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Varanda da janela central. |
Olá
pessoal.
Já
vou começar o texto concluindo.
Foi
mais uma vez muito gratificante participar deste trabalho.
Este
foi o terceiro ano consecutivo do evento, e teve Geraldo Azevedo como o
convidado principal.
O
"eterno" guitarrista de Alceu Valença, Paulo Rafael, que já é
considerado o padrinho do evento, participou mais uma vez, e deve participar
mais vezes ainda.
Ainda
teve a participação mais que especial de Cezinha Michiles (flauta), que
acompanhou Paulo Rafael e Geraldo Azevedo em algumas músicas.
A
formação da banda e os instrumentos utilizados foi quase exatamente a mesma
desde a primeira edição.
Neste
ano só não teve um violão que ano passado foi utilizado pelo guitarrista em uma
música.
Bateria,
baixo, teclados, guitarra, trompete e percussão.
Ebel,
Nando, Tovinho, Léo, Fabinho e Miau.
É muito bom trabalhar com excelentes músicos!
Eu fiz o monitor, Rogério Andrade fez o som do PA, e Ricardo
Cruz cuidou da mixagem do coral lá no primeiro andar, ajudado por seu filho Guigo, outro grande profissional.
Rodrigo foi o nosso "anjo da guarda", responsável por todas as ligações do PA e monitor.
Sem ele, a coisa seria bem mais complicada.
Wally, Ambrósio e Carlinhos foram os roadies (mais uma vez).
No piso superior ficava Wally, no palco ficava Ambrósio, e Carlinhos ia para todos os lugares onde alguém precisasse de ajuda.
A
mesa de monitor mudou mais uma vez!!!
Este
ano foi uma LS9.
Mas
como o input passa dos 32 canais, foi preciso usar dois conversores de 8 canais
externos.
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Ensaio no Teatro da Caixa. |
Um
dia antes do soundcheck, fui para um ensaio, onde ligamos todos os canais nesta
LS9.
No
outro dia, estava praticamente tudo encaminhado, e só precisei fazer pequenos
ajustes.
Mas
já adiantei uma mixagem para os fones de todos os músicos e convidados.
Só
dois músicos não usam fones. O guitarrista e o trompetista.
No
soundcheck tive um contratempo, que resolvi ligando o iPad.
Como
toda banda fica embaixo, e os convidados ficam na grande janela do primeiro
piso (que vale por 2 andares), eu me comunicava com o pessoal lá de cima e
também com todos da banda através de um microfone interno que só ia para os
monitores. Este tipo de comunicação já é usado há bastante tempo em shows.
Só
para ilustrar, o microfone sem fio de Wesley Safadão tem uma chave, que quando
acionada, o microfone muda a frequência do sinal enviado e o sinal deste
segundo receptor está endereçado somente para todos da banda. Ou seja... No mesmo
microfone ele canta e fala com a banda sem a voz sair no som da frente.
Voltando para a Cantata...
O
tecladista, que é o diretor musical, usa durante todo o espetáculo
um microfone que está endereçado apenas aos monitores de todos, inclusive os convidados.
A
voz dele não sai no som da frente, é só uma comunicação interna.
Eu
também ouvia esta voz do tecladista o tempo todo no meu fone, pois eu deixava o
canal em "solo".
E
combinei com os convidados que eu ficaria escutando também o microfone principal e o
reserva durante todo o soundcheck e também durante o espetáculo, para que eles
pudessem me pedir algum ajuste na mixagem.
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Bastidores do piso superior. Janela principal. Onde os convidados se apresentavam. |
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Foi
aí que apareceu meu probleminha, e me lembrei na hora de Lazzaro, que fazia o monitor
de Ivete Sangalo, que ele sempre reclamava das mesas de monitores que não deixavam
você escutar os inputs (instrumentos) e outputs (vias de monitor) ao mesmo
tempo.
Eu
estava com as vozes no meu fone escutando os pedidos, e quando eu
"flipava" os canais da mesa para enviar os sinais para os monitores,
a via entrava em solo e eu perdia o solo dos microfones de voz.
Se eu quisesse escutar a via de monitor de algum músico, eu deixava de ouvir os canais das vozes.
Foi
aí que liguei o Ipad.
Deixei
o tempo todo as vozes no meu fone, e quando queria enviar os sinais para os
monitores, usava o iPad.
Nem
tocava na mesa.
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In-ears de Geraldo, Paulo e Cezinha, que ficavam no piso superior. |
Agilizou
bastante o soundcheck.
Durante
o espetáculo, o roadie me solicitava os pedidos de ajustes pelo microfone
reserva.
Funcionou
uma maravilha!
Serginho,
técnico de Geraldo Azevedo, foi quem ajustou o fone do cantor à gosto durante o
soundcheck.
Já
devo ter falado isso em texto anterior, mas não custa nada ratificar...
Todos
os músicos e convidados escutam o "click" (metrônomo) para não
perderem o sincronismo com algumas trilhas pré-gravadas, como cordas, efeitos,
etc.
Como
nos anos anteriores, mando uma mixagem geral também para Ricardo, que envia este
sinal para os monitores das crianças que compõem o coral do Movimento
Pró-Criança.
Como as crianças vão cantar sem escutar a banda, né?
Uma
coisa também não mudou nestes três anos de espetáculo.
A
surpresa e alegria dos convidados durante a apresentação.
Pelo
que sei, nenhum dos três (Ivan Lins, Guilherme Arantes e Geraldo Azevedo) tinha
feito coisa parecida.
Cantar
numa janela, com uma banda invisível, e uma multidão embaixo olhando pra cima.
Vou "roubar" na internet uma foto frontal do evento, pois o visual é outro!!!
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Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem. |
Ahhhh!
Outra curiosidade, que não sei se falei antes...
Todos que estão nas janelas (inclusive os convidados) estão presos por cordas, seguindo as normas de segurança do Corpo de Bombeiros!
Um abraço a todos.
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