fiz a conexão sem fio normalmente com meu laptop e controlei a mesa sem nenhum problema.
Só que o mesmo não aconteceu com o Ipad do técnico de China. Alguma configuração do “brinquedinho” dele não estava legal. A conexão acontecia, mas ele não conseguia movimentar os faders e os botões pelo Ipad.
Acabou usando meu laptop para fazer os ajustes.


Estou agora devidamente acomodado na sala do meu apartamento (alugado), vendo um jogo de vôlei entre Brasil e EUA no PAN, enquanto bebo um vinhozinho com meu pratinho de petiscos (salaminho, queijo sem ser parmesão e azeitonas). Vamos ver se consigo acabar este texto hoje. Falta pouco. 
Nem imaginam que paro tanto de escrever e continuo depois não é? 
O nome desta técnica de escrever é chamada de Jack, O Estripador. Vou fazendo o texto “por partes”.
Foi tudo tranquilo no sound check de todas as bandas. Deu até tempo de almoçar e de jantar sem problemas, coisa não muito comum nestes festivais. A quentinha do almoço estava muito boa e o sanduíche de carne no jantar estava muito legal também. Comi dois sanduíches de pão francês.
O Brasil perdeu o primeiro set, 25 a 18 para os EUA.
O jogo promete.
Esperei pelo começo do evento.
Devia ter acertado meu cachê em R$ 1,00 por cada vez que dei informações sobre quais seriam as atrações da noite e de que horas seria o show do grupo Racionais MC’s. Tenho certeza absoluta que ganharia muito mais!
Tudo foi acontecendo dentro do previsto. Um pequeno (nem tanto) atraso no início do primeiro show, mas nada de absurdo como o que aconteceu no evento aqui em Recife com Luan Santana.
Achei legal o som que fiz para o Rômulo Fróes e não gostei do resultado do meu trabalho com a banda gringa. Até aí tudo normal também, pois nem me assusto mais em não gostar do resultado de algum trabalho que faço.
Achei muito legal o som do show de China, mesmo em certos momentos achando que estava muito alto, mas deve ser a idade. O show foi muito legal, mas a maioria da galera que foi naquele dia foi para ver Racionais MC’s. A mudança de público era constante, e já no meio do show de China, começou a chegar o pessoal com boné e calças largas.
Tinha tudo para fechar a noite com “chave de ouro”, sem nenhum problema, mas chegou a hora do show de rap. 
O Brasil tá reagindo neste segundo set. Não deve perder este porque já está 19 a 10.
O clima começou a ficar tenso no teatro, muita gente entrando e muita gente querendo entrar. Não tinha mais espaço no ambiente. Antes de acabar o show de China, apareceu um rapaz me falando que o sinal que estava sendo enviado para a rádio tinha sumido. Sumido? Como? Fui ver as mandadas na mesa e estava tudo certo. Fui conferir os cabos, e vi que estava tudo desconectado! Inclusive o transmissor sem fio da MTV, que encontrei jogado no chão.
A “muvuca” era grande perto da mesa e eu não tinha segurança suficiente. No começo não tinha nem um para me dar uma cobertura. Passei o rádio para a produção e solicitei no mínimo dois!
Invadiram o teatro! Parecia um arrastão! E eu sozinho na mesa de som. A entrada principal “desembocava” exatamente ao lado da mesa de som!!!! Imaginaram?
Estava difícil trabalhar porque muita gente queria passar pelo corredor onde estava a mesa. Mesmo com uma fita limitando a passagem, tive que barrar várias pessoas e informar que tinham que fazer um desvio. A maioria até aceitou, mas teve uma garota que deu um escândalo quando eu falei que ela não poderia passar por ali enquanto ela simplesmente levantava a faixa que limitava o acesso. Neste momento eu já tinha dois seguranças perto, mas não estavam tão perto assim, não é?
Eu estava fazendo o trabalho deles!
O Brasil ganhou, 1 a 1 em sets.


O espaço foi inchando... O show começou.
As pessoas começaram a subir nas poltronas do teatro. E logo depois de uns 10 minutos de show, os dois seguranças que estavam na mesa de som simplesmente sumiram!!!!!!!!!!!
Lasquei-me, pensei. Isso não vai acabar bem.
A energia caiu, o som parou. A energia voltou. Recomeçou tudo.
Nunca tinha visto um show de Racionais. Todos cantavam todas as músicas. Parecia uma seita!
Normalmente num show sempre vejo pessoas que estão fazendo outras coisas em determinados momentos, mas neste show todos estavam olhando para o palco e cantando as músicas. Até o iluminador da PA Áudio fazia parte da “tribo”! Enquanto trabalhava, cantava junto com a galera e dançava ao lado da mesa de luz!



Um pouco depois do início do show, acho que não passou nem trinta minutos, começou um ruído no som (hummmmmmmmmmmmmmmmmmmm).
Parecia uma realimentação nos graves. Comecei a cortar os canais e nada!!!! Como pode? Teve um momento que fechei todos os canais da mesa e o hummmmmm continuou.
Pensei que era um problema no sistema de som (processador ou caixas de som). Baixei o máster da mesa e o ruído parou. Com isso deduzi que o problema não era no sistema, ou era a saída da mesa ou era algum canal que esqueci de fechar.
Mas eu tinha certeza que fechei todos os canais! Foi aí que lembrei da outra página de faders!!!!



Brasil 2 EUA 1. Ganhamos o terceiro set.
Numa mesa digital, um fader pode controlar vários canais. Na primeira página (A) desta mesa controlo os canais 1 ao 24.
Na segunda página de faders (B) tenho o controle dos canais 25 ao 48.
Nesta segunda página estava o canal do vídeo, e foi justamente nele que estava o problema. O responsável pelo vídeo simplesmente desplugou seu equipamento (para ir pra casa mais cedo) e não avisou a ninguém que iria fazer isso. Deve ter jogado o cabo aleatoriamente e o mesmo deve ter encostado em alguma parte metálica e o ruído apareceu forte.
Se... (Sempre tem o SE para tentar justificar a merda não é?)
Se eu tivesse olhado para o monitor (tela) da mesa (que mostra todos os canais, independente da página de fader que você está) teria resolvido o problema em um tempo infinitamente menor!
Paciência... Aprendi mais uma.



Diferentemente do show de China, onde o próprio cantor chamou a galera ao final do show para subir ao palco e participar (até este momento ninguém tinha subido no palco), no show de Racionais a galera foi invadindo mesmo sem ser chamada, pois não tinha nenhuma proteção que evitasse tal invasão. Por isso os meus dois seguranças sumiram!
Foram convocados para tentar evitar esta invasão. Não tiveram sucesso.
Invadiram o palco de um jeito que tinha gente até na frente das caixas de som que não estavam suspensas.

Final do show de China.

Nem sei como aquele pessoal aguentou o volume alto no “pé do ouvido”!
Eu não via nada no palco porque todos estavam em cima das poltronas na minha frente, tive que subir na minha cadeira para poder ver o palco e saber o que estava acontecendo.

Racionais MC's
Dizer que um show como este combina com um teatro, para mim é uma ingenuidade. Acho que a produção do evento teve sorte de não ter acontecido uma coisa mais grave.

Racionais
Brasil ganhou! 
3 sets a 1.

Racionais
O vinho que tomei hoje foi o Santa Carolina (Reservado) Carmenére.
Um abraço a todos.