segunda-feira, 4 de junho de 2012

FITO em Curitiba – Só o microfone de Tom Zé me fez sair do estado de tranquilidade.

Equipe técnica (som e luz) chegando em Curitiba.

Olá pessoal.
Nem ia falar nada sobre o FITO em Curitiba. Como já falei antes algum lugar, o FITO normalmente é a mesma coisa.
Existe sempre um roteiro para seguir e tudo é muito calmo, pelo menos no que diz respeito à sonorização.
Mais uma vez, o show do sábado foi de Tom Zé. Acho que foi o quinto ou sexto show dele no evento. Escolhi uma das cenas que tenho do show dele no meu laptop e na primeira oportunidade eu passei para a mesa digital LS9, que foi usada em quase todas as edições do FITO.
Se não me falha a memória, só em duas edições é que esta mesa não foi utilizada. Numa edição anterior em Belo Horizonte a Bizasom levou a mesa Venue da Avid e na edição que aconteceu recentemente em Recife foi utilizada a PM5D da Yamaha, onde eu converti uma cena da LS9 para a PM5D, lembram?
Comecei este texto hoje aqui só por pirraça, pois sabia que não conseguiria escrever muita coisa neste final de domingo dia 3.
O relógio do visor do receptor da GVT marca 23 horas e 59 minutos. Vou dormir.
Comecei exatamente para forçar eu terminar isso amanhã. 

Ao fundo o MON (Museu Oscar Niemeyer). O galpão foi montado na área do Museu.
Já viajo na terça-feira para Belo Horizonte (mais uma vez), para mais um FITO, que vai acontecer no mesmo lugar, a Serraria Souza Pinto que fica no centro da cidade.
Nesta edição em BH, vai ser duas mesas, a LS9 para fazer o monitor e a Venue para fazer o PA. Na maioria das edições a Bizasom utilizou o sistema AERO28 da DAS, mas desde a edição que aconteceu em Recife, a empresa está utilizando o sistema da FZ.
Meus dentes continuam quebrando, e eu continuo insistindo em comer pipoca e outras coisinhas perigosas para quem tem dentes fraquinhos.
O último pedaço que eu perdi foi quando eu estava indo para o FITO em Curitiba. Sabe aquelas balinhas (bombons, confeitos, o nome varia dependendo da cidade) que são distribuídas nos aviões da TAM antes da decolagem?
Pois foi uma dessas que arrancou a base de um dente que eu estava preparando para colocar uma “coroa”.
Lembrei na hora dos confeitos Xaxá que eu chupava (e mastigava) quando era bem novinho. Perdi muitas obturações com os confeitos Xaxá (sabor abacaxi, do papel amarelinho).
Agora eu vou dormi mesmo...
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Hoje já é a tarde da segunda-feira. Passei a manhã toda organizando as contas (que não são poucas!) que tenho que pagar neste começo de mês. Nem vou me estender neste assunto que fico triste, vou pular esta parte.
Fizeram tanto medo de Curitiba sobre o frio que até roupas de frio eu pedi emprestado!
A cidade estava fria, mas nada de absurdo. Tanto é que das roupas emprestadas que levei, só cheguei a usar o gorro. O resto não saiu da mala, como a grande maioria das roupas que exageradamente eu levei.
Mas não usei a bermuda que normalmente uso nas outras cidades. Em todos os dias, inclusive na montagem, fui de calça comprida.
E tive que usar o meu moletom na maioria dos dias dentro do galpão onde aconteceu o evento. Este galpão, como foi em Recife, foi montado para o evento!
O local parecia um grande freezer, onde aparecia uma neblina de vez em quando, que até ajudava o pessoal da iluminação no trabalho de afinar os spots de luz.


A montagem de todo equipamento de som foi muito rápido e sem problemas.
Meu trabalho maior seria mais uma vez operar o som do show de Tom Zé que só aconteceria no sábado. 
O FITO agora acontece em três dias. Sexta, sábado e domingo. Antes eram quatro dias, mas a quinta-feira era muito fraca. Achei muito acertado esta diminuição nos dias.
Nos três dias aconteciam pequenas apresentações (15 minutos) de Naná Vasconcelos no palco externo onde trabalho. Ele se apresentava de 3 a 4 vezes por dia. Pinipan (pinicos e panelas) era o nome do curto espetáculo de Naná.


O famoso percussionista era acompanhado por Lulu e Aninha na percussão onde “tocavam caldeirões” e por Carlinhos Borges nos teclados e samplers.
Sabe aquele caldeirão industrial enorme para fazer comida para muita gente? Era um deste que cada uma das meninas (gêmeas) usava para simular zabumbas e alfaias.
Como Naná Vasconcelos levou seu técnico de áudio (Júnior Evagelista), eu não fiz praticamente nada durante as apresentações.
Meu único compromisso era gerenciar o áudio do evento (apresentador, áudio do vídeo, fundo musical e trilhas para as apresentações do Grupo XPTO).
Meu local de trabalho sendo armado ao lado do palco.

O técnico de Naná levou seu Ipad para controlar a mesa de som da Yamaha. Usou o sinal do meu novo roteador da TP-Link (modelo TL-WR741ND) que já estava ligado e enviando o sinal wireless.
Por sinal, o meu novo roteador foi aprovado com louvor. Não perdi o sinal uma única vez, e até Júnior falou bem dele. Acredito que fiz uma boa troca.
Dei uma olhadinha mais atenta para a ferramenta que Júnior estava usando e achei muito boa, principalmente para fazer o monitor. Para fazer um show com muitos canais ainda prefiro o laptop rodando o Studio Manager.

Júnior ainda falou que no Ipad não consegue mexer nos compressores e gates, mais um motivo para eu preferir meu laptop.
Decidi adquirir um Ipad para ter mais uma ferramenta a minha disposição. Só falta eu arrumar disposição para conseguir o dinheiro para comprar o “dito cujo”. Ele é realmente muito prático no monitor.



Ex-ministro da Justiça é o advogado de Carlinhos Cachoeira. Estamos perdidos? Acho que sim.
Chega ser até cômico...
Como não levei meus vinhos daqui de Recife para Curitiba, me lasquei para comprar lá. 
Paguei quase 27 reais num Travessia, onde aqui consigo por menos de 15 reais.
Mas mesmo assim fiz minhas farrinhas no quarto do hotel com meus colegas do som.
Uma garrafa eu guardei para a desmontagem dos equipamentos.
A cena de um show anterior de Tom Zé serviu mais uma vez para o novo show. Passamos o som rapidamente, mas neste Tom Zé não apareceu. Só a banda compareceu ao sound check.
Como coloquei no título deste texto, a voz de Tom Zé foi a única coisa que tirou minha tranquilidade.
Sound check de Naná Vasconcelos.

Muito devido ao posicionamento do microfone em relação a boca, foi complicado achar o som da voz dele. Pedi algumas vezes para alguém no palco reposicionar o microfone, mas quem conhece Tom Zé sabe que não é uma missão muito fácil.
Lembrando que o microfone “headset” é Tom Zé que traz, é próprio.

Na frente do palco o setup de Naná Vasconcelos formado por pinicos e panelas (Pinipan).
O melhor resultado foi quando ele colocou uma calcinha na cabeça. A danada da calcinha segurou o microfone numa posição muito legal, e foi quando eu obtive o melhor som.
Mas ele não ficou tanto tempo assim com a calcinha na cabeça, e tive que pedir para meu colega Pedro (que estava no palco) posicionar o microfone mais perto da boca de Tom Zé.

Setup armado, ligado e funcionando.

Mas não foi nada de absurdo, apenas não foi igual aos outros shows que ele fez no FITO, onde ficou tudo certinho.
Depois da pequena agonia, o evento seguiu normalmente para mim.
Cheguei até a comer acarajé feito por uma Baiana de Curitiba que estava no buffet do FITO.
A Baiana de Curitiba arrasou no acarajé!
Ah! Lembrei agora que teve outra coisa que mexeu com minha tranquilidade.
Durante a desmontagem dos equipamentos tomei minha garrafinha de Travessia. Na realidade eu bebi parte dela, pois apareceram vários penetras para a minha festa particular. (risos)


Como geralmente acontece no FITO, no último dia tem uma festinha organizada pela produção do evento. O que é melhor ainda é que a festinha é BL (Boca Livre)!
Pois bem... Inventei de ir para esta festinha.
Conversa vai, conversa vem... Vinho vai, vinho vem...
Resultado? Fui dormir as 4h da manhã.

Show de Naná Vasconcelos (Pinipan).

Tive que acordar as 6h para me aprontar para a viagem de volta!
Minha tranquilidade foi novamente para o espaço!
Um sentimento de arrependimento pairou na minha cabeça durante alguns minutos no quarto, enquanto eu estava deitado no chão tentando tomar coragem para o banho.
Antes de chegar ao banheiro deitei no chão para tentar dormir mais uns 15 segundos!
Nem o banho me fez melhorar.
Tudo se acalmou quando tomei o primeiro gole quente de café com leite no restaurante do hotel, e a coragem voltou.
Na desmontagem dos equipamentos.

Só não tive coragem de chupar os bombons de leite no avião da TAM na volta para casa!
Falando em coragem... Cadê que ela não aparece aqui para eu completar a mala que está na sala para a viagem de amanhã para Belo Horizonte?
Um abraço a todos.

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