Olá pessoal.
Sei que estou meio atrasado nas postagens, mas como sempre falei aqui, é chato o compromisso de ter que escrever. Principalmente porque meus textos não são nada resumidos.
O meu carnaval foi muito tranquilo. Foi como eu queria.
Antes do carnaval, fiz um trabalho com o guitarrista Paulo Rafael.
Paulo Rafael, para quem não sabe, é o guitarrista de Alceu Valença há muitos anos.
O show de Paulo Rafael na Praça do Arsenal foi (logicamente) instrumental.
E teve dois convidados. Os guitarristas Rodrigo Morcego e Pepeu Gomes.
Tirei poucas fotos do trabalho. Pra falar a verdade, só tirei duas e isso foi no sound check.
Na hora do show não me lembrei de tirar fotos.
Não tive problemas no sound check.
Eu tenho um método de trabalho fazendo monitor dependendo do tempo que eu tenho.
Quando eu tenho muito tempo, eu zero os equalizadores das vias antes de começar a checar os monitores.
Quando eu não tenho muito tempo, como foi neste show na semana pré-carnavalesca, eu checo os monitores usando uma cena da empresa de som e vou adaptando a equalização ao meu gosto, mas não começo do zero.
Quando a banda chegou, eu já tinha “alinhado” os monitores e começamos o sound check.
Faço esporadicamente o monitor de Alceu Valença, e sempre é Paulo Rafael que coordena o sound check. Aqui neste show não foi diferente, e Paulinho (é assim que o chamamos) foi quem coordenou o trabalho.
Foi tudo muito rápido.A mesa de som era a M7CL da Yamaha, muito legal para fazer monitor.
A única coisa que não deu para fazer foi passar o som dos metais, pois os músicos não puderam comparecer. Só chequei os canais (sax, trompete e trombone) e coloquei um pouco dos três canais nos monitores. Eu daria “uma geral” na hora do show mesmo.
Todos os músicos ficaram satisfeitos e encerramos a passagem de som.
Fui para casa contente com os elogios de alguns músicos sobre a qualidade do som no palco.
Achei legal também o resultado.
Rodrigo (cavaquinho) elogiou bastante o som do seu instrumento no palco.
Falei que não fiz muita coisa na equalização. Apenas um filtro nos graves... E nem lembro direito se mexi mais em alguma frequência.
Expliquei que se os monitores estiverem falando bem, já é meio caminho andado. Penso deste jeito.
Fui pra casa tranquilo.
Estou mudando de casa mais uma vez!
Agora eu acho que passo um bom tempo neste novo local.
Vou morar bem pertinho do mar, no bairro de Boa Viagem.
E o melhor, meu Filho vai comigo!!!!
Estou arrumando as coisas lá no apartamento novo. Já instalei a internet, o telefone, e falta instalar a TV por assinatura.
A internet é para meu Filho, a TV por assinatura é pra mim, e o telefone não é pra ninguém (já tenho um que serve legal). Mas o pacote ficava mais barato com o telefone, então instalei também. Agora tenho 11 mil minutos para falar com telefones fixos! Vou ter que achar alguém pra conversar com tantos minutos à disposição.
Duas questões nesta minha ida para perto do mar.
Vai ser legal que eu vou poder dar uma caminhada no calçadão para tentar melhorar minha forma (ou fôrma?).
E não sei se vai ser tão legal a facilidade de tomar umas vodkas na praia quando eu bem entender!
Vamos ver no que vai dar.Quando o show estava para começar, o baterista me falou que não estava achando o som do bumbo da bateria no monitor igual como estava no sound check.
Como não está? Perguntei.
Não está, falou ele.
Chequei a posição do microfone e perguntei se tinham colocado outro.
Tudo normal, disseram.
Não tinha nada de errado com minha cena, estava do jeito que eu deixei.
Fiz uns pequenos ajustes na equalização do canal do bumbo da bateria, que era a única observação do baterista (Ebel).
O show começou e não vi mais ele pedindo nada. Ou se acostumou com o som ruim ou a coisa melhorou com a graça divina.
Não tive mais nenhum susto durante todo show.
Tudo correu bem até com os metais que não foram no sound check.
Fazia um bom tempo que não trabalhava em conjunto com meu Amigo Ricardo Cruz.
Foto "roubada" do Facebook de Rodrigo Leite (cavaco). |
Foi muito bom reencontrá-lo num trabalho. Ele fez o som do PA do show.
Trabalhamos um bom tempo nesta formação (ele no PA e eu no monitor) com a Banda Versão Brasileira nos anos 90.
Aprendi muita coisa com ele (ainda aprendo). Naquela época eu estava começando a me aventurar no mundo dos shows e ele já estava na estrada há um bom tempo.
Após o show, durante as conversas no camarim, perguntei ao baterista o que ele tinha achado do show e do monitor. Perguntei também sobre a diferença do som do bumbo que ele havia comentado no começo do show.
Ele me falou que foi tudo bem e que a diferença do som foi porque mexeram no cobertor (tecido grosso que usamos para dormir) que estava dentro do bumbo e ele ajustou o posicionamento deste cobertor antes de começar o show!
Nem me lembrei de ver isso na hora da agonia. Nem sabia que tinha um dentro.
Mas faz a diferença, viu?
O baterista da Versão Brasileira (Carlinhos) usava sempre um cobertor velho grosso dentro do bumbo da sua bateria. E ainda tinha um pequeno saco compactado de areia que a gente colava internamente na parte de baixo da pele do bumbo onde o martelinho batia.
O som ficava realmente bem melhor com estes “apetrechos”.
Nunca subestimem um cobertor velho!
Um pedaço de pano pode fazer a diferença!
Um abraço a todos.
3 comentários:
tateloUma das coisas que mas gosto de ver são esses pequenos improvisos....
Oi André.
Na época da Versão Brasileira não era improviso. O kit (cobertor + saco de areia) fazia parte da bateria. Carlinhos era o nome do baterista. Eu sei que você sabe quem era o baterista da Versão, mas foi só para o pessoal saber aqui.
Um abraço.
Eita, já tinha falado o nome de Carlinhos no texto e não lembrava. Fica aqui mais um registro do nome dele, profissional que sempre admirei.
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