quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Monitor de dois shows do padre Alessandro Campos - Como eu já imaginava, não muda nada!

 
Olá pessoal.
Já fiz alguns trabalhos nesse mês (Banda de Pau e Corda, SaGRAMA, Mestre Ambrósio, Almério), e ainda tenho mais um no dia 31 para fazer, que é o show da banda Academia da Berlinda aqui em Recife, onde vou operar o monitor.
Ahhh... Já no dia 01 de fevereiro vou operar o PA do show de Martins, em Olinda.
Muita coisa boa para falar dos trabalhos que já fiz, mas eu achei um especial, principalmente porque foi a primeira vez que operei o som do show de um padre.
E a primeira vez a gente nunca esquece, não é verdade?
Na grande maioria das vezes, realmente eu acho que não esquece.
Na realidade, foram dois shows com o padre num intervalo de cinco dias.
Chegando no palco em Surubim - PE.
Eu até recebi antes desses trabalhos com Alessandro Campos, um convite para operar o som do padre Fábio de Melo, que seria apenas piano e voz aqui em Recife, mas eu já tinha trabalho marcado no dia e não pude aceitar.
Aí chegou esse convite para fazer o monitor de dois shows do padre Alessandro Campos em Pernambuco.
O primeiro aconteceu no dia 20 de janeiro em Surubim, e nesse domingo passado (dia 26) o show foi na praia de Ponta de Pedras em Goiana.
A indicação do meu nome foi feita por Marcel, produtor de Alceu Valença.
Ele me chamou no WhatsApp avisando que tinha me indicado para o produtor do padre (Kalil), e se eu estaria interessado no trabalho.
Falei que sim, e então ele me falou que Kalil iria entrar em contato.
E assim foi.
Show em Ponta de Pedras - Goiana - PE. Foto by Kalil Higa.
Na realidade, ele indicou toda a equipe técnica de Alceu Valença, que está de férias em Portugal.
Rogério ficaria no PA, Luciana na luz, Ambrósio como roadie e eu no monitor.
Bigu é o técnico de monitor de Alceu, e acredito que ele não poderia fazer esses trabalhos do padre, e assim surgiu meu nome.
Massa. Vamos fazer.
Eu não tinha a menor ideia de como seria o show.
Kalil foi me informando alguns detalhes e eu fui ver algo na internet, como no YouTube e Instagram.
Era banda completa, com bateria, baixo, viola, violão e sanfona.
Fora isso, ainda tinha um VS (Pro Tools) com algumas coisas pré gravadas, como percussão e metrônomo.
Eu até já tinha montado a cena da PM5D do primeiro show que seria em Surubim, quando soube que também teríamos dois trompetes nesse show.
Só coloquei esses dois canais no final, sem mexer muito na cena, só refazendo as mandadas para mais duas vias de monitoração dos músicos, que iriam usar fones também.
Todos os músicos iriam usar fones, incluindo o padre.
Saulo, baixista e diretor musical do show, se comunica o tempo todo com a banda através de um microfone que só vai para os fones dos músicos.
O famoso microfone de comunicação interna.
Kalil já tinha me adiantado que não era uma missa, era um show musical e nem todas as músicas eram religiosas.
Por exemplo, no repertório tem a música "É o Amor", da dupla sertaneja Zezé de Camargo & Luciano.
Foram legais as dicas do produtor do padre, mas isso não foi fator determinante para aceitar o convite, tanto que aceitei fazer sem ter noção alguma de como seria o "show".
Eu não tinha falado ainda com Kalil.
Não vou falar muito sobre os detalhes técnicos dos shows porque a intenção hoje é outra.
No primeiro show em Surubim, tinha uma PM5D (Yamaha) no monitor, com alguns faders com problemas, o que me fez evitar trocar de página de fader durante o show.
Alguns faders enganchavam.
Levamos também mais tempo que o previsto para ligar todos os nossos canais por causa de alguns cabos e subsnake com "probleminhas".
Mas depois de tudo ligado e funcionando, foi tudo mais tranquilo.
E o melhor... Não iríamos desligar nada no palco depois do soundcheck!!!!
Ficaria tudo montado e ligado porque o show do padre seria o primeiro.
Alessandro Campos não participou do soundcheck dos dois shows.
Chegava na hora, pegava o microfone e começava a cantar.
Eu tinha ajustado um in-ear para ele nesse show de Surubim, mas...
Ele esqueceu o fone dele. Acho que deixou no hotel.
Logo nas primeiras músicas, eu avisei ao nosso produtor que eu tinha um fone reserva para ele usar.
Kalil levou o sistema com o fone para Alessandro, mas ele falou que estava legal só com os monitores, e que não iria usar o in-ear.
E foi isso que aconteceu até o final.
Showtime - Surubim - PE.
O show foi muito legal, e tudo transcorreu dentro da normalidade.
Uma multidão participou do show, cantando... E rezando!
Foi massa!!
Melhor ainda... Após o show, enquanto desmontávamos os nossos equipamentos, Kalil veio chamar toda equipe técnica, pois o padre Alessandro queria falar com a gente.
Foram tantos elogios que ele falou, que fiquei até constrangido.
E isso é impagável!!!!
Trabalho cumprido, e com louvor!!!! (Risos)
Voltamos para casa logo após o show.
Fiquei sabendo que no segundo show seria uma CL5 (Yamaha) no monitor.
A primeira coisa que eu fiz foi converter a cena da PM para a CL.
Para isso usamos o software Yamaha Console File Converter, disponibilizado gratuitamente no site da Yamaha.
Com certeza já falei sobre esse software aqui no Blog, é só procurar.
Mesmo o software não convertendo tudo, já ajuda muito começar com a cena convertida.
Fiquei sabendo também que não teríamos os dois trompetes nesse show na praia de Ponta de Pedras, que fica em Goiana, também em Pernambuco.
Depois de convertida, ajustei alguns detalhes, como retirar os canais dos trompetes.
Também tive que colocar os equalizadores gráficos nas vias, que infelizmente não vem na cena convertida.
Os equipamentos nesse show em Goiana eram excelentes, tudo novinho e bem cuidado.
E mais uma vez iríamos montar, ligar, faríamos o soundcheck e tudo ficaria no palco ligado!!!
O show do padre Alessandro Campos seria o primeiro da noite.
Excelente notícia!!
E foi tudo lindo mesmo.
Kalil já tinha me avisado que o padre não iria usar o in-ear.
A cena convertida encaixou lindamente no soundcheck, tornando tudo mais simples.
Vou dar uma parada aqui para ajustar as cenas dos dois shows que faço nesse fim de semana aqui em Recife, e só devo postar isso amanhã, quinta-feira...
____
Fiz algumas compras recentemente para me ajudar nos trabalhos.
Lembram que já comentei aqui que ando com alguns equipamentos próprios para me ajudarem nos serviços? Principalmente no monitor!
Pois bem...
Adquiri 3 microfones bem simples com chave On/Off para usar na comunicação interna no palco.
Um para mim e os outros dois para os roadies.
Esse assunto de microfones para comunicação interna foi o tema da postagem anterior.
Para não ter que depender da empresa de som, resolvi levar os meus microfones com fio para meus trabalhos de monitor.
Fora isso, ainda comprei 4 amplificadores de fones, que podem ser usados tanto mono quanto em estéreo.
E mesmo quando usado em estéreo, só preciso enviar UM cabo XLR  para o músico.
Um cabo normal de microfone, que toda empresa tem em grande número.
Para isso, precisei fazer cabos especiais (foto abaixo), onde os dois canais da via estéreo são combinados numa única saída.


No amplificador de fone tem a chave, onde escolho entre mono ou estéreo.
Se for uma via MONO, não preciso usar meu cabo especial.
Devo comprar mais dois desses aparelhinhos...
Mas vamos voltar para o segundo show do Padre Alessandro Campos em Goiana.
Não confundir com Goiânia em Goiás, viu?
É Goiana em Pernambuco.
Não demoramos para finalizar o soundcheck.
Como eu falei acima, a cena convertida ajudou bastante no trabalho.
E quando eu soube que o padre não iria usar o in-ear, passei o sistema para o baterista, que em determinada hora, vai lá para a frente do palco tocar "cajon" (pronuncia-se carrôn) na parte acústica do show.
No show anterior ele usou meu Power Click estéreo com fio.
Nesse show, deu para colocar todos com in-ear sem fio.
Estava tudo tranquilo no show, quando de repente cai um temporal!

Showtime em Goiana, com muita chuva. Foto by Kalil Higa.
Muita água começou a entrar no palco por causa da força do vento.
E para complicar mais, as laterais do palco não foram protegidas com lonas grossas, mas sim por uma fina tela toda perfurada, que do mesmo jeito que passa o ar para refrescar o ambiente, passa também água!!
Aí tivemos que cobrir a mesa de som com uma lona também.
Mas... Essa lona também não tinha a espessura adequada para o serviço, e não era totalmente impermeável.
Ou seja?
Começou a pingar água na mesa de som.
E o show rolando...
Showtime em Goiana, com muita chuva. Vídeo by Kalil Higa.

Os quatro monitores que eu estava usando para o padre foram retirados do local por causa da grande quantidade de água que estava caindo em cima deles.
E agora? E a voz do padre Alessandro?
O produtor veio me pedir o in-ear para Alessandro Campos, mas o baterista já estava usando o sistema.
Falei que iria colocar mais voz no side para compensar a falta dos quatro monitores.
Mas tinha uma outra saída...
Solicitei ao pessoal da empresa de som que ligassem os monitores (eram ativos, alimentados por energia), colocando-os no meio do palco, na parte onde não estava chegando a água, virados para às costas do cantor.
Não é a mesma coisa, mas já iria ajudar muito para ele se escutar.
Eu não precisaria colocar muito volume no side agora.
E resolveu mesmo.
Pelo menos não chegou pedidos para aumentar mais a voz dele no palco.
Como estava caindo água na mesa de som, pedi para cobrir do melhor jeito que eles conseguissem, que eu iria operar o som pelo iPad, dentro do palco.
Antes de sair da mesa, coloquei as páginas dos faders onde não tinha faders de input e output que eu estava usando no show, para não ter perigo que durante a arrumação da proteção da mesa de som, alguma lona ou toalha enganchasse em algum desses faders, aumentando ou abaixando o volume deles no palco.
Perfeito!
E tome chuva!!! Vídeo by Kalil Higa.

Fiquei sentadinho num case (caixote) atrás do baterista, controlando o som pelo iPad.
Como eu estava usando meu sistema sem fio M-Vave, que eu carinhosamente chamo de in-ear de pobre, eu conseguia escutar (solar) as vias dos músicos, ou poderia escutar qualquer canal de instrumento ou voz.
Problemas contornados.
Fiquei sentadinho lá até o final do show!
Trabalho cumprido também!
Com louvor de novo, viu? (Risos)
Resolvi falar sobre esses trabalhos do Padre Alessandro Campos, por um motivo.
Recentemente num dos meus grupos de áudio, estávamos falando sobre técnicos de som que mudaram drasticamente de artistas.
Exemplo: O técnico que fazia O Rappa, hoje está com Duda Beat.
Um colega que fazia o PA de Marcelo D2, hoje faz Pablo Vittar.
Alguns amigos do grupo acharam uma mudança radical demais, principalmente levando em consideração o gosto musical pessoal.
E eu argumentei que tinha outro ponto de vista sobre o assunto.
Nunca levei meu gosto musical para o trabalho, nem decidi aceitar ou não trabalhos por causa das músicas que eu gosto de ouvir em casa.
Já decidi aceitar ou não trabalhos por outros motivos, mas nunca o meu gosto musical interferiu nessas decisões.
Imagina um ateu operar o som de um padre...
Como eu já imaginava, não mudou absolutamente nada para mim.
Foi mais um show que participei com meu trabalho, e ainda fui muito elogiado por isso.
Fiz e faço novamente com o maior prazer!
Produção legal, padre (cantor) legal, músicos legais...
Show legal!!
Ponta de Pedras - Goiana - PE. Foto by Kalil Higa.
O que eu quero mais?
Ahhh!!!!
Cachê legal, e sem ter que esperar 30/60/90/120 dias...
Fui para esses dois shows do padre Alessandro Campos com a mesma vontade de acertar e de fazer o melhor possível, como fui para os shows de Paulo Miklos, Palhaça Baju, Mestre Ambrósio, Ira!, Carol Levy, Camisa de Vênus, Filipe Catto, Mombojó, Siba e A Fuloresta, Del Rey, Martins, Rogéria Dera, Almério, Tom Zé, Naná Vasconcelos, Academia da Berlinda, etc, etc, etc...
Não tem diferença alguma para mim!
Não muda nada! (Ainda bem!!!!!)
Um abraço a todos.

PS: Amém! Que pode ser também Amem. Eu amo meu trabalho.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Microfone sem fio para comunicação - Acho que vai dar rolo.

 
Olá pessoal.
Vamos para mais um ano???
O ano passado foi muito bom para mim, principalmente na parte profissional.
E isso influencia também na pessoal.
Conseguir pagar as contas tranquilamente ajuda muito para equilibrar as coisas.
Menos estresse, dorme mais fácil, sobra uma graninha para viajar...
Mesmo assim não consegui passar uma semana numa pousada em alguma praia do Brasil.
Mas não posso reclamar.
Só não deu para ter um plano de saúde com cobertura nacional.
Deu para entender como foi?
Sempre foi difícil ter um plano, mas está pior.
Atualmente ter um plano de saúde é um luxo extra-grande!
Chega ser quase impossível para quem trabalha com som.
Muito mais difícil conseguir isso do que décadas atrás.
A luta continua, sempre!
Mas vamos ao assunto da postagem, né?
Resolvi falar sobre esse assunto porque já me deparei recentemente com duas situações relacionadas ao caso.
Como esse Blog não foi criado para profissionais da área, vou primeiro explicar o que é um "microfone de comunicação" para os leigos que sempre estão lendo as besteiras que eu falo aqui.
É muito comum hoje em dia num show, ter algum(ns) microfone(s) no palco (com ou sem fio) para alguém falar com o artista, com a banda e/ou com os roadies.
Só para ilustrar, existem microfones sem fio que tem uma chave que muda a frequência de transmissão desse microfone, e o receptor tem uma segunda saída de áudio dedicada a essa segunda frequência.
Essa segunda saída de áudio é direcionada só para a equipe técnica do cantor, incluindo os músicos.
O cantor pode estar no meio de uma música, e num determinado momento onde ele não está cantando, aperta o botão e já pode informar para a banda qual vai ser a próxima música, ou serve também para avisar que ele está precisando de alguma coisa no fone dele, como aumentar o nível da guitarra.
Lembrando que isso só é viável se todos na banda estiverem usando fones na monitoração.
Não pode ser caixa de som no monitor dos músicos, porque o som da comunicação que sairia nessa caixa seria captado pelos microfones usados na captação dos instrumentos e vozes.
Aí todos iriam escutar as mensagens, inclusive o público!
Pois bem...
Agora que meus leitores leigos já sabem o que é um microfone de comunicação, vamos ao fato.
Dia desses eu vi meu amigo Kalunga falando que tinha uma banda usando 6 (ou foram 8?) microfones sem fio para comunicação interna.
(Ele não falou, mas acredito que esses microfones não foram levados pela produção da banda. Não conheço artista ou banda que leve esses microfones.)
Aí é que aparece o problema.
No meu ponto de vista, ok?
Esses microfones não são levados pela produção do artista.
A empresa de som é quem vai ter que fornecer!
Tem que ser uma empresa grande, viu?
Seis microfones sem fio só para comunicação interna dos integrantes da banda?
Difícil empresa de médio porte ter isso.
Empresa pequena já é difícil ter dois.
Fora isso, tem ainda os microfones para os cantores e locutores, viu?
Ok, artistas grandes levam seus microfones pessoais, o que eu acho essencial.
Na realidade, artistas grandes levam muitas coisas, como sistemas de in-ears, microfones para todas as vozes e instrumentos, e até as mesas de som!!!
Eu acho que artistas não tão grandes deveriam ter e levar seus sistemas de microfone sem fio e in-ear.
Acho um investimento necessário!
Não me canso de falar isso para as produções dos artistas com quem faço trabalhos, e muito provavelmente eu já falei isso aqui.
Lembrei de um fato muito curioso...
Não sei se eles fazem isso atualmente.
A banda de forró Magníficos, de Monteiro (PB), levava o sistema próprio de PA para seus shows.
Isso mesmo! Eles levavam todas as caixas de som que eram direcionadas ao público.
Era um line array da Nexo, que só conheci na Europa em 2004/2005... Espetacular.
Montavam toda a estrutura ao lado do PA que estava no evento!!!
Velhos tempos...
Mas vamos voltar para o caso dos microfones de comunicação interna.
Antes mesmo de ver Kalunga falando sobre esse assunto, onde ele estava até meio assustado com a quantidade de microfones que a banda iria usar, eu já tinha me deparado com esse tema num show que fui fazer, e estava no palco aguardando minha vez.
Nesse dia eu nem iria fazer o monitor, fui operar o som do PA, mas fiquei no palco observando o soundcheck de uma das bandas que iriam se apresentar nesse dia.
Clique na imagem para ampliar.

Em determinada hora, vi o roadie tirar o microfone sem fio do bolso, ligou através de uma pequena chave ON/OFF que tem na parte de baixo do microfone, falou com o técnico de monitor, desligou o microfone e o colocou de volta no bolso.
Fiquei imaginando quantas vezes ele iria fazer isso durante o show.
Com certeza essa chave On/Off  iria quebrar bem antes do tempo normal.
Muitos microfones sem fio (bons e caros!) possuem ainda essas chaves mecânicas para ligar e desligar o microfone.
O leigo vai me perguntar: --- Por que ele tem que ficar ligando e desligando o microfone?
Explico.
Porque se ele deixar sempre ligado durante o show, esse microfone vai captar o som do palco o tempo todo, e esse sinal vai para todos os fones dos músicos, cantores, e equipe técnica, sujando muito, deteriorando a inteligibilidade da monitoração.
Imaginem agora quatro ou mais microfones de comunicação abertos durante todo o show...
Ninguém iria escutar mais nada direito!
Resumindo, e falando vulgarmente, fica uma bosta! (Risos)

Aí fiquei pensando nos proprietários das empresas de som.
Fornecer microfones sem fio BONS para as bandas usarem somente na comunicação interna?
Vixe. Será que eles estão gostando da ideia?
Nesse dia que vi o roadie trabalhando, fui falar com meu amigo técnico da empresa de som sobre isso, e ele me falou que já estão pensando se fornecem ou não esses microfones para esse serviço.
Pensei agora aqui em entrar em contato com alguns amigos e colegas donos de empresas de som, para perguntar diretamente o que eles estão realmente achando do assunto, mas achei que perderia a graça do texto.
Eu acho que eles vão "chiar".
Eles que eu falo são os proprietários das empresas de sonorização.
E eu não vou tirar a razão deles.
Só o microfone já é um valor bem "salgado".
Acho que é mais responsabilidade das produções dos artistas andarem com esse equipamento, do que as empresas fornecerem.
Não vou me assustar se as empresas começarem a colocar sistemas "baratinhos" de microfone sem fio para fazer esse serviço.
Estou supondo. Imaginando...
Esse é apenas meu ponto de vista, estou só levantando o assunto porque acho que vai dar rolo.
E vocês, o que acham?
Kalunga, o que você acha???
Vai dar rolo?
Um abraço a todos.