sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

2025 - Muito bom participar de tudo isso!

 
Foto by iStock (Credit: baona)
Olá pessoal.
Vou me antecipar um pouco aqui.
Eu ainda tenho até o que falar de alguns trabalhos anteriores, e ainda tenho um trabalho no dia 31 com Lucy Alves, mas resolvi colocar aqui um resumo do que foi 2025 pra mim, profissionalmente falando.
Vou ver se ainda escrevo sobre alguns trabalhos anteriores, mas pelo que me conheço, vai ser difícil eu fazer isso.
Mas nunca se sabe... Né?
Fui dar uma olhada na última postagem falando sobre shows e eventos, e vi que foi o de Lucy Alves em Toquinho (PE), onde fiz o monitor do show.
Depois desse trabalho com a cantora Paraibana, fiz mais 6 trabalhos.
Mas isso vejo depois se tem assunto bom para falar de alguns desses trabalhos.
Hoje vim aqui para agradecer a todos que me contrataram para trabalhos em 2025.
Fui dar uma olhada na minha agenda do Gmail, onde anoto todos os trabalhos.
Eu já tinha ideia do que iria encontrar, mas mesmo assim fiquei bem animado no que vi.
E a primeira coisa que me veio à cabeça foi a DIVERSIDADE.
Diversidade musical!!!!!!
Operei o som de vários estilos musicais... Como técnico de monitor e também de PA.
Shows religiosos, eventos infantis, peças de teatro...
Depois de fazer a lista aqui, só tenho uma coisa pra falar...
Muito bom ter participado dessa diversidade musical!!!
Várias linguagens, como vocês vão poder ver na lista abaixo.

03/01 - Banda de Pau e Corda (São José do Egito - PE)
03/01 - SaGRAMA (São José do Egito - PE)
11/01 - Mestre Ambrósio (Olinda - PE)
20/01 - Padre Alessando Campos (Surubim - PE)
24/01 - Almério (Recife - PE)
26/01 - Padre Alessando Campos (Goiana - PE)
31/01 - Academia da Berlinda (Recife - PE)

01/02 - Martins (Olinda - PE)
21/02 - Siba e A Fuloresta (Recife - PE)
22/02 - Almério (Caruaru - PE)
28/02 - Mestre Ambrósio (Recife - PE)

02/03 - Banda Eddie (Recife - PE)
02/03 - Mestre Ambrósio (Recife - PE)
03/03 - Siba e A Fuloresta (Recife - PE)
04/03 - Banda Eddie (Olinda - PE)
04/03 - Otto (Recife - PE)
15/03 - Almério (Petrolina - PE)

10/04 - Academia da Berlinda (Recife - PE)
12/04 - Luiz Lins (Recife - PE)
24/04 - Lirinha (Recife - PE)

03/05 - Martins (Recife - PE)
09/05 - Otto (Salvador - BA)
10/05 - Academia da Berlinda (Recife - PE)
23/05 - Gostava Mais Dos Pais (Recife - PE)
24/05 - Gostava Mais Dos Pais (Recife - PE)
25/05 - Gostava Mais Dos Pais (Recife - PE)

14/06 - Lucy Alves (Goiana - PE)
20/06 - Banda Zé do Estado (Caruaru - PE)
21/06 - Rogéria Dera (Caruaru - PE)
21/06 - Almério (Caruaru - PE)
22/06 - Academia da Berlinda (Correntes - PE)
23/06 - Lirinha (Arcoverde - PE)
27/06 - Siba e A Fuloresta (Recife - PE)
28/06 - Forró na Caixa (Recife - PE)
28/06 - Mestre Ambrósio (Recife - PE)

11/07 - Padre Fábio de Melo (Sousa - PB)
18/07 - Barro (Garanhuns - PE)
18/07 - Almério (Garanhuns - PE)
21/07 - Chico Chico (Garanhuns - PE)
22/07 - Banda Del Rey (Garanhuns - PE)
23/07 - Tássia Reis (Garanhuns - PE)
24/07 - Juzé (Garanhuns - PE)
25/07 - Alessandra Leão (Garanhuns - PE)
25/07 - Lirinha (Garanhuns - PE)
26/07 - Otto (Garanhuns - PE)

23/08 - Banda Del Rey (Recife - PE)
24/08 - Alessandra Leão (Gravatá - PE)
29/08 - Lirinha (Arcoverde - PE)
30/08 - Mestre Ambrósio (Arcoverde - PE)

12/09 - Academia da Berlinda (Belo Horizonte - MG)
13/09 - Academia da Berlinda (Salvador - BA)
26/09 - Otto (Recife - PE)
27/09 - Academia da Berlinda (Fortaleza - CE)

04/10 - Paulo Miklos (Jaboatão dos Guararapes - PE)
16/10 - Otto (Recife - PE)
17/10 - O Teatro Mágico (Recife - PE)
18/10 - Academia da Berlinda (Recife - PE)
18/10 - Cordel do Fogo Encantado (Recife - PE)

01/11 - Lucy Alves (Ipojuca - PE)
08/11 - Rachel Reis (Arcoverde - PE)
21/11 - Mestre Ambrósio (Crato - CE)
23/11 - Mestre Ambrósio (São Cristóvão - SE)

06/12 - Baile do Menino Deus (Goiana - PE)
20/12 - Natal Para Sempre (Recife - PE)
21/12 - Natal Para Sempre (Recife - PE)
24/12 - Padre Fábio de Melo (Alagoinha - PB)
31/12 - Lucy Alves (Jaboatão dos Guararapes - PE)

Muito bom ter participado de tudo isso!!!
Me esforçar para conseguir novamente tudo isso (e até mais) em 2026.
Um abraço a todos.

sábado, 13 de dezembro de 2025

Natal Para Sempre - Hoje em dia, é imoral e absurdo!

 

Foto by Jailton JR/JC Imagem.
Olá pessoal.
Oxe! Ainda vai acontecer o Natal Para Sempre... Né?
Mas vou ser breve, e vocês vão entender porque vou falar de um trabalho que nem fiz ainda!
Eu nem gosto muito disso que aconteceu essa semana.
Recebi o cachê antecipado do Natal Para Sempre (mais uma vez!).
Prefiro receber depois de fazer o serviço.
Mas a "turma" exagera...
Recebi recentemente um trabalho que fiz no carnaval na Praça do Carmo e um que eu fiz no São João no Sítio da Trindade.
Exageram valendo, né?!?!
Não me recordo se a produção do Natal Para Sempre faz isso desde meu primeiro trabalho...
Acho que não, mas está se tornando comum de uns anos para cá.
Só não participei da primeira edição, e acho que essa é a edição 11.
Mas nunca me deram um "chá de espera" no pagamento, que hoje é considerado normal, infelizmente.
Principalmente quando o artista é contratado por prefeituras e/ou governos.
Não sei também "quem contrata quem" aqui nesse evento que faço quase desde o começo.
Só sei que sou contratado pela produção do evento.
Não tenho aqui ligação com prefeituras, governos ou TVs...
Como é o meu normal.
Só fui pago por uma prefeitura (Recife) uma única vez até o dia de hoje, quando operei o monitor do Marco Zero num carnaval, décadas atrás.
Acho que isso não vai mudar.
Realmente, eu não curto.
Coisas de "pré-idoso" que já vem desde minha juventude.
Pois bem...
Recebi ontem o cachê integral do serviço que ainda vou fazer no Natal Para Sempre, nos dias 20 e 21 de dezembro, lá no Parque da Macaxeira.
Particularmente acho, que nunca deveria ter saído de lá.
E receber o cachê com UMA SEMANA de antecedência, hoje em dia, é considerado uma coisa imoral (quase ilegal!) e absurda.
Né?
Puxando pela memória... Eu acho que o único artista (ou evento) com quem trabalhei que também faz isso é Alceu Valença.
A produção do artista adianta vários cachês de shows agendados, que ainda não foram realizados.
Isso acontece lá até hoje, viu?
Agora eu tenho esse outro exemplo (BOM) do Natal Para Sempre.
Mesmo eu não gostando de receber antes, não tem comparação com receber depois de seis meses ou até mais(!) do serviço concluído, né?
Os conceitos mudaram de um jeito, que atualmente o certo é fazer o errado!
E por causa disso ainda me assusto em receber antecipadamente por um trabalho.
A produção do espetáculo Natal Para Sempre mostra que dá para ser o certo fazendo o certo!
Como a produção de Alceu também.
Mesmo eu achando um exagero receber antes! (Risos)
Tenho exemplo de várias outras produtoras de artistas e/ou eventos que fazem o certo, mesmo saindo do padrão errado que é considerado o certo e normal por muita gente.
O certo é certo, mesmo que ninguém faça.
E o errado é errado, mesmo que todos façam!
Eu penso assim desde "mininu".
Prefiro andar com os doidinhos que fazem o certo, mesmo não sendo o normal, e com muita gente ainda achando que esses doidinhos estão errados.
Certo?
Os doidinhos provam que organizando as coisas, dá para fazer o certo!
O que muita gente ainda teima em enxergar, ou não quer enxergar, é que o normal nem sempre é o certo!
Conhece alguém que já deu propina a guarda de trânsito para se livrar de alguma bronca?
Conheço tanta gente, que não caberia nesse texto os nomes de todos.
É normal, né?
Mas é certo? (Risos)
E o espetáculo?
Ahhh... Tem criança em casa?
Aconselho levar para ver.
Um abraço a todos.

PS: Esse ano não precisei usar o cachê antecipado do Natal Para Sempre. Guardei. (Risos)

Já comecei a me organizar para o espetáculo desse ano...

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Libras - Qual seria o melhor local no palco para colocar o profissional dos sinais?

 
Olá pessoal.
Para quem não sabe o que é Libras...
Língua Brasileira de Sinais.

Em vários shows, principalmente em palcos organizados por prefeituras e governos, é comum ter um intérprete de libras para promover a acessibilidade comunicacional para pessoas com deficiência auditiva.
Massa.
Eu já monto minha cena do show colocando a saída de áudio para o pessoal da libras, onde só envio os canais de voz, o que é o normal.
O grande problema que eu vejo nessa questão da libras é o posicionamento dos profissionais no palco, principalmente quando o palco é pequeno.
Normalmente colocam a pessoa ao lado do side, onde o volume sonoro é bastante alto na maioria dos shows.
Logicamente isso vai interferir no que o profissional está ouvindo, e sempre chega o pedido na mesa de monitor para eu enviar só as vozes para a via de monitor da libras.
E minha resposta é sempre a mesma: SÓ ESTOU ENVIANDO AS VOZES!
O resto que ele está escutando vem do side, mais o vazamento dos microfones dos cantores que estão captando o som dos monitores, sides e amplificadores de instrumentos no palco.
Fora esse problema do vazamento no fone do profissional da libras, tem o problema do espaço no palco.
Muitas vezes a pessoa da libras fica na frente de algum músico, e se for do lado esquerdo, pode até levar uma pancada do braço da guitarra ou do baixo, dependendo do tamanho do palco.
Fora esse risco de levar uma "paulada" na cara de algum músico, a coisa complica mais ainda quando esse músico tem a mesma "importância" do vocalista principal.
Seria como colocar o profissional da libras na frente de Chimbinha (Ximbinha?) na época da Banda Calypso, ou na frente do guitarrista Edgard Scandurra do Ira!.
Com certeza, vai complicar.
E isso ainda acontece hoje em dia...
Já vi produtor de banda solicitar a retirada do DJ do palco enquanto os técnicos dessa banda arrumavam as coisas para começar o show.
Nem permitiram que o DJ ficasse na lateral do palco tocando.
O equipamento foi retirado do palco e o som foi desligado.
Já mostrei aqui uma solução para esse problema do DJ no meio do palco no intervalo das bandas.
Vi em Salvador, falei aqui no Blog, e já vi depois num evento aqui em Recife a ideia sendo aproveitada.
Se foi coincidência eu não sei, mas a ideia tá aqui no Blog.
Com relação a libras, sempre achei que a melhor posição para esses profissionais é fora do palco!
Por que?
Tem telão de LED?
Só montar um pequeno espaço em algum lugar fora do palco, onde uma câmera filma o profissional e envia a imagem para os telões.
Num palco grande, fica até sem sentido colocar a pessoa da libras na lateral do palco, pois um número absurdamente pequeno de pessoas vai conseguir enxergar seus sinais.
Sempre achei estranho ninguém achar a mesma coisa, porque nunca ouvi alguém falando sobre o assunto.
Mas tem gente achando a mesma coisa, e vi isso num vídeo no Instagram do meu colega Daniel Costa (@abrasomdaniel), onde ele mostra detalhadamente (tecnicamente falando) os bastidores do show de Marisa Monte com uma orquestra, e no finalzinho do vídeo aparece o pequeno estúdio armado nos fundos do palco!
Segue abaixo o vídeo produzido por Daniel, que também coloquei no meu canal do YouTube.


Para mim (e para o pessoal de Marisa Monte!), é a melhor solução.
Alguns aqui podem perguntar: --- Mas Titio, e se não tiver telão no evento?
Nada está perdido!
Aí eu tenho outra sugestão, que vi recentemente no Crato, quando fui com Mestre Ambrósio para o Teia Estadual Cultura Viva.
A produção fez um pequeno avanço no palco do lado direito, onde o profissional ficava fora do palco, bem à frente da linha do side e longe de qualquer músico!
Vou tentar desenhar isso, pois não tirei foto.
Eita! Esqueci que tenho o Ridermaker!
Consegui montar rapidinho um esboço com ele.

Clique na imagem para ampliar.

Imaginem o profissional da libras no exemplo acima, do lado do side, na frente do músico da via 3, e esse músico é o dono da banda!
Pois é...
Não custa nada fazer um "puxadinho", né?
Mais uma sugestão para meus colegas e amigos produtores de eventos.
E se chover???
Aí vocês estão querendo exigir muito de mim!!!! (Risos)
Um 















a todos.


PS: O pessoal do Lollapalooza pensa igual também.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Ferramentas para ajudar no trabalho - Essas eu sempre levo comigo.

 
Olá pessoal.
De tanto eu passar o link da compra dos "utensílios" que eu levo na minha mochila e case, resolvi deixar aqui registrado as ferramentas que me ajudam nos trabalhos, tanto no monitor quanto no PA.
Já mostrei várias delas em postagens anteriores, mas vou deixar aqui essa postagem com todas reunidas.
Não coloquei o iPad com o roteador porque esse é "Hors Concours" (fora de concurso ou fora de competição) e considero indispensável, principalmente para um trabalho no monitor.
Também não coloquei fones, pois seria um absurdo eu ter que falar que um operador de áudio deve andar com seu(s) fone(s).
Não preciso falar isso, não é?
Tirei uma foto dos meus "cacarecos", onde enumero cada um.

Clique na imagem para ampliar.
Considero a numeração uma ordem de importância, ok?
1- Lanternas.
Tanto a de cabeça, como o mini-poste.
Importantíssimos!
O poste tem um ímã na base, onde podemos "colar" em qualquer mesa de som.
E a de cabeça também tem um ímã na lateral, que pode ser muito útil.
Só se ligar que tem dois tamanhos desse poste de iluminação.
É o tamanho menor!
Clique na imagem para ampliar.
Perdi as contas de quantas vezes eu tive que enviar o link da Shopee onde comprei esse poste de iluminação para um colega ou amigo de profissão que encontrei no mesmo evento.
Realmente ele é absurdamente importante, porque em vários eventos a mesa de som não tem as luminárias!
2- Sistema de monitor com fio.
Tá cada vez mais complicado fazer o monitor de um show, por causa dos equipamentos sem manutenção que encontro nos palcos.
E esse sistema de monitor com fio que eu comprei está me salvando em alguns dos meus trabalhos.
Comprei para me salvar, mas já aluguei várias vezes.
Existem outras marcas e modelos, só procurar.
Eu estou gostando desse da Waldman, e tenho oito unidades.
3- Sistema de monitor sem fio.
Mesmo não sendo um equipamento profissional, onde a transmissão/recepção é bem frágil, tenho usado muito o M-Vave, principalmente na minha "escuta", para eu ficar livre na mesa de som, onde posso me movimentar por um grande espaço no palco, escutando os canais no meu fone com o auxílio do iPad. 
Chamo o brinquedinho de in-ear de pobre.
E também existe outras marcas e modelos.
Tá longe de ser um in-ear profissional, mas quebra um galho, viu?
Já usei várias vezes como monitor sem fio de músicos e cantores.
Só deixo o transmissor bem perto deles e levo o cabo da saída da mesa até lá.
Deixar na mesa de som o transmissor não vai dar certo, e o sinal vai ficar cortando.
Ahhhh! Uso muito também para me comunicar com os roadies!
Tenho 3 transmissores e 4 receptores, mas posso sincronizar os quatro receptores num único transmissor.
4- Rádio comunicador.
Nem sempre tem comunicação entre a mesa do PA e o palco.
Por isso resolvi comprar os rádios para me comunicar com o outro colega ou amigo que está fazendo o trabalho comigo.
Mesmo quando tem comunicação, já usei o rádio várias vezes.
Consigo falar com o outro técnico (ou roadie), mesmo quando estamos longe das mesas de som.
Nem sempre levo nos trabalhos, por causa de espaço no case e mochila, mas tem seu valor.
5- Testador de pilhas.
Comprei recentemente seguindo a dica de um amigo e estou adorando.
Ajuda muito no trabalho.
E mesmo estando perto do final da lista, sempre está comigo nos trabalhos.
É muito útil e como é bem pequeno, é fácil de transportar.


6- Impressora térmica de etiquetas.
Ela está no final da lista, porque a gente consegue resolver o problema com fitas adesivas e canetas para marcar as coisas no palco.
Mas essa impressora térmica de etiquetas é quem briga com o poste de iluminação.

Clique na imagem para ampliar.

Ela e o poste de iluminação são os dois equipamentos que eu mais envio o link da compra na Shopee.
A impressora é absurdamente boa!
Só instalar um aplicativo no celular para controlar a bichinha via Bluetooth.
Uso muito para marcar microfones sem fio e/ou bodypacks de in-ear.
Pode fazer isso com fita crepe e caneta?
Pode sim, mas com a etiqueta fica tudo mais PROfissional!
Tirando o sistema com fio da Waldman, todos os outros produtos foram comprados no site Chinês.
Boas compras.
Um abraço a todos.

PS1: Todas as ferramentas já estão no meu case ou na minha mochila para o próximo trabalho que começa amanhã.
Monitor do Baile do Menino Deus em Goiana (PE).

PS2: Em compras na Shopee, só estou perdendo para Adriano Duprat.
Foi ele quem me deu a dica de alguns desses objetos da postagem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Dica dos Amigos 038 - Usando a WING direto no OBS.

 
Olá pessoal.
Ontem apareceu para mim esse vídeo no Instagram, que achei legal colocar aqui como dica.
Eu nunca cheguei a usar o OBS.
Tenho ele instalado aqui no meu laptop faz um bom tempo e na época da pandemia fiz até alguns testes, mas nunca usei-o para uma transmissão ao vivo.
Muita gente já usou e ainda usa essa ferramenta chamada OBS.
Outras mesas digitais devem fazer essa conexão direto com o OBS, sem usar uma placa de áudio para receber o sinal, mas vou colocar esse da WING porque apareceu pra mim.
Espero que ajude algumas pessoas.
Segue o vídeo.


Agradecer ao canal @wingbehringer (Wing Academy Brasil) pelo vídeo.
Inclusive, posso adiantar que lá tem vários vídeos dando dicas sobre a WING.
Caso não consigam ver o vídeo por aqui, segue o LINK para ver na página @wingbehringer.

Clique na imagem para ampliar.
Sigam esse canal no Instagram, tem muita coisa legal sobre a WING.
Como sempre faço, coloquei esse vídeo também no meu canal do YouTube.
Mas ele foi bloqueado por causa de direitos autorais.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Monitor de Lucy Alves em Toquinho - Quase um turista!

Olá pessoal.
Não fiz muitos trabalhos com a cantora paraibana.
Só tinha feito um trabalho em junho desse ano, e esse foi o segundo, que aconteceu no dia 01/11/2025. Ou seja, no início desse mês em que estou escrevendo esse texto.
Já foi legal receber o segundo convite, pois me leva à conclusão que fiz direitinho o primeiro trabalho, né?
Eu já conhecia Lucy quando ela passou rapidamente pela banda de Alceu Valença, e participei de um show no monitor aqui em Recife, no estádio do Santa Cruz.
Não lembro o que era o evento, só sei que teve um show de Alceu lá dentro do campo, e Lucy Alves fazia parte da banda, tocando sanfona, violino e fazendo ainda o backing vocal.
Antes de Alceu, ela participou de uma banda "familiar", chamada Clã Brasil.
Onde dividia o palco com os pais e duas irmãs.
Não lembro também quem me indicou para fazer o show dela em junho desse ano em Goiana (PE), aqui pertinho de Recife.
Até recebi proposta para fazer mais shows em junho no monitor dos shows de Lucy, mas eu já tinha vários trabalhos fechados, e não tinha como conciliar as datas.
Resumindo...
Fiquei bem contente com esse segundo convite que recebi no mês passado, e não pensei duas vezes para aceitar.
Só sabia que o show seria em Porto de Galinhas.
Mais na frente chegaram as informações finais... O local era em Toquinho, uma praia bem perto de Porto de Galinhas, e era um evento privado, uma festa de aniversário.
Consegui as informações dos equipamentos, onde seria uma CL5 da Yamaha para mim no monitor e uma Venue MixRack para André Víctor, técnico de PA da cantora.
Só não contava que a gente iria um dia antes para Porto de Galinhas, onde ficava nosso hotel, porque não poderíamos passar o som no dia do evento, que começaria cedo.
Por isso, acabei rejeitando uma indicação para um trabalho, que seria exatamente no dia da minha ida para a praia.
Quando eu soube qual seria a mesa de monitor, fui conferir qual era a cena que eu tinha do show anterior que fiz em junho, e era exatamente de uma CL5.
Também não pensei muito para decidir se eu usaria essa cena para começar o soundcheck do novo show na festa de aniversário.
Fui conferir o input da cena antiga com o rider técnico que eu recebi para esse novo show, e era exatamente o mesmo input!
Oxe. Vai ser ela mesmo!
Dei uma olhada para ver como estavam as coisas, e resolvi baixar alguns ganhos de canais, onde alguns até estavam com 48v ligado, o que indicava que foi usado DI ativo nesses canais.
Ajustaria esses ganhos na hora do soundcheck.
Depois de fazer os pequenos ajustes, incluindo até dois canais de comunicação para os roadies, salvei a cena com outro nome e coloquei no pendrive.
A mesa de PA ficaria ao lado da mesa de monitor, ou seja, ao lado do palco.
Isso é muito comum nessas festas de aniversário.


Como a van iria passar pela BR101 aqui perto de casa, fiquei num posto esperando.
Estava indo tudo bem, até a gente pegar um engarrafamento grande!
À medida que a gente não andava direito na BR, comecei a fazer as contas e vi que a gente chegaria bem atrasado.
Se não me falha a memória, era pra gente chegar perto das 17h, mas chegamos passando das 18.
Não sabia direito até que horas poderíamos passar o som, principalmente porque o local da festa era uma casa dentro de um condomínio, cercada por várias outras casas, num pequeno espaço entre elas.
Mas nem fui atrás dessas informações na hora que cheguei, e fui logo arrumando minhas coisas na mesa de monitor.
O sistema de som e luz ainda estava sendo testado, então relaxei um pouco, e à medida que a turma testava tudo, a gente ia montando e ligando nossas coisas.
No rider técnico de Lucy Alves, é solicitado sistemas de in-ear com fio da Shure para a banda, mas como esses sistemas são bem antigos, e nas vezes que me deparei com eles, sempre tinha uns "defeitinhos", já combinei antecipadamente com meu amigo Ítalo, que era o diretor técnico do evento, que eu usaria meus sistemas com fio.
Ele levaria os sistemas da Shure, mas ficariam de reserva.
Passei minha cena para a CL5, e ajustamos as entradas e saídas.
Dei um "alô" rápido para ouvir o side, ajustei um pouco a equalização, mas não estava nos meus planos usar.
Deixaria fechado e só usaria numa emergência, pois todos no palco iriam usar fones, incluindo Lucy Alves, que usaria um sistema de in-ear sem fio.
Testei com Ítalo todas as vias de fone, e meus sistemas arrasaram!!!
Tudo perfeito.
Alguns ruídos apareceram, mas era problema nos cabos que faziam as ligações.
Eliminamos esses problemas e começamos o soundcheck.
Todos os canais já estavam distribuídos para os músicos, mas...
Alguns músicos não eram os mesmos do show anterior que eu fiz, e por causa disso algumas coisas foram totalmente diferentes do show anterior.
Por exemplo... O baterista pediu para deixar só o bumbo no fone dele, retirando todas as outras peças do instrumento.
E na percussão foi diferente.
O percussionista anterior não usou nada da percussão no fone, e esse atual precisava de todas as peças no seu monitor.
Mas foi bem rápido para fazer esses ajustes, pois eu estava (mais uma vez) ao lado dos músicos com meu inseparável iPad.
Logicamente, eu escutava peça por peça no meu fone, antes de enviar o sinal para os músicos.
Ajustava a equalização, que já estava soando bem legal, pois os canais já vieram equalizados do show anterior.
Isso agilizou muito o serviço.
Depois de organizar os fones dos músicos no palco, fui para a mesa de som, onde eu iria fazer os ajustes do fone de Lucy Alves.
Eu não dispenso mais os microfones dos roadies no palco para comunicação.
Mesmo que não tenha no rider técnico do artista onde vou participar, eu já informo ao pessoal da empresa de som que vou ligar dois microfones, um em cada lado do palco.
Já levo meus microfones com chave liga/desliga, para evitar vazamentos constantes no meu fone.
Independente do que eu esteja fazendo na mesa de som, o roadie ligou o microfone e falou, essa voz vem na hora no meu ouvido.
Também consigo falar com os roadies, e já levo meu sistema próprio para o serviço, incluindo mais um microfone com chave, para não depender de sistemas das empresas de som.
Os roadies só precisam levar os fones, pois levo meu M-Vave, que chamo carinhosamente de in-ear sem fio de pobre.
Ainda levo dois fones de reserva, para ajudar nas emergências.
Exagero?
Não acho.
Tento diminuir o aparecimento de problemas.
E quanto menos problemas no palco, mais rápido é o soundcheck.
Enquanto eu ajustava o fone da cantora, os roadies foram passando os pedidos dos músicos para eu fazer os ajustes finais, e fui fazendo isso junto com os ajustes para Lucy.
Quando ela chegou para passar o som, a banda já estava com seus monitores estabilizados!

Soundcheck.

Passei a focar agora nos ajustes do in-ear de Lucy, onde ela iria tocar seus instrumentos (sanfona, violino e guitarra baiana) um por um, junto com banda.
Ela ainda toca baixo, mas nesse show não iria ter.
Essa parte foi bem rápida também, e finalizamos o soundcheck bem antes do que a gente tinha imaginado.
Foi tão rápido que a responsável pelo nosso jantar se assustou, e avisou que teríamos que aguardar um pouco para a finalização das coisas na cozinha.
Voltamos para o hotel logo após o jantar.
O show só seria à noite no outro dia.
Pedi o cronograma aqui para Dani Boy (Roadie e Anjo da Guarda da cantora no palco) porque não lembrava a hora da nossa saída para o local do show.

Depois das 18h!!!!!
Ou seja...
O dia todo livre para curtir Porto de Galinhas!!!!
Logicamente, todos sabiam que não dava para exagerar, pois tinha trabalho ainda.
Mas daria pra dar uma relaxada...
Mandei mensagem para um amigo que tem um flat em Porto (a gente tira o "de Galinhas" para encurtar), que ele sempre aluga no Airbnb, para avisar que eu teria o dia livre, e que poderíamos fazer uma farrinha "light".
Achei que ele estaria por lá nesse fim de semana.
Acabei foi arrumando serviço extra!!!! (Risos)
Ele estava em Recife, mas teria que ir em Porto no sábado só para retirar um recipiente com molho vinagrete que esqueceram dentro da geladeira, porque no domingo o flat estava alugado para um turista.
Me pediu para ir lá no flat, retirar o recipiente da geladeira, jogar fora o conteúdo sem ser dentro do apartamento, lavar o recipiente, enxugar ele e guardar no armário.
Oxe. Tás ficando doido? Perguntei.
E como vou entrar?
Todas as fechaduras eram eletrônicas, com senhas que a pessoa digita no painel!
Uma para entrar no condomínio e outra para entrar no apartamento.
Ahhhhhhh, ok.
Dava para fazer tranquilo, porque tinha o dia todo livre.
Acordei cedo, tomei meu café da manhã, e segui para o flat.
Pensei em ir andando, mas desisti porque não tinha levado o boné para proteger a careca.
Não estava nos meus planos tomar sol e passear como um turista.
Chamei um Uber e cheguei rapidinho no local.
Abri tranquilamente as duas fechaduras, fiz meu trabalho de serviços gerais, e joguei o saquinho plástico com a "prova do crime" numa lixeira fora do prédio.
Voltei andando, para ver como estava Porto de Galinhas, que fazia tempo que não ia por lá.
Cresceu muito...
Quando eu ia, quase todas as ruas eram sem calçamento.
O flat era bem perto da rua principal, que na "hora do rush", é absurdamente movimentada!
Mas como ainda era cedo, a rua estava praticamente vazia, e muitas lojas ainda nem estavam abertas.
Como o sol estava esquentando, resolvi comprar um boné para proteger a área central da minha cabeça, onde não existe mais pelos.
Tinha uma lojinha pequena abrindo onde vendia exatamente o que eu queria.
Achei que a senhora iria me cobrar uns 50 reais no mínimo pelo boné, mas fiquei feliz quando ela falou 25.
Já estava me sentindo um turista.
Ri sozinho no meio da rua, coloquei o boné e fiz uma coisa que é muito difícil eu fazer.
Quem me conhece sabe que é quase impossível.
Tirar uma SELFIE!!!

Fiz isso para assustar os amigos e mostrar minha cara de turista.
Foi um sucesso!
Voltei para o hotel andando, e acho que não deu 15 minutos de caminhada.
Quando cheguei lá, me encontrei com a turma, que estava querendo descer para praia, e fui junto com eles.
Nos sentamos embaixo de um guarda-sol, pedimos água de coco, e o produtor pediu um balde com algumas cervejas.
Não levei roupa para tomar banho de mar.


Fiquei na minha água de coco, contemplando a praia e contando histórias para a turma, de quando eu ia para Porto beber cerveja acompanhado do famoso ensopado de aratu.
Estávamos distante uns 400 metros do "point", que é exatamente o local onde "deságua" a rua principal da famosa praia.
Falei que lá no meio daqueles amontoados de guarda-sóis coloridos que a gente via à distância, vários carrinhos de ensopado de aratu estavam batendo uns nos outros.
Quando eu ia na juventude, não lembro se já usavam carrinhos, acho que eram sacolas de nylon, aquelas que as senhoras levavam para fazer a feira.
É uma marca registrada de Porto.
Onde a gente estava, só chegou um carrinho!
Todos tem o nome da pessoa, para diferenciar os vendedores.
As vendedoras.
Ensopado da Marlene, ensopado da Luzia, da Zefinha, da Jurema, da Maria...
Não lembro de ter visto ensopado de algum homem!
É sempre nome de mulher!!!!
E sempre é uma SENHORA empurrando o carrinho, que deve ser a cozinheira da iguaria.
Essa que chegou até nós, já tinha uma filha (ou neta) ajudando, servindo os turistas, com os pratinhos de plástico.
Não tem só ensopado de aratu, tem sururu também.
Mas o famoso é o aratu.
Meus colegas da equipe me perguntaram se o ensopado do carrinho que estava perto da gente era bom.
Falei que no meu tempo, QUALQUER UM era bom!
Depois desse comentário, pediram um pratinho.
Eu não queria, pois me vem logo a imagem da cerveja na cabeça, quando eu tinha 20 anos.
Fiquei quieto e aguardei a reação dos dois músicos que iriam experimentar...
Já na primeira "colherada", falaram assustados: Muiiiiiiiito bommmm!!!!!!!!!!!
Sorri de alegria por ter proporcionado o momento, e segurei bravamente a vontade de entrar na degustação.
Nem cerveja eu bebo mais, e pedir uma vodka ali era imprudente, por causa dessa onda do metanol, e porque ainda tinha trabalho mais tarde.
Mas não resisti por muito tempo...

As lembranças fervilharam na memória, e antes das duas se afastarem da gente com o carrinho, pedi mais um pratinho.
Aquele momento merecia um pratinho de ensopado de aratu, com uma latinha de Heineken.
Se eu voltasse a beber cerveja, voltaria com Stella Artois!
Mas não está nos meus planos.
Deixa eu no vinho tinto seco, ou na vodka quando é uma emergência.
Pode parecer "romantismo" da minha parte, mas no primeiro gole da cerveja (não muito gelada), acompanhado de uma colherada cheia do ensopado, me veio à mente as lembranças...

Com a turma em Porto de Galinhas.
Eu magrinho de sunguinha, lá no meio da "muvuca" com minha turma, sem usar guarda-sol (logicamente), tostando na areia, rindo com as conversas, bebendo minha cerveja gelada...


Mas nesse dia aqui do show não poderia fazer mais isso.
O tempo era outro, e o motivo de estar ali também era outro.
Lucy apareceu para tomar uma água de coco e comer um peixe frito!
Aí foi a gota d'água!
Peixe frito seria uma tortura maior para mim.
Decidi comer um filé de peixe ao molho de camarão no restaurante do hotel.
Almoçar normalmente. (Risos)
Saí logo daquele ambiente propício para uma farra grande e boa!
Enquanto aguardava meu prato no restaurante, conversando com alguns músicos que já estavam acabando de almoçar, a cantora apareceu no restaurante e notei que ela não tava muito feliz...
Perguntei: Oxe! E o peixe inteiro frito??
No que ela respondeu: Titio, tu não imagina... Esperamos tanto e chegou iscas de peixe!!!
Sacanagem... Deu até pena.
Pra compensar um pouco, ela resolveu pedir um filé de peixe grelhado, e ficamos lá jogando conversa fora.
Até de Michael Jackson a gente falou.
Farrinha boa, mesmo sem o peixe frito.
Conversa boa também.
Deu tempo ainda de dar um cochilo bom antes de seguir para o local do show.
Chegamos com tempo de sobra, e a banda que estava tocando nem usou as mesas de PA e monitor.
Levaram um sistema próprio, onde enviavam só o L/R da mesinha deles para o som do PA.
Ainda fiz uns ajustes na minha cena, onde enviei a voz de comunicação interna do diretor musical, mais a voz do maestro gravada que saía do VS para o nosso iluminador Jathyles, pois ele nunca tinha trabalhado nesse show, e as dicas do diretor e do maestro iriam ajudar muito no trabalho dele.
Ajudou mesmo, segundo ele me falou depois do show.
Gostou tanto que vai comprar um sistema (M-Vave + fone) para andar com ele.
Nesse show, coloquei um dos meus sistemas com fio para ele, emprestando até o fone, porque o dele era ruim demais!!!! (Risos)
Teríamos muito tempo para organizar as coisas no palco quando a banda de abertura parasse.
E foi tudo tranquilo mesmo.
Ítalo voltou para o lugar as poucas ligações que foram utilizadas pela banda anterior, e eu conferi tudo novamente antes de começar o show.
Ficamos aguardando tranquilamente pelo começo, como mostra o vídeo abaixo.


Acho que o show foi um reflexo de tudo que aconteceu com a gente, desde o dia anterior quando chegamos em Porto de Galinhas!
Foi uma festa!
Lucy só me pediu para aumentar a voz do maestro no seu fone, e mais nada!
Parecia que a gente ainda estava na praia, com os pés na areia, na farra do peixe frito (que não apareceu!).

Showtime.
Dava para notar todos no palco se divertindo, inclusive a cantora.
Pelo menos, foi isso que consegui enxergar.
Se não estavam curtindo, são excelentes atores.
Ela eu já sei que também é atriz. (Risos)
Será que estava atuando? (...)
Não tivemos surpresas durante todo o show.
Tudo funcionou como deveria funcionar.
Cada dia gosto mais dos sistemas com fio da Waldman que sempre levo para meus trabalhos.
Não dispenso mais também o uso dos microfones de comunicação dos roadies.
Agilizam absurdamente o trabalho no monitor.
Resumindo...
Achei muito massa o trabalho!!!

Vídeo by Valério Lima.

Foi só curtir o momento, como se fosse um turista!!
Realmente me senti um turista na maior parte do tempo em que estive em Porto.
Voltei para Recife com Jathyles logo após o show.
Só deu tempo de passar no hotel para pegar as roupas que ficaram no quarto.
Nem consegui falar com a cantora...
Já em casa no domingo, depois de dormir menos do que era preciso, recebo uma mensagem da cantora no Instagram, onde ela envia um gráfico relacionado a um dos assuntos que a gente conversou no almoço.
Respondi: Tá vendo como a gente estava certo nas opiniões? (Rimos)
Aproveitei o contato e agradeci por mais uma vez ela ter me aceitado como técnico de monitor.
Onde ela respondeu: Eu que te agradeço. Fico confortável demais no palco!
Ou seja... Ela não estava atuando!!!!!!!!!!!!!!!!
Passei o resto do domingo relaxando, feliz pelo fim de semana, como um turista que volta de uma farra boa na praia!!!
Tão legal, que lembrei até da minha juventude!
Só faltou o peixe frito.
E eu não poderia deixar de colocar a foto abaixo...


Para vocês terem uma "breve" ideia de como foram as farras que fiz com essa turma lá em Porto, e em outros lugares!
Um abraço a todos.

PS1: Tenho contato com essa turma da juventude até hoje! 
Infelizmente os dois mais "safados" faleceram.
Carlos (Cabeça de Bagre) e André Guerreiro.
Parece até que eles sabiam que iriam morrer cedo, pois só viviam rindo e fazendo a gente rir.
Em todos os nossos encontros, os dois são lembrados, e rimos muito lembrando o que eles "aprontavam".
Magão, o terceiro cabra-safado, ainda está com a gente.
Carlos (camisa vermelha) e Magão (no fundo de bigode) estão na primeira foto na mesa do bar. 
Sábado devo estar mais uma vez com alguns dessa turma, já com seus filhos(as) bem crescidos.
O meu já tem 30 anos.

PS2: Muito provável também eu passar meu Réveillon com Lucy Alves e sua banda, num show em algum lugar de Pernambuco...