quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Mudança de Palco 120 - Deu vontade de escrever para meu diário, como Andy Warhol.

Olá pessoal.
Depois de passar 4 dias em Caruaru, comemorando atrasado o aniversário do meu Amigo André Julião, estou em casa vendo uns jogos de futebol, vendo uns filmes, comendo uvas, pipocas, laranjas e cocadas...
Nada de álcool!
Minha passada por Caruaru foi um pouco pesada nesse sentido.
Foi tão pesada que resolvi "tentar" passar de 3 garrafas de vinho por semana para apenas uma!
Se vou conseguir, já é um outro assunto.
Mas vamos ao motivo de escrever essas linhas hoje.
Comecei vendo esse documentário na semana passada.
São apenas seis capítulos, mas fui vendo devagar.
Acabei a parte cinco quase agora, e devo ver o capítulo seis ainda hoje.
O nome do documentário é: Diários de Andy Warhol.
Escolhi no "chute", sem ninguém me indicar.
Gosto muito de diários, de relatos reais.
Não sabia quem era Andy Warhol. Podem acreditar.
Nada assustador, para quem já passou mais de 4 vezes na frente do famoso Museu do Louvre, e não entrou uma vez sequer!!!!!!
Louvre, Paris. Foto by Charles Platiau / Reuters.

Só vim saber quem era Andy durante o documentário, vendo as famosas obras que ele criou.
Aí eu liguei a imagem dele com as obras.
Andy Warhol e a famosa série Latas de Sopas Campbell.

O documentário é muito bom, mas também não vim só indicar ele para vocês.
Primeiramente, o que me chamou a atenção foi o aviso no início do primeiro capítulo.
Eles avisam que a voz que narra todo o documentário, é a voz de Andy recriada por um programa de IA (Inteligência Artificial).
Lembram que falei sobre esse assunto aqui no Blog?
Pois é...
Ficou muito interessante a ideia.
Logicamente, Andy Warhol faleceu bem antes da criação desse documentário, que é baseado nas anotações que ele fez durante anos!
No final de cada episódio, eles informam o nome de quem fez toda a locução.
A voz de Andy foi "moldada" em cima dessa locução.
(Fui traduzir o que estava no final dos episódios dias depois de escrever esse texto, e o que falei acima está errado. No final eles informam o nome do técnico que fez a modelagem de voz usando o programa de IA. Bill Irwin é o nome do rapaz)
Vale a pena conferir esse documentário, por causa da voz recriada, e principalmente pela história da vida dele, que não foi nada leve, diga-se de passagem.
Foi vendo (e ouvindo) essa narração que resolvi escrever para o Blog hoje, que considero um diário de bordo.
Profissional e pessoal.
Vejo muitos filmes e documentários na Netflix.
Fiz uma lista rápida recentemente para Mariana Aydar, com quem trabalhei dia desses, e essa lista chegou ao número 105.
Faltou muita coisa, porque vários filmes já não estão mais no catálogo da Netflix.
Vou colocar esse de Andy Warhol na posição 106.
Quem quiser essa lista, só me pedir nos comentários, que eu envio por email.
Numa das "pausas" para pegar alguma coisinha para comer, ou para tomar uma sopa, vi o par de tênis que eu deixei no corredor do apartamento ao entrar no banheiro para tomar um banho, depois de uma hora de caminhada, para amenizar a dor na consciência causada pela ingestão desenfreada de álcool e petiscos "nada leves" em Caruaru.

Ao olhar para o tênis, me lembrei na hora de Paulo Rafael.
Na hora lembrei dele, que ria muito quando eu contava das minhas manias de solteiro.
Lembrei do dia que liguei para ele, só pra dizer que lavei o rosto ao acordar na pia da cozinha!
Ele deu gargalhadas! E falou: Isso é que é vida!!!!
Paulinho tinha manias também. Não podia ver nada desorganizado, jogado desordenadamente.
Lembro de um caso que Rogério Andrade (técnico de PA de Alceu) me contou.
Uma vez num hotel, onde eu dividia o quarto com Rogério.
Eu não estava na hora.
Nesse quarto tinha três camas de solteiro, e na cama do meio, Rogério despejou todas as suas coisas (cabos, fones, pilhas, laptop, iPad, conectores, celular, carregador de celular etc, etc, etc...).
Paulinho foi lá fazer uma visita, olhou da porta a cama-depósito de Rogério cheia de bagulhos, e nem entrou. Desconversou, deu um olá e foi embora pro quarto dele. (risos)
Comidas como sarapatel, buchada, dobradinha, mão de vaca, não faziam parte do cardápio dele, mesmo ele nascendo em Caruaru!
Toda vez que eu comia essas iguarias, mandava fotos pra ele.
E o tênis no corredor me fez lembrar dele de novo, por causa da desorganização.
Quando você lembra de alguma pessoa por causa de uma coisa simples, normal, banal, sem importância, é porque valeu a pena conhecer essa pessoa, né?
Ahhh... Eu tinha que escrever isso no meu diário.
Como fazia Andy Warhol.

Estão servidos?
Leite com Nescafé, mais bolachas "Soda" assadas na manteiga.
Vou tentar montar ainda hoje uma cena inicial para o show de Elba Ramalho que vai acontecer no sábado em Serra de São Bento (RN), onde vou operar o som do PA substituindo meu Amigo Mário Jorge.
Mas já estou com sono, vendo um jogo da Libertadores, sem muita emoção...
Não gosto muito de substituir Mário. (risos)
Mas também esse assunto é uma outra história, que devo contar um dia aqui no meu diário...
Eita! Quis dizer Blog.
Fora esse trabalho com Elba, mais nenhum marcado.
Até apareceu uma oportunidade para outros trabalhos com o Teatro Mágico, mas as datas batiam com essa de Elba Ramalho.
Faz parte.
Agora, aguardar a boa vontade da FUNDARPE nos pagamentos dos artistas que participaram do FIG, para eu poder receber, como muitos outros profissionais da área.
Recife, 10 de agosto de 2022 - 20h06.
(Normalmente, num diário, coloca-se data e hora no começo do texto. Quis ser diferente mesmo!)
Um abraço a todos.

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