terça-feira, 10 de setembro de 2013

Show de Thaís Gulin no Santa Isabel e no FIG – Felicidade de ter o nome lembrado.



Olá pessoal.
Peguei o embalo aqui em Brasília para escrever atualizando o Blog.
Comecei a escrever aqui sobre este trabalho com Thaís Gulin sem colocar o subtítulo do texto.
Não sei ainda o que pode ser o motivo do texto.
Daqui para o final, dependendo do que vou escrever, coloco este subtítulo.
Vamos começar do começo.
Como foi que fui parar neste trabalho?
Recebi uma ligação do meu Amigo Rogério Andrade, que faz o monitor de Alceu Valença.
Aurélio Kauffmann, técnico de PA de Alceu que mora no Rio de Janeiro, e que também faz o som de Thaís Gulin, ligou para Rogério pedindo para ele fazer o monitor de Thaís e para conseguir outro técnico para fazer o PA, pois ele não poderia fazer os dois shows que seriam realizados em Pernambuco. Um em Recife e outro em Garanhuns.


Não sei se foi Aurélio que pediu para Rogério me chamar ou se foi Rogério quem decidiu isso.
Para mim tanto faz, pois fui lembrado de todo jeito e isso para mim já é muito importante.
Recentemente, ao abrir o Facebook, vejo uma mensagem de Lui Coimbra me perguntando se eu queria fazer o som dele em dois shows na China.
Você receber um convite destes de um músico que mora no Rio de Janeiro, sabendo que ele poderia chamar um técnico do próprio Rio é uma massagem no ego sem tamanho.  Cheguei a enviar para Lui meu passaporte digitalizado, para ele dar entrada nos documentos em algum órgão público. Não sei se era a prefeitura ou o governo quem ajudaria nesta mini-turnê. Infelizmente, depois de outro contato, fiquei sabendo que provavelmente eu não vou nesta viagem, porque seriam necessárias mais duas passagens extras (RECIFE- RIO / RIO-RECIFE), pois todos sairiam do Rio de Janeiro com destino à China, e a burocracia lá estava grande. 
Mesmo sem ir nesta viagem, só a lembrança do meu nome já foi suficiente para me deixar feliz.
Feliz também fiquei com o convite para operar o som do PA nos shows de Thaís Gulin.
Vou ter que parar aqui para montar os áudios dos Spots para rádio de GM.
E a taça de vinho ao meu lado.
Beber fora de casa (fora de Recife) é muito legal, me sinto um turista.
Depois volto com o texto aqui.
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Odeio me mudar!
Eita, recomecei aqui este texto não muito bem.
Mas não tinha como não falar da mudança ao olhar as várias caixas de papelão que estão na sala com minhas coisas dentro.
Quinta-feira que vem volto ao meu apartamento da época de casado.
Não, não reatei o casamento, mesmo estando casado ainda no papel. (risos)
A ex se casou novamente e eu vou voltar para o apartamento que iria ser alugado.
Em vez de alugar e dividir o valor do aluguel, decidimos que eu iria para lá e pagaria para ela 50% do valor do aluguel.
Bom para ambas as partes, assim será feito.
Estou animado com a volta, mas nunca gostei de algumas mudanças, como colégio, casa, banco...
Minha conta foi aberta em 1990 e continua no mesmo banco até hoje. Só mudei de agências, à medida que mudava de casa.
Até de mulher eu mudei pouco. Passei 12 anos com uma!
Para diminuir o peso da mudança, resolvi secar as duas garrafas de vinho que estão na estante da sala, que amanhã vai ser desmontada.
Uma garrafinha eu tomo hoje, a outra amanhã. 
Resolvi aproveitar a noite de vinho para finalizar este texto que comecei no mês passado enquanto estava em Brasília com o SESI Bonecos do Mundo. 
Vou direto aos shows com Thaís Gulin, logicamente apelando para as poucas fotos que guardei dos dois trabalhos.
Quando aceitei o convite para os dois trabalhos, corri na internet para ver se encontrava músicas dela para ouvir.
E não foi difícil.
Você consegue quase tudo na internet, eu sempre disse isso.
Os EUA podem comprovar isso atualmente. 
E as manifestações? O vandalismo nas ruas?
Tinha que falar algo também sobre isso.
Acredito que: 
“O vandalismo começa bem antes da primeira janela quebrada. O que a galera que administra o país vem fazendo há anos, é de um vandalismo absurdo.
O prejuízo que eles deram (e ainda dão), para chegar perto em cifras, teríamos que quebrar tudo no país duas ou três vezes.”
Ouvi as músicas que consegui de Thaís umas duas ou três vezes também.
Não cheguei no primeiro show sem saber nada da cantora.
Já tinha uma noção do seu som.


Para controlar o som do PA tinha uma Venue e para Rogério fazer o monitor tinha uma M7CL.
Passamos o som sem nenhum problema.
Thaís anda com seu microfone, um Neumman.
Combina muito bem com sua voz.
Mudaram mais uma vez a mesa de lugar no Teatro de Santa Isabel.
Preferia no local anterior, que ficava dentro do espaço.
Colocaram novamente no corredor em frente do janelão central. Para escutar direito temos que colocar a cabeça para dentro do recinto no janelão.
Mesmo com este inconveniente, pelo menos para mim, achei que o som ficou legal.
Bateria, baixo, duas guitarras, violão, teclados e trombone. O baterista e um dos guitarristas faziam vocais.
Esta era a formação da banda de Thaís Gulin para estes dois shows.



Estou aqui tomando vinho na caneca de café, pois tudo está empacotado!
O show no teatro foi muito legal, gostei muito do resultado sonoro, principalmente porque nunca tinha feito nenhum trabalho com Thaís.
Por não ter visto nenhuma divulgação deste show, achei que não daria quase ninguém, mas felizmente me enganei. Não foi superlotado, mas o público que foi lá ver o show foi suficiente para deixar o clima agradável.

Vamos para o outro show que aconteceu no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG).
O show no teatro foi no dia 23 de julho, no outro dia segui para Garanhuns, pois o show de Thaís no FIG seria no dia 25 de julho.

Tenho parentes em Garanhuns (por parte da ex-mulher) e fui tomar uns vinhos um dia antes.
Fui “crente” que iria usar a mesa Vi6 da Soundcraft para fazer o som do PA.
Rogério teria uma PM5D para fazer o monitor.


Quando cheguei à tarde para fazer o sound check, pude ver que tinham duas mesas no PA.
A Vi6 e uma Venue.
Mesmo sabendo que a Vi6 é muito legal, pois tive um único contato com a mesa num workshop na Bizasom, escolhi a Venue para fazer o trabalho, pois já conhecia bem a mesa e já tinha uma cena do show anterior no teatro.
Não queria fazer um “test-drive” com a Vi6 num show sem ter muito tempo para passar o som.
Acredito que foi certa a minha escolha porque mesmo com o tempo curto de sound check, as coisas soaram legais aos meus ouvidos.
Não gostei de beber vinho na minha caneca do leite com café.
Fico esperando pelo gosto do leite com café ao colocar a caneca na boca, e o gosto que vem é bem mais forte!
Mesmo num horário desconfortável, um bom público pode ver o show de Thaís Gulin.


Para os artistas locais e os artistas “menos populares”, a produção do FIG (e de vários outros aqui no Brasil, acredito eu) tem dois horários reservados: Ou bem no início ou bem no final da noite.
Vi uma vez uma foto há muitos anos atrás de um show de uma amiga cantora no FIG. Ela cantou para os garis limpando a praça na madrugada.
Thaís foi o segundo show da noite.
Minha opinião é que o excesso de atrações por noite prejudica os primeiros e os últimos shows, pois sempre são de artistas não muito “populares”.


E desde que sou criança eu sei que ninguém sai de casa cedo ou espera até o final de um evento para ver shows de artistas que não conhece.
Vejo isso acontecer na Europa, mas aqui não! 
Desfile de 7 de Setembro ou amistoso da seleção Brasileira.
Qual a coisa mais inútil?
Para mim, o desfile, principalmente hoje em dia, é mais inútil.
Mas os amistosos da seleção de futebol não ficam tão atrás assim.
O show no FIG, como o do teatro, foi bem legal também.
Gostei muito de operar o som do PA de Thaís Gulin.
Mais uma surpresa agradável que pude participar.
Mas, mais agradável ainda é ter o nome lembrado para um trabalho.
E aqui não foi diferente.


Espero que a cantora tenha ficado satisfeita com meu trabalho como eu fiquei com o dela.
Um abraço a todos.

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