Este
caso eu tenho certeza absoluta que é verdade, porque eu participei do
acontecido.
André
Julião, sanfoneiro, e que estava também nesta viagem de 2006 pela Europa foi
quem me pediu para colocar no Blog.
O
legal é que tenho até fotos como provas!
Vamos
ao caso.
Nijmegen. |
Estávamos
numa bela cidade (entre tantas) da Holanda chamada Nijmegen.
Como
falei antes, isso foi em 2006, numa das turnês que fiz com Silvério Pessoa,
artista daqui de Recife.
O
show seria num Festival chamado Musicmeeting.
Como
já falei antes também em muitos textos deste Blog, fizemos muitas farras pela
Europa, muitas mesmo!!!!
Quando
não tinha show, era farra!
Não
foi à toa que fiquei viciado em vinho depois da turnê de 110 dias pela Europa
em 2005, também com Silvério.
Pois bem...
Uma
destas farras foi no meu quarto, que era divido com Yuri Queiroga, na época com
18 ou 19 anos, não lembro.
Yuri
adorava Björk, uma cantora Islandesa.
Deve
adorar até hoje, pois adora programações, ruídos, sintetizadores, delays, etc.
O
som de Björk é bem peculiar e não tem nada simples, pelo menos para mim.
Os
mais velhos, onde eu me incluo, brincavam com Yuri, falando sempre do som dela.
Falávamos
que o som era muito complicado, confuso, doidão, “viajandão”, etc.
Meu
Filho, que hoje tem 19 anos, adora a cantora da Islândia atualmente.
Eu
ainda não tenho nada dela nos meus arquivos.
Nesta
farra num hotel de Nijmegen, lembro que estava eu, Yuri, André Julião e Renato Bandeira.
Não
tenho certeza se Silvério Pessoa estava nesta.
Já
era noite, e o vinho estava rolando “de cum força”.
O quarto era muito aconchegante, espaçoso, e o
frio da Europa ajuda muito para uma farra com vinho.
Depois
de horas e mais horas e mais horas e mais horas de vinhos, músicas, vídeos, shows, batatas
fritas, piadas, brincadeiras, fofocas... Yuri resolve colocar um DVD de Björk.
Como
vivemos numa democracia, não teve problema nenhum para ele fazer isso.
Muitas
vezes deixávamos as janelas abertas para o ar frio entrar e para a fumaça sair,
caso alguém estivesse afim de fumar o cigarro proibido (fora Amsterdam e agora Uruguai).
Nem
lembro se fumei nesta noite.
Não
acho difícil, pois são nestes raros momentos que acho graça na coisa,
principalmente porque o pessoal que fuma normalmente fica tirando onda da minha
cara.
O som “viajandão” de Björk rolou no quarto, e a
gente tirando onda com Yuri...Meu Amigo Yuri Queiroga em 2006. |
Num
determinado momento Yuri fala:
---
Porra, vê só! As programações são foooooodas! O som é foooda. Escutem este som
de trem no meio da música! Fooooda! Parece
que ele tá aqui dentro do quarto, porra! Não é não?
Neste momento eu estava chegando perto da janela aberta.
Neste momento eu estava chegando perto da janela aberta.
Foi
quando comecei a rir, e tentei falar com a língua pesada:
--- Ahahahahahahah. Ei doidão... O som de trem que você está escutando vem daqui de baixo, é o trem passando aqui do lado.
Estávamos ao lado de uma estação de trem!
Rimos muito com isso.
Imaginaram como é difícil parar de rir quando se fuma?
--- Ahahahahahahah. Ei doidão... O som de trem que você está escutando vem daqui de baixo, é o trem passando aqui do lado.
Estávamos ao lado de uma estação de trem!
Rimos muito com isso.
Imaginaram como é difícil parar de rir quando se fuma?
Vista da janela do quarto. |
Mesmo
assim, não conseguiriam nunca imaginar como foi aquele fim de noite.
Chorei.
Nijmegen. |
Um
abraço a todos.
PS: Conversando aqui com os envolvidos, foi esclarecido o seguinte:
Silvério Pessoa estava no quarto neste dia também e foi ele que olhando pela janela, avisou que o som de trem vinha de fora. A gente foi conferir na janela e caímos na gargalhada.
Eu realmente não lembrava quem tinha avisado. Não lembro direito o que fiz na semana passada, imaginem uma coisa que fiz em 2006!
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