quarta-feira, 29 de maio de 2013

Audição do CD de Naná Vasconcelos no Teatro Apolo – Salvem o Teatro Apolo!!



Olá pessoal.
Era pra ser um trabalho simples de apertar PLAY/PAUSE no tocador de CD neste trabalho que fiz para Naná Vasconcelos no dia 11 de maio no Teatro Apolo aqui em Recife.
Mas não foi!
Nem tirei fotos, pois não tive tempo para tirar uma simples foto, acreditam?
Fiquei impressionado com o “sucateamento” dos equipamentos de som do teatro!
Fazia tempo que eu não via uma situação dessas.
A única coisa que gostei é que me senti mais novo lá na cabine de som, pois tudo parecia ser bem mais velho e mais acabado que eu.
Poderia enumerar vários problemas na estrutura sonora do teatro, mas acho melhor dizer que TEM QUE TROCAR TUDO! TUDO MESMO!
Não vou nem falar muito do local onde fica a sala de controle do som no ponto mais alto e mais afastado do palco, pois em grande parte dos teatros esta sala é colocada no mesmo lugar.
Mas no Apolo exageraram.
Colocaram num cantinho esquerdo (de quem olha para o palco), com uma abertura mínima fazendo a ligação com o ambiente do teatro, ou seja, o que se escuta lá não tem nada a ver com o que se escuta na área interna.
Mesmo com todos os problemas encontrados, inclusive uma falta de energia antes de começar a montagem que não estava nos planos, o evento aconteceu.
Naná gostou tanto, que pensa em levar esta “audição do CD” para outras cidades.
Exatamente, foi uma audição do novo CD de Naná Vasconcelos chamado “4 Elementos”.
Ele comentava sobre as músicas e quando me solicitava eu apertava o play no meu laptop que gerenciava todas as faixas do CD.
Foto do evento que consegui na internet.


Só dois microfones no palco. Um para a voz de Naná e outro para o seu berimbau.
Ele fez apenas uma intervenção ao vivo com berimbau e vocal.
A bailarina Bella Maia dançou numa das músicas da audição.
Entre mortos e feridos, salvaram-se todos!
Ninguém do público poderia imaginar como foi complicado para o evento acontecer.
E isso é UMA das graças do meu trabalho (e do iluminador também!).
Vou repetir:
SALVEM O TEATRO APOLO!!!!!!!
Falo com relação ao SOM.
Um abraço a todos.
 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Som de Madeira em Natal e João Pessoa – Porque nunca pensam nos ambientes?

Olá pessoal.
Vamos seguir em frente (como diz Silvério) com os textos.
Estou animado esta semana para escrever, e acho que até sei o motivo. (risos)
Não tenho nenhuma foto destes dois trabalhos que fiz com o Grupo Som de Madeira.
Mas resolvi falar assim mesmo porque tem assunto pra falar.
Foto roubada do Blog do Grupo.
Vou tentar ser breve, pois nem imagens eu tenho para ilustrar.
Esta banda é daqui de Recife e o som que eles fazem (muito bem feito!) é instrumental.
O primeiro show foi em Natal, num local que eu vou fazer questão de esquecer.
E nem lembro como era o nome mesmo.
Só sei que construíram um espaço (teatro) para apresentações artísticas (inclusive música), mas esqueceram mais uma vez de preparar (tratar) o ambiente para um trabalho musical.
Impressionante como as pessoas responsáveis pela construção do espaço são “leigas” no assunto, fazendo com que o espaço construído se torne absurdamente ruim para se trabalhar, pelo menos com música ao vivo, como foi meu caso.
Vou ali na internet tentar achar o nome daquele “lugar”.
Achei!
O teatro faz parte do Complexo Cultural de Natal que fica na zona norte da cidade.
Mais um para minha lista de locais “não muito aconselháveis” para se fazer um show de música ao vivo.
O Espaço Santander aqui em Recife é outro que se encaixa perfeitamente nesta lista.
Pois bem...
Além de ter sido somente uma mesa (01V96) no palco para fazer o som do PA e monitor, o ambiente não ajudava.
Muita reverberação, fazendo com que o som se tornasse uma massa “embolada” no ar.
Poderia até ter sido minha culpa esta confusão sonora, mas a banda que se apresentou antes me comprovou que era normal aquele som naquele espaço.
Quem for fazer show lá, vá preparado!
Vamos para o segundo show, este agora em João Pessoa.

Foto roubada do Blog do Grupo.
Este show em “John People” seria num local aberto, mas por causa das chuvas foi transferido para o auditório do Estação Ciências que fica num complexo chamado Estação Cabo Branco.
Mais uma vez não consegui tirar a mesa do lado do palco, e isso me incomoda.
A mesa já foi uma M7CL, bem melhor que uma 01V96, e o ambiente era bem mais “tratado” que o anterior em Natal.
E isso refletiu no show.
Pelo menos eu achei que o show foi muito melhor que o de Natal.
Comi peixe hoje aqui no almoço.
Que é que tem a ver com tudo isso aqui?
Nada.
Ou quase nada...
Estou falando de ambientes, e o ambiente aqui está mais vazio que o normal, e vai durar um tempinho.
Meu Filho viajou, foi passar 4 meses nos EUA.
E hoje quando comi o peixe que eu tinha comprado exclusivamente para ele, lembrei dele logicamente e bateu um aperto no coração.
Mas é um aperto bom, se é que este aperto existe.
Ele tá feliz e é isso que importa.
Meu Filho em NY.
Mas muita gente não se importa com o ambiente onde são feitos shows com música ao vivo, não é?
Devem pensar: Ah, faz um palco, coloca a mesa de som do lado deste palco para ninguém ver (e o técnico não escutar nada), coloca umas poltronas na frente (no Espaço Santander Cultural aqui são cadeiras de plástico).
Som? A gente aluga qualquer um quando precisar, é tudo igual mesmo.
E luz? Pra que luz? Não temos já estas fluorescentes brancas de serviço? Não servem?
Esta filosofia está sendo muito usada ultimamente no mundo do entretenimento.
Nem vou comentar sobre a luz nos dois locais onde fizemos estes shows...
Não foram as fluorescentes de serviço, mas foi complicado mesmo assim.
Voltemos ao som...
Como o ambiente do auditório (ou anfiteatro, como queiram) era bem mais controlado que o de Natal, deu para fazer o trabalho com mais calma.
Ainda tentei usar meu iPad controlando a mesa via wireless, mas estava dando muitos problemas de conexão.
O iPad perdia constantemente o sincronismo com a mesa mesmo estando ao lado do roteador sem fio.
Estes problemas começaram depois que atualizei o iOS do iPad para o 6.
Mas isso só acontece com as mesas da Yamaha.
Testei com a mesa Venue da Avid e não perdi uma vez o sinal, mesmo estando bem longe do roteador.
Concluo então que o problema é do iPad com o iOs6 com as mesas da Yamaha.
Peguei já algumas dicas na internet, e vou fazer testes quando eu conseguir uma LS9 ou M7CL dos amigos proprietários de empresas de som.
Depois conto aqui se resolvi o problema.
Foto roubada do Blog do Grupo.
Concluo também que o ambiente influencia (e muito!!!!!) no resultado final de um show de música ao vivo.
Resta saber quando é que o pessoal que idealiza as casas de espetáculos vão acordar pra isso!
Um abraço a todos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Alceu Valença no SESC de São José dos Campos (SP) – Só pequenos erros.



Olá pessoal.
Depois do trabalho com Silvério Pessoa em Goiana, fiz o monitor de Alceu Valença no SESC de São José dos Campos (SP) no dia 13 de abril.
Fora o canal da viola de Paulo Rafael que eu fiz a merda de esquecer de abrir no monitor, não tenho muita coisa também para falar sobre este trabalho.
Mais uma vez (nem lembro quantas) aproveitei uma cena existente do monitor para começar o trabalho.
A mesa de monitor era a PM5D RH da Yamaha.
Foi meu primeiro teste do Studio Manager pós-pane do laptop.
Não tinha certeza se conseguiria passar a cena para a mesa, usando o laptop conectado via USB.


  

Passei este fim de semana em Caruaru com meu Amigo André Julião como cicerone.
Tou fazendo isso ultimamente.
Aproveitando as folgas e dando uma rodada por aí sem ser trabalhando.
Estou gostando disso, viu?
Este fim de semana foi muito legal, me diverti muito.
Pra variar, comi muita coisa “nada light”.
Buchadinha, miúdos de galinha/perua...
Não consegui comer a perua do Restaurante (Bar) da Perua.
Gostei muito do prato (perua - a mulher do peru) porque tive a oportunidade de experimentar em outra passada por Caruaru.
Eu indico.
O Restaurante (Bar) fica na Rua Aliança, 175 - Bairro Boa Vista - Fone 81-37223266.
Quando chegamos, o prato carro-chefe do restaurante já tinha acabado.
Só restaram os miúdos!



Logicamente que tudo isso acompanhado da velha Smirnoff com Sprite.
Para amenizar um pouco, substituí a Sprite por suco de cajá em algumas ocasiões. Muito boa a mistura, diga-se de passagem.
Na última noite consegui tomar meu vinho tinto (levei duas garrafas) num bar simples, mas muito legal que me levaram.
Hermanos Bar.  
Fica na Rua Do Cedro 1173 (Fone 81-97222552). 
Fica longe, mas vale a pena dar uma passada lá com amigos.
Não é um bar para “paquerar” (mas não quer dizer também que não existe isso lá), pois não vi muito movimento neste dia, mas é um excelente lugar para ir com amigos conversar, beber (quem quiser) e ouvir sua música predileta.
Sempre gostei das coisas simples.



Neste bar o dono senta-se à mesa, a gente é quem faz a seleção de músicas que é controlada por um computador, os petiscos são baratos e bem feitos, a mãe do dono é quem fica na cozinha.
A melhor mesa é uma que fica na frente do único sofá do ambiente.
Lá, o dono experimenta nossos petiscos feitos pela sua mãe e nós experimentamos o jantar dele.
Tem várias cachaças artesanais para quem gosta da bebida.
Só não tem meu tipo de vinho, tive que levar minhas duas garrafas.
Bem acompanhado... Nos dois sentidos!

Você nota na mãe e no filho o prazer de servir, de fazer a coisa com gosto.
E tudo que é feito com gosto é melhor.
Isso se aplica a tudo, inclusive ao áudio.
Ah... Além de tudo isso, eu estava muito bem acompanhado, o que só fez aumentar a pontuação do passeio!



Voltei pela manhã sozinho no carro relembrando o passeio.
Com certeza, preciso fazer isso mais vezes! 
Pensei com meus botões enquanto as paisagens passavam pelas janelas do meu Celtinha 1.0.
Voltando ao show em São José dos Campos...
Deu tudo certo.
Conectei o laptop à mesa tranquilamente com o cabo USB e passei a cena.
Fiz os ajustes que eu achei necessário para o sistema.
A banda veio passar o som e ficamos no local aguardando a hora do show.
Como falei no começo deste texto, não tenho muita coisa para falar deste trabalho.
Tudo saiu dentro do esperado.


O show foi muito bom, casa cheia, pessoas animadas e participativas.
Lugar aconchegante para um show, com bons equipamentos.
Pequenos errinhos da minha parte, mas nada para comprometer o trabalho.
Ainda continuo sendo chamado para fazer o monitor de Alceu em alguns shows. Faço oito no mês que vem (ver agenda).



O que só comprova que foram só errinhos que eu cometi neste aqui, não é verdade?
Um abraço a todos.