Olá pessoal.
Depois da quinta vez no banheiro por causa de
uma diarreia que se instalou no meu corpinho “nada-malhado” depois de um final
de semana exagerado na parte gastronômica, resolvi começar a escrever para
atualizar o Blog.
Nem sei quanto tempo vou aguentar aqui sentado, mas vou tentar. (risos)
Nem sei quanto tempo vou aguentar aqui sentado, mas vou tentar. (risos)
Não vou me estender neste texto, vai ser breve
mesmo, e não é por causa da dor de barriga, é porque não me lembro de nada
relevante para falar deste trabalho.
Faz tanto tempo que aconteceu este trabalho e
isso ajuda a não lembrar.
O evento aconteceu no dia 22 de fevereiro.
Como a troca entre as bandas deveria ser o
mais próximo de zero (ahahahah), e não dava para ligar os canais das orquestras
e os de Alceu numa única mesa de 48 canais, a solução foi colocar duas mesas de
monitor no palco, uma para Alceu (Venue SC48) e outra (Yamaha CL5) para o
restante das atrações.
Alguns “Y” foram colocados nas vias de monitor
para não ser preciso desplugar e plugar novamente as vias nas trocas.
Mas a bateria de Alceu seria uma e a das
orquestras seria outra.
Baseado no input de Alceu, montaram os inputs
do resto do pessoal que ia se apresentar no Baile.
A troca foi até rápida.
Acho que não chegou levou 3 minutos.
Foi o tempo de colocar o praticável da nossa bateria no lugar, mudar um “multipino” e eu checar os canais e vias para ver se estava tudo no seu devido lugar.
Foi o tempo de colocar o praticável da nossa bateria no lugar, mudar um “multipino” e eu checar os canais e vias para ver se estava tudo no seu devido lugar.
A mesa de monitor a cada dia fica mais
distante do palco, e muitas vezes ainda colocam um pano preto para dividir os
locais, ou seja, não vemos quase nada do palco.
Isso atrapalha muito no trabalho de
monitoração.
Por isso que muita banda atualmente tem vários
microfones de comunicação espalhados no palco com os roadies, onde eles
transmitem mensagens diretamente para o técnico de monitor.
O técnico está cada vez mais “ilhado”.
Na correria, começamos o show com o monitor da
guitarra parado, mas o problema foi resolvido.
Nem lembro quem me avisou que estava parado,
não dava nem para eu ver Paulo Rafael do outro lado do palco com sua guitarra.
Mas não foi problema com os Y nas vias, foi na
conexão do cabo na caixa.
O show rolou, mas... Além do monitor de
guitarra, tivemos mais uns contratempos...
Rafa disse que o sax dele estava estranho no
palco, mas ele só me falou isso depois do show!
Depois do show fica complicado pra ver o que
era.
Deveria pedir para o roadie me comunicar isso.
Senti falta dos microfones de comunicação.
Depois do show também, o baterista me falou
que não estava ouvindo os metais, tocou na intuição.
Um momento que vou ao banheiro...
--
Ai, ai...
Tou ficando cansado desta troca de assentos.
Meu Filho me aconselhou tomar Floratil ou beber
muita água.
Como não tenho quase nenhum remédio em casa,
estou seguindo a segunda opção.
Porque será que solteiro acha que nunca vai
ficar doente?
Deixa pra lá.
Resumindo o show... A velha frase: Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Resumindo o show... A velha frase: Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Não foi um show tecnicamente “relax”, mas os
contratempos não afetaram muito no desempenho dos músicos e do cantor.
O que achei interessante foi a mesa digital com
fita crepe!Spok Frevo passando o som. |
No maior fórum do mundo, o Facebook, onde se
discute entre outras coisas, fita crepe em mesa de som digital, batom que
melhor combina com um evento específico, ou relacionamento que não deu certo
porque um dos dois acabou saindo com outra pessoa, etc, etc, etc, lembrei de
uns comentários sobre fita crepe em mesa digital.
A confusão foi grande!
Gente a favor da fita, outros indignados com a
atitude, dono de empresa de som dizendo que na mesa dele ninguém coloca fita,
foi calorosa a discussão.
Eu dei uns dois “pitacos” e caí fora, para não
colocar mais lenha na fogueira.
Como me deparei com este caso aqui neste
trabalho, resolvi falar um pouquinho mais sobre o assunto.
Quando a mesa digital não tem o visor para a
gente ver o nome do instrumento ou voz que está naquele canal, eu nem discuto,
o uso da fita crepe é indispensável, pelo menos para mim que não tenho nenhum
artista fixo onde faço muitas vezes o show e os canais são sempre no mesmo
lugar na maioria das vezes.
Mesmo na época que fiquei com Silvério Pessoa
(uns 8 anos), nunca fui de decorar os canais, e além disso, ele fazia
diferentes shows.
Alguns colegas (e proprietários de empresa de
som) alegam que o técnico pode ver o nome na tela principal da mesa ao
selecionar o canal.
Realmente, isso pode ser feito, e eu acho que
em qualquer mesa digital.
Mas por menor que seja este tempo, eu acho
ainda muito tempo para se perder procurando algo num show.
A fita crepe ajuda nesta rapidez.
Nunca (quase) usei fita crepe em mesas
digitais, MAS sou totalmente a favor do seu uso, dependendo da correria do
trabalho.
Já tentaram colocar nome nos canais na
correria numa PM5D da Yamaha?
Não é nada prático.
Quem quiser fazer uma competição comigo, eu
usando uma fita crepe e o adversário colocando na mesa os nomes usando o
teclado, posso garantir que eu ganho.
Usando o laptop com o Studio Manager
sincronizado com a mesa o negócio melhora, porque é muito mais prático nomear os
canais usando o Studio Manager.
Mas mesmo assim ainda acho que ganho usando a velha fita.
Muitas vezes, usei o laptop para este trabalho
dos nomes e para alguns acessos à mesa.
Muita coisa é muito mais rápida pelo laptop.
Mas mesmo assim, nunca coloquei fita crepe numa
PM5D ou qualquer outra mesa com visor nos canais.
Mas já vi muita fita colada na PM5D para
identificar as vias de monitor, acho que já fiz isso alguma vez.
Mas para colocar nomes nos canais, nunca fiz.
Mas se for preciso para agilizar o trabalho,
farei.
As mesas que não possuem visor nos canais, já
vêm de fábrica com um local predeterminado para se escrever os nomes, mas aí
seria bronca escrever neste local.
Nem se fosse uma única banda se apresentando.
Mas não acho nada absurdo colocar uma fita
crepe neste local predeterminado.
Fico imaginando um grande festival onde se tem
quatro, cinco, seis bandas se apresentando, e você vai fazer o monitor da
maioria das bandas...
Fiz muito isso no palco 2 do Abril Pro Rock e
recentemente no Festival Coquetel Molotov.
Fiz no carnaval a mix dos shows do Marco Zero
para a Band.
Bizasom. Mesa Venue S3L.
(Vai ser o próximo texto do Blog).
Teve dia que foram oito atrações no palco!
Fico imaginando eu numa mesa sem visor sem
poder colocar fita crepe... (risos)
Muitas bandas com 3 páginas de faders...
Estaria lá até agora procurando os canais para
fazer a mix.
Ah, outro detalhe... Na PM5D são apenas 4 letras
para identificar o canal!
Sabe como escrevo Voz Bateria? Vbat.
Voz Principal? V***.
Violão Aço? VioA.
Violão Nylon? VioN.
Os pontos que coloquei acima nos nomes
abreviados foi só para parar o texto, viu? Não cabe no visor da PM5D não.
Ainda bem que as mesas mais atuais permitem
mais caracteres, facilitou bastante o trabalho.
Meu Amigo Ricardo usou fita crepe numa CL5
aqui neste evento.
Teve suas razões. Agilizou seu trabalho e o
trabalho dos técnicos das bandas que não poderiam usar o input list do seu
artista.
Num evento com muitos artistas num único
palco, com pouco tempo pra mudança, ou chegando em cima da hora para montar,
checar e começar o show sem passar o som, a fita crepe pode ser uma grande aliada
para a coisa funcionar direito, independente de a mesa ter visor ou não!
Este é meu ponto de vista.
Um abraço a todos.
PS: Vou ao banheiro novamente!!! (ai, ai...)
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