quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Operar o som d'O Grande Encontro ou de um show na Europa, e cuidar de uma lanchonete - Qual a semelhança?

 

Olá pessoal.
Comparação "meio" doida, né?
O que pode ter de semelhante nessas três coisas que coloquei no texto?
Vou tentar explicar.
Antes de falar qual a semelhança, gostaria de falar novamente que "não estamos no mesmo barco" nessa pandemia, como já falei aqui no Blog anteriormente.
Estaríamos SE todos estivessem sem poder trabalhar desde março.
Se você está sem receber qualquer dinheiro do seu principal trabalho desde março desse ano, aí você está no mesmo barco que eu. Caso contrário, posso afirmar que o mais correto seria dizer que estamos no mesmo mar revolto, mas com acessórios de sobrevivência diferentes.
Mas vamos voltar para a comparação do título desta postagem.
Acho que posso fazer esta comparação porque já fiz as três coisas.

Operando o som do O Grande Encontro (2020). Foto by Mário Jorge.

Operei o som do show O Grande Encontro uma vez, já operei o som de vários shows na Europa, e atualmente estou a quase dois meses ajudando um amigo que abriu recentemente uma lanchonete aqui perto de casa. Já posso afirmar que sou quase um gerente da lanchonete.
Eu estava passando muito tempo em casa, e não pensei duas vezes em ajudar esse amigo.
Ainda fiz alguns trabalhos com áudio desde março, mas posso falar que foram minguados.
Exceto na segunda-feira, vou todos os dias para a lanchonete, chegando lá perto das 15h e saindo depois das 22h.
Resumindo... Chego em casa perto das 23h, e até para ver meus filmes e tomar meu vinho tá complicado.
Mas não reclamo, pois foi muito bom eu preencher o tempo vago, enquanto meus trabalhos com áudio não voltam ao normal.
E durante esses dias em que eu estou na lanchonete (moendo cana, passando as polpas de frutas no liquidificador para fazer os sucos, entregando os salgados para os clientes, ou passando o pedido para Maiara e Aline que fazem os pastéis e coxinhas), pensei nessa comparação.
E não foi difícil achar algo semelhante não, viu??? Pelo menos para mim.

Paléo Festival (Nyon - Suíça) - Tour 2008 com Silvério Pessoa.

Lembrando dos meus trabalhos com áudio, que já foram muitos até aqui, e comparando com esse meu trabalho na lanchonete, foi fácil ver a semelhança.
Em todos esses trabalhos, inclusive nesse da lanchonete, me esforcei ao máximo (e ainda estou me esforçando) para fazer o trabalho bem feito!
Do mesmo jeito que sempre tento acertar no resultado sonoro de um show, fiz de tudo para acertar no caldo de cana, ou no suco, ou no atendimento ao cliente.
Pude notar que eu "visto a camisa" na lanchonete como eu visto nos meus trabalhos com o áudio.
Mesma coisa!!! Mesma intensidade. Não muda nada!
Essa é a semelhança que eu queria mostrar pra vocês.

Interior da lanchonete Naskina, com Aline e Maiara. (Dias atrás).

Seja qual for o trabalho, eu vou sempre tentar fazer o melhor!
E acho também que quando se faz isso, o profissional se diverte sempre, independente do serviço.
Espero que esse relato de hoje aqui no Blog ajude alguém.
Um abraço a todos. 

PS: --- Caldo de cana com ou sem limão???

Um comentário:

André Maia disse...

Titio, vkce achou a definição perfeita: a tempestade pode ser a mesma, mas o barco não!⁶