Olá
pessoal.
Recebi uma proposta (e aceitei) do Estúdio Onomatopéia, aqui de Recife, para
participar de uma equipe de 4 técnicos para digitalizar todo o acervo de vinil (33
RPM) da FUNDAJ (Fundação Joaquim Nabuco).
Nem
sei direito quantos discos são, ouvi algo em torno de dez mil...
Nem
vou pensar muito nisso agora.
Horário
puxado, de funcionalismo público mesmo!
De
8 às 12.
Uma
hora para almoço.
E
continua de 13 às 17.
De
segunda à sexta.
Fazia
tempo que não trabalhava com o horário fixo, começando bem cedo.
Lembro
que no meu segundo emprego, no escritório de um posto de gasolina, que ficava
bem perto da minha casa no bairro da Encruzilhada (ou Beberibe, ou Ponto de
Parada), eu tinha um horário parecido.
Só
fiquei neste emprego por três meses, e segui para trabalhar na Boite Over
Point.
Isso
foi no final do anos 80 (86... 87...).
Desde
a Over Point, nunca mais trabalhei num horário "comercial".
Aceitei
o convite por vários motivos.
Seria
uma renda (quase) fixa por mês, que daria uma certa folga nesta atual situação de
"aperto" que a maioria dos brasileiros está passando.
Seria
um trabalho novo, que eu nunca tinha feito.
E o ponto mais importante, foi a condição de
poder ser substituído por um dos outros colegas caso apareça algum show ou
evento para eu fazer, ou também para resolver problemas pessoais, como exames
médicos, etc.
Esta
condição vale para todos os técnicos. Eu, Bruno, Vinícius e Sammy.
Como
aconteceu ontem, quando fui substituído, pois eu tinha fechado um show com
Alceu Valença.
Sobre
este show comento mais tarde.
Por causa disso falei que a renda era "quase" fixa, pois só recebo pelos dias trabalhados.
São
sempre três técnicos por dia.
Dois
passando o vinil para o digital, e outro editando e nomeando cada faixa.
Podemos
revezar nestas funções.
Cada
faixa resulta em quatro arquivos distintos.
Um
arquivo WAV normal, do jeito que foi gravado. Outro WAV normalizado. Um MP3 do
arquivo normalizado e outro MP3 também do arquivo normalizado, só com apenas os
30 segundos iniciais da faixa.
Temos
um grupo no WhatsApp onde vamos combinando a agenda.
Podemos
fazer os dois turnos, ou apenas um.
Tudo
é combinado antecipadamente.
Comecei
este trabalho nesta semana, e já teve um dia que fui dormir antes das 22h!!
Como
é um trabalho todo "dentro dos conformes", com licitação e tudo, o
estúdio Onomatopéia ficou meio inibido em colocar o nome Titio no meu crachá.
Acabaram
colocando o nome de funcionário público!!!!
Ildemar
Oliveira.
Tou
ou não com cara de funcionário público?
|
Sugestão para o crachá!!! |
Um
abraço a todos.
2 comentários:
Mazááá Guri!
A vida regrada não é muito fácil, mas acostuma-se.
O ruim é adequar o horário do sono quando se faz show e tem de "bater o ponto" no outro dia cedo.
Podes explicar o porque de salvar as faixas assim?
AbrasSom!
P.S.: Funcionário público tem cara?
Olá Júlio.
Realmente, quando tiver show no meio da semana, vou ter um certo desconforto para acordar às 7h, mas é raro shows durante a semana, pelo menos para mim.
Os quatro arquivos para cada faixa é o modo que a FUNDAJ escolheu. Um arquivo sem mexer em nada, do jeito que foi passado para o digital em WAV (44.1/16bit), e outro WAV apenas normalizado, que acho que seria para eles arquivarem lá.
Os outros dois são em MP3 para disponibilizar na internet para pesquisas e, acredito eu, para downloads. Por isso tem um MP3 com apenas 30s, que é para o "pesquisador" só ter uma ideia da música.
Olha minha cara no crachá!!!
Tem cara sim. Pelo menos no crachá.
E dificilmente colocam o apelido em vez do nome, né?
Um abraço.
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