Olá pessoal.
Fui para Garanhuns fazer o show de Renato Bandeira
& Som de Madeira, como falei (pouco) no texto anterior. Fui e voltei no
mesmo dia.
Mas retornei à Garanhuns para fazer um show de
Alceu Valença no palco principal que fica na Praça Guadalajara, que agora vai
se chamar Praça Mestre Dominguinhos.
Legal a homenagem.
Só não entendo porque só homenageiam quando
morre, mas tudo bem.
Aquela praça ou outro lugar já poderia levar o
nome do Grande músico há muito tempo!
Falando em tempo...
Tá passando rápido.
Meu Filho tirou a carteira de motorista, ainda por cima, somente depois de 1 ano de estar apto para isso.
Isso mostra a grande vontade dele de dirigir um carro!
A carteira já deve estar pronta desde esta segunda-feira, mas Ele não está com nenhuma urgência para pegar o documento.
Totalmente adepto do transporte público, mesmo eu achando uma merda, Ele não gosta muito da ideia de mais carros nas ruas.
E quem sou eu pra dizer que Ele está errado! Acho que Ele está certo mesmo.
Andar de carro em Recife está impraticável.
Ainda bem que não preciso sair muito de casa, pois faço meus trabalhos de edição de áudio aqui mesmo no meu apartamento.
Nas poucas vezes que precisei sair de casa no horário comercial, pude notar o caos no trânsito.
Está mais rápido ir de Recife para Caruaru do que ir de Olinda para algum bairro do Recife.
E dependendo da hora, até para passar de um bairro para outro em Recife leva mais tempo do que ir de Recife para Caruaru, que fica a 130 km de distância!
Tá passando rápido.
Meu Filho tirou a carteira de motorista, ainda por cima, somente depois de 1 ano de estar apto para isso.
Isso mostra a grande vontade dele de dirigir um carro!
A carteira já deve estar pronta desde esta segunda-feira, mas Ele não está com nenhuma urgência para pegar o documento.
Totalmente adepto do transporte público, mesmo eu achando uma merda, Ele não gosta muito da ideia de mais carros nas ruas.
E quem sou eu pra dizer que Ele está errado! Acho que Ele está certo mesmo.
Andar de carro em Recife está impraticável.
Ainda bem que não preciso sair muito de casa, pois faço meus trabalhos de edição de áudio aqui mesmo no meu apartamento.
Nas poucas vezes que precisei sair de casa no horário comercial, pude notar o caos no trânsito.
Está mais rápido ir de Recife para Caruaru do que ir de Olinda para algum bairro do Recife.
E dependendo da hora, até para passar de um bairro para outro em Recife leva mais tempo do que ir de Recife para Caruaru, que fica a 130 km de distância!
Garanhuns é ainda mais distante de Recife, e
segui para lá um dia antes do show de Alceu.
Tenho parentes(?) lá e estava combinado eu
ficar da quarta até a segunda na casa deles.
Por causa disso, marquei mais um trabalho para
fazer no sábado no Festival, só que no Palco Pop. Depois falo sobre isso, pois
este trabalho eu fiz por amizade, sem cobrar nada.
Os parentes que falei acima, é a tia da minha ex-esposa. (risos)
Janete e seu marido Everaldo, um torcedor doente pelo Sport. (será que tem torcedor do Sport sem ser fanático?)
Sempre que posso, passo uns dias lá, tentando matar ele do coração, vendo (ou ouvindo) algum jogo do Sport.
Bebendo e comendo no quintal da casa deles curtindo o friozinho... E logicamente eu torcendo a favor do outro time, que pode ser até a seleção da Argentina!
Curti bastante estes dias em Garanhuns.
Para variar, bebi muito vinho.
Ganhei até um vinho Português de presente da minha amiga Dea, uma professora de dança que mora atualmente em Garanhuns.
Vila Real é o nome do vinho.
Vila Real é o nome do vinho.
É da região do Douro.
Muito bom o vinho!
Fora este, bebemos vários outros, vários mesmo!
Teve bar Argentino, pizzaria, Vagão Bar (que eu nem sabia que existia em cima do teatro), espetáculo de dança (o primeiro que fui na minha vida!)...
Comi meu acarajé, que já virou um ritual nestas minhas viagens.
Tomei várias vezes o chocolate quente.
Obrigado Dea pela companhia.
A farra foi boa, mas eu tinha que trabalhar...
Na hora marcada, cheguei ao palco principal
para passar o som de Alceu.
Mais uma vez eu iria fazer o monitor.
Era uma PM5D no palco, e lá na frente tinha
uma Venue e uma DigiCo.
Rogério (que faria o som do PA) me avisou que
o show seria parecido com o que fizemos no SESC Pompéia, só que com pequenas
mudanças no input dos teclados e com o acréscimo da sanfona, que não teve no
show em São Paulo.
A cena que eu tinha do SESC Pompéia era da
M7CL, mas isso não seria problema, era só converter usando o conversor de cenas
da Yamaha.
Nem tudo é convertido de M7 para PM, como por
exemplo, os gráficos insertados nas saídas auxiliares.
Mas só pegando as equalizações dos canais e as
mandadas destes canais para as vias auxiliares já ajuda para uma maior
agilidade no sound check.
Como já tenho em mente os ganhos que uso nos
shows, é só ajustar estes ganhos que muito provavelmente o volume dos
instrumentos nos monitores já vai dar para começar.
Fiz esta conversão no palco enquanto aguardava
os técnicos da empresa de som e o restante da técnica de Alceu Valença.
Aproveitei enquanto esperava e ajustei a cena no
meu laptop usando o Studio Manager de acordo com o que Rogério tinha me falado
por telefone, e ainda coloquei os equalizadores gráficos nas vias de monitor.
Com a cena já convertida e ajustada para este
novo show, sincronizei meu laptop com a mesa via cabo USB e transferi a nova
cena para a mesa.
Tudo certinho.
Fui passar o som dos monitores como
normalmente faço.
Tudo estava funcionando bem, diferente do que
passei dias antes no palco instrumental com o Som de Madeira.
Para não dizer que estava 100%, um pequeno
defeito em um dos três botões que controlam as altas frequências.
Para ajustar os parâmetros deste botão com
defeito, eu tinha que usar o “mouse pad” da mesa junto com o cursor, olhando
para a tela.
Tou me lascando de ver filmes aqui no Netflix.
Como passo muito tempo em casa, teve dia que
eu vi três filmes.
Todo dia vejo alguma coisa.
Mesmo não sendo tão atualizado como uma
locadora, ainda compensa muito por causa do valor pago por mês. O sound check demorou um pouquinho mais do que o normal, mas acho que foi mais porque a banda fez um "mini-ensaio" de algumas músicas no palco, mas nada que prejudicasse o nosso tempo reservado.
Eduardo, técnico freelancer contratado da empresa de som, me ajudou a encaixar o microfone da voz de Alceu no palco.
Ele ficou na mesa enquanto eu andava pelo
palco ouvindo como estava soando.
A voz sozinha nos monitores é uma coisa, e
quando a banda “arreia a mão” é outra!
Simplesmente some!
Principalmente quando o palco é grande.
Quando a banda deu OK, encerramos o sound check.
Logo no começo da passada de som, o laptop
perdeu a conexão com a mesa via USB.
Tentei algumas vezes restabelecer esta
conexão, mas não consegui.
Deixei para ver isso quando acabasse o sound
check.
Não tenho o cartão PCMCIA que salva as cenas
da PM5D.
E não sou muito fã de deixar a cena apenas na
mesa ou no dispositivo (pendrive, PCMCIA) do técnico da empresa.
Gosto de guardar comigo esta cena no meu
pendrive ou no meu laptop, caso aconteça algo, como alguém apagando toda a mesa
“sem querer”.
Salvar no Studio Manager tem uma grande vantagem,
que é a certeza absoluta que todos os parâmetros da sua cena vão voltar como
você salvou.
Vou dar exemplos:
Você deixa sua cena na mesa e vai embora para
o hotel.
Outro técnico passa a cena dele para mesa sem
mexer nas cenas salvas ou até aproveita uma cena já existente da empresa e faz
a dele, salvando em outra memória. Até aí tudo bem. Mas... Se este técnico durante o sound check dele, mexer em algumas funções no SETUP da mesa, estas modificações vão ficar ali na mesa mesmo você chamando sua cena que está salva na mesa e que não tem estas mudanças.
Se o técnico anterior ao seu show, atenuar, inverter a fase ou colocar delay nas saídas auxiliares, modificar as funções dos botões do USER-DEFINED, ou até mesmo colocar algum canal ou via auxiliar em modo SAFE, estas mudanças vão ficar na mesa mesmo você chamando sua cena!
Não sei se isso acontece se passar a cena do
pendrive ou cartão PCMCIA direto para mesa no modo “administrador” apagando
tudo, porque nunca passei deste modo minhas cenas.
Mas acredito também que as mudanças no setup
não voltem.
Sempre passo minhas cenas do pendrive no modo “guest”,
evitando apagar as cenas gravadas na mesa.
Mas somente chamando a cena na mesa, eu sei
que estas (e outras) modificações não voltam.
Quando salvamos a “sessão” no Studio Manager,
TUDO da sua cena é salvo.
Faça o teste aí.
Faça uma cena simples e salve na mesa como
cena 10.
Depois de salvar, vá no SETUP da mesa, escolha
uma saída auxiliar, ligue o delay colocando um valor de atraso e inverta a fase,
e modifique também algumas funções dos botões USER DEFINED.
Feito estas mudanças, sem salvar nada, chame
sua cena 10 novamente, e note que as mudanças que você fez no SETUP vão continuar
na mesa, mesmo você não salvando isso na sua cena.
Um perigo!
Já “dancei” uma vez por causa disso.
E por causa disso, quando chamo minha cena
diretamente da mesa, sempre dou uma olhada no SETUP para ver se tem algo
diferente e confiro se não tem nenhum canal no modo SAFE.
Muitas vezes tive que refazer as funções dos
botões user-defined porque o técnico anterior usava de uma forma completamente
diferente da minha.
Estou falando das mesas da Yamaha, ok?
A banda foi para o hotel enquanto eu tentava
refazer a ligação do meu laptop com a mesa.
Não sairia dali sem salvar a cena no meu laptop.
Desinstalei e instalei várias vezes o “drive”
USB da Yamaha, instalei até o antigo no desespero, troquei o cabo USB, reiniciei
o laptop, e depois de várias tentativas, consegui a conexão novamente.
Mas não sei onde estava o erro.
Sincronizei a mesa com o laptop e salvei minha
cena no Studio Manager.
Só depois segui para o hotel para aguardar a
hora do show.
Seguro morreu de velho, não é mesmo?
O show foi muito bom, muita gente na praça, e Alceu
não me pediu nada.
Mas tecnicamente pra mim não foi 100%.
Continuo achando que tenho que andar mais de
bicicleta!
Não sabe do que estou falando?
Procure em textos anteriores que vai encontrar
a resposta.
Um abraço a todos.
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