sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Quem não chora, não mama - Vão começar a distribuir o auxílio Aldir Blanc em Pernambuco!

Olá pessoal.
Uma boa notícia hoje!!!
É uma boa notícia somente porque a coisa tá muito ruim!
Então, qualquer coisa que ajude, é uma boa notícia.
Resumindo... 1/3 das solicitações válidas vão começar a receber o auxílio da Lei Aldir Blanc aqui em Pernambuco.
Pois é... Só 1/3.
E como não ganho nem rifa feita por amigos, com 10 participantes apenas, não fui nem ver a lista dos agraciados.
Mas já fui avisado que meu lindo nome não estava na lista. Nem me assustei.
Segue o jogo.
Pelo menos começaram a falar que começaram a distribuir.
Já é alguma coisa, né??
Mais detalhes sobre essa "maratona", e para conferir se você é um dos 724 contemplados, clique AQUI.
Boa sorte a todos.
Um abraço a todos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Lei Aldir Blanc PE - Algum sinal de vida??


Olá pessoal.
Não sei nos outros Estados, mas aqui, nenhum sinal de vida!!!
Entramos em dezembro, e nada do auxílio emergencial (Ahahahahaha) da lei Aldir Blanc chegar aos profissionais dos shows e eventos aqui em Pernambuco, que estão praticamente parados desde março deste ano!!!
Nada justifica essa demora, por mais que queiram explicar.
Como já falei aqui no Blog, recebi um auxílio dos EUA com um pouco mais de 30 dias da solicitação.
É pra desanimar, ou não?
Tive que enviar vários documentos para essa solicitação internacional, muito parecido com o que eu fiz aqui para receber o auxílio Aldir Blanc.
Usei um tradutor para fazer os textos e declarações que enviei para o Crew Nation, com meu Filho ajustando essas traduções, mas soube de colegas que receberam esse auxílio dos EUA mandando todos os documentos em Português!!!!!
Como pode???
Fora essa diferença absurda, não escuto mais nada sobre o auxílio Aldir Blanc aqui em Recife.
Fui na página da Secretaria de Cultura de PE para ver se tinha algum comunicado, mas não tem nada falando do problema.


Nenhum sinal de vida!!!!!!
Impressionante!!!
Mesmo já imaginando que a facilidade que temos para pagar algo para os órgãos públicos (MEI, IPTU, etc) nunca é igual quando temos algo para receber deles, ainda assim me assustei pelo que está acontecendo.
Foi além do que eu imaginava!!!
Eles se superaram.
Espero um dia eu deixar de me arrepiar ao ouvir essas siglas: EMPETUR, SECULT, FUNDARPE, PCR...
Mas o arrepio não é de prazer não, viu?
É de medo!!!!!
Um abraço a todos.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Operar o som d'O Grande Encontro ou de um show na Europa, e cuidar de uma lanchonete - Qual a semelhança?

 

Olá pessoal.
Comparação "meio" doida, né?
O que pode ter de semelhante nessas três coisas que coloquei no texto?
Vou tentar explicar.
Antes de falar qual a semelhança, gostaria de falar novamente que "não estamos no mesmo barco" nessa pandemia, como já falei aqui no Blog anteriormente.
Estaríamos SE todos estivessem sem poder trabalhar desde março.
Se você está sem receber qualquer dinheiro do seu principal trabalho desde março desse ano, aí você está no mesmo barco que eu. Caso contrário, posso afirmar que o mais correto seria dizer que estamos no mesmo mar revolto, mas com acessórios de sobrevivência diferentes.
Mas vamos voltar para a comparação do título desta postagem.
Acho que posso fazer esta comparação porque já fiz as três coisas.

Operando o som do O Grande Encontro (2020). Foto by Mário Jorge.

Operei o som do show O Grande Encontro uma vez, já operei o som de vários shows na Europa, e atualmente estou a quase dois meses ajudando um amigo que abriu recentemente uma lanchonete aqui perto de casa. Já posso afirmar que sou quase um gerente da lanchonete.
Eu estava passando muito tempo em casa, e não pensei duas vezes em ajudar esse amigo.
Ainda fiz alguns trabalhos com áudio desde março, mas posso falar que foram minguados.
Exceto na segunda-feira, vou todos os dias para a lanchonete, chegando lá perto das 15h e saindo depois das 22h.
Resumindo... Chego em casa perto das 23h, e até para ver meus filmes e tomar meu vinho tá complicado.
Mas não reclamo, pois foi muito bom eu preencher o tempo vago, enquanto meus trabalhos com áudio não voltam ao normal.
E durante esses dias em que eu estou na lanchonete (moendo cana, passando as polpas de frutas no liquidificador para fazer os sucos, entregando os salgados para os clientes, ou passando o pedido para Maiara e Aline que fazem os pastéis e coxinhas), pensei nessa comparação.
E não foi difícil achar algo semelhante não, viu??? Pelo menos para mim.

Paléo Festival (Nyon - Suíça) - Tour 2008 com Silvério Pessoa.

Lembrando dos meus trabalhos com áudio, que já foram muitos até aqui, e comparando com esse meu trabalho na lanchonete, foi fácil ver a semelhança.
Em todos esses trabalhos, inclusive nesse da lanchonete, me esforcei ao máximo (e ainda estou me esforçando) para fazer o trabalho bem feito!
Do mesmo jeito que sempre tento acertar no resultado sonoro de um show, fiz de tudo para acertar no caldo de cana, ou no suco, ou no atendimento ao cliente.
Pude notar que eu "visto a camisa" na lanchonete como eu visto nos meus trabalhos com o áudio.
Mesma coisa!!! Mesma intensidade. Não muda nada!
Essa é a semelhança que eu queria mostrar pra vocês.

Interior da lanchonete Naskina, com Aline e Maiara. (Dias atrás).

Seja qual for o trabalho, eu vou sempre tentar fazer o melhor!
E acho também que quando se faz isso, o profissional se diverte sempre, independente do serviço.
Espero que esse relato de hoje aqui no Blog ajude alguém.
Um abraço a todos. 

PS: --- Caldo de cana com ou sem limão???

sábado, 14 de novembro de 2020

Crew Nation - Enquanto eu trabalhar com shows, vou colaborar!


Olá pessoal.
No mesmo dia em que fico sabendo que o auxílio da Aldir Blanc em Pernambuco só vai acontecer no próximo mês (sabe deus em que dia), recebo um e-mail referente à solicitação emergencial que eu fiz na Crew Nation (Music Forward Foundation), nos EUA.
Fiz essa solicitação no dia 08 de outubro, e mesmo morando em outro país, obtive essa resposta:
**Traduzido com a versão gratuita do tradutor - www.DeepL.com/Translator. **
(Abre aspas)
Prezado Ildemar,
Temos o prazer de informá-lo de que sua solicitação da Crew Nation foi aprovada.
Ao aceitar os fundos da premiação, você concorda com o seguinte:
- Os fundos serão usados para despesas básicas pessoais de subsistência.
- A determinação das implicações fiscais para os prêmios é de sua responsabilidade. A Music Forward Foundation não é responsável por fornecer aconselhamento fiscal nem por implicações tributárias.
Você receberá um e-mail do PayPal dentro de 5-15 dias úteis para aceitar sua premiação. Por favor, procure por um e-mail de service@paypal.com. Recomendamos que você acrescente este endereço de e-mail à sua lista de permissões para garantir o recebimento. Para reclamar a concessão, você precisará criar uma conta PayPal, ou conectar seu e-mail a uma conta PayPal existente usando as instruções encontradas na página de perguntas freqüentes sobre pagamento (https://hobmusicforward.org/cn-payment-faq/).
Observe que a subvenção da Crew Nation é equivalente a $1.000,00 dólares americanos que é convertida para a moeda do seu respectivo país usando a taxa de conversão de moeda do PayPal no dia em que a subvenção é desembolsada. A moeda será convertida com base no país listado em sua solicitação da Crew Nation. Se a concessão não puder ser convertida em moeda local via PayPal, a concessão será emitida em dólares americanos. Por favor, note que a concessão é um prêmio único por pessoa. Se você se inscreveu sob outra solicitação da Crew Nation (por exemplo -June Shows), você precisará retirar essa solicitação.
Para perguntas relacionadas a pagamentos, favor consultar as perguntas mais freqüentes sobre o prêmio (https://hobmusicforward.org/cn-payment-faq/) ou acesse crewnation@hobmusicforward.org.
Fique bem e fique seguro,
Fundação Music Forward
(Fecha aspas)

Não tem como não desanimar como as coisas são feitas aqui.
Fico até envergonhado.
Vou receber um auxílio dos EUA antes de uma auxílio de um Estado do Brasil? Desanima.
Mais detalhes sobre a Crew Nation, só procurar aqui um texto anterior, onde já tinha falado sobre o assunto.
Vários técnicos no Brasil receberam esse auxílio da Crew Nation.
Achei mais uma causa para apoiar e ajudar.
Enquanto eu trabalhar com shows, quando eu puder, vou sempre colaborar.
Que sirva de exemplo (novamente)!
Um abraço a todos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

E as Lives? - Vão continuar? (Notícias da pandemia).

 

Olá pessoal.
Esse ano de 2020 já acabou para quem trabalha com eventos.
Na realidade, nem começou direito.
E eu que imaginava que tinha passado por tudo na profissão...
Quebrei a cara, né? Eu e muitos!
Ninguém poderia imaginar tal situação, independente da profissão, não é?
Desde março sem eventos e shows, e ainda aguardando um cachê de um artista que se apresentou no carnaval de Olinda em fevereiro!!!!
Fiz poucos trabalhos desde março. Pouquíssimos trabalhos, pra ser mais exato.
Não consegui o auxílio do governo, e estou aguardando ainda o auxílio da Cultura (Lei Aldir Blanc), que provavelmente recebo nessa primeira quinzena de novembro.
As notícias boas desse auxílio da Cultura é que vão ser 5 (estava previsto 3) parcelas de 600 reais, e vai ser pago de uma só vez!
Também solicitei um auxílio internacional. Isso mesmo!
Crew Nation.
Falei aqui sobre esse auxílio em uma postagem anterior.
Mas se essa solicitação do Crew Nation for aprovada, só devo receber em dezembro.
A notícia boa desse auxílio é o valor. Mil dólares. Bom, né? Já daria pra respirar até o final do ano, pois estou quase morrendo afogado.
Minha conta corrente que abri em 1990 foi para o espaço, junto com um cartão de crédito.
Fiz de tudo para não entrar no SERASA, mas não teve jeito. Matemática.
Mais na frente resolvo isso.
Tava passando muito tempo em casa, sem muito o que fazer, e resolvi ajudar um amigo que está abrindo uma lanchonete aqui na avenida perto de casa, enquanto os trabalhos com áudio não voltam à normalidade.
Estava quase tudo certo para eu fechar um trabalho na política, para editar os programas de rádio de um candidato à Prefeitura do Recife, mas aos 45 minutos do segundo tempo, o "job" não foi fechado. Não estava nos meus planos não fazer nada nessa campanha política.

Minha House Mix nessa pandemia.

Ainda devo editar e finalizar alguns Podcasts esse ano, mas nada que possa preencher todo o tempo aqui em casa.
Pode ser também que aconteçam alguns eventos em dezembro que normalmente eu faço, mas nada ainda confirmado, e por isso não estou nem contando com isso. Se vier é lucro!
E assim vou tentando chegar ao final do ano.
Pra variar, rejeitei dois trabalhos em "lives" que aconteceram nesse final de semana que passou.
Mais uma vez o prazer pelo trabalho falou mais alto que o dinheiro.
Só eu mesmo, nessa atual situação financeira, pra rejeitar dois trabalhos por achar que seria uma "dor de cabeça".
Sempre lembro da frase de Mário Jorge, técnico de Elba: --- Titio, a gente é contratado exatamente para resolver possíveis problemas que podem aparecer.
Adoro essa frase, mas uso muito pouco na prática. Mas Mário tem razão.
Tenho que mudar isso!
Falando em lives...
Vamos entrar no tema principal do título dessa postagem.
As lives começaram como "quem não quer nada", e se transformaram, em alguns casos, em mega produções!
A intenção foi até boa no começo, com artistas fazendo pequenas filmagens em suas casas pelo celular, tocando e cantando para seu público, usando o microfone e câmera do próprio celular.
Um clima bem despojado, para dar uma animada no ânimo das pessoas confinadas em suas casas por causa da pandemia.
Foi um sucesso!
Aí começaram a inventar.
Colocaram mais um instrumento para tocar, depois entrou um músico com mais um instrumento para colaborar, depois mais outro músico foi participando, e já não dava pra fazer direito só com o celular, aí colocaram uma placa de áudio... E mais músicos foram entrando, aí colocaram uma pequena mesa de som... Por que não colocar uma câmera externa (ou duas)  pra melhorar a imagem? Colocaram mais câmeras...
Na sala não dá mais pra filmar, vamos colocar todo mundo na área externa da casa, no jardim.
Mas sem mostrar todo mundo no vídeo, para não assustar o pessoal que está vendo a live, por causa da aglomeração...
E assim foram aparecendo os diversos formatos de lives.
Onde o ápice do exagero, para mim, foi a live do Skank, onde montaram uma grande estrutura no estádio de futebol Mineirão em Belo Horizonte.
Falei dessa live numa postagem de junho aqui no Blog, que nem cheguei a ver toda, só vi alguns poucos pedaços.
Pois bem...
Eu sempre brincava com meus amigos, falando: --- Eu odeio lives!!!!
Era brincadeira mesmo, mas só 50%. Não chego a odiar, só não gosto.
Realmente não sou fã de lives. Acho sem graça. Fica um show "engessado", duro, onde até os próprios artistas demonstraram essa dureza e/ou frieza em várias lives, principalmente pela falta do público.
Vi poucas lives até hoje, e muitas nem vi tudo, só uma parte.
Em algumas, vi só para ajudar amigos técnicos que estavam mixando, onde eu aconselhava algumas coisas na mixagem. Duas eu vi, que mesmo não lembrando se vi desde o começo, fiquei até o final.
Uma bem simples, a de AnaVitória, no dia 12 de junho, onde o cenário era apenas um cubículo monocromático. Nada mais. Nem uma mesinha tinha para colocar as canecas que elas usavam em cena. Colocaram no chão mesmo.


Achei muito legal o cenário (ou a falta dele), mas parei no vídeo primeiro por causa do som das vozes das meninas, que estava muito bom! Dos instrumentos também, mas as vozes chamaram a minha atenção.
Mesmo solteiro e no dia dos namorados, vendo sozinho, fiquei até o final da transmissão curtindo o som doce das meninas, acompanhado por uma garrafa de vinho, logicamente.
A segunda live que vi toda, foi a de Lulu Santos, no Copacabana Palace.
Fui ver o que ele tinha inventado, pois Lulu é muito exigente (alguns usam o termo CHATO), e eu sabia que não seria uma live "normal".
E não foi.
Na realidade, já tinha visto uma anterior dele, onde ele já tinha dado um toque especial, que deixou muita gente em dúvida se ele estava tocando mesmo ao vivo.
Estava sim. Ele estava ao vivo.
A banda não.
Ele gravou todos (áudio e vídeo) em suas casas anteriormente, e na hora da live Lulu Santos tocou sua guitarra e cantou em cima desses vídeos da banda gravados.
Lulu não podia inventar, improvisar, pois todo o instrumental já estava gravado.
Até as improvisações foram pensadas anteriormente, onde existia a "deixa" na gravação para ele fazer alguma coisa.
Teve um momento, logo no começo da transmissão, que ele teve que falar a hora, pra o pessoal acreditar que ele estava realmente ao vivo!
Foi muito interessante esse formato que ele levou ao público.
Na segunda live, ele fez quase a mesma coisa, só que todos estavam realmente tocando ao mesmo tempo em ambientes diferentes. Era o mesmo local, mas em ambientes diferentes.
As 5 janelas usadas no Copacabana Palace.

Ele usou o Hotel Copacabana Palace como cenário, colocou cada músico num quarto, onde as janelas davam para a frente do hotel, e ele ficou num quarto (ou era um hall) onde a janela era a que ficava exatamente no meio.
Sensacional a ideia.
Lulu Santos na janela central

Deixou a live mais "leve" de se ver, e me fez ir até o final da transmissão também.
Teve ainda a participação de Gabriel O Pensador, que foi colocado num quarto abaixo da linha de quartos de Lulu e Banda.
Gabriel O Pensador, na janela de um dos quartos do hotel.

Essa live, se não me engano, foi no dia 13 de junho, um dia após eu ver AnaVitória.
Um dia desses, estava num grupo de áudio comentando sobre essas lives.
As lives vão continuar?
Esse foi o tema de várias conversas nesse grupo de áudio.
Eu tenho meu ponto de vista.
Mesmo eu não gostando delas, que é muito diferente de um show transmitido ao vivo pela TV, com público, bastidores, entrevistas, etc, acredito que esse formato de shows pela internet vai continuar depois da pandemia, mesmo com os shows voltando ao normal.
Acho que vai ser mais uma ferramenta de divulgação e de monetização (de se ganhar dinheiro) para os artistas, e espero que para todos da cadeia do entretenimento, como minha classe de técnicos.
Alguns colegas de profissão já opinaram falando que essa monetização não vai chegar nunca aos técnicos. Aguardar pra ver. Só o que nos resta.
A monetização já está acontecendo, né? Já vi várias propagandas de lives de peças de teatro cobrando ingressos virtuais. A pessoa paga, e recebe uma chave para ter acesso à transmissão.
Eu acho que os artistas vão aproveitar um show normal em algum lugar, público ou privado, para fazer também uma transmissão pela internet.
O cantor Belo já fez isso recentemente, aproveitando um show privado que ele fez no sistema drive-in (carros na plateia).
Pagava para ver o show no drive-in, mas pela internet era de graça.
Acho que mais na frente, vão cobrar pelos dois.
Um exemplo:
Show de Beto Das Laranjas no Teatro Limonada, na cidade de Laranjais, em algum local do país ou do mundo.
Para ver no teatro, o ingresso custa 50 reais. Normal.
A pessoa mora na China e quer ver esse show? Sem problema.
Só comprar o ingresso virtual (espero que bem mais barato que o do teatro!) e ver normalmente a live pela internet no mesmo horário, ao vivo.
Ou até ver depois, ficando disponível para esse público virtual por alguns dias ainda, até ser deletado.
Lembram do DVD?
Para mim, a live pode se tornar o novo DVD, com a diferença de você ver o show na hora que está acontecendo, e não poder guardar em casa.
Eu não acredito que o velho DVD vai voltar...
Nem acabou a pandemia, e a audiência das lives já caiu muito, não é?
Não acho que foi por acaso. Cansa.
Repito, acho cansativo e frio o formato de lives sem público.
Mas uma live com público é uma outra conversa. Principalmente porque a banda não vai ficar dentro de uma sala, né?
A diferença básica é que a transmissão/recepção pela internet não é tão estável quanto a transmissão feita pelas TVs.
Mas a live tem uma grande vantagem para compensar!
Não depender da grade de programação das TVs!!!
Já pensou em não ter que esperar acabar a novela para poder ver um show ao vivo, ou um festival de música, ou qualquer outro evento (música, teatro, esporte, etc)?
Vantagem grande, não acham?
Ainda no "achismo", só não acredito nessas futuras lives (provavelmente pagas), se cobrarem um valor alto para o público. De graça, vai ter sempre muitas pessoas querendo ver.
Espero também que com a demanda, surja mais uma especialidade na minha profissão.
Já tem o técnico que mixa o show para o público (PA), tem o que faz a mixagem para os músicos no palco (Monitor), e tem o de Broadcast, que mixa o show para a TV.
Quem sabe não aparece o técnico de Live, para mixar o show para a internet, né?
Aguardar para ver, pois neste texto aqui tem muitas SUPOSIÇÕES.
Só o tempo dirá.
E enquanto os eventos não voltam ao normal, amanhã volto a fazer caldo de cana e suco de frutas, ajudando meu amigo Túlio na lanchonete dele.
Esse amigo trabalhava com Turismo.
Imaginaram a situação, não é? Foi demitido.
Sorte de quem trabalhava com Mercadinhos de bairro... O faturamento, no mínimo, triplicou!!!
Em toda calamidade, tem sempre gente que vai se dar bem.
Lembram da cólera????
Quem trabalhava com água mineral ficou rico!!!!!!
E ainda estão ganhando muito dinheiro até hoje.
E a turma que fabricava filtros de barro faliu.
C'est la vie, mon ami.
É a vida, meu amigo.
Usei o tradutor do Google para escrever a frase, que eu só sabia pronunciar!
Um abraço a todos.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Campanha União Musical.


União Musical.
Esse é o nome da Campanha criada em maio desse ano pelo meu amigo baterista Cássio Cunha, que está ajudando vários profissionais do meio musical durante essa pandemia.
Nem lembro mais o número de profissionais que foram ajudados, pois são muitos.
Hoje, quem recebeu essa ajuda foi eu.
Quem quiser ajudar essa Campanha, é só entrar em contato que eu explico.
Muito obrigado Cássio pela iniciativa!!
 

sábado, 26 de setembro de 2020

Mr. Falante - Os dois lados da moeda.

 

Olá pessoal.
Já tinha visto algo rapidamente sobre a ferramenta, mas não fui atrás para dar uma olhada mais profunda.
Deveria, pois essa ferramenta é uma "faca de dois gumes".
Mr. Falante é o nome da ferramenta.
Nem sei quem veio primeiro na minha mente quando fui ver os exemplos dos áudios no site.
Se o lado bom ou o lado ruim do software.
Para mais detalhes sobre o Mr. Falante, e para ouvir os áudios, clique AQUI para ir ao site.
Tudo bem que o resultado da sintetização da voz humana ainda não está 100%, pelo que ouvi no site, mas vão chegar lá com certeza, e do jeito que está, já pode causar um grande estrago!
O que essa ferramenta faz? Basicamente transforma um texto numa voz humana.
Até aí nada de mais, né?
Só que... Essa voz humana pode ser de qualquer humano "famoso".
Já imaginaram a bronca?
Você poder colocar palavras na boca de qualquer pessoa?
A turma da Fake News está dando pulos de alegria com o surgimento da ferramenta.
No meu caso, abestalhado do jeito que sou, só imaginei a possível ajuda para eu consertar uma locução, que o cliente mudou o texto (pra variar...) e eu não consigo mais achar o locutor naquele exato momento para refazer a locução (ou parte dela), que já está gravada.
E em trabalhos para publicidade e/ou campanhas políticas, não existe a palavra "esperar".
Tudo é para ontem!
Vamos ver no que vai dar...
Acredito, infelizmente, que o software vai ser usado pelos dois lados.
O lado do mocinho, e o lado do bandido.
Torço para que o estrago não seja tão grande.
Já soube também que existe uma ferramenta para se mudar o que a pessoa está falando num vídeo!!!!
Já imaginaram o estrago?
Estão conseguindo modificar (manipular) o áudio com a imagem ao mesmo tempo!
Aí lascou de vez!
Deep Fake o nome.
Já imaginaram pegar um trecho de um apresentador de telejornal e colocar qualquer notícia nesse vídeo?
Será que não vão conseguir parar as Fake News?
Caos, né?
Aproveitando o momento, vejam O Dilema Das Redes, na Netflix.
Cabe muito bem aqui com esse assunto.
E vamos torcer para que o lado bom vença (sempre!).
Pelo jeito, é só o que nos resta.
Cada dia que passa, vejo menos chances de se frear essa coisa "virtual".
Um abraço a todos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Retrato do meu apoio às manifestações pela volta dos eventos.


Olá pessoal.
Esse banner reflete meu ponto de vista e meu posicionamento atual sobre a situação nessa pandemia (Mar revolto).
Atual, porque antes não pensava assim. Mas com todas as aglomerações que vejo faz um bom tempo pelo país, e grande parte da população podendo trabalhar, hoje eu apoio qualquer manifestação de profissionais lutando pelo direito de trabalhar, mesmo sabendo dos grandes riscos envolvidos.
Todos que estão trabalhando sabem desses mesmos riscos.
Acho que todos no país não estão no mesmo barco, e sim no mesmo mar revolto. E pelas condições que estão dando, uns estão tendo muito mais chances de sobreviver nesse mar.
Eu ainda estou nadando com colete salva-vidas, mas acho que vou começar a nadar sem ele por esses dias.
Fico imaginando quem já começou essa luta desde março sem colete!
Não tenho envergadura moral para não apoiar pessoas que querem um colete, uma jangada ou um iate, na intenção de ter as mesmas chances de passar pela tempestade.
Se todos nessa travessia estivessem pelo menos numa jangada, não iria apoiar quem está querendo um iate. Mas não é o que estamos vendo.
Meu apoio às jangadas para todos, mesmo sabendo que o número de sobreviventes poderá ser menor, mas todos terão a mesma chance. Pois iate para todos não vamos ter, né?
 

Obs: Acabei de receber um telefonema aqui, que pode me levar a ter um barquinho com motor, mas meu ponto de vista continuará o mesmo.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Desse jeito, pra mim, não dá!

Olá pessoal.
A minha classe está impedida de trabalhar desde o começo de março!
Se todos, ou a grande maioria, estivesse na mesma situação, eu nunca apoiaria a retomada dos eventos.
Mas...
Do jeito que está, e já faz um bom tempo que está assim, não dá.
Simplesmente para mim, não dá.
Vou continuar apoiando qualquer manifestação para a retomada dos eventos, como já falei em postagens anteriores.
Enquanto as aglomerações continuarem como estão, eu apoio a volta dos eventos.
Qual a diferença?
Um abraço a todos.


Crew Nation - Que sirva de exemplo.

 

Olá pessoal.
Crew Nation.
Vários colegas e amigos meus receberam auxílio financeiro da Crew Nation.
Se não me falha a memória, foi U$ 1.000,00. Isso mesmo. Mil dólares.
Receber auxílio financeiro de uma instituição de fora do Brasil?
Que sirva de exemplo para nós daqui desse lado.
Mais detalhes sobre a Crew Nation, clique AQUI.
Um abraço a todos.

sábado, 19 de setembro de 2020

Meu canal no YouTube!!!!

 

 

Olá pessoal.
Coloquei alguns vídeos de meus trabalhos no YouTube para poder anexar eles no Mapa Cultural de Pernambuco, pois o site exige isso.
Nunca divulguei esse canal, e por isso só tinha 1 inscrito, meu amigo Silvério Pessoa.
Pois bem...
Tomei um susto aqui, pois começaram a aparecer inscritos no canal. Oxe. Sem eu falar nada? Aí pensei... Ué... Pode ser interessante ver esses vídeos dos bastidores ou até da hora exata em que estou trabalhando, né?
Gostei da brincadeira na pandemia.
Quem sabe eu não me torno um YouTuber famoso... (ehehehe).
Está inaugurado oficialmente o meu Canal no YouTube!!!!
E inaugurei muito bem, com um vídeo feito na Suíça em 2008 (!), no espetacular Festival Paléo.
Quem quiser ver, só ir lá.
Quem quiser se inscrever, pode também.
Titio Ildemar Oliveira é o nome do meu canal lá no YouTube.
Um abraço a todos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Mapa Cultural de Pernambuco - Inscreva-se.

 Clique na imagem para ampliar.
 
Olá pessoal.
Eu me inscrevi.
Além de mostrar quantos somos e onde estamos, lá podemos divulgar o nosso trabalho.
Inscreva-se.
LINK para se inscrever.
Um abraço a todos.

sábado, 12 de setembro de 2020

O tempo voa...

Olá pessoal.
Ainda me aguentando aqui nessa pandemia, estou vendo como fazer a inscrição para receber o auxílio da Lei Aldir Blanc.
E uma das exigências, fora você não ter recebido o auxílio anterior do Governo, é comprovar que trabalha no meio da Cultura há pelo menos 2 anos.
Sabia que não seria problema isso, pois poderia de cara, colocar esse meu Blog como prova, onde escrevo sobre meus trabalhos desde 2008.
Mas comecei bem antes disso na profissão.

Aí lembrei das minhas credenciais de shows e eventos, que guardo com bastante carinho até hoje.
Fiz muitos trabalhos sem credencial, mas a quantidade que tenho aqui guardada já é uma boa prova.
Nem revirei muito os crachás, para não bater uma nostalgia.
Parei nesse da foto acima de 1994, do Verão Vivo da Band, projeto idealizado pelo grande e saudoso Luciano do Vale, que para mim, foi a pessoa que mais divulgou os esportes no Brasil!
Trabalhei no Verão Vivo, por mais de uma vez, fazendo o monitor da Banda Versão Brasileira.
E já que toquei no assunto...
Foi no Verão Vivo, que fiz a mudança de palco mais rápida da minha vida, até hoje!!!

Eram várias atrações por noite.
A mesa de monitor naquela época, logicamente, era analógica.
Anotávamos todas as posições de todos os knobs (botões) em mapas de papel, como esse da foto abaixo, que ainda tenho aqui guardado para uma emergência (ou por saudosismo mesmo!).
Mapa da mesa de monitor Spirit da Soundcraft. (Clique na foto para ampliar)
Eu até tinha um mapa "genérico" que confeccionei grosseiramente com vários círculos para simular os botões, que eu conseguia usar com qualquer mesa de monitor, pois alguns fabricantes não disponibilizavam esses mapas.
Infelizmente não encontrei mais esse mapa genérico aqui.
Na foto abaixo, simulei as anotações que eu fazia, para que na minha hora do show eu voltasse com os ajustes que eu fiz no soundcheck.
Hoje chamo isso de "Recall Analógico"! (risos)
E levava um tempinho para fazer isso.
Hoje, nas mesas digitais, isso acontece em menos de 1 segundo, depois que o técnico aperta o botão RECALL.
Voltando ao show da Versão Brasileira no Verão Vivo...
Como era mais de uma atração por noite, tentamos deixar as ligações no palco de um jeito que agilizasse a mudança das bandas.
Nada seria mudado de lugar.
Exemplo: Os canais dos teclados, violão, guitarra, metais, baixo, etc, seriam os mesmos para todas as bandas.
A bateria seria a mesma para todas as bandas, mudando apenas alguns detalhes, como a caixa.
O tempo que teríamos para fazer essa mudança?
O tempo do intervalo comercial da Bandeirantes, que não era mais que 3 minutos.
Esse foi o tempo pra gente mudar tudo no palco.
No mapa acima, tenho a marcação de apenas 1 canal da mesa.
A quantidade de canais da Versão Brasileira girava em torno de 24...
E fora essas anotações da mesa, existiam os processadores externos, como o gate e compressor, viu?
Os chamados "inserts".
Essas anotações eram feitas à parte, geralmente na parte de trás do mapa da mesa.
Foi com essas anotações, e com a agilidade do nosso roadie Josuel, junto com os roadies da empresa de som, que mudamos o palco em menos de 3 minutos.
Nunca mais me esqueci desse dia.
Na volta do intervalo comercial, Luciano do Vale anuncia: E com vocês... A Banda Versão Brasileira!
Parece que foi ontem isso.
O tempo voa...
Um abraço a todos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Unidos Pelos Eventos - Tem meu apoio.

Olá pessoal.
Como falei em postagem anterior, vou apoiar agora qualquer manifestação para a retomada dos eventos.
Essa é mais uma.
Unidos Pelos Eventos.
Primeira passeata geral pelo retorno dos eventos.
Vou colar abaixo o Manifesto, e quem quiser mais detalhes da manifestação, clique no LINK.

(Abre aspas)
O MANIFESTO
Já são 165 dias em que o mundo virou de ponta cabeça e os EVENTOS PARARAM!
O setor de eventos e entretenimento no Brasil emprega mais de 25 milhões de profissionais formais e informais.
Esses números estão sendo publicados desde o início desta pandemia e já não são novidade.
Mas expor as estatísticas não promove a retomada.
Precisamos voltar a exercer nossas funções, com segurança.
TODOS PRECISAMOS!
Produtores, promotores, recepcionistas, carregadores, faxineiros, seguranças, brigadistas, enfermeiros, médicos, motoristas de ambulância, motoristas de transportes, cenógrafos, cenotécnicos, técnicos, animadores, decoradores de eventos, paisagistas, empresas de mobiliário, fotógrafos, cinegrafistas, produtoras de filmes, gráficas, artistas, buffets, chefs de cozinha, mestres de cerimônia entre muitos outros profissionais, que se dedicam dia a dia para proporcionar os melhores eventos e experiências ao público, engajamento com marcas, lançamentos de produtos, em PROJETOS BRILHANTES!
PRODUÇÃO EFICIENTE É PRODUÇÃO QUE NÃO APARECE!​
Durante toda a história, nos dedicamos a fazer acontecer sem holofotes.
Quanto menos somos vistos em um evento, melhor foi o entrosamento do time e resultado do nosso trabalho.
Mas o momento pede que tenhamos exposição.
EXPOSIÇÃO, APOIO E RECONHECIMENTO​
VAMOS JUNTOS!
Faça parte da 1ª Passeata Geral do Setor, pela união e retomada segura dos eventos.
Unidos somamos mais de 8% do PIB, um impacto brutal na economia do país.
VAMOS PARA AS RUAS!
De maneira segura, organizada, legalizada e consciente, vamos reivindicar nossa retomada, com protocolos de segurança, acesso aos créditos do governo de fato, apoio e crédito aos freelancers, reforçar os pleitos já manifestados pela passeata de cases feita pelos técnicos no último dia 02 de agosto de 2020.
VAMOS MOSTRAR QUE SOMOS UM SETOR UNIDO E RESPONSÁVEL!
CADA VEZ MAIS CONSCIENTES DAS NOSSAS FORTALEZAS!
(Fecha aspas)

Um abraço a todos.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Apoio à retomada dos eventos.

Olá pessoal.
Já faz um tempinho que acho que meu setor (shows/eventos) merecia uma flexibilização mínima, como quase todos os outros setores tiveram.
Curitiba - PR (08/09/2020)
Mas pelo que vi desde a semana retrasada, e agora depois desse "feriadão", vou apoiar qualquer manifestação pela retomada dos eventos, independente do número de pessoas desses eventos.
Só minha turma em casa sem trabalho desde março (!) esperando por uma vacina, para só assim tentar uma retomada dos trabalhos, enquanto quase todo o país está trabalhando e se aglomerando para se divertir, é de uma injustiça sem tamanho.
Passeata Com Cases (Curitiba - PR) 08/09/2020.
Se a grande maioria dos profissionais estivessem sem trabalhar desde março, como a gente, eu não daria um "ai".
Mas do jeito que está a coisa, também não dá.

Vídeo acima: Passeata Com Cases (São Paulo - SP), que ocorreu um mês atrás.

Passeata Com Cases (Curitiba - PR) 08/09/2020.
Um abraço a todos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Titio Produções de Áudio - Editando e finalizando um podcast.

Olá pessoal.
Depois de fazer o trabalho de edição e finalização dos Podcasts de Silvério Pessoa, achei tão legal o resultado, que resolvi fazer um vídeo promocional para divulgar esse trabalho.
Segue abaixo o vídeo, que foi montado pelo meu filho Raian Oliveira.
Obrigado Filho, ficou massa!


Se não conseguirem ver por aqui, vou deixar o LINK para ver na minha página no YouTube.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Dica dos Amigos 008 - Como utilizar o plug-in Portico5045 na CL, QL e Rivage.

Olá pessoal.
Mais uma dica do Matheus Madeira, da Yamaha.
Como utilizar o plug-in Portico 5045 nas mesas CL, QL e Rivage.

Caso não consigam ver o vídeo aqui no Blog, clique no LINK para ver no YouTube.
Um abraço a todos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Podcast - Meu primeiro trabalho.

Olá pessoal.
Estreou hoje o Podcast de Silvério Pessoa no YouTube.
Educação, Arte & Consciência.
Estou editando e finalizando as peças.
Uso o software Cubase 7.
Projeto no Cubase: Verde é a voz, azul a vinheta de abertura/encerramento, e vermelho são as trilhas.
Ele grava a voz na casa dele e me envia.
Conversamos antes, onde combinamos como ele gravaria essa voz.
Silvério tem uma noção básica de áudio, o que foi muito importante para o resultado final dessas gravações. Tem um microfone muito bom, e o áudio chegou pra mim já bem legal.
Equalizador e compressor no canal da voz.
Eu dou uma geral no áudio, editando e mixando com as trilhas.
Uso ferramentas como equalizador, compressor, processadores de efeitos (Ambiência), e cheguei até a usar uma única vez o "No-Noise" (Supressor de ruídos) para retirar o ruído de uma gravação que não foi feita no setup da casa dele. Além do compressor, faço ajustes finos de volume manualmente em palavras que ainda não ficaram bem na frase.
Ajustes finos de volume no canal da voz.
Num podcast, a palavra tem que ser totalmente compreendida.
Depois de tudo ajustado, transformo toda mixagem num áudio estéreo em MP3 (320kbps/48kHz), e envio para o colega Thiago que monta o vídeo com descrições em texto, e publica no YouTube.
Nada muito diferente do que eu fazia com os áudios para rádio e TV da GM (Chevrolet), só que aqui a peça tem em média 15 minutos e as peças da GM só tinham 30 segundos.
Mas com as peças publicitárias, a correria era maior, por causa dos prazos para a entrega, e porque muitas vezes o texto era bem maior do que o tempo disponível.
Nesses podcasts, não tem tempo determinado, o que deixa a edição muito mais suave e tranquila.
Nos áudios para a GM, era comum eu usar muita edição e até o "Time Strecht", ferramenta para acelerar o áudio sem modificar o tom da voz do locutor.
Usei muito esta ferramenta!!!
No-Noise usado no canal da voz.
Aqui nos podcasts não precisa do acelerador, mas já fiz edições bem interessantes na voz de Silvério, que me lembraram das edições "mirabolantes" de GM.
Na última foto, vocês podem ter uma noção da quantidade de cortes que dei numa voz, onde tento tirar algum ruído indesejado entre as frases, como também tento retirar gaguejadas ou palavras repetidas. Nem sempre eu consigo, mas tento.
Para terem uma ideia de como era GM, um dia enquanto eu já estava montando a peça com o preço das parcelas do financiamento, recebo o aviso de que o valor da parcela tinha mudado!
Não seria mais 424 reais, e sim 426 reais
Não era raro isso acontecer... Só que nesse dia, não tinha como gravar com o locutor naquela hora, pois ele já estava em um outro trabalho.
Qual foi a solução?
Primeiro, achar uma outra peça onde tivesse o preço 426 reais para eu tentar encaixar nessa nova peça.
Não achei.
Segunda opção, e foi a que me salvou, foi achar alguma peça anterior onde tivesse preços que acabavam com o número 6.
Achei.
Recortei só a parte da locução que ele falava a palavra SEIS REAIS e encaixei na locução que falava o preço com o final QUATRO REAIS.
Era ginástica, viu?
Usava todas as ferramentas disponíveis. Equalizadores, compressores, time strecht, reza, promessa, etc.
Processador de efeitos, adicionando ambiência na voz de Silvério Pessoa.
Foi uma escola pra eu me aperfeiçoar em edições.
As que faço nesses podcasts são molezas (Espero que Silvério não leia isso).
Ou se tornaram molezas, né? Tem isso também.
Bem... É isso.
Já finalizei 18 peças das 20 que foi inicialmente combinado.
Espero finalizar mais umas 300... (risos).
Em negrito, as edições feitas na voz.
E o melhor... Eu me divirto editando e montando.
Tem coisa melhor? Ganhar pra se divertir?
Ainda mais numa pandemia dessas, onde os trabalhos com shows e eventos estão praticamente paralisados? Aí é que o trabalho fica mais divertido ainda!!!!
Para quem quiser escutar os podcasts, segue o endereço de Silvério Pessoa no YouTube (LINK).
Um abraço a todos.