segunda-feira, 6 de abril de 2015

Alceu Valença em Gravatá – De inusitado, só a volta na van.



Olá pessoal. 
Depois de uma sexta-feira não muito light, vou atualizar o Blog hoje.
A reunião na minha casa foi muito legal.
E logicamente tinha uma(s) garrafa(s) de vinho no cardápio.
Sempre gostei da semana santa... Por causa da comida!
Muitos já sabem aqui que não sou nem um pouco religioso.
Mas sempre aguardei com “bons olhos” pela data porque adorava a comida que era feita em casa para o dia “especial”.
Bacalhau de coco, arroz de leite, feijão de coco e vagem de coco.
Eu passava a semana toda comendo a sobra da sexta-feira.
Minha irmã, para preservar a tradição, faz estas comidas todos os anos para a gente relembrar da nossa infância.
Continuo adorando a sexta-feira santa.
Ela ainda acrescenta ao cardápio familiar o camarão ao coco, que pelo que lembro não tinha nas nossas ceias do passado.
Este ano a festa foi melhor ainda porque um amigo meu de infância trouxe a família dele quase toda sem eu saber. 
Até meu Filho apareceu! Muito bom!
Mônica, Minha Irmã e Dona Salete.

Cresci ao lado da família Dantas da Paz quando morei no bairro da Encruzilhada.
Aprontei um bocado com Marcelo, filho de Dona Salete e Seu Arnaldo. Irmão de Márcio, Márcia e Mônica.
Levei até um tiro de espingarda de ar comprimido de Marcelo.
Dois centímetros abaixo do olho direito.
Um pouquinho mais para cima e eu estaria digitando este texto vendo por um olho só!
Não lembro quantos anos eu tinha quando levei este tiro.
Era muito novo.
Tinha umas festinhas na garagem da casa deles. A gente chamava a festa de “Garagel”. A gente pendurava um pneu de carro com o nome da festa no meio da garagem.
Colocávamos um sistema 3 em 1 num espaço no alto da garagem, onde só podia subir por uma escada de corda.
Nem sonhava em ser DJ nesta época e já comandava o som do Garagel.
Ficava mudando o seletor entre vinil e fita K7 durante toda a festa!
Bee Gees era obrigatório! 
Grease! 






Olivia e John Travolta.
Muito bom!!!!!!!!!
Quem não foi apaixonado por
Olivia Newton-John?
Não tenho certeza se era Garagel ou Garagéu..
Liguei para Marcelo aqui e ele acha que era Garagel mesmo.
A gente chamava um colega que morava perto de casa para a festa.
Mas ele só entrava se trouxesse a luz estroboscópica que ele possuía. Era o sucesso da festa!
A chantagem já existe há muito tempo também, não é?
Bons momentos. Ficarão sempre na minha memória.
Antes que eu me esqueça, vamos ao trabalho com Alceu. 
Sábado passado fui fazer o monitor de mais um show de Alceu Valença.
Desta vez foi em Gravatá, cidade que fica a menos de uma hora de viagem de Recife.
Como moro perto do início da BR232 que leva à Gravatá, marquei para me pegarem num ponto que fica logo no início da via.  
A van da técnica passou por lá na hora marcada e eu segui viagem com Ambrósio (roadie) e Rogério (técnico PA).  
O outro roadie (Wally) já estava no local.  
A outra van com os músicos sairia mais tarde de um hotel em Boa Viagem.  
Muita gente da equipe foi com seus próprios carros.
A viagem foi tranquila.
Chegamos ao hotel, deixei as poucas peças de roupa que levei na própria mochila do laptop e seguimos para almoçar.
O soundcheck estava marcado para as 14h30.
Chegamos trinta minutos antes da hora marcada no palco.
Organizamos nossas coisas e seguimos armando nossos equipamentos, enquanto aguardávamos os técnicos da empresa de som.
Mas antes mesmo deles chegarem, conseguimos com a ajuda de um funcionário da empresa de som posicionar tudo no palco e colocar os monitores nos lugares.
Mesmo começando um pouco atrasado o serviço, deu para alinhar tudo como eu queria e ficamos aguardando a banda.
O soundcheck foi quase normal.
Só tive um contratempo na via da bateria, aonde chegamos até a trocar o microfone do floor-tom para eliminar uma ressonância nos graves.
Passamos algumas músicas como sempre fazemos e fui atendendo aos pedidos dos músicos ajustando seus monitores.
Tudo dentro do que normalmente fazemos.
Não me lembro de nada que pudesse falar aqui.
Como todos já devem saber pelos meus textos anteriores, Alceu normalmente não passa som.
A mesa de monitor era uma Venue MixRack e a do PA também.
Encerramos o soundcheck e voltamos para o hotel.
O show foi muito bom.
Muita gente no local, uma área ampla aberta.
E também quase não tenho nada para falar sobre o show.
Poderia dizer que o amplificador do baixo deu umas ”farrapadas” no meio do show, mas voltou ao normal um tempinho depois.
O resto foi tudo normal.
Aumenta um pouquinho isso aqui, baixa um pouquinho isso ali...
Fico levantando o volume dos instrumentos nos solos e introduções, principalmente a guitarra de Paulo Rafael.
Faço muito isso também com a sanfona, mas neste show não teve André Julião.
Alceu só foi uma vez na mesa de monitor, mas para pedir que colocassem uma informação numa folha de papel junto ao seu monitor.
Não solicitou nada com relação ao som.
Bom pra mim.
Do jeito que ele começou, ele acabou o show.
Ainda teve uma garrafa de vinho no camarim que um dos músicos levou, mas nem olhei para a cara dela.
Vinho agora, só na sexta-feira que vem.
Até lá, vai ser água, laranjas e uvas!
Ahhhh!
Já ia esquecendo qual foi a única coisa fora do normal neste show.
Ia encerrando aqui sem falar da razão do subtítulo do texto.
A volta na van.

Senti-me um rei!
Os dois que foram comigo na ida, voltaram nos carros do restante do grupo.
Ou seja... Ficou uma van exclusiva para mim! (risos)
Acordei no domingo às 8h45, tomei meu café tranquilamente, e saímos do hotel às 9h30. 
Antes das 11h eu já estava em casa, deitado no sofá, tentando falar (sem sucesso) com meu Filho pelo telefone.


A casa estava ainda toda desarrumada por causa da festa na sexta-feira.
Estou arrumando por partes. 
E ainda fazendo meu almoço. 
O tempo deste texto foi na conta certa para tirar o lombo de porco do forno.
Vou almoçar.
Um abraço a todos.  


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