terça-feira, 19 de novembro de 2024

Dica dos Amigos 029 - Como colocar a logomarca da empresa na tela de bloqueio da CL, QL ou Rivage.

Olá pessoal.
Esta dica vai diretamente para os proprietários de empresas de sonorização.
Eu estava no Downtown Aldeia Festival, quando Íkaro mostrou para Westinghouse (Selva Nua) como se faz para colocar uma logomarca na tela de bloqueio das mesas CL, QL ou Rivage, todas elas da Yamaha.
Nesse dia ele usou a Rivage PM3, que estava no evento controlando o som do palco dois.
Íkaro acabou gravando um vídeo explicando o caminho para fazer isso, que eu compartilho aqui no Blog.
Coloquei também na minha página no YouTube.


Obrigado Íkaro pela dica.
@ikarokaruake
Vi que você está sempre gravando vídeos com dicas, e com certeza vou compartilhar vários aqui no Blog.
Um abraço a todos.

sábado, 16 de novembro de 2024

Operando o PA do Downtown Aldeia Festival - Pulei um pouco mais nessa edição.

 
Olá pessoal.
Mais uma vez fui convidado para operar o som do PA das bandas locais que não iriam levar seus técnicos para o Downtown Aldeia Festival 2024.
Fui até dar uma olhada nas postagens anteriores onde falei sobre esse evento para lembrar como fui parar lá!
Esse ano foi a quarta edição do festival.
Na primeira, que aconteceu em 2022, eu fui para operar o som do PA da banda Ira!.
Fui indicado por amigos para a produção da banda.
Um amigo músico de Recife, sabendo que eu estaria com a banda paulista no festival, me chamou para operar o som da banda dele, a Iron Maiden Cover.
Fiz uma postagem sobre esses meus dois trabalhos na primeira edição do evento.
A segunda edição aconteceu no mesmo ano da primeira, onde a banda Blitz foi a atração nacional.
Fui convidado então pelo festival para operar o som do PA para as bandas locais, mas eu já tinha trabalhos agendados e não pude aceitar.
No ano passado, mais uma vez fui convidado pela produção do festival para o mesmo serviço, operar o som das bandas locais que não iriam levar técnico.
Nessa terceira edição as atrações nacionais foram Lobão e Biquíni Cavadão, que não usa mais o Cavadão no nome, é só Biquíni agora.
Fui fazer esse trabalho.
Foram 6 bandas locais, onde só uma levou o técnico de PA.
Logicamente Lobão e Biquíni levaram seus técnicos.
Falei também desse trabalho aqui no Blog, só procurar.

Downtown Aldeia Festival 2024.
Esse ano recebi o mesmo convite, que à princípio seria para operar o som do PA de apenas 3 bandas, que passou depois para quatro.
As atrações nacionais seriam: Nenhum de Nós, Camisa de Vênus e Supla.
Já com a data agendada, recebi uma mensagem do produtor da banda Ira! (Pelicano), me falando que o filho dele era o produtor da banda Camisa de Vênus, e me perguntou se eu não poderia operar o som do PA da banda.
Logicamente, aceitei o convite.
Então, o número de bandas que eu iria operar passou para cinco.
Pelicano nem sabia que eu já iria participar do festival em Aldeia.
Bom saber que meu trabalho com a banda Ira! rendeu frutos.
Pedro, produtor da Camisa de Vênus e filho de Pelicano, entrou em contato e acertamos os detalhes.
Esse ano foram sete bandas no total.


House Band (School of Rock), Supernova, Bob Tayson, Tears For Fears Experience, Supla, Camisa de Vênus e Nenhum de Nós.
Dessas sete bandas, só não operei o som de uma! A Nenhum de Nós que levou seus técnicos.
Não estava no roteiro eu operar o som de Supla, mas... Vamos em frente, como sempre diz Silvério Pessoa.
Quem leu a postagem anterior, sabe que fui direto de Arcoverde para o local do festival em Aldeia, só deixei a bolsa com as roupas sujas em casa.
Isso foi na sexta-feira passada, dia 08/11.
Nesse dia era só para o soundcheck de algumas bandas.
E serviu também para ligar, testar e alinhar todos os equipamentos.
Eu já sabia que Camisa de Vênus não iria passar som, seria um linecheck antes de começar o show. (Vixe!)
Depois de saber que Supla tinha sobrado pra mim, fiquei sabendo também que seria linecheck pra ele também! (Vixe 2!)
Para complicar mais um pouquinho para mim, não consegui colocar duas mesas iguais no PA.
O fornecedor foi outro esse ano, seria a empresa Selva Nua.
Mas eu já sabia que não iria ter problemas com a qualidade do serviço.
Westinghouse faz muito bem o trabalho dele!!!!
Gosto muito quando ele está com a empresa Selva Nua nos eventos por onde passo.
Sei que vai funcionar!
E não me decepcionei mais uma vez com ele!
Acertamos que seria a S6L (Venue) no palco 1, e a PM3 (Yamaha) no palco 2.
A posição das mesas nos palcos foi determinada pela preferência do técnico de Nenhum de Nós, que solicitou a PM3 no PA.
Sabendo então onde iria ficar cada mesa, fiz em casa todas as cenas iniciais das bandas que eu iria operar o som, usando os editores offline das duas mesas.
Nunca tinha usado o editor da PM3, fui atrás de algumas informações, e consegui montar a cena das duas bandas que seriam comigo no palco 2.
Como já imaginei que Supla realmente seria comigo, montei também a cena inicial dele.

Clique na imagem para ampliar.
Com as cenas das bandas no pendrive, segui para o local do festival, sem saber direito se as cenas que fiz da PM3 estavam certinhas.
Não tinha receio das cenas da S6L, pois sempre estou montando cenas para as mesas da Venue, mas usei o editor específico da S6L, mesmo sabendo que essa mesa consegue enxergar as cenas de outros modelos da Venue, como a Mix Rack ou S3L. 
O layout do software é praticamente o mesmo!
Enquanto escrevo aqui, recebo uma mensagem de meu Amigo Normando, onde ele me pede pra ir lá na casa nova dele, para pintar as paredes.
Falei que seria falta de caráter da minha parte fazer isso, já que nunca pintei as paredes das minhas casas!
Oxe!
Me chame para um churrasco! (Risos)
Falando em churrasco, vou até ver aqui o que vai ser o almoço de hoje...
Vou ali na esquina pegar minha quentinha, porque desisti já faz um tempo de fazer almoço em casa.
----
Hoje já é sexta-feira, feriado.
Não voltei para o texto depois do almoço de ontem.
Peguei um cupim assado, sucesso total.
Vamos voltar para o Festival?
Eu ainda não tinha decidido se iria passar o som das bandas usando a cena específica de cada uma que eu fiz em casa.
A outra opção que eu tinha era passar o som da primeira, duplicar essa cena, e ajustar os canais para o soundcheck da próxima banda.
Mas daria um trabalho grande, porque os canais iriam sair do lugar, e eu tinha colocado plugins específicos para determinados canais.
Resumindo... Eu teria que fazer muitos ajustes em cada cena duplicada.
Resolvi então usar a cena específica de cada banda para fazer o soundcheck.
Carioca, responsável pelas ligações no palco (Patch) me perguntou logo que eu cheguei no palco:
---Titio, vai ser um input fixo para todas as bandas que não vão trazer o técnico, ou ligo os canais exatamente como está no input list de cada banda?
Pedi para ele ligar como estava no input list de cada banda.
Adiantar um pouco o tempo aqui... Depois do festival, já em casa, fui ler as postagens dos anos anteriores falando sobre esse festival, e vi que eu combinei com meus amigos do palco para fazer um input fixo para as bandas "sem técnico".
As duas mesas eram iguais no evento passado, o que facilitava.
Passei o som da primeira banda no palco 1, peguei a cena e levei para a mesa do palco 2, onde todos os canais seriam ligados na mesma posição.
Aí foi só reajustar o ganho do canal e levantar o fader, que já estava 80% pronto!
Ou até mais, viu?!
Nem lembrava mais desse detalhe.
Nesse ano eu não poderia fazer isso, pois as mesas eram diferentes.
Não iria poder aproveitar uma cena da mesa 1 na mesa 2.
Passei todas as cenas para suas respectivas mesas, e com a grande assistência de Íkaro ajustei tudo na PM3, onde a bronca maior era fazer o patch DANTE da console.
Westinghouse levou Íkaro para ficar na housemix dando assistência nas mesas de som.
Como Íkaro domina bem a PM3, ficou fácil.
Sem ele, eu não sairia do canto nessa questão do patch e de outros detalhes da mesa.
Ele foi me mostrando o caminho, porque eu nunca tinha trabalhado com uma PM3 antes desse dia.
As cenas estavam certinhas, só tivemos que montar o patch, e informar por onde iriam sair os sinais para o PA, Sub e Front.
Na S6L eu nem precisei de ajuda nessa questão do patch, porque isso é bem simples de se fazer, não tem o DANTE no meio, e eu já conhecia a maioria dos caminhos.
Mesmo assim, ainda pedi orientações para Íkaro porque não lembrava de certos detalhes de operação na S6L.
Tudo certo.
Ajustado esses detalhes, foi aguardar pelo primeiro soundcheck.
Como eu tinha decidido usar as cenas específicas de cada banda, quando eu passei o som da primeira banda na S6L, eu salvei na "library" (livraria) os "presets" (predefinições) dos canais principais, como bumbo, caixa, tons e surdo, guitarra e voz.
Tanto a S6L como a PM3 tem essa função, por isso agi do mesmo jeito na PM3.
Esse preset do canal salva tudo o que eu fiz no canal, como ganho, equalização, compressão, gate, e até o nome do canal vai igual, que eu acho ser a única falha do processo.
Mas tudo bem...
Me ajudou muito essa função.
Na foto abaixo eu mostro onde está essa função na mesa Venue.

Clique na imagem para ampliar.
Quando eu abria a cena da próxima banda para passar o som, "puxava" as predefinições na livraria para os canais, que estavam em posições diferentes.
Na S6L foram quatro bandas e na PM3 só duas.
As que eu iria operar, logicamente.
Nenhum de Nós estava no palco da PM3.
Passei o som das bandas que estavam sob minha responsabilidade, com o diretor geral do festival já me repreendendo pelo alto volume do som.
Vixe! RECn'Play de novo??? (Risos)
Mas aí ele estava na função dele.
Se ele me pedisse pra zerar o som do PA, eu baixava o fader até o zero.
Mas ele não fez isso. (Risos)
Expliquei que estava passando o som pra ver até onde eu poderia ir.
Naquele momento não tinha público, e quando tivesse uma multidão ali na frente, a "conversa" seria outra.
Mas deixei-o tranquilo, informando que se na hora dos shows estivesse fora dos padrões do que ele queria, eu ajustava as coisas.
Só não poderia fazer com Nenhum de Nós, pois era o técnico da banda no controle.
Aí ele teria que enviar alguém da produção para falar diretamente com o técnico.
Só escrevi por escrever, porque nada disso aconteceu!!!


Nem falei que na hora do show da Camisa de Vênus, minha postura seria diferente.
Não seria o Titio do PA do Downtown Festival, e sim o Titio técnico da banda Camisa de Vênus.
É estranho isso, né?
Mas tem diferença sim!
Nessa hora sou o contratado da banda e não o técnico do festival.
A postura é outra!
Querem um exemplo prático?
Depois de saber qual seria a bateria que iria para a Camisa de Vênus, liguei para o produtor da banda e informei que seria melhor alugar uma bateria.
Falei que estava com as peles "cansadas", e com certeza iria influenciar no som (pra pior).
Expliquei para a diretora de palco (Raynnara) que eu iria fazer de tudo para ser outra bateria na hora da Camisa de Vênus, e ela se entendeu com o produtor.
Estava falando nessa hora como técnico da banda.
Uma bateria foi alugada para Camisa de Vênus.

Banda Supernova. Segundo show do evento. Palco 2.

Cheguei a baixar alguns dBs do máster em alguns shows, mas tudo foi fluindo sem atropelos.
Ahhh. Esqueci de falar duas coisas.
No dia do evento, ainda teve soundcheck de algumas bandas logo cedo, incluindo a Nenhum de Nós, que não conseguiu fazer isso no dia anterior, que era o que estava programado.
Durante o soundcheck da banda paulista, vendo o técnico usar o microfone pra dar uma escutada no som do PA, resolvi fazer a mesma coisa depois, porque eu não tinha feito isso no dia anterior.
Bobeira minha mesmo.
Pedi para Íkaro ligar meu SM58 nas duas mesas, e fiz alguns ajustes finos no equalizador do PA.
Ainda fiz outros ajustes no SUB e no Front, mas só questão de volumes.
Depois dessas mudanças, fui de cena em cena nas duas mesas para colocar esses novos ajustes.
Ahhhh... Eu já tinha colocado os presets dos canais nas cenas de Supla e Camisa de Vênus, que não iriam passar o som.
Eu iria ajustar os detalhes na hora dos shows!
Eita... Que eu já estou com vontade de ir ali comer uns caranguejos...
Regados à vodka com suco de graviola.
Ainda é cedo, ainda é cedo. O relógio marca 10h30.
Devo acabar esse texto até antes do meio-dia.
Devo postar amanhã, sábado... Vamos ver.
Mais uma vez achei que eu poderia passar vergonha depois que ouvi o soundcheck do Nenhum de Nós.
Ano passado tive esse mesmo pensamento (ou sensação).
A banda não passou o som, só os técnicos com a ajuda dos seus roadies.


Ontem, vendo o documentário de Elvis na Netflix (muito bom, diga-se de passagem), teve uma fala de uma pessoa, que nem lembro quem era... Deixa eu ver aqui o nome...
Conan O'Brien.
Fui ver também quem era esse Conan.
Comediante e apresentador de televisão americano.
Pois bem...
Nesse documentário ele falou umas coisas que eu até anotei, porque senti isso várias vezes em vários trabalhos que eu fiz.
Nesse trabalho desse ano no Downtown Aldeia Festival, até que não foi forte, mas mesmo assim senti um pouco.
Vou colocar as palavras que ele falou.

(Abre Aspas)
Se não tiver medo, há um problema.
Se quiser que seja bom, estará aterrorizado. É um sentimento muito solitário.
O medo do fracasso é um ótimo motivador. O medo da vergonha.
Todos sabemos como é se apresentar na frente das pessoas e dar errado.
E é terrível!
(Fecha Aspas)

Eu acho que essas palavras não servem só para os artistas.
Essas palavras de Conan são pensamentos dele, imaginando que Elvis estaria passando também por essa situação.
Mesmo sabendo que minhas situações estão ano-luz de distância das de Elvis e Conan, eu tenho esses mesmos medos quando vou operar o som de algum show, que variam de intensidade.
Acho até que senti mais isso operando o som do PA do que no monitor...
Décadas atrás, teve um show de Silvério Pessoa num grande festival na Bélgica chamado Esperanzah!, que minhas pernas tremiam no caminho para a house mix.
E eu falando comigo mesmo pelo caminho: O que é que eu tou fazendo aqui? Não tinha nada que ter vindo pra essa turnê...
O desespero foi grande. Acho que foi um dos maiores que eu senti.
Já falei aqui de outro caso bem mais recente, onde fui operar o som do PA de Lula Queiroga no Teatro do Parque uns poucos anos atrás... Foi difícil também.
As mãos tremiam quando eu ia mexer nos faders.
Por incrível que pareça, esse ano no Downtown, essas sensações não vieram fortes, mesmo eu sabendo que iria fazer Camisa de Vênus (e Supla) sem passar som!
Tudo bem... Bateria, baixo, duas guitarras (sendo uma estéreo), dois vocais e a voz principal de Marcelo Nova...
Tudo bem... Poucos canais.
Mas... As sensações geralmente aparecem, independente do número de canais. (Risos)
Depois que começou o evento, o medo (receio) foi diminuindo, dissipando.
Nem era grande, viu? E foi ficando cada vez menor.
Só na hora do show de Camisa de Vênus que aconteceu uma troca nas ligações dos canais na guitarra estéreo, que agitou um pouco a coisa, principalmente porque os rádios que estávamos usando para comunicação entre PA e monitor descarregaram.
Exatamente na hora das ligações dos instrumentos da banda Camisa de Vênus.
Mas conseguimos nos falar por telefone, e eles já sabiam onde estava o problema nas ligações.
Fora esse probleminha, não teve UM canal que veio trocado na hora dos shows!!!!!
Como era só eu lá na frente, pulando de uma mesa para a outra durante quase todo o evento, em muitos casos eu não podia fazer o linecheck na outra mesa porque estava operando o show de outra banda na outra mesa.
Confiei cegamente na plugação de Carioca e Samuel, e no linecheck de Eduardo (Selva Nua) que estavam lá no palco.
Não erraram UMA ÚNICA VEZ.
É muito bom trabalhar assim!
O contratempo na Camisa de Vênus foi porque a banda trocou a posição dos guitarristas no palco na hora, diferente do que estava no mapa de palco que foi seguido à risca pela equipe técnica do festival.
Mas começamos o show com tudo certinho, nos seus devidos lugares.
Os velhos ajustes nos ganhos um pouco antes de começar... E vamos em frente!!!!!!!!

Camisa de Vênus - Showtime - Palco 1.

Pra variar, foi mais complicado para ajustar os monitores.
Se eu pudesse escolher, ficaria só fazendo PA, mas...
1- Não posso me dar ao luxo.
2- Sou chamado mais para fazer o monitor.
3- Acho que opero "melhorzinho" o monitor do que o PA.
Falei até desse assunto de monitor na postagem anterior, onde reafirmo aqui: Se é para um técnico ganhar mais do que o outro, que seja o técnico de monitor!!!!! (Risos)
Pulei um pouco mais de mesa em mesa esse ano, comparando com o ano anterior.
Achei até engraçado em determinado momento, eu passando de uma mesa para outra durante todo o evento.
Fechava o máster da mesa no final do show e dava quatro passos para o lado, onde estava a outra mesa.
Mas... Ainda tem um detalhe.
O sinal das duas mesas de som entravam num equipamento chamado APB Mix Switch (foto abaixo), onde entrava também o sinal do locutor e o sinal de áudio dos vídeos dos patrocinadores que passavam nos telões de LED. Ainda teria outra entrada para o DJ, mas nesse evento não teve a participação desse profissional.

Clique na imagem para ampliar.

Íkaro era o responsável por abrir e fechar esses canais, com um simples toque nas teclas verdes.
Foi tudo uma maravilha...
Gostei muito do resultado do trabalho, das decisões que tomei.
Funcionaram!
E no meio do último show (Supla) do festival, que não tive trabalho algum para levantar o som, mesmo sem soundcheck, meu diretor geral Lulinha apareceu na house mix me perguntando se eu queria beber um vinho.
Agora eu posso!!! Respondi em tom de celebração. Pode trazer a taça!
Taça? Retrucou ele.
Vou trazer uma garrafa!!!!
E assim foi o final desse meu trabalho no Downtown Aldeia Festival 2024.
Bebendo um vinho Argentino na house mix.
Bebi metade da garrafa, e a outra metade foi em casa, com banho tomado, sentado no sofá com as pernas ardendo em cima de uma mesinha de plástico que uso aqui para várias funções.
A prova da comemoração ainda está aqui no apartamento, como mostra a foto abaixo.

Como é boa a sensação de dever cumprido...
Bem cumprido, eu achei.
Um abraço a todos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Otto, Estesia e Silvério Pessoa - Uma coisa em comum entre eles?

 
Olá pessoal.
Pensando aqui o que posso falar sobre esses três trabalhos...
Os shows de Otto e Estesia aconteceram no mesmo palco no RECn'Play, na quarta-feira passada, dia 06 de novembro.
Eu já estava com a data agendada com Otto, e uns dias antes fui convidado também pela produção do Estesia.
Ia fazer o monitor de Otto e no Estesia foi acertado para eu fazer o som do PA.
Só fechei com o Estesia porque os shows seriam no mesmo palco.
Quem me conhece, sabe que raramente fecho dois shows no mesmo dia com artistas diferentes em locais diferentes.
Não corro risco de deixar alguém na mão!
Já cheguei a fechar 4 shows no mesmo palco durante um carnaval.
Muito desgastante, mas...
Nesses dois trabalhos no RECn'Play, eu já sabia que seria bem fácil ter problema para abrir o som do PA, por causa do entorno do local, com muitos prédios com escritórios, bancos etc.
Toda vez é uma novela isso.
E foi mais uma vez. Mas nem foi por causa dos prédios no Recife Antigo, e sim por causa de palestras do próprio festival que estavam sendo realizadas no prédio AO LADO do palco!!!
Aí é lasca, né?
Mesmo com essa falta de "criatividade" da produção, até que a novela não foi tão dramática assim.
Deu para passar as duas bandas sem muito atropelo.
Também não posso deixar de falar que pode ter sido por falta de outra opção, o palco ficar tão próximo do local das palestras. Cada um com seus problemas.
Passei o som do PA do Estesia, fui almoçar, e voltei para passar o som do monitor de Otto.
Tudo funcionando perfeitamente, aí facilita o serviço.
Fiquei direto no local do show, pois estava previsto começar bem cedo o evento.
A previsão não deu certo, e teve um pouco mais de uma hora de atraso nos horários dos shows.
No outro dia eu iria viajar bem cedo para Arcoverde, onde iria operar o som do PA do show de Silvério Pessoa no Festival SESC de Economia Criativa.
Mesmo com esse atraso, deu para dormir um pouco antes de seguir para Arcoverde.
No monitor do festival em Recife tinha uma PM5D, e no PA uma Venue.
Todas as duas em perfeito estado!!! Adoro quando não tenho surpresas com as mesas de som.
Não sou muito fã de usar a PM5D no monitor, porque não posso usar o iPad conectado, para agilizar no alinhamento dos monitores no palco.
O iPad é uma ferramenta bastante útil quando se fala em monitoração em shows.
Como nesse dia fiz PA e monitor, mais uma vez comprovei minha tese que: Se é para um técnico ganhar mais do que o outro, que seja o técnico de monitor!!!! (Risos)
É muito mais trabalhoso!!

Otto - Soundcheck - RECn'Play. Participação de Junio Barreto.

Não comecei do zero no monitor de Otto, peguei uma cena de um show anterior, zerei os ganhos, e fui subindo esse ganho de canal por canal no palco, ajustando alguns detalhes na equalização.
Mas tudo bem simples.
Quando eu subia o ganho do bumbo até o baterista falar que estava ok, esse canal já estava indo para todos que pediram o bumbo nos seus monitores no show anterior.
E isso eu fiz com todos os canais, inclusive na voz principal de Otto.
Depois foi só ir dando os ajustes finos enquanto a banda tocava uma música com todos os instrumentos.
Foi bem rápido.
Nem tudo são flores... Alguns probleminhas no microfone sem fio que no começo do show deu "tilt", e a gente trocou pelo reserva. 
Mas na segunda música conseguimos colocar de volta o microfone principal na mão de Otto.
(Não canso em falar com as produções dos artistas com quem trabalho para comprarem um sistema de microfone sem fio, para não depender dos microfones disponibilizados nos eventos.)
Outro probleminha foi com relação aos monitores.
Me passaram que seriam 12 de uma mesma marca e modelo.
Quando cheguei lá só tinha 8 monitores.
Quatro da marca que me falaram, e mais 4, sendo 2 de uma marca e 2 de outra marca.
Ou seja... Monitores falando completamente diferentes entre si!!
Isso eu notei quando fui passar o som do Estesia logo pela manhã.
E já solicitei mais monitores para o show de Otto, pois iria faltar monitores.
Fui prontamente atendido.
Só perdi um pouco mais de tempo para alinhar os vários monitores diferentes.

Otto - Showtime - RECn'Play.

Ahhhh! Lembrei!
Na montagem dos nossos equipamentos para começar o show, tive que organizar alguns monitores e vias que foram trocados na hora da montagem.
Na agonia para arrumar a casa, uma pessoa com a camisa do evento olhou para mim com cara de insatisfação e fez um sinal com a mão falando para eu baixar o volume daquela voz no side, porque estava muito alto o volume.
Oxe. Pensei eu... Quem é?
Alto pra quem??? Não entendi nada.
Eu não sabia qual era a função dele ali no evento.
Só no outro dia em Arcoverde, conversando com amigos técnicos, eu soube que era um dos roadies do palco.
Ah tá... Ok... Mesmo assim não é da função dele pedir para o técnico do artista fazer qualquer ajuste no som do palco, onde teve um soundcheck antes.
Eu estava usando esse microfone para me comunicar com todos os roadies e técnicos do evento, para ajustar as vias com suas respectivas caixas.
Certo. Até aí eu não tinha falado para ele que aquela voz era a de Otto, e que eu tinha ajustado essa voz no soundcheck com todos os músicos.
E ele fez um segundo pedido com a mesma fisionomia de insatisfação: Baixe a voz no side, por favor, tá alto.
Várias vias e caixas trocadas e o rapaz agoniado com o volume da voz no palco?
Aí ele completou: O público não precisa ouvir isso.
Ahhhhhhhhh. Agora entendi.
A preocupação dele era para que o público não soubesse que tinha algo de errado no palco!
Cada um com suas preocupações. A minha era outra.
Procurei pela minha paciência e não a encontrei.
Ele já estava na minha frente, atrás da mesa de som, quando falei que essa voz que estava no side era o voz de Otto, que eu tinha ajustado anteriormente durante o soundcheck.
Dito isso, apertei a mão dele e falei que não iria baixar, e fui consertar as vias de monitor.
Nem olhei mais pra ele.
Segue o jogo.
Será que era o presidente do Festival? Pensei na hora.
Lembrei do meu caso num festival de música no Marco Zero, com o Presidente da Philips no Brasil! (Vixe!)
Esse caso FAMOSO está registrado no Blog, só procurar.
Voltando ao evento em Recife...
Nunca é demais lembrar...
Marquem sempre as caixas de monitor e chequem todas as vias antes do show, para que as mesmas caixas estejam nas mesmas vias que estavam no soundcheck!
Não comecem o show antes disso!!!!
Depois de tudo ajustado, o show começou.
Ahhhh! Outra coisa...
Em nenhum momento de todo o show, Otto pediu para baixar a voz dele no side, e nem os músicos fizeram esse pedido!
Fico vagando aqui nos meus pensamentos, imaginando o roadie do evento pedindo isso para o técnico de Roupa Nova, Frejat ou Paralamas... Será que pediria?
Acredito que não, infelizmente.
Já falei também sobre esse assunto aqui no Blog.
Bem... Depois desse pequeno atropelo, o show seguiu normalmente.
Aí... Foi só correr pro abraço!!!!
Mas nem tive tempo para comemorar no camarim com todos, corri pra house mix para fazer o PA do outro show.
E fazendo o PA do Estesia é que não tive agonia mesmo!!!!
Foi tudo dentro da normalidade, com um som completamente diferente do de Otto, que cantou músicas de Reginaldo Rossi.
O som do Estesia é quase 100% eletrônico.
Acústico? Só um violão. E mais nada!!!
Fora o violão, teve o sax do Maestro Spok, que participou do show.

Estesia - Showtime - RECn'Play.
Mesmo o evento começando com atraso, ainda consegui dar uma cochilada boa de 4 horas em casa antes de seguir para Arcoverde, pra o show de Silvério Pessoa.
Lá é que foi tranquilo mesmo!
Equipamentos em perfeito estado, tudo funcionando, e eu... No PA novamente! (Risos!!)
Passamos o som (quase) tranquilamente.
Coloquei o "quase" porque o sol batia na cara do palco, e só conseguimos passar o som com a cortina fechada.
Ainda bem que tinha cortina.
Nenhum dono de barraca veio me pedir para baixar o som do PA no soundcheck e nem durante o show... (Perco o amigo, não a piada.)
Falei para passar só no final do soundcheck uma música com a cortina aberta, mas acho que nem isso aconteceu.
Foi tudo com cortina fechada mesmo.
E tem diferença? Tem.
O som no palco é outro, e isso vai para o PA também.
Fiz igual ao roadie do palco no RECn'Play, pedindo para meu Amigo Normando, que estava fazendo o som do palco, segurar um pouco nos monitores, pois estava alto, vazando muito nos microfones, atrapalhando um pouco no som do PA.
Mas nesse caso, faz parte da minha função fazer tal pedido, como Normando poderia pedir também pra eu segurar mais o som do PA porque tá voltando muito para o palco.
Uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa... (Risos)
Cada um com sua função!
Finalizamos o soundcheck com todos satisfeitos, e já compramos os vinhos para "molhar o bico" à noite.
Deu tempo de dar um cochilo legal no hotel.
Ainda bem que a chefe do "catering" no palco em Arcoverde não me pediu para não beber antes do show!!!
Trauma do RECn'Play!
Vai que essa moda pega, né?
Catering = Serviço que fornece todos os insumos necessários para a alimentação em um evento.
Bebi só uma tacinha de vinho antes do show.

Silvério Pessoa - Showtime - Festival SESC de Economia Criativa.

Mas nem deu tempo de beber direito o resto das garrafas depois do show para comemorar.
Merecia comemoração, por ter saído tudo certinho, mas vários componentes da banda iriam voltar de ônibus para Recife, porque tinham compromissos logo cedo.
Até Silvério voltou de ônibus com a turma um pouco depois da meia-noite.
A van iria voltar para o Recife às 6h30 da manhã, onde iríamos chegar perto do meio-dia.
Para mim estava tranquilo, pois eu só precisaria chegar no local do meu próximo trabalho no final da tarde, o Downtown Aldeia Festival.
Mas... Esse "final da tarde" se transformou em 11h30 da manhã!!!!
Só deu tempo de passar em casa, deixar a bolsa com as roupas sujas, lavar o rosto, fazer xixi e beber um copo d'água.
Vi na Uber e 99 POP qual era o menor preço pelo trajeto, e segui para Aldeia, agora para operar o som do PA de várias bandas de rock!!!!
Mas aí é uma outra história...
Conto depois.
Ahhh!
E o que tinha os três shows em comum, já que são bem diferentes as músicas que eles produzem?
Eu! 
(Né?)
A única coisa em comum era eu.
Muito prazeroso participar de trabalhos completamente diferentes, sonoramente falando, e obter resultados bem satisfatórios.
E é isso que me faz ainda seguir pelo caminho dos shows e eventos, pois de vez em quando me bate um desânimo...
Mas nem o roadie do RECn'Play conseguiu me desanimar!
Um abraço a todos.

PS: Repito!! Marquem o que puderem no palco para evitar problemas. Marco até os microfones para voltarem nos mesmos músicos. Já quebrei muito a cara por falta dessas marcações.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Carol Levy no RioMar - Minha admiração pelos "Bonequeiros".

 
Essa carequinha do cara de preto não me é estranha...
Olá pessoal.
Hoje não vou elogiar mais uma vez o trabalho de Carol.
Já fiz isso várias vezes aqui no Blog, e fica até uma coisa repetitiva.
Operei o som do PA/Monitor de mais um show dela ontem no Shopping RioMar, aqui em Recife.
Só devo publicar essa postagem amanhã, dia 01 de novembro.
Resolvi escrever hoje para não "esfriar" minha linha de raciocínio, pois só escrevo quando tenho vontade de falar algo ou de algo.
Tive meu primeiro contato profissional com "bonecos" em 2009, quando fui operar o som do PA do SESI Bonecos, evento sonorizado pela Bizasom (Recife).


Rodei o Brasil com esse espetáculo, conhecendo todo tipo de boneco.
Esse espetáculo rodou por todas as capitais do país, o que sempre achei um absurdo, porque muita cidade mereceria ou comportaria tal evento.
Vi até boneco fazendo mágica!!!!!
Quem quiser ler sobre esses meus (inúmeros) trabalhos no SESI Bonecos, é só colocar as duas palavras na janela de busca aqui do Blog que ele vai indicar várias postagens sobre o assunto.
Deve ter muita postagem falando sobre isso!!!
Cheguei a chorar na house mix enquanto operava o som de uma peça, que se não me falha a memória, era de um menino contando a história do avô dele...
Nesse caso, o pessoal se vestia de preto e manipulava os bonecos, onde em determinados momentos, 3 pessoas manipulavam um único boneco, cada um segurando uma parte (pés, braços e cabeça).
Um verdadeiro espetáculo!
Vou até fazer uma coisa que normalmente não faço...
Me informar com alguém para ajudar no texto.
Vou falar com Ítalo (Bizasom), que foi quem me convidou para trabalhar nesse projeto em 2009, para saber o nome da companhia que fez essa peça.
Ele sempre lembra de tudo desses trabalhos.
Enquanto ele não me responde, vou continuando aqui com as palavras.

Se não me falha a memória, Mestre Zé Lopes fazia parte da caravana SESI Bonecos.
Ainda no SESI Bonecos, tive o privilégio de ver várias peças espetaculares... 
A companhia Giramundo (MG) montou uma peça com bonecos de vários tipos e tamanhos, onde quem fazia a trilha sonora ao vivo era a banda Pato Fu!!!
Alice no País das Maravilhas.
Simplesmente, fantástico!!
Quem quiser ver um trecho desse espetáculo no YouTube, só clicar AQUI.
A banda Pato Fu também levou para o SESI Bonecos o show deles intitulado "Som de Brinquedo", onde 2 bonecos da companhia Giramundo, participavam de todo o show!
Muito bem feito também o espetáculo!
Para quem quiser ver também um trecho desse show, só clicar AQUI.
Tou usando muito a (!) no texto, porque não consegui outro modo de expressar o quanto as coisas que eu vi dos bonecos no SESI foram espetaculares!
Só colocando a exclamação mesmo!
Depois desse meu contato com os bonecos nesse trabalho de 2009 com a Bizasom, meu ponto de vista mudou com relação ao assunto.
Na realidade, antes de 2009, nunca tinha parado para pensar sobre bonecos, marionetes, mamulengos...
Foi no SESI que consegui ver de perto o trabalho do pessoal que manipula os bonecos, e como eles são espetaculares!
E no show de Carol Levy no RioMar, o "bonequeiro" fez seu trabalho com maestria, contribuindo para o sucesso do show.
Nem sabia o nome dele.
O Esquilo participando do show de Carol Levy.
Perguntei aqui para a Pepita, que estava fazendo a produção do show de ontem.
Fábio Caio é o nome do manipulador.
Arrasou.

Fico imaginando também a batalha dessa turma para "viver" da profissão...
Nunca conversei com um deles sobre o assunto.
Fico só imaginando...
Viver de música não é fácil, onde quase todo dia tem shows... Aí fico imaginando como é para trabalhar com manipulação de bonecos.
Clique na imagem para ampliar.

Se for olhar direitinho, os bonecos sempre rodearam nossas vidas.
Sou do tempo do programa de TV chamado Vila Sésamo.
Lembram de Garibaldo?
Curtia muito o programa.
Garibaldo.
E Topo Gigio?
Esse da foto abaixo.
Lembram dele?

Vixe. Eu sempre delatando minha idade.
Pois é...
Eles sempre existiram.
Acho que eu só não dava o valor merecido.
O que seria de Ana Maria Braga sem o papagaio Louro José?
Depois de 2009, eu comecei a olhar essa turma com outros olhos.
Na realidade, são artistas, né?
Interpretam, cantam, interagem, e... Manipulam.
Fazem tão bem feito o trabalho que juramos que o boneco existe de verdade, que é de carne e osso.
Já devo ter falado aqui no Blog sobre o Boneco que participava de todas as etapas do SESI Bonecos.
Ele era fantástico.
Manipulado por Mário de Ballentti, ele era carinhosamente chamado de Sesi Boneco.

Mário de Ballentti com o Sesi Boneco.
Mário sempre pegava informações sobre fatos recentes da cidade e colocava no texto.
Vários faziam isso.
Eu me divertia muito no "trabalho".
Ontem eu me diverti muito no show de Carol Levy no Shopping RioMar.


Sempre me divirto quando estou operando o som dos shows dela, que tem vários formatos.
Esse foi mais um, criado para o Natal.
E com a participação do Esquilo, manipulado por Fábio Caio.
Mais uma grata surpresa.
Registro então aqui minha admiração (tardia) por esses Bonequeiros.
Bonecos, marionetes ou mamulengos.

Vocês arrasam!
Um abraço a todos.

PS1: Finalizei o texto, montei a postagem, e Ítalo não atendeu o telefone nem respondeu minha mensagem...
Que "mininu" difícil!
Se fosse questão de vida ou morte, eu teria morrido!

PS2: Já que a postagem estava toda montada, resolvi publicar hoje mesmo!

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Agendar trabalhos com grande antecedência - Isso é bom ou ruim?

 
Olá pessoal.
Eu até poderia ter falado de alguns dos vários trabalhos que fiz depois do último trabalho que comentei aqui.
Mas acabei falando de vários outros assuntos, e os shows ficaram bem para trás.
Como esse Blog é "orgânico", onde escrevo o que vai se passando na minha vida, tanto profissional, quanto pessoal, vou seguir sem falar sobre esses trabalhos que passaram.
Fui dar uma olhada pra ver qual foi esse último trabalho que comentei aqui e me assustei!
Foi o show de Siba e A Fuloresta em junho!!!!!!!!!!
Vixe!!!
Depois desse, fiz ainda: Isadora Melo, Spok e Orquestra Forrobodó, Mestre Ambrósio, Almério, Otto, Lirinha, mais um de Siba e A Fuloresta, Rachel Reis, Filipe Catto, Duo Repercuti, Academia da Berlinda, Del Rey, mais um de Otto, mais dois de Filipe Catto, Almério & Martins, Paulo Miklos, três shows de Mãeana, dois shows da Banda Eddie, Lula Queiroga, mais dois shows de Catto, e para finalizar, fiz dois shows da Academia da Berlinda no começo desse mês.
Poderia encontrar assuntos nesses trabalhos, mas não escrevi.
Passou.
Comentei até superficialmente sobre alguns desses shows em algumas postagens sobre outros assuntos, mas realmente não falei sobre qualquer um especificamente.
Não vou voltar no tempo.
O assunto de hoje é bem atual.
Está acontecendo comigo rotineiramente.
Estou notando essa mudança de atitude de várias produtoras de artistas com relação a contratação da equipe técnica para um show, onde a maioria é freelancer, como eu.
Já tenho trabalho agendado para 11 de janeiro!
Um show que vai acontecer em Olinda.
Pode ser que seja cancelado? Pode.
Muita água vai passar por baixo da ponte até lá, né?
Mas está agendado.
Tenho notado que isso está acontecendo com mais frequência, principalmente depois da pandemia.
Fora esse trabalho de janeiro, já tinha agendado dois em novembro e dois em dezembro (que pode ser três).
Falando recentemente com um Amigo técnico sobre esse assunto, ele me falou que não fecha trabalhos com tanta antecedência.
Perguntei a razão para ele não aceitar.
Me falou que pode aparecer outros trabalhos mais "intere$$antes" no caminho, como por exemplo, uma mini turnê com vários shows.
Tem até sentido o que ele falou, mas existe uma diferença entre eu e ele.
Eu sobrevivo exclusivamente de shows e eventos.
Ele não.
Ele tem outras fontes de renda, e uma delas é até bem distante do áudio!!!!
Acho que isso colabora para essa decisão de não aceitar antecipadamente os trabalhos.
Não posso me "dar ao luxo" de aguardar propostas melhores.
Já fiz até algumas poucas vezes isso, mas foram bem poucas.
Inclusive já fiz uma coisa que detesto: Colocar um SUB em trabalhos que eu já tinha agendado, e apareceu proposta de trabalhos com artistas "nacionais".
Fiz isso umas duas vezes, mas me arrependi.
Até agradeço aqui aos produtores que tinham agendado antecipadamente o trabalho comigo e que "entenderam" a situação.
Mas tenho quase certeza absoluta que não faço mais isso.
Me arrependi mesmo!
Se eu acho bom ou ruim esses agendamentos com grande antecedência...?
Como sou 100% freelancer, acho muito bom!
Mesmo sabendo que dificilmente receberei o cachê se esse show fechado com muita antecedência for cancelado.
Me fez lembrar até de um caso...
Recebi uma vez 50% do cachê de um show agendado que eu iria fazer com 
Vanessa da Mata em alguma cidade aqui do Norte ou Nordeste (não lembro).
Não era em Recife.
Foi a única vez que isso aconteceu comigo.
Até me assustei.
O que eu tento fazer para minimizar o problema?
Se aparecer algum convite que coincida com alguma data já agendada, eu entro em contato com a produção para me certificar que o show agendado antecipadamente está confirmado.
Confirmando o show, não aceito o novo convite.
Caso esse show agendado não esteja ainda confirmado, aí só me resta aceitar o novo convite.
Esse é o modo como organizo a minha agenda de trabalhos.
E por que eu acho que as produtoras começaram a fechar com a equipe técnica com grande antecedência?
Posso estar errado, mas acho que por falta de mão de obra.
Mão de obra "competente", na visão deles.
Se deixar para fechar muito perto da data, correm o risco de não conseguirem montar essa equipe técnica do jeito que querem.
Se for realmente por essa razão, aí que vou achar bom mesmo esses convites com meses de antecedência!
Ser lembrado para trabalhos é sempre muito bom.
E vocês?
Acham bom ou ruim esses convites bem antecipados??
Ahhh!
Não fechei o Réveillon ainda, viu?
Um abraço a todos.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Mudança de Palco 129 - O Esquema Das Boy Bands.

 
Olá pessoal.
Bastidores do Pop: O Esquema Das Boy Bands.
Vi esse documentário essa semana na Netflix.
Já está na minha lista de indicação de filmes na posição 389, que eu sempre atualizo e compartilho aqui no Blog, mas como achei muito bom o documentário, e fala de um tema da minha área, que eu não tinha a menor ideia do ocorrido, resolvi fazer uma postagem só para falar dessa indicação.
Já ouviram falar de Backstreet Boys e/ou 'N Sync (também estilizado como *NSYNC ou NSYNC)?
Eu sei... Eu sei... Sou bem antigo mesmo.
Sou do tempo do Menudo!!!!

Pois bem...
Mesmo para quem nunca ouviu falar dessas bandas formadas por garotos dos EUA, muito parecido com a ideia do grupo Menudo, criado no final da década de 70 em Porto Rico, vale a pena ver esse documentário do surgimento das Boy Bands Americanas.
Como não canso em falar: Adoro os bastidores, do que está por trás das coisas, que quase ninguém fica sabendo.
Esse é mais um caso!
Muito interessante a história.
Não deixem de ver.
Tenho quase certeza que vão adorar.
Eu realmente não sabia que tinha acontecido isso.

Lou Pearlman - Idealizador das bandas Backstreet Boys e *NSYNC.
Já cheguei a tocar na Over Point uma música de uma dessas bandas dos EUA... Step By Step do New Kids On The Block.
Isso foi no comecinho dos anos 90.
Toquei pouco, mas toquei.
Ahhh. Quem quiser baixar a lista atualizada de indicações de filmes e documentários, só ir na postagem do Blog clicando AQUI.
Lá tem o link para baixar a lista atualizada!
Um abraço a todos.