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Taíba (CE). |
Olá
pessoal.
Domingão...
Será
que consigo finalizar este texto hoje?
Duvido
muito.
Já
lavei (quase) os pratos das farrinhas do fim de semana, e lavei o máximo
possível de roupas, que já estendi nos dois varais que tenho aqui no meu
apartamento de 64m2.
Mas
já estou vendo se dou uma saída para comer com os amigos umas iguarias não
muito leves.
Sarapatel,
rabada, cabidela, caranguejos ao coco...
Lembrei
aqui de um doce que conheci em Natal (RN), que não sei se hoje eu comeria.
Adorava
este doce. Vinha numa lata reutilizada, bem artesanal, como na foto abaixo.
Ele
é feito com o sangue(!) do porco, açúcar, e deve ter mais um acréscimo de outras
iguarias que não me recordo, mas é feito basicamente de sangue.
Chouriço
é o nome do doce.
Como
imaginei, já me chamaram aqui para a farra.
Acabo
depois este texto, explicando o sentido do título desta postagem.
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Taíba. |
Eheheheheheh.
Já
estou escrevendo isso no outro domingo (hoje), comecei uma semana atrás.
Deu
tempo até para prender Nuzman, do COB!!!!
O
legado da copa e olimpíada ainda surtindo efeito.
Muito
legal ver esta galera do colarinho branco sendo presa. Achava que não iria ver
isso.
Vamos
ver os shows?
Taíba.
Uma
praia do litoral Cearense, em São Gonçalo do Amarante.
Este
show foi no dia 8 de setembro. No dia 10 seria o outro show, em Flores (PE).
Ficamos numa pousada muito legal, de uma
Italiana.
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Taíba. |
Muito
comum a gente ver isso. Estrangeiro que vem passear pelo nosso litoral, e acaba
ficando e abrindo um negócio.
Por
causa dos ventos fortes, muita gente vem praticar o "Kitesurf" em Taíba, onde
uma prancha é puxada por uma pipa.
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Foto retirada do site Gokite. |
Uma
pena não ter tempo para dar um passeio.
Seguimos
para o palco.
Rogério
me falou que seria uma PM5D.
Sem
problema. Já não começo do zero, vou passar uma cena anterior que está no meu
cartão.
Começar
do zero numa PM não é muito animador.
Mas
não era uma PM que estava no palco, e sim uma CL5, também da Yamaha.
Como
tenho várias cenas de várias mesas, escolhi uma mais recente feita numa CL5 e
passei para a mesa. Tudo ok.
Antes
disso, salvei toda mesa (ALL) no meu pendrive.
Ao
final do meu show, voltaria a mesa para as mesmas configurações e cenas que estavam
lá antes de eu chegar.
O
equipamento era bem cuidado, e não tive muito trabalho para ajustar os
monitores como eu queria.
Usei
meu iPad nos ajustes dos monitores. Para rotear o sinal wireless, uso o AirPort
da Apple.
Tinha
tudo para dar certo.
E
deu!
Nenhum
atropelo no soundcheck e também no show.
Praça
lotada!
Era
uma festa que acontece lá todo ano.
Festival
do Escargot. No outro dia seria o show de Biquini Cavadão.
Não
foi desta vez que experimentei o escargot. Estava até disposto, mas não
apareceu na minha frente.
Antes
do show de Alceu, uma banda de reggae, e após Alceu teria o show de um rapaz do
Ceará que participou do The Voice.
Como não vejo este programa, não conhecia o
rapaz, mas os conterrâneos dele com certeza sabiam quem ele era.
Estas
duas atrações na mesma noite de Alceu fazem parte do motivo do título deste
texto. No final do texto do outro show em Flores eu explico.
O
show foi muito bom!!!
E
para coroar a noite, um rapaz chegou ao meu lado na mesa de monitor, e falou:
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Parabéns pelo trabalho. Isso aqui é raro, um show com vários monitores no palco
sem dar microfonias.
Um
elogio não faz mal a ninguém, né?
No
outro dia seguimos para Flores.
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Flores (PE). |
Lembram
do PA SL Line do show em Triunfo, que falei aqui, um tempinho atrás?
Que
o som retornava para o palco?
Pois
é...
Iria
me encontrar com ele novamente aqui neste show em Flores.
Vamos
ver no que vai dar... Pensei.
Rogério
solicitou que o line fosse montado mais afastado nas laterais, para diminuir
esta volta do som para o palco.
Achei
muito difícil que esta solicitação seria atendida... Cidade pequena, no
interior...
E
acertei.
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Flores. |
Quando
chegamos no local, o line estava bem próximo da boca do palco, e tudo estava
atrasado.
Foi
uma correria. E para completar a correria, tinha uma montagem de um painel de
LED, que quase me tira do sério.
Este
painel pertencia a outro artista que fazia parte da programação da noite.
Como
foi em Taíba, em Flores também teria uma banda antes e depois de Alceu.
Uma
dupla sertaneja, e um cantor que tinha a palavra "Pegador" compondo o
nome artístico.
Tipo:
Álvaro Pegador, José Pegador, Jonas Pegador...
Pelo
que pude notar, seria um estilo parecido com outro artista que coloca Esticado
no nome.
Tipo:
Cláudio Esticado, Douglas Esticado, Rafael Esticado...
Uma
mistura de sertanejo com forró...
Pois
bem...
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No detalhe, o famoso painel de LED. |
Passei
a cena do show em Triunfo, feito neste mesmo equipamento, e fui ajustar os
monitores.
De
novo? Não era o mesmo equipamento?
Era,
mas tudo muda mesmo assim.
Os
monitores, por exemplo, mesmo sendo os mesmos, eles não tem números de
identificação.
Então
não tinha como eu escolher os mesmos monitores do show anterior em Triunfo para
cada um da banda.
E
estes monitores, normalmente cópias, falam diferente.
Na
agonia que estava no palco, com vários cases (caixas) de LED espalhados, fui
ajustando os monitores.
Teve
um momento, que solicitei a remoção dos cases, pois estava ficando impraticável
fazer o meu trabalho.
Logicamente,
não tinha nenhum diretor de palco.
No
meio do nosso soundcheck, tinha ainda painel de LED sendo içado na talha
manual.
Quem
é do ramo, sabe do ruído produzido por uma talha manual.
Foi
tenso. Mas deu para finalizar.
Não
tivemos a mesma tranquilidade como no show anterior em Taíba.
Alceu
já achou tudo muito alto desde o começo do show!
Chegamos
num ponto em que pedimos para Rogério baixar a voz do cantor no som da frente!!!
Não
pode ser coincidência, né?
Depois
do show em Triunfo, fiz vários outros shows de Alceu Valença, e nos dois em que
ele não se sentiu confortável no palco, o line array do PA era o mesmo.
Espero
não testar isso uma terceira vez.
O
outro detalhe que notei, foi com relação ao feedback (resposta/retorno) do público
dependendo da programação.
Aí
entra a explicação sobre o porquê do título desta postagem.
Estes
dois shows foram em espaço aberto, sem pagamento de ingresso.
A
diferença ficou na programação musical.
No
show em Taíba, a resposta positiva do público, a interação com o show, foi
absurdamente maior do que em Flores.
Vou
tocar de novo nesta questão, mas foi porque não teve jeito.
Se
numa programação de um evento aberto, sem compra de ingresso, com quatro shows,
onde três são bandas de forró e/ou sertanejo, e apenas uma de rock, com certeza
esta banda de rock vai penar para agradar o público.
A
programação em Taíba era bem mais homogênea.
Continuo
achando que numa programação de um evento, onde a maioria das atrações é do
tipo Esticado ou Pegador, quem não é do estilo vai sentir a diferença.
Um
abraço (esticado) a todos.
2 comentários:
O elogio sobre o monitor se foi do técnico de monitor do Jonas Esticado, eu conheço muito bem. Chama-se Jackson Moreno, um baixinho, novinho e q tem muito conhecimento
Olá Marcondes.
Acho que não foi Jackson que falou comigo no show em Taíba.
Inclusive nem tinha show do Jonas neste dia.
Mas independente de quem elogiou, gostei! Anima.
Um abraço.
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