quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Parece mentira... Mas foi verdade! – Caso 13.



Este caso eu tenho certeza absoluta que é verdade, porque eu participei do acontecido.
André Julião, sanfoneiro, e que estava também nesta viagem de 2006 pela Europa foi quem me pediu para colocar no Blog.
O legal é que tenho até fotos como provas!
Vamos ao caso.
Nijmegen.
Estávamos numa bela cidade (entre tantas) da Holanda chamada Nijmegen.
Como falei antes, isso foi em 2006, numa das turnês que fiz com Silvério Pessoa, artista daqui de Recife.
O show seria num Festival chamado Musicmeeting.
Como já falei antes também em muitos textos deste Blog, fizemos muitas farras pela Europa, muitas mesmo!!!!
Quando não tinha show, era farra!
Não foi à toa que fiquei viciado em vinho depois da turnê de 110 dias pela Europa em 2005, também com Silvério.
Pois bem...







Uma destas farras foi no meu quarto, que era divido com Yuri Queiroga, na época com 18 ou 19 anos, não lembro.
Yuri adorava Björk, uma cantora Islandesa.
Deve adorar até hoje, pois adora programações, ruídos, sintetizadores, delays, etc.
O som de Björk é bem peculiar e não tem nada simples, pelo menos para mim.
Os mais velhos, onde eu me incluo, brincavam com Yuri, falando sempre do som dela.
Falávamos que o som era muito complicado, confuso, doidão, “viajandão”, etc.
Meu Filho, que hoje tem 19 anos, adora a cantora da Islândia atualmente.
Eu ainda não tenho nada dela nos meus arquivos.
Nesta farra num hotel de Nijmegen, lembro que estava eu, Yuri, André Julião e Renato Bandeira.
Não tenho certeza se Silvério Pessoa estava nesta.
Já era noite, e o vinho estava rolando “de cum força”.
O quarto era muito aconchegante, espaçoso, e o frio da Europa ajuda muito para uma farra com vinho.


Depois de horas e mais horas e mais horas e mais horas de vinhos, músicas, vídeos, shows, batatas fritas, piadas, brincadeiras, fofocas... Yuri resolve colocar um DVD de Björk.
Como vivemos numa democracia, não teve problema nenhum para ele fazer isso.
Já estávamos completamente acabados nesta hora.
Björk.
Muitas vezes deixávamos as janelas abertas para o ar frio entrar e para a fumaça sair, caso alguém estivesse afim de fumar o cigarro proibido (fora Amsterdam e agora Uruguai).
Nem lembro se fumei nesta noite.
Não acho difícil, pois são nestes raros momentos que acho graça na coisa, principalmente porque o pessoal que fuma normalmente fica tirando onda da minha cara.
O som “viajandão” de Björk rolou no quarto, e a gente tirando onda com Yuri...
Meu Amigo Yuri Queiroga em 2006.

Num determinado momento Yuri fala:
--- Porra, vê só! As programações são foooooodas! O som é foooda. Escutem este som de trem no meio da música! Fooooda! Parece que ele tá aqui dentro do quarto, porra! Não é não? 
Neste momento eu estava chegando perto da janela aberta.
Foi quando comecei a rir, e tentei falar com a língua pesada:
--- Ahahahahahahah. Ei doidão... O som de trem que você está escutando vem daqui de baixo, é o trem passando aqui do lado.
Estávamos ao lado de uma estação de trem!
Rimos muito com isso.
Imaginaram como é difícil parar de rir quando se fuma?

Vista da janela do quarto.

Mesmo assim, não conseguiriam nunca imaginar como foi aquele fim de noite.
Chorei.
Nijmegen.
Um abraço a todos.

PS: Conversando aqui com os envolvidos, foi esclarecido o seguinte:
Silvério Pessoa estava no quarto neste dia também e foi ele que olhando pela janela, avisou que o som de trem vinha de fora. A gente foi conferir na janela e caímos na gargalhada.
Eu realmente não lembrava quem tinha avisado. Não lembro direito o que fiz na semana passada, imaginem uma coisa que fiz em 2006!

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