quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Rapidinha 220 - Baby, obrigado por voltar.

Abaixo da seta, eu, vendo o show.
Olá pessoal.
No dia 22 do mês passado, fiz três trabalhos no FIG, em Garanhuns.
Nem sei se vou comentar algo sobre eles, vou ver ainda se tenho algo para falar.
Mas antes disso, vou comentar o que vi neste dia, lá no palco principal.
Depois do show de Alice Caymmi, onde fiz o monitor, resolvi ficar no palco para ver só o começo do último show da noite, que seria de Baby Consuelo (agora chamada Do Brasil).
Já tinha visto um show ao vivo na TV, logo quando ela retornou aos palcos por insistência do filho guitarrista Pedro, que participava da banda também.
Neste show ele não estava.
Pois bem...

Não consegui descer do palco.
Onde sentei, fiquei até o último acorde, maravilhado com o show.
Simples, sem efeitos, sem muitos músicos, mas de uma competência absurda!
Bateria, baixo, duas guitarras e teclados.
Os dois guitarristas faziam os vocais também.
O que falar de Baby...??
Não tenho muito o  que falar dela, só agradecer.
Parecia uma menina de 20 anos durante todo o show, sempre dançando... E sempre afinada (o que é anormal hoje em dia).
Canta muito!!!!!
Fiquei imaginando na hora show, sentado no meu banquinho, como seria ela no tempo dos Novos Baianos...
Do que ela era capaz de ter feito naquela época.


Muito bom ver e ouvir um show bom, competente, e principalmente com alma!
Se tiverem a oportunidade de ver um show dela, aproveitem.
Acho que não vão se arrepender.


Obrigado Baby.
Obrigado por voltar aos palcos.
A música agradece.
Um abraço a todos.

sábado, 12 de agosto de 2017

Rapidinha 219 - Programadores de grade de shows em eventos poderiam pensar como DJ.

Olá pessoal.
Esta foto acima é de 2001, Carlinhos Brown sendo "agraciado" com uma chuva de garrafas de água mineral no Rock In Rio, num dia onde o rock era o carro chefe, com Guns N' Roses sendo o último show.
Achava que depois deste dia, a "turma" que monta a grade de shows de festivais e/ou eventos iria ter mais cuidado com este serviço.
Estamos em 2017 e não estou certo se isso melhorou...

Estas fotos de festivais ou eventos que vou colocar aqui neste texto são apenas para ilustrar.
Peguei aleatoriamente na internet, sem nem ver data e onde foi.
Só ilustração mesmo, ok?
Não tenho a menor ideia se a grade de shows referente a estes cartazes foi bem feita.
Resolvi fazer este pequeno texto porque passei recentemente com Alceu Valença em certos eventos, onde achei "estranho" a grade em alguns deles.
Alceu no mesmo dia de: Amigos Sertanejos, Jonas Esticado, Mano Walter?
Trabalhei recentemente com Alice Caymmi.
Para mim, seria a mesma coisa, por exemplo, colocar ela num dia com Jorge de Altinho, Geraldinho Lins e Maciel Melo.
Estranho, né?
Como alguns sabem aqui, já fui DJ (se chamava Discotecário na época).
Comecei e encerrei minha carreira na Over Point, entre 1986/1992...
E muitas vezes me perguntaram o que eu achava necessário ou muito importante para uma pessoa ser um DJ.
Muitos falavam logo em técnica, mixagem, efeitos, etc.
Eu tinha, e ainda tenho, a mesma filosofia.
Ser um bom DJ para mim, é saber tocar a MÚSICA certa, na HORA certa, para as PESSOAS certas.
Várias e várias noites, antes de começar a "tocar", passeava pela boite, ficava um tempo na portaria, para ver o perfil dos clientes daquela noite, para eu ter uma ideia de qual caminho seguir no repertório. A única coisa que eu discutia com o outro DJ, meu professor e sobrinho, era qual seria a primeira música da noite. Todas as outras músicas vinham de acordo com o que o "salão" passava para gente.

Sei que não é o caso de festivais ou eventos com muitas bandas, pois o "repertório" tem que ser montado meses antes, mas usando esta filosofia que tou falando aqui, dava para montar programações mais coerentes.
Não acham?
Um abraço a todos.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Shows de Alceu em Araripina e Caruaru - Inaugurando o PCM CARD na PM5D.

Araripina (PE).

Olá pessoal.
Os leitores que não são do ramo do áudio, nem leiam mais o texto. Parem aqui mesmo.
Acabei só falando de coisas técnicas.
Vou falar de dois trabalhos de uma vez só, pois nestes dois trabalhos tentei fazer a mesma coisa, e nas duas vezes não tive sucesso.
Vou explicar quais foram os problemas e mostrar as soluções.
Depois de ter alguns "aperreios" com a conexão do meu laptop com a PM5D via USB, decidi comprar o cartão PCMCIA, para ter mais uma opção de transferência de cenas para a mesa.
Comentei sobre esta compra num texto aqui de 02 de março deste ano.
Na realidade, comprei um cartão Compact Flash (CF), um adaptador de CF para PCMCIA e um leitor USB de CF.
Com estas três ferramentas, eu estava apto a criar cenas em casa no meu laptop usando o Studio Manager, salvar estas cenas no CF, para depois passar a cena para a mesa usando o adaptador para PCMCIA.
A compra em si, já foi uma novela.
Esperando por mais de 30 dias, sem êxito, pois ela não tinha saído do local da postagem, por causas de problemas nos Correios, o vendedor do ML achou melhor devolver meu dinheiro e cancelar a transação.
Aceitei a sugestão.
Depois vejo novamente outro vendedor na internet ou loja física para comprar os produtos.
Para minha surpresa, depois de uns 15 dias da compra cancelada e do meu dinheiro devolvido, me deparo com a encomenda na portaria do meu prédio.
Como ainda não tinha comprado novamente os produtos, passei um email para o vendedor do ML informando o ocorrido, e solicitei uma conta bancária para eu ficar depositando as parcelas como foi acordado na compra.
Ele me passou os dados e eu fiquei com os produtos.
Estava doido para inaugurar esta nova opção de backup de cenas.
E a oportunidade apareceu neste show de Araripina.
Dias antes, abri uma cena de um show anterior de Alceu no Studio Manager, que estava guardada no meu laptop, fiz os ajustes necessários para o show de Araripina, e salvei a nova cena no cartão.
Para garantir mais ainda, deixei ela guardada na minha pasta de cenas no laptop, caso eu achasse melhor transferir ela através do laptop via USB.
Eu já desconfiava qual teria sido o motivo dos problemas que eu tive com a conexão USB, e estava nos meus planos também testar isso neste show em Araripina.
Sim, existem dois formatos de arquivos de cenas, e já devo ter falado disso antes aqui, mas não custa nada lembrar.
Caruaru (PE).

Quando você usa o programa Studio Manager da Yamaha para montar sua cena, você escolhe se vai salvar como EDITOR FILE ou CONSOLE FILE.

Quando você vai passar esta cena para a mesa, usando a mídia específica de transferência da mesma, como por exemplo: Pendrive (M7CL, LS9, CL5), PCMCIA (PM5D), você deve salvar a cena como CONSOLE FILE.
É só colocar este arquivo no pendrive ou no cartão PCMCIA e passar para a mesa.
Você pode até colocar arquivos EDITOR FILE neste pendrive ou no cartão, mas estes arquivos não serão reconhecidos pelas mesas.
O Studio Manager abre os dois arquivos sem nenhum esforço, basta você selecionar qual tipo de arquivo vai querer abrir, que ele mostra só os arquivos do formato que estão no local onde você selecionou.
Posso abrir arquivos diretamente do meu pendrive ou cartão, ou de uma pasta que eu tenho no meu laptop com várias cenas, nos dois formatos, de artistas com os quais trabalhei.
Outra coisa.
Com o laptop conectado à mesa, eu posso abrir uma cena no Studio Manager que foi salva como EDITOR FILE, e fazer a sincronia com a mesa na mesma hora. Não preciso transformar esta cena para CONSOLE FILE.
Todas as informações já estão no Studio Manager, e estas informações vão ser passadas para a mesa via cabo USB ou REDE, dependendo da mesa em questão.
Cheguei em Araripina todo animado, PM5D muito bem cuidada.
Peguei meu "cartãozinho" e solicitei que o técnico da empresa inserisse o mesmo na mesa, pois sei que a entrada é meio melindrosa, com pinos bem finos, que dependendo do jeito que for empurrado o cartão, pode danificar por completo a entrada.
Nenhum sinal de vida!!!
Como assim?
O técnico me falou que a mesa nem reconheceu o meu cartão, pois quando um cartão é inserido, aparece na hora uma mensagem BUSY no canto da tela.
Frustração total.
Retira e coloca novamente. Pedi.
Nada! Nenhuma resposta.
Não perdi muito tempo, e passei para o Plano B.
Pegar uma cena do cartão de Rogério, que também faz o monitor de Alceu em alguns casos.
E a mesa reconheceu na hora o cartão dele.
Fui em frente. Ajustei a cena dele para meu modo de trabalho, pois eu tenho o meu e ele tem o dele, e seguimos no trabalho.
Passamos o som. Salvamos a cena no cartão dele. 

Num último suspiro de esperança, pedi para colocar novamente o meu cartão, e para surpresa de todos, o mesmo foi reconhecido!!!!!
Não voltei para o hotel, e aproveitei para fazer uns testes com o cartão e até com a conexão via USB que tinha me deixado na mão na última tentativa.
O problema com a conexão USB ocorreu, acredito eu, porque eu atualizei o "USB-MIDI Driver" sem estar conectado à mesa. Fiz isso em casa mesmo.
E pelo que eu entendi numa nova pesquisa sobre o assunto foi que, tanto para instalar pela primeira vez ou para fazer um atualização do controlador USB, tem que estar conectado com a mesa via USB.
Fui tirar a prova, tinha tempo livre no meu palco, pois a outra atração a passar o som seria no segundo palco.
Como desinstalei por completo o driver USB da Yamaha, estava tudo zerado no meu laptop.
Conectei o cabo USB da mesa ao laptop. Não lembro se apareceu a mensagem: “Device driver software was not successfully installed”.
No documento diz que vai aparecer esta mensagem e é só executar o instalador do driver USB.
Instalei o driver, e também não lembro se tive que reiniciar o laptop. No documento informa que poder ser que o Windows solicite tal ação.
Só sei que tudo ficou normal com a minha conexão USB.
Passei a cena que estava na mesa para o laptop, e fiquei até mostrando para o meu colega da empresa de som as diferenças entre salvar a cena no cartão ou no laptop.
Como sempre falo, tudo na vida tem os prós e contras, e aqui neste caso também vale isso.
Muito mais simples salvar no laptop.
Muito mais prático levar um cartão PCMCIA ou pendrive do que um laptop.
No laptop salva-se tudo da mesa com apenas um clique, inclusive o System, coisa que não acontece com o cartão e pendrive.
Muito mais rápido para transferir usando o cartão ou pendrive do que o laptop, que precisa ser ligado, configurado, depende de bateria e/ou energia, e precisa de cabos.
Dependendo da situação, você escolhe qual método usar na transferência dos dados.
Este show em Araripina foi no dia 20/06.
Como tinha outro marcado para o dia 29 em Caruaru, e seria também uma PM5D, e meu cartão e meu laptop estavam todos em perfeita harmonia, fiz mais uns ajustes em casa usando a cena de Araripina para este novo show em Caruaru.
Usei a cena CONSOLE FILE nos ajustes em casa, para ficar o mais normal possível, mesmo sabendo que transformar uma cena CONSOLE em EDITOR ou vice-versa não causa nenhum erro.
A única coisa que você NÃO pode fazer, como falei lá em cima, é salvar uma cena EDITOR no cartão ou pendrive, que a mesa não vai reconhecer este arquivo.
Logicamente, se desse algum problema com a cena no cartão em Caruaru, eu tinha ela no laptop.
Mas era impossível dar problema no cartão.
Mas deu!
Ahahahahahahahahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha...........
Como é que pode????
O cartão foi reconhecido na hora pela PM5D em Caruaru, tudo certo, mas a cena que eu tinha feito em casa não aparecia no cartão!
Depois eu descubro onde está o erro, pensei.
Fui direto para o laptop.
Só faltava não conseguir fazer a conexão via USB...
Duvidam?
Agora erraram.
A Conexão foi feita tranquilamente e passei minha cena na mesma tranquilidade.
Passamos o som, salvei a cena no cartão e no laptop.
Material para estudar em casa, para encontrar os erros.
Já de volta à Recife, fui atrás das respostas.
A primeira pessoa a quem me reporto sobre problemas e soluções com mesas da Yamaha é meu amigo Lázzaro, que passou algumas décadas como técnico de monitor de Ivete, e agora faz parte da equipe Yamaha.
Contei todo o ocorrido para ele, e a primeira coisa que ele me pediu foi para conferir se as mesas estavam atualizadas.
Eu sempre tento estar atualizado com meus softwares (Studio Manager e os editores das mesas).
Se você estiver muito desatualizado com os softwares e/ou editores, ou a empresa de som estiver muito desatualizada com a versão da mesa, não vai existir a comunicação de jeito nenhum!
Existe até uma tabela sempre disponível no site da Yamaha que informa as combinações entre as versões.
A mais recente é a da foto abaixo.
Clique na imagem para ampliar.
Na mesa do primeiro show, o problema foi só com o encaixe do cartão CF no adaptador.
Não era nada com compatibilidade de versões de softwares.
Com a trepidação das viagens, ele solto dentro da mochila, o cartão pode sair um pouco do encaixe e quando o adaptador é inserido na mesa ela nem reconhece, pois o cartão não está bem encaixado nos contatos do adaptador.
Casso aconteça da mesa não reconhecer seu cartão "tipo adaptador", como o meu, retire o cartão CF e encaixe-o novamente com um pouco mais de firmeza no adaptador.
Outra coisa que me aconselharam a fazer, e eu já fui para o primeiro show usando a dica, foi passar uma fita isolante pelos dois lados do adaptador, deixando uma sobra de fita, que serve como um "puxador", pois muita gente estava tendo problemas para ejetar o cartão, causando danos na entrada PCM da mesa.

Vamos ver agora o problema no segundo show.
Liguei para meu amigo da empresa que fez Caruaru, e ele me mandou a foto da versão da mesa.
Ok. Última atualização.
Não foi questão de combinações de versões, pois conferi as minhas e estavam todas nas últimas atualizações.
Encontrei o erro hoje aqui, vendo as cenas, comparando, observando... E numa dessas olhadas, vi que tinha um documento aqui no laptop falando exatamente sobre como salvar no cartão PCM da PM5D. 
Nem lembrava que tinha isso aqui guardado.
E uma frase me chamou atenção.
"O título da cena quando for salvar no cartão tem que ter até 8 dígitos".
Eita! Foi aí onde errei.
Coloquei "AV_SJ CARU".
No meu título tem 10 caracteres, e se não me engano, nem o espaço entre J e C pode ter.
Tem que colocar algo, como o underline.
Mesmo se eu colocar ALCEU 1, que tem sete caracteres contando com o espaço, a mesa não vai enxergar isso no cartão.

Fui confirmar com Lázzaro, e é exatamente isso.
O espaço não pode ser usado. E só alguns símbolos são aceitos.
Para salvar da mesa para o cartão não vai ter problema, pois ela vai mostrar apenas os caracteres aceitos, mas no Studio Manager a gente não tem esta informação.
Salvando no laptop, como EDITOR FILE, posso colocar "Alceu SJ Caruaru_2017" sem problema.
Não uso símbolos, acentos e cedilha nos meus títulos, só o underline.
Abaixo, a foto mostra os caracteres aceitos pela PM5D.
Clique na imagem para ampliar.
Durante todo o tempo que estou escrevendo isso aqui num domingo, pude tirar minhas dúvidas na mesma hora com Lázzaro.
Os primeiros contatos sobre este assunto foram bem antes, mas hoje ainda peguei no pé dele valendo!
Valeu Lázz.
Pronto. Segundo problema resolvido.
Cuidado quando for colocar o título da cena que vai levar no cartão, usando o Studio Manager, ok?
Nem falei dos shows, né?
Mudei radicalmente hoje, este assunto estava me tirando do sério.
E nem falei que tou desde terça brigando com uma gripe e/ou virose, que me fez tomar tanto comprimido, que fiquei até assustado.
Ainda não estou normal. A febre foi embora, mas a tosse continua.
E o pior... Nem uma gota de vinho!
Vamos ver como vai ser a semana.
Talvez tenha um trabalho no sábado que vem em Serra Talhada, uma cidade de Pernambuco bem distante de Recife (415 Km).
Ahhhh!
Lembrei de mais um detalhe importante sobre o assunto de hoje.
Nas minhas pesquisas, notei que algumas cenas que estavam no cartão não abriam no Studio Manager.
Aparecia o aviso abaixo.


Mais uma vez fui confirmar com Lazzaro o que eu achava que poderia ser.
Tava tudo certo, os caracteres e a quantidade, sem espaço, sem símbolos...
Eu só imaginava um motivo, e era ele mesmo.
O Studio Manager não enxerga as cenas salvas no modo SCENE MEMORY, só ALL DATA.
E algumas cenas que passei para algumas mesas, voltaram para o cartão sem ser no modo ALL DATA. Por isso dava este erro de leitura no Studio Manager.
E já que estou no assunto, vou fechar falando das duas formas de salvar no cartão da PM5D: ALL DATA ou SCENE MEMORY + LINKED LIBRARY.
Usando o Studio Manager, não tem opção. Quando salvamos uma cena CONSOLE FILE da PM5D, esta cena vai como ALL DATA no cartão, ou seja, TODOS OS DADOS, numa tradução rápida.
Ao passar esta cena para a mesa, todas as configurações que estão na mesa, inclusive as cenas das outras bandas que estão lá guardadas, vão ser apagadas.
Isso era bem assustador um tempo atrás, mas hoje em dia não vejo tanto problema assim, e acho até mais prático salvar em ALL DATA.
É bem mais rápido, e tem algumas configurações na mesa, que são importantes no show, e que não são salvas no modo SCENE MEMORY.
Como o que usar nos botões USER DEFINED, por exemplo.
Eu uso estes botões para abrir os equalizadores das vias na tela, e configurar estes botões na hora do show não é nada prático.
Por isso, normalmente sempre passo ALL DATA para o cartão.    
Só tomo uma providência.
Antes de passar a minha cena para a mesa, salvo a mesa do evento em ALL DATA, com todas as configurações e cenas para meu cartão e ainda peço para o técnico da empresa fazer o mesmo para o cartão dele.
Agora, passo minha cena tranquilamente para a mesa.
A cena está na mesa, mas ainda não está salva na memória de cenas (Scene Memory). Como falei antes, zerei tudo na mesa, pois passei ALL DATA, e não existe nenhuma cena lá na memória.
Normalmente salvo na posição 50.
Pronto, posso começar meu trabalho de soundcheck, e vou salvando na mesma posição 50 à medida que a passada de som vai transcorrendo.
No final, fecho todos os canais, e salvo pela última vez na mesa, na mesma posição 50.
Agora vou salvar no cartão. 
E aí aparece a segunda opção de salvar no cartão, que no Studio Manager não tem, que é salvar como Scene Memory + Linked Library.
Salvar uma cena na PM dá um pouco mais de trabalho do que em outras mesas, pois temos que direcionar (linkar, associar) outras configurações, como Ganho, Input Patch e Output Patch para a cena. No meu caso aqui, cena 50.
Para salvar na mesa temos que fazer isso, e para salvar no cartão também.
Por isso tem esta opção LINKED LIBRARY, que só fica selecionável se for ativada a opção SCENE MEMORY.
Para facilitar as coisas, normalmente salvamos as outras configurações com o mesmo número da cena.
Janela SAVE na PM5D.

No meu caso, tanto os ajustes dos ganhos, quanto os ajustes de input e output patch, vão ser salvos nas suas respectivas livrarias (Library) como o número 50.
Fazendo isso, desmarco a opção ALL DATA, marco a opção SCENE MEMORY, e logo abaixo dela vou poder ativar também a opção LINKED LIBRARY.
Vejam a foto com as flechas vermelhas do lado esquerdo.

Feito isso, onde tem circundado em vermelho também oito janelas, seleciono em todas a posição 50.
Uma de cada vez, infelizmente.
Feito todo este procedimento, é só passar para o cartão, e você vai notar que fica gravado o tipo do arquivo "SCENE+ LIB" no cartão (veja foto seta amarela), que ajuda o técnico numa escolha posterior em outro show quando for passar uma cena para a mesa.
Clique na imagem para ampliar.

Qual a vantagem de salvar neste modo?
Posso passar APENAS minha cena para a mesa, sem mexer em nada (digo, quase nada) na memória de cenas que já contém as cenas das outras bandas do dia.
Falei QUASE NADA, porque mesmo neste modo, se tiver alguém usando a memória 50 na mesa, a minha cena vai tomar o lugar desta cena. Se o técnico não salvou no cartão dele, não vai encontrar mais sua cena.
Chatinho, né?
Existe um jeito para isso não acontecer, para você escolher onde vai salvar sua cena e o restante das livrarias onde quiser, mas é usando o modo ADVANCED, e eu nem fui ver como era, pois já me salva saber somente até aqui.
Este tempo todo, falo em cima do modo BASIC.
Ainda tem uma outra opção lá que é CSV EXPORT, que nem passei perto para ver do que se trata.
Mais uma vez vou comentar que: Usando o laptop, todo este serviço de salvar e/ou passar a cena para dentro da mesa sem mexer na livraria (memória) de cenas, e escolher onde vai salvar sua cena dentro desta livraria, é absurdamente mais simples!!
Sou fã do uso do laptop, mas não podia ficar mais só com esta opção, por isso comprei o cartão.
Ah!! Uma coisa legal com o cartão.
Podemos salvar separadamente algumas coisas do setup da mesa, como por exemplo, o que usar no USER DEFINED KEY e no DCA FADER MODE (ver foto setas vermelhas à direita).

Tenho um jeito próprio para trabalhar com estas funções na mesa, e já deixei salvo no meu cartão isso.
Quando precisar, passo isso separadamente para a mesa, sem atropelos.
Legal.
Pronto.
Acho que já me estendi demais.
E torço para ter passado a mensagem com a maior clareza possível.
Não é fácil fazer isso apenas com palavras e algumas fotos, mas acho que já vai dar uma clareada para quem nunca foi nesta parte da PM5D.
Viram por que eu não tinha como falar dos shows?
Desde domingo tentando finalizar isso aqui!
Um abraço a todos.