sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Naná Vasconcelos e Lui Coimbra em Inhotim – Uma beleza!

Inhotim.

Olá pessoal.
Sei que isso não é hora para começar um texto, quase 23h:30m desta quinta-feira, mas não aguento mais ver jogo (tênis, futebol, basquete) na televisão.
Vou tentar ser breve, principalmente porque mais uma vez não tenho tanta coisa pra comentar sobre o show, mas sobre o lugar... Ah... Merece uns comentários.
No domingo passado fiz mais um trabalho para Naná Vasconcelos.
Mais uma vez também o show foi com Lui Coimbra.
Chegamos dois dias antes do show à Brumadinho, que antes eu pensava que era uma cidade que ficava perto de outra cidade chamada Inhotim.
Mas pesquisando aqui, Inhotim é na realidade Instituto Inhotim, que fica em Brumadinho – MG.
Segundo a Wikipédia, é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e também é considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.
Ficamos hospedados num hotel fazenda, que ficava próximo do Instituto Inhotim.
Clima gostoso de fazenda, jantar pesado, com feijão, torresmo, porco, e outras coisinhas não tão leves.
Hotel Fazenda Horizonte Belo.

Não consigo comer feijão no jantar, prefiro pão, queijo, ovo, café, leite, tapioca...
Quase não conseguíamos pegar o jantar porque chegamos um pouco depois das 21h:30m da sexta. Encerra cedo as coisas lá.
O próprio dono nos recebeu, e ainda tive o privilégio de um bife feito na hora, muito gostoso.
No outro dia, eu não teria nenhum compromisso, por isso já peguei uma das duas garrafas de vinho que eu tinha levado na mala para acompanhar meu jantar.
Sobrou uma taça desta garrafa.
Naná iria fazer um workshop e eu teria todo o sábado para passear pelo hotel.
Mas o local não era grande, não tinha muito por onde andar.
Era uma fazendinha.


Mas tinha cavalo pra andar, lago para pescar, pedalinho no lago, churrasqueira na piscina, campo de vôlei...
Para a criançada era um paraíso.
No sábado, fiquei na área da piscina tomando meu vinho acompanhado por um “frango à passarinho” com bastante alho.
Como não acordei cedo para o café da manhã que encerrava às 9h:30m, acabei começando com o vinho antes de chegar o petisco, ou seja, em jejum!
Acabei não almoçando direito também, e me lasquei por causa disso!
Dei um cochilo à tarde já pensando na programação do jantar com Naná, Lui, Patrícia e Edelvan, onde logicamente estava programado um “vinhozinho”.
Fui dormir bem, mas acordei mal, enjoado, com uma dorzinha de cabeça chata.
Nem consegui comer. Vinho? Nem olhei para a garrafa.
Normalmente esqueço que quem tem 19 anos é meu Filho, e eu tenho quase 30 anos há mais!
Esta foi a única coisa que não foi legal neste trabalho.
No domingo, acordei cedinho para o café da manhã reforçado porque seguiríamos antes das 10h para o local do show.
Quando nossa van entrou no estacionamento do Instituto Inhotim, puder ver que o “parque” era muito maior do que eu imaginava!
Só o estacionamento já era maior que um campo oficial de futebol.
Se duvidar, daria pra colocar dois campos ali naquele espaço.
 


Um carrinho elétrico usado em campos de golfe veio para transportar nossos equipamentos até o palco.
No caminho pude observar vários carrinhos elétricos.
Não perguntei se estes carrinhos poderiam ser usados pelos visitantes ou eram usados apenas para trabalhos internos.
Fiquei impressionado com a beleza do lugar.
Tudo muito bem cuidado, organizado.
Como sempre gosto de olhar as placas informativas dos locais onde vou, achei engraçado uma das regras do local.
Não era permitida a entrada de instrumentos musicais no parque.
Primeira vez que vejo uma regra assim.



Já tinha falado com o pessoal do som.
Iriam colocar uma CL5 da Yamaha para mim lá na frente e teria outra mesa no palco para o monitor, que seria feito pelo técnico da empresa.
Como falei num texto anterior, estou tendo problemas com as cenas que as mesas da Yamaha não estão enxergando no pendrive.
Como seria uma CL5, fiz uma cena em casa e iria testar para ver se iria acontecer novamente o problema.
Ao chegar no palco, o técnico da empresa me informou que a CL5 deu problema e ele teve que substituir por uma LS9, também da Yamaha.
Por causa disso, peguei uma cena de M7CL que eu já tinha e converti para LS9.
Fui lá pra frente pra testar.
A mesa enxergou a cena convertida.
Como não tinha usado o Studio Manager para fazer a cena, eu simplesmente peguei uma cena já existente e só fiz converter, deduzi que o problema das vezes anteriores deveria ter sido uma incompatibilidade com a versão atualizada do meu Studio Manager.
Vou continuar observando isso.
Passei minha cena convertida para a mesa e comecei a fazer meus ajustes no som do PA enquanto o pessoal ia ligando os instrumentos.
O line array era da Nexo, não perguntei qual o modelo.
Com Nexo já sei que não vou ter problemas.
E não tive mesmo!
A compacta mesa SD11 da DigiCo estava no palco para fazer o monitor.
Tive só um probleminha num dos lados do PA que estava falhando, mas resolvemos isso trocando um cabo que fazia a ligação para as caixas de som.
Ainda colocaram torres de delay, duas caixas amplificadas por lado, atrás da linha da mesa de PA.
SD11 DigiCo.
Conferi o tempo do atraso das torres e começamos o sound check.
Acho que não chegamos a trinta minutos de passada de som.
Deu tudo certo.
Como não teria outro show antes, tudo ficou ligado no palco.
Seguimos para almoçar num belo restaurante que faz parte do complexo.
Um luxo!
Ainda deu tempo de conhecer uma das obras de arte chamada Pavilhão Sonic, mas que o pessoal local chama carinhosamente de “O som da terra”.
Consiste numa sala redonda, onde no centro foi feito uma perfuração de 200 metros no solo.
Instalaram vários microfones no final deste buraco e o som captado é enviado para várias caixinhas de som que ficam ao redor da sala.
Interessante.

Depois do almoço, fui andando para o palco aproveitando a paisagem.
O show foi perfeito e combinou com o lugar, também perfeito.
Gostaria de agradecer o atendimento do pessoal da empresa de som.
Murilo (fã confesso da DigiCo) e Rodrigo.
Foi uma beleza!

À noite, no hotel, comemoramos no jantar.
Totalmente recuperado, tomei meu Sunrise da Concha y Toro.
Um abraço a todos.

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