sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Mudança de Palco 100 - Santa Joana Diagnóstico (Quando nem o serviço pago funciona bem).

O documento para pegar o exame eu tenho, mas...

Olá pessoal.
Os planos de saúde existem até hoje, e pagamos muito caro por isso, porque o sistema público não funciona. Correto?
Não? O SUS funciona bem?
Então deixe de pagar seu plano de saúde e não leia mais este texto! Está tudo certo para você.
Gostaria muito de não precisar pagar R$ 1.232,72 de plano de saúde.
Deste total, 430 é da minha (ex)esposa, e é ela quem paga esta parte.
Pago o restante, onde basicamente 600 sou eu e 200 é meu Filho.
Pois bem...
Peguei na lista do meu plano um hospital que fazia o exame que estou precisando.
Ressonância magnética.
Santa Joana Diagnóstico foi o que escolhi, principalmente por que fiquei sabendo que o aparelho que eles usam tem um raio maior, o cilindro onde a gente entra é mais "folgado".
Este hospital fica aqui em Recife.
Tudo certo nos primeiros contatos pelo telefone.
Inclusive fiz o agendamento pelo site, eletronicamente, e depois eles entraram em contato comigo por telefone para ajustar os detalhes.
Acabei marcando para hoje, às 13h30. Cheguei lá 13h05.
Fiz a burrice de marcar num horário da tarde, pois meu sofrimento foi maior por causa do jejum que é necessário para se fazer este exame. Isso não tem nada a ver com eles. A burrice foi minha aqui.
A pessoa tem que ficar oito horas em jejum, inclusive sem beber água neste tempo.
Como fui dormir ontem às 23h, quando cheguei ao hospital hoje, estava sem comer nada fazia 14h e sem beber água umas 10 horas, pois acordei na madrugada e aproveitei para molhar o bico.
Não tinha quase ninguém na recepção quando eu cheguei.
Peguei uma ficha numa máquina e ainda aguardei uns 10 minutos para ser chamado, mesmo não tendo nenhum cliente sendo atendido pelas atendentes. Todos  já estavam esperando.
As atendentes estavam fazendo outros afazeres, manuseando documentos.
Tudo bem, sem estresse.
Me chamaram e fui ao balcão.
Antes de preencher qualquer documento, a atendente liga para alguém e pergunta como estava o horário.
Ao desligar, já foi me adiantando que estava atrasado porque apareceu um paciente com uma complicação maior e iria demorar mais que o previsto o exame dele.
Eu disse o que todo mundo diz: --- Ok, já estou aqui mesmo, né? Vou aguardar.
Preenchi duas fichas e assinei mais as duas fichas do plano de saúde, pois seriam duas ressonâncias magnéticas.
Mas do mesmo jeito que falei "ok, eu espero", já fui adiantando também para ela: --- Caso eu desista da espera, posso pegar de volta tudo e rasgar as fichas do plano, correto?
Ela disse que sim e fui esperar sentadinho com minha irmã, que foi comigo porque eu pedi para ter acompanhamento anestésico.
Não consigo ficar quietinho dentro daquele cilindro por muito tempo.
De tão apertado, parece um caixão de defunto de ferro!
Quando a minha hora chegou, ou seja, 13h30, comecei a contar o tempo. Antes disso, não.
Minha religião faz poucas exigências. Não tem o lance do dízimo, não precisar ir pra lugar nenhum pedir algo a alguém, não acha que as outras religiões não existem, não exige usar nenhum tipo de roupa, pode fazer sexo quando quiser, ou deixar de fazer também...
Ah! Minha religião só tem um fiel.
Eu!
Pois bem...
Na lista das pouquíssimas exigências, tem uma que adoro seguir.
Diz mais ou menos assim: --- Tente sofrer o mínimo possível nesta vida!
Uma outra seria: --- Tente fazer o mínimo de pessoas sofrerem por algo que eu faça.
Muitas vezes, por tentar seguir sempre a primeira, acabei me lascando na segunda!
Mas isso é uma outra história...
Disse para minha irmã que iria esperar hoje no máximo 1h30min.
E foi isso que eu fiz.
Quando o relógio marcou 15h00, fui no balcão pegar meus documentos e rasgar as fichas do plano de saúde.
Minha cota de sofrimento do dia estava esgotada.
Poderia até esperar mais um pouco, mas se fosse de graça.
Pagando??? E com hora marcada???
Falta de respeito.
Prefiro perder o dia, mas mostrar para as atendentes e para o hospital que estão faltando com respeito aos "clientes".
Poderiam arrumar formas para evitar isso? Poderiam.
Como? Dando uma margem maior entre um exame e outro, por exemplo.
Mas fazendo isso, iriam ganhar menos, não é?
E como não dá em nada para eles este atraso, pois a grande maioria dos "clientes" esperam e não tem onde reclamar seus direitos, a coisa fica assim.
A atendente poderia até ligar novamente para saber como estava a coisa lá dentro, mas nem isso ela fez.
Eu não iria esperar mais, porém ela poderia pelo menos tentar um contato (como fez no começo) para amenizar o defeito no atendimento.
A grande maioria dos nossos serviços PAGOS parecem muito com a política!
Vivem fazendo besteiras (merdas seria o termo correto), não funcionam direito, e quase nunca são punidos pelos erros e/ou mau funcionamento.
Mas uma coisa eles (prestadores de serviços e políticos) tem receio.
Propaganda negativa!!!!!!! 
E esta propaganda negativa dá um "empurrãozinho" para um mudança futura.
Por isso resolvi publicar isso aqui no Blog.
Se ninguém reclama, eles acham que esta tudo certo, né?
Fica aqui o registro de um serviço que não funciona como deveria funcionar.
Santa Joana Diagnóstico (Unidade Hospitalar), que fica no Derby.
Imaginem os de graça!!!!
Mas aí é uma outra história também... E longa!!!
Vou ver outro local aqui para fazer este exame.
Mas com certeza vou marcar em um horário pela manhã!!!!!!!!!!!!!
E logicamente não será mais no Santa Joana.
Um abraço a todos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Show de Alceu Valença em Jupi - Cadeado nas cenas das mesas Venue.



Olá pessoal.
Gostei tanto do último estrogonofe que eu fiz semanas atrás, que resolvi fazer de novo hoje para ter certeza que o anterior não ficou bom simplesmente por sorte!
Quase que corto o dedo com a faca nova, mas tá dando certo até agora.
Na sexta-feira passada, fiz uma turnê gastronômica (e alcoólica) por Caruaru, onde fiquei no vinho e petiscos durante 15h seguidas!
Logicamente, esta semana vou (eu acho) me fingir de morto no que diz respeito à vinho, mesmo tendo o que comemorar!
Depois de três meses no vermelho, consegui ajustar as contas, e até o final do ano eu sobrevivo bem.
Nem ia falar sobre o trabalho que fiz no sábado em Jupi com Alceu Valença, mas durante minhas aventuras na cozinha neste momento me lembrei de um detalhe que poderia comentar aqui.
Isso mesmo, no sábado, depois dos passeios em Caruaru, segui de ônibus para Jupi, que fica no interior de Pernambuco, perto de Garanhuns.
O ônibus tem que passar por Caruaru para chegar em Jupi, então combinamos (eu e o sanfoneiro André) para pegar a condução que vinha de Recife no meio da estrada, num posto de gasolina pré-determinado.
Tranquilo.
Quando o ônibus chegou ao posto, eu estava na minha terceira garrafa de água!
Seguimos.

E eu comendo doce de leite... Glicose, né?
O nosso hotel era em São Bento do Una, terra de Alceu Valença.
Deixamos nossas coisas no hotel e seguimos para Jupi.
Não foi mais que trinta minutos para a gente chegar ao palco.
Não tinha ninguém do som ainda no local, mas adiantamos alguns detalhes, como o posicionamento dos monitores e praticáveis no palco.
Quando a equipe técnica da empresa de som chegou, ligamos nossos instrumentos e vias de monitores.
Um detalhe...
Os teclados de Tovinho não vieram. Como ele não tocou nos shows do DVD, acabou gerando uma confusão na logística.
Como o resto dos equipamentos dele vieram (laptop, placa de som, cabos), e a grande maioria dos sons estão no laptop, conseguimos passar o som quase que normalmente, ele usando as teclas do laptop substituindo as teclas normais de um teclado.
Na hora do show, só íamos dar uma conferida, pois ele usaria um teclado dele que vinha de Recife.
Mesmo usando normalmente dois teclados neste show, ele falou que dava para fazer somente com um. Só teria que reajustar algumas configurações.
E assim foi feito.
Eu, particularmente, não notei diferença na hora do show.
É um danadinho este meu Irmão.
Passamos o som antes da missa começar!!!!
Ainda restava 20 minutos para gente, mas estava tudo certo no palco.
Salvei minha cena na minha pasta que criei na mesa, salvei-a também no pendrive e voltamos para o hotel.


Acho que não foi sorte o estrogonofe anterior...
Experimentei agora, sem colocar ainda o creme de leite, e já achei espetacular!
Antigamente, quando eu usava alguma mesa da Venue, salvava minha cena na pasta que normalmente o técnico da empresa de som cria para o evento.
Nesta pasta tem todas as cenas das outras bandas que vão se apresentar ou que já se apresentaram, ou ainda de bandas que nem vão se apresentar, estão naquela pasta por causa de eventos anteriores.
Pois bem...
Na coluna da esquerda as pastas de shows, e na coluna do centro todas as cenas que estão dentro da pasta de show marcada.

Como sempre achei muito fácil alguém gravar por cima da minha cena (overwrite), ou até apagar (delete) a minha cena acidentalmente, hoje em dia quando começo numa Venue, crio logo uma pasta com meu nome (Titio) e é lá que eu salvo minha cena.
E foi isso que eu fiz em Jupi.
Dentro da minha pasta "Titio" salvei minha única cena chamada AV JUPI 2015, onde AV logicamente quer dizer Alceu Valença.
E como falei antes, salvei também esta cena no meu pendrive.
Só não salvei no pendrive reserva! Isso mesmo. Ando com dois.
Seguro morreu de velho, né?
Achei que não seria necessário. Só tinha uma banda antes da gente, tava tranquilo.
A probabilidade de dar algo errado na mesa e também no meu pendrive era pequena.
Mas existe, não é?
Na coluna do centro, a cena AV JUPI 2015, que estava dentro da pasta Titio.

Clicando com o botão direito do mouse em cima de algum nome, tanto na pasta de shows, como nas cenas dentro das pastas de shows que aparecem na coluna do centro, aparece uma janela com algumas opções.
Nos nomes das pastas de shows, aparecem as opções: Rename, Duplicate e Delete (Ver figura abaixo).

E nas cenas que estão dentro destas pastas de shows, aparecem as opções: Rename, Duplicate, Import Snapshots, Delete e Overwrite (Ver figura abaixo).

Não sabia se a banda anterior ia levar seu técnico de monitor ou se seria o próprio técnico da empresa que faria o serviço.
Ao voltarmos do hotel para o show, notei que o técnico da empresa de som era quem estava fazendo o monitor da banda que antecedia o show de Alceu.
E enquanto esperava pelo término deste show, fui adiantando meu lado. Ligando o sistema do microfone sem fio de Alceu, trocando as pilhas do microfone.
Mudando de assunto...
Acho que deveriam mudar logo o significado da sigla CPI.
Bem que poderia ser Conversa Para Imbecil.
Tá virando piada, já!
O show de abertura acabou, e enquanto o pessoal ia arrumando o palco para colocar nossos equipamentos, perguntei ao colega da empresa de som se eu poderia chamar minha cena.
Ele disse que sim e eu fui dar o "LOAD" da cena.
Oxe! Cadê minha pasta???
Sumiu!!!!!!

Só tinha a pasta dele na mesa!
Não foi minha cena que sumiu. Foi a pasta toda!
Perguntei como ele tinha conseguido apagar a minha pasta e nem ele sabia.
Imaginaram se eu não tivesse com a cena no meu pendrive?
Mesmo assim ainda deu um frio na barriga, pois eu não tinha salvado a cena no pendrive reserva. Lembram?
Espetei então meu pendrive na mesa e passei a minha cena novamente para dentro.
Chamei a cena (load) e estava tudo certinho.
Faz muito tempo que falo que acho muito vulnerável a seção de cenas (Filing) da Venue.
É muito fácil gravar por cima ou deletar algo acidentalmente.
Poderiam colocar uma proteção para evitar tais acidentes.
O velho (e simples) cadeado que temos nas mesas da Yamaha, por exemplo.
Eu sei que tem um histórico (History) na seção das cenas onde podemos chamar algo pelo horário, mas nem sei como deve funcionar quando uma pasta inteira é apagada, como foi meu caso.
Acho muito mais simples colocar a opção do cadeado de proteção nas cenas e pastas.
Kalunga! Fala de novo isso para o pessoal da Avid!
Fora este contratempo que foi logo resolvido graças ao pendrive, e acho que levaria bem mais tempo e nem sei se acharia a cena certa usando a opção History, aconteceu mais um imprevisto.
Já no final do show, acho que estava na penúltima música, o som do PA parou!
Ficamos só com o som do palco.
Alceu pediu para virar seus dois monitores para a frente, fazendo com que uma parte do grande público conseguisse ouvir sua voz. Ainda seguiu cantando com a banda tocando com um volume bem baixo para o pessoal poder ouvir a voz dele, e pelo que senti ele já estava pensando em encerrar o show ali naquela música "quase acústica", quando o som do PA retornou.
Ele então cantou a última música e o show acabou com o som no volume normal lá na frente!
Rogério, que estava fazendo o som da frente, me falou que o processador travou na saída.
Tudo modulava na mesa, tudo modulava no processador, mas o sinal não chegava nos amplificadores.
Não é só no Rock In Rio que existem panes, viu?!
Ah!
Acho que vou abrir um restaurante!
Especialidade da casa?
Estrogonofe com macarrão ou arroz integral!
Deu até vontade de beber um vinho, esquecendo das 15h em Caruaru!
Mas resisti. Vou chupar laranjas.
Um abraço a todos.