quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Moises (Premium ou Pro?) - Um ótimo teste que encontrei na internet.

 
Olá pessoal.
Enquanto penso sobre o que vou escrever sobre os trabalhos que fiz recentemente, resolvi postar aqui sobre esse teste que vi no YouTube.
Já falei sobre o Moises no Blog, inclusive sobre a ferramenta Voice Studio que está incluída na versão PRO do Moises.
Uso pouco o Moises, mas sempre achei uma ferramenta fantástica desde que vi pela primeira vez.
O Voice Studio não fica atrás. Acho espetacular!
Esse vídeo que vou colocar aqui, que faz parte do canal Reaper Brasil (https://www.youtube.com/@ReaperBrasil), pode ajudar muita gente que ainda tem dúvidas sobre a(s) ferramenta(s).

Devo colocar esse vídeo no meu canal no YouTube também.
Obrigado ao Reaper Brasil pelo vídeo.
Muito esclarecedor.
Um abraço a todos.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Vocês é que vão imaginar um título para essa postagem.

 
Olá pessoal.
Até para achar qual seria o título dessa postagem, eu sofri.
Nunca tinha visto coisa parecida... Como ilustrar com palavras tal situação?
Por causa disso, resolvi deixar que os leitores imaginassem um título para essa postagem.
Tenho feito bastante trabalhos em 2024...
Por isso fica até difícil escolher qual o trabalho que eu vou postar aqui.
Como já falei algumas vezes, só costumo escrever sobre algum trabalho quando existe um assunto interessante dos "bastidores" para mostrar e/ou ensinar.
Para terem uma ideia, depois do show de Siba e A Fuloresta em Arcoverde no dia 2 de junho, e que só postei falando sobre isso no dia 29 de julho(!), fiz mais 14 trabalhos!
Ainda tenho mais dois agendados até o final do mês.
Ou seja... Assunto bom eu até tenho para falar, né?
Mas aconteceu uma coisa que me fez escolher encaixar essa postagem aqui antes de escrever sobre qualquer coisa de bastidores de shows.
Um vídeo começou a circular nos grupos de áudio que participo, e fiquei impressionado com a situação.
Quando vi o vídeo, lembrei na hora do meu colega do FIG, que me disse que eu reclamo muito, que nada para mim está bom.
Ele vai ficar "arretado", mas não tem como eu não reclamar disso.
A não ser que não goste da profissão, que cada trabalho é só "ganhar a galinha"...
Realmente, para quem pensa que cada trabalho com shows e eventos é apenas ganhar mais uma galinha, esse fato é insignificante.
Para quem não sabe, ODEIO o termo "ganhar a galinha".
Gosto demais da minha profissão para pensar assim.
Mas vamos ao caso em questão.
Já faz um tempinho que falo sobre estruturas bem aquém do normal nos shows e eventos por onde passo.
O Rider Técnico está virando um documento obsoleto, arcaico e sem uso, e um dia escrevo sobre isso.
Já estava até nos meus planos escrever sobre o desuso do rider técnico, mas esse vídeo superou qualquer coisa.
Esse caso aconteceu em Pesqueira, no Festival Pernambuco Meu País.
Eu achei massa a criação de mais um Festival, pois aumenta a probabilidade de trabalho para quem vive de shows e eventos.
E isso aconteceu mesmo, com o FIG mais esse Pernambuco Meu País.
Muitos shows, muitos trabalhos para os técnicos.
O grande problema é conseguir montar estruturas "BÁSICAS" para contemplar o grande número de artistas e bandas de Pernambuco!
Eu ainda acho que deveriam diminuir as contratações, para montar estruturas melhores, mas...
Eu sei que isso vai diminuir minhas chances de trabalho, mas não trabalho para ganhar a galinha!!!!
Prefiro trabalhar menos com estruturas decentes, do que trabalhar numa estrutura como essa do vídeo.
Falei tanto do vídeo, e ainda não mostrei.
Segue o vídeo abaixo, que mostra uma banda de Recife que já percorre a estrada faz muiiiiiiito tempo!
O que torna o caso ainda mais grave, pela importância dessa Banda.
Vejam o vídeo.

Quando me deparei com esse vídeo, a primeira coisa que pensei foi: Que porra é essa?
A segunda coisa que pensei foi: Cadê o resto da banda???
Como conheço a banda, e já fiz alguns trabalhos com ela, conheço a formação dos músicos.
Cadê a viola, o baixo, a sanfona...?
Cadê?
Oxe. Tão usando bases pré-gravadas agora e eu não sei?
Aí fui perguntar ao meu amigo técnico que sempre trabalha com a banda.
Marcílio... Cadê o resto da banda??????
Ele me falou que não conseguiu fazer esse trabalho em Pesqueira, e completou:
--- O resto da banda está dentro da Kombi!!!!
O baixista nem tocou, pois não tinha lugar para ele dentro do veículo!!!!
Não vou mentir, que ainda pensei em rir da situação... Como assim dentro da Kombi?
O resto da banda estava realmente dentro do veículo!!!!
Não tinha espaço para todos no "palco", e a água da chuva molhava quase todos os pontos do tablado.
É estranho escrever PALCO nesse caso!
Não lembro de estrutura de show mais insalubre do que essa montada em Pesqueira...
Deve ter existido, mas não passei por lá e/ou não fiquei sabendo.
Fica aqui mais uma vez meu apelo para a "turma" que organiza esses eventos na Cidade e/ou Estado.
Repensem sobre esse assunto.
Olhem com mais carinho e "profissionalismo"!
Sei que não deve ser fácil encaixar todos os artistas nos eventos, mas encaixar desse jeito que está no vídeo, é melhor não contratar.
Eu acho.

Não pensem só na "galinha" que os artistas vão ganhar, pensem mais em montar uma estrutura básica para que eles possam mostrar seus trabalhos dignamente.
Porque o que fizeram com essa banda lá em Pesqueira, foi no mínimo, uma grande falta de respeito!!!!!!!!!
E respeito nunca é demais, né?
E essa falta de respeito (e profissionalismo) "ronda" os shows e eventos feitos pela prefeitura e/ou  governo (minúsculo mesmo), infelizmente.
E não é recente!!!!!!!!!!!!!!!!!
O que me deixa mais triste ainda.
Se serve de consolo... Me falaram que alguém da organização do festival que estava no local, falou para a banda que não precisava tocar naquela estrutura, e que mesmo assim iriam receber o cachê.
A banda resolveu tocar assim mesmo.
Só não sei se decidiram isso para não perder a viagem, ou por não acreditar nas palavras sobre o recebimento do cachê!
Um abraço a todos.

PS: Tenho muitas coisas BOAS pra falar dos trabalhos que fiz antes de escrever sobre esse caso da Kombi. Lembrei de novo do meu colega do FIG!!!
Não é normal eu escrever sobre trabalhos que não participei, mas me senti na obrigação de mostrar e falar sobre esse descaso.