domingo, 15 de outubro de 2023

Com tantos assuntos, esqueci de falar dos trabalhos depois do Wehoo.

 
Show de PC Silva no Teatro Luiz Mendonça.
Olá pessoal.
Só lembrei hoje (12/10/2023), que não escrevi nada sobre os trabalhos que fiz depois do show de Martins no Wehoo Festival.
Apareceram vários assuntos interessantes para falar no Blog, que esqueci completamente onde tinha parado.
Teve a inauguração do Sphere, o jingle usando IA (Inteligência Artificial), teve o absurdo do fuzilamento no Rio, e teve muitas dicas dos amigos, não é?
Mesmo lembrando hoje que não falei dos outros trabalhos que fiz, ainda pensei se valeria a pena escrever sobre esses assuntos.
Uma coisa eu decidi... Não vou falar sobre eles separadamente.
Isso eu já sei.
Vou tentar, mais uma vez, fazer um resumo dos quatro trabalhos (PC Silva, Laís de Assis, Karol Maciel e Flaira Ferro).
Hoje é feriado, o que não faz muita diferença para quem é um freelancer dos shows e eventos.
Principalmente porque os trabalhos acontecem normalmente no fim de semana, e durante a semana estamos em casa, como se fosse um fim de semana normal, igual às pessoas que não trabalham no meu ramo.
É invertido. Trabalho enquanto a turma se diverte ou passeia.
Já vou adiantando que não consigo finalizar esse texto hoje, porque já quero dar uma saída pra rua, nem que seja ir na esquina para ver o movimento do bairro, que eu adoro fazer.
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Não deu outra!
Já estou no dia 15, tentando dar continuidade ao texto.
E mais uma vez acho que não finalizo hoje.
Com relação aos trabalhos depois do Wehoo, eu só tinha o show de PC Silva agendado no dia 22/09, num evento chamado Festival Som & Chuva.
E vai ser sobre esse trabalho com PC que vou falar mais.
Nunca tinha feito trabalhos com o artista.
Gostei muito do convite de Rafael, da Ampliar Produções.
Esse show aconteceu no Teatro Luiz Mendonça, que fica no Parque Dona Lindu, em Recife.
Fui um dos primeiros a operar o som de um show nesse teatro.
Quem me lembrou disso foi Tião do Valle, que é o técnico de som do teatro desde o início (eu acho).
Não sei se a responsabilidade do teatro é da Prefeitura ou do Governo, só sei que a manutenção não funciona bem faz muito tempo, infelizmente!
Tenho colegas e amigos lá dentro, e imagino a frustração de não poder fazer nada para ajustar as coisas.
No início, se não me falha a memória, eram cinco caixas por lado, mas duas no cluster central.
Ah! E duas caixas de subgraves, uma de cada lado.
Pois bem...
Atualmente, temos 3 caixas por lado e uma no centro!
O equipamento foi parando... E não foram consertados!
As caixas de subgraves passaram anos sem funcionar!!
Foram muitos anos, viu?
Vieram ajeitar um dia desses!
Quem fosse fazer um show lá, tinha que levar as caixas de subgraves.
A burocracia trava a manutenção!!!!
A mesa de som (M7CL), que está lá desde o começo, começou a dar problemas também.
Nada de anormal, pelo tempo de uso, mas o medo é o tempo que o gestor vai levar para consertar o problema.
E é matemática... Quanto mais tempo sem manutenção, mais problemas aparecerão!
Vai se transformar numa bola de neve.
Espero que os gestores do Luiz Mendonça acordem para esse problema da manutenção, que se agrava a cada ano.
Nem estava nos meus planos falar sobre esse assunto, mas como sempre escrevo o que estou pensando, não tinha como pular esses detalhes técnicos.

Mas vamos ao que interessa... O show!!
Nem tenho fotos desse trabalho com PC Silva.
Como só tinha a M7CL da Yamaha, operei o som do PA e do monitor por ela.
A banda era bem simples, com bateria, baixo e guitarra. O baixista também tocava teclados em algumas músicas.
PC Silva tocava violão em várias músicas.
Estou doido para comer uns caranguejos no Caneca Fina, mas meu parceiro de farras tá meio desanimado ($$$).
Não estou muito diferente dele, mas me iludo, e tento puxar um otimismo de algum lugar.
Falando em lugar...
Não curto muito a acústica do Luiz Mendonça, mas isso é bem normal nos teatros daqui.
Acho que nunca pensam na acústica quando vão construir o espaço.
Vamos em frente, com sempre diz um cantor amigo meu.
Ligamos tudo, checamos tudo, e fui ajustar os monitores, usando meu iPad.
Logo no início, vi que seria melhor duplicar os canais da voz e do violão de PC Silva na mesa de som, para poder mexer na equalização do canal no PA sem interferir no que ia para o monitor, e vice-versa.
Feito isso, passei o som normalmente, e sem atropelos.
Não tive problemas em usar a mesma equalização dos outros instrumentos e vozes para o PA e monitor ao mesmo tempo.
Se aparecesse algo, eu duplicaria também o canal, pois eu tinha muitos canais sobrando na mesa.
Anotei algumas observações no roteiro para ajudar na mixagem, como onde tinha violão, ou onde tinha teclados etc.
Achei bem legal o resultado sonoro, e o show foi muito legal.
Como falei acima, nunca tinha feito trabalhos com PC Silva.
Foi massa!!!!
Abaixo, um dos registros em vídeo que fiz do show.

Agradecer sempre à Tião, Linguiça e Roberto pelo esforço contínuo para um melhor atendimento possível no teatro, driblando as intempéries da falta de manutenção, causadas pela letargia dos gestores públicos e seus trâmites.
(Falei foi difícil agora, né?)
Amanhã (16/10) vou estar com eles novamente no teatro para operar o som de um pocket show com Flaira Ferro, Laís de Assis e Ylana Queiroga.
Devo finalizar esse texto hoje (15/10), mas só vou postar amanhã, antes de seguir para o teatro.
Ontem eu até vi o eclipse solar, como mostra a foto abaixo. (Risos!)

Acho que vou aproveitar a cena do show de PC Silva para esse próximo show.
Já tem os ajustes dos monitores, e vou duplicar os três ou quatro canais que vou usar no pocket show.
Não custa nada ter essa independência na equalização dos canais.
E os outros trabalhos?
Bem...

Enquanto aguardava no teatro pelo início do show de PC, meu amigo Evangelista me ligou, perguntando se eu não poderia fazer três trabalhos no Fam Festival, porque ele não iria poder mais fazer.
Seriam dois shows no dia 23/09 (Karol Maciel e Laís de Assis), e o show de Flaira Ferro no dia 24.
Era pra operar o monitor do três.
Aceitei o convite, e por causa disso saí correndo do teatro logo após o show de PC Silva, pra dormir o máximo de tempo possível até o primeiro soundcheck do outro dia.
Nem perguntei aos músicos e ao cantor se foi tudo bem para eles no palco...
Depois eu pergunto. Pensei. (Risos)
Aguardando o início do show de Flaira Ferro no Fam Festival.
Não vou entrar em detalhes sobre esses três trabalhos no Fam Festival.
Só sei que tive mais trabalho no equipamento bom, do que no equipamento não tão bom do teatro.
Estão vendo como a matemática nem sempre dá certo?
Pelos cálculos da probabilidade, muito mais fácil ter êxito com o equipamento melhor, né?
Mas foi muiiiiiiiiiiiiito mais relax o trabalho no Luiz Mendonça, mesmo eu fazendo dois trabalhos ao mesmo tempo (PA e monitor).
No Fam operei só o monitor.
Mas fiquei controlando a realimentação nos três shows, coisa não muito comum nos meus trabalhos no monitor.
Ainda consegui esquecer o meu cartão PCM na mesa de som!!!
Só vim dar pela falta dele na terça-feira passada (10/10), quando arrumava minha mochila para um trabalho com o Estúdio Carranca.
Se não caiu da minha mochila, eu esqueci na mesa de som. Não tinha outra alternativa.
Liguei para meus colegas da empresa de som, e ao abrirem o case da mesa, o cartão estava lá no compartimento.
O cartão ficou lá na mesa durante 16 dias, porque ela não foi mais utilizada depois do dia 24/09, onde operei o monitor de Flaira Ferro.
Meu amigo West da empresa de som Selva Nua, enviou o cartão por um motoboy para o palco no Cais da Alfândega, onde eu estava ajudando o Estúdio Carranca num trabalho de mixagem para uma transmissão no YouTube.
Quanto aos trabalhos no Fam Festival, posso dizer que não ficaram "justinhos".
Isso foi o que eu achei, e estou falando do monitor, ok?
Pode ser que eu esteja sendo muito rígido com as observações, e poderia até usar a "técnica" de um cantor amigo meu, que não fala sobre os pontos negativos dos shows, mas não consigo.
Tento sempre usar esses problemas como referência para tentar melhorar, ou ajustar o que não achei legal.
Inclusive, por causa das minhas observações, estou marcando com meu amigo West, da empresa de som que estava fazendo o evento, para fazer uns testes com alguns equipamentos.
Tirar algumas dúvidas...
Fiquei até pensando como acabar esse texto.
Como finalizar um pensamento, ou uma descrição de um show ou evento usando palavras...
Não é fácil, viu?
Resolvi substituir as palavras por um vídeo do final do show de Flaira Ferro no Fam Festival.
O que sobra são observações, detalhes ou bastidores, né?
Um abraço a todos.

PS: Ah! Resolvi publicar hoje mesmo. Não deixe para amanhã, se você pode beber o vinho hoje!

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