sábado, 5 de outubro de 2013

SESI Bonecos do Mundo 2013 – Cadê o gerador que tava aqui? O gato comeu?

Brasília (DF).


Olá pessoal. 
Quando você consegue andar pela casa toda à noite apenas acendendo a luz do corredor central, é porque o apartamento é pequenininho, não é? (risos)
É o meu caso aqui.
Voltei para meu apartamento da época de casado.
Tem 64 metros quadrados, mas muito bem divididos.
Tem até suíte!
Muito legal voltar para este apartamento, depois de passar 3 anos mudando de casa 3 vezes.
Exatamente um ano para cada casa.
Sinto-me realmente em casa aqui! 
Estou muito feliz com isso. 
Viajei mais uma vez com o SESI Bonecos do Mundo.
Desta vez foram três semanas seguidas na estrada. 
Prefiro quando é intercalada. Uma semana fora, volta pra casa e passa uma ou duas semanas, depois viaja novamente para mais uma semana de trabalho. 
O SESI Bonecos continua indo somente para as capitais do Brasil. 
Este ano foi Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT).
 
Campo Grande (MS).


Como já falei em textos anteriores, não tem muito o que comentar sobre este trabalho porque os equipamentos são os mesmos, a estrutura é a mesma...
Lógico que algumas coisas mudaram desde 2009, que foi quando comecei a trabalhar no projeto, mas basicamente é a mesma coisa.
Até os locais aonde é armado a estrutura normalmente são os mesmos.
Mas é bom deixar aqui registrado este trabalho, pois o projeto é muito interessante.
No meu ponto de vista, já poderia ir para outras cidades, não ficando restrito somente às capitais, mas aí já não é mais meu departamento.
Não sei quais são os critérios usados para a escolha dos locais.
Cuiabá (MT).


Como no ano anterior, o show foi de Pato Fu, o Música de Brinquedo, onde a banda usa somente instrumentos musicais de brinquedo, muito interessante.
Já comentei anteriormente sobre este show, não vou ser repetitivo aqui.
Mais uma vez também, João Libarino foi o técnico de PA nas três cidades.
Como eu tinha no meu pendrive três shows do ano anterior, João pediu para começar pela cena do show em Salvador.
Nada foi modificado no input do show, e a cena do ano passado ajudou para tornar o sound check bem mais rápido.
Sempre passávamos o som no sábado pela manhã, e o show era sempre na noite deste dia.
João Libarino operando o som do PA de Pato Fu.


"Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa". 
Martin Luther King.
Esta frase passou por minha cabeça aqui, e acho-a bem verdadeira.
Não tem nada a ver com o trabalho, foi só eu divagando aqui. (risos)
E olhe que nem comecei a beber meu vinho!
Por falar nisso, vou tomar uma tacinha aqui...
O line array foi o mesmo dos outros anos, o FZ.
A mesa também foi a mesma, a Venue.
A maioria das companhias que se apresentaram eu já conhecia também.
Como podem notar, não tenho muito o que falar.
Teria até um comentário técnico para fazer aqui que lembrei agora, mas não estou com disposição para falar tecnicamente.
Outro dia eu falo sobre este assunto técnico, se eu lembrar logicamente.



Ia até encerrar o texto aqui, dando por atualizado o Blog, mas falta eu falar sobre a única coisa que aconteceu de estranho no evento e que é o subtítulo deste texto. O gerador!
Ave Maria... Tou vendo aqui na TV um festival chamado Hurricane.
Famoso festival.
Acho que é na Alemanha, não tenho certeza.
E a Florence (alguma coisa) está cantando. É a mesma Florence que passou pelo Rock In Rio este ano...
Impressionante como ela é desafinada. 
Deixa pra lá, afinação deixou de ser prioridade faz tempo na música.

Precisa dizer onde é?
O gerador é prioridade máxima no SESI Bonecos.
Sem gerador não acontece o evento.
Como não acontece qualquer outro evento musical de grande porte hoje em dia.
Antigamente ainda se puxava energia dos postes nas ruas. Depois que a energia foi privatizada, esta “boquinha” acabou.
Pois bem...
Já tínhamos tido problemas com os geradores num ano anterior em Campo Grande (Mato Grosso do Sul). 
O problema foi bem mais sério porque os geradores falharam durante o evento, e foi bem complicado. Os espetáculos tiveram que parar aguardando a luz retornar.
Pelo que lembro, com esta minha memória mesquinha, o problema foi no gerador responsável pela luz, pelo menos no palco principal que é onde fico.
Pelo que lembro mais uma vez, teve problemas nos outros palcos secundários.
Voltemos para este ano.
No palco principal são 3 geradores.
Um para o som, outro para a luz e um terceiro como reserva.
Campo Grande (MS).


Pois bem (2)...
Um dia antes do sound check das companhias de teatro, ou seja, na quinta-feira, quando acabamos de montar e ligar todo o som do palco principal (são dois, um ao lado do outro) e estávamos começando a testar o equipamento, quando o gerador do som “pifou”.
Ajeita pra cá, arruma pra lá, o gerador volta a funcionar.
Ligo a minha chave geral, mas antes de eu me arrumar lá na frente, ele para novamente!
Desligo novamente a chave geral.
Arruma pra cá, mexe pra lá, o gerador volta novamente.
Mas antes de eu ligar novamente minha chave geral de energia, o gerador morre mais uma vez.
Foi quando meu colega Rodrigo, responsável pelos palcos, solicita para o “geradorista” a substituição do gerador pelo reserva.
O rapaz começa a colocar vários empecilhos para ligar o reserva.
Depois de muitas tentativas frustradas, Rodrigo pede para o responsável abrir a janela que dá acesso ao gerador para ele conferir como estavam as ligações.
Hoje o gerador fica dentro de uma caixa metálica, um “casulo”, que serve para silenciar o barulho do motor.
Tem casulos tão bem feitos que você jura que o gerador está desligado.
Cuiabá (MT).


Pois bem (3)...
Qual não foi a surpresa de Rodrigo ao ver que dentro da caixa existia apenas uma carcaça de gerador!
Isso mesmo, o gerador reserva não existia!

Carcaça do gerador.
Era apenas a caixa com os restos de um gerador dentro, sem fiação nenhuma!
Nem se tivesse a fiação ele funcionaria, pois era apenas uma carcaça!
Acreditam?
Sem ter mais o que fazer naquele final de dia, Rodrigo comunicou o acontecido à produção (ou ao proprietário da empresa de som, não lembro) e seguimos para o hotel conversando sobre o acontecido.


Quadro de controle do gerador.
Não trabalho muito para empresas de som, por isso não sei de muitas histórias de geradores, mas esta galera de empresa de som passa por várias situações...
Mas mesmo assim, Rodrigo falou que NUNCA tinha visto tal coisa!
Realmente é de assustar.
Falta de profissionalismo ao extremo!
Por isso muita gente fica rica.
Sendo desonesto.

Eu me lasquei, vou ser pobre a vida toda.
Não sou desonesto, não jogo nas loterias, não vou ser político, não tenho ninguém para me deixar uma herança, e muito provavelmente não vou me casar com uma mulher rica!
Então, vou morrer pobre mesmo.
Não anotei o nome da empresa que colocou os geradores (ou os pedaços de um) em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.


Nem a intenção do Blog é esta, mas pela atitude desonesta, mereceria o nome exposto aqui.
Fica então registrado o caso.
Ah! Não tive nenhum problema com o gerador durante todo o evento.
E para variar, não lembro se nos outros palcos aconteceram problemas relacionados aos geradores.
Mas... Cuidado quando for fazer algum evento em Campo Grande. Verifique os geradores.
Um abraço a todos.
(De um pobre, porém feliz).


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