Olá
pessoal.
Fiz
dois trabalhos neste fim de semana.
Dois
trabalhos de monitoração.
Um
show de Alceu Valença numa festa de casamento no Instituto Ricardo Brennand
(IRB) e um espetáculo de Natal da Caixa Econômica no Marco Zero.
Ambos
em Recife.
Vou
começar pelo susto antes dos dois trabalhos.
Eu
tinha que chegar ao IRB às 9h.
O
sound check estava marcado para as 10h:30min com a banda.
Meu
telefone toca às 8h e era o Avô do meu Filho.
Ele diz: --- Acorda meu neto aí que estou indo pegar ele para levar para Serrambi (uma praia no litoral sul aqui em PE).
Respondi: --- Rapaz... Raian não dormiu aqui em casa não... Inclusive quem dormiu na cama dele foi um amigo meu, que fez uma farrinha comigo ontem aqui em casa bebendo uns vinhos...
O avô fala novamente: --- Não. Deixei ele numa festa ontem perto da sua casa e ele falou que ia dormir aí, e que era para eu passar pela manhã para pegá-lo.
Mais uma vez retruquei: --- Ele não me falou nada sobre dormir aqui, vou olhar no quarto dele.
Neste momento eu já estava completamente acordado!
Já olhei para o quarto das visitas torcendo que meu amigo ou meu Filho estivesse dormindo.
Nada!
Abri a porta do quarto do meu Filho e comprovei que era meu amigo que estava na cama.
Lascou!
Resumindo...
Ficamos até perto das 9h tentando entrar em contato com o jovem de 19 anos!
O telefone chamava, mas ninguém atendia.
Não sabia mais se eu ia para o compromisso...
Perto das 9h o avô me liga dizendo que tinha conseguido falar com ele, e que estava tudo bem, e que ele estava indo de táxi para a casa do avô e de lá seguiriam para a praia.
Resumindo... O jovem acabou dormindo na casa de amigos depois da festa.
Fiquei muito puto!
E não me lembro de ter feito isso com meu Pai na minha juventude.
Naquele tempo, se eu fizesse uma coisa parecida, era surra na certa! E de cinturão!
Eu acho que não devemos comparar épocas. O que era normal antigamente não é mais hoje em dia. Mas não tive como evitar a lembrança.
Meu Filho ainda me ligou quando eu estava indo para o local do show de Alceu que ficava bem perto de casa.
Só perguntei se ele estava precisando de algo e que depois a gente se falava.
Estou aguardando-o aqui em casa para uma conversinha...
Ele diz: --- Acorda meu neto aí que estou indo pegar ele para levar para Serrambi (uma praia no litoral sul aqui em PE).
Respondi: --- Rapaz... Raian não dormiu aqui em casa não... Inclusive quem dormiu na cama dele foi um amigo meu, que fez uma farrinha comigo ontem aqui em casa bebendo uns vinhos...
O avô fala novamente: --- Não. Deixei ele numa festa ontem perto da sua casa e ele falou que ia dormir aí, e que era para eu passar pela manhã para pegá-lo.
Mais uma vez retruquei: --- Ele não me falou nada sobre dormir aqui, vou olhar no quarto dele.
Neste momento eu já estava completamente acordado!
Já olhei para o quarto das visitas torcendo que meu amigo ou meu Filho estivesse dormindo.
Nada!
Abri a porta do quarto do meu Filho e comprovei que era meu amigo que estava na cama.
Lascou!
Resumindo...
Ficamos até perto das 9h tentando entrar em contato com o jovem de 19 anos!
O telefone chamava, mas ninguém atendia.
Não sabia mais se eu ia para o compromisso...
Perto das 9h o avô me liga dizendo que tinha conseguido falar com ele, e que estava tudo bem, e que ele estava indo de táxi para a casa do avô e de lá seguiriam para a praia.
Resumindo... O jovem acabou dormindo na casa de amigos depois da festa.
Fiquei muito puto!
E não me lembro de ter feito isso com meu Pai na minha juventude.
Naquele tempo, se eu fizesse uma coisa parecida, era surra na certa! E de cinturão!
Eu acho que não devemos comparar épocas. O que era normal antigamente não é mais hoje em dia. Mas não tive como evitar a lembrança.
Meu Filho ainda me ligou quando eu estava indo para o local do show de Alceu que ficava bem perto de casa.
Só perguntei se ele estava precisando de algo e que depois a gente se falava.
Estou aguardando-o aqui em casa para uma conversinha...
Cheguei
ao local do show e esperamos um tempinho pelo “homem do gerador”.
O
espaço era pequeno.
E
o evento seria uma festa de casamento.
O
palco era pequeno também, mas aconchegante. Deu para armar quase tudo como
queríamos. Só não deu para colocar a bateria elevada num praticável.
Neste
palco só seria o show de Alceu Valença, e este show era surpresa!
O
show seria um presente de casamento de um pai para seu filho.
O
filho era fã de Alceu desde muito novo.
Nenhum
convidado sabia quem iria se apresentar no palco.
Passamos o som tranquilamente depois que a
energia chegou. Por causa da demora do gerador, acabamos a passagem de som fora do horário que tínhamos previsto, mas nada de absurdo.
Eu
tinha uma LS9 da Yamaha para fazer o monitor e Rogério tinha uma X-32 da
Behringer para fazer o PA.
Line
array D.A.S. com quatro caixas por lado, mais as caixas de sub que nem vi quais
eram.
Som mais que suficiente para o espaço.
Usei
meu iPad sincronizado com a mesa para agilizar o serviço.
O
guitarrista Paulo Rafael até brincou na hora falando:
---
Depois que surgiu este lance de iPad controlar mesas de som, os técnicos
começaram a engordar, pois não precisam mais ficar naquele vai-e-vem do palco
para a mesa.
Pois
é...
Passamos
o som sem nenhum problema.
O
show estava marcado para as 23h.
Saí
direto para o Marco Zero para passar o som da Cantata Caixa de Natal.
Mas
isso é outra conversa.
Resolvi
chegar mais cedo do que tinha combinado com a produção de Alceu.
Já
imaginando a confusão para estacionar o carro, mesmo tendo visto que tinha
muito espaço para carros dentro o Instituto.
Só
de entrada, tem uma reta de uns 500 metros!
E
ainda tinha um espaço reservado para estacionamento.
Mas não quis arriscar.
O
local era bem perto de casa, e não levei mais que dez minutos para chegar.
Já
achei muito calmo a entrada, e comprovei a calmaria quando peguei a reta de
entrada.
Não
tinha nenhum carro estacionado.
Maior
surpresa eu tive quando cheguei ao final da reta e entrei no estacionamento.
Pouquíssimos
carros.
Cadê
o povo? Perguntei-me.
Deixei
o carro no estacionamento e segui para o salão onde estava o palco.
Na
entrada do salão estava um sexteto tocando para umas pessoas.
Logo
depois eu descobri que aquele número de pessoas na entrada do salão seria o
mesmo número de pessoas no show!
Não
tinha mais que 150.
Não
gostei do que vi.
A
festa era bem pessoal mesmo. Para os íntimos.
Colega
não foi convidado, só muito amigo ou família.
Eu
estava receoso da reação daquelas pessoas com relação ao show.
Não
tinha muitos jovens.
Poderiam
achar o som alto, não sei...
Mesmo
o som não estando alto, entende?
Cada
pessoa tem um valor para “alto”, “caro”, “feio”, “salgado”, etc.
Alceu
poderia ficar desanimado vendo poucas pessoas na frente do palco, não sei...
Nenhum artista deve gostar de ver pouca gente na
frente do palco, não é verdade?
Emocionei-me
quando o pai do rapaz falou no microfone para anunciar o show:
---
Filho, lembra quando você era pequeno, e corria no supermercado cantarolando as
músicas de um artista? Você adorava este cantor, e adora até hoje.
Sei
o quanto você é fã dele.
Pois
é... Meu presente foi trazer hoje este artista para cantar pra você!
Parabéns
filho!
Ele
nem precisou dizer o nome de Alceu, pois o filho emocionado já sabia quem
subiria ao palco naquele momento.
O
show começou.
E
nada daquilo que eu havia imaginado aconteceu! (uh uhhhh)
Foi
uma festa!
Literalmente
falando.
As
pessoas se divertiram. Dançaram. Cantaram no microfone.
Alceu
também se divertiu.
Consigo
notar quando o cantor está se divertindo.
Por
saber que a festa era bem íntima, o número de pessoas não interferiu no seu
desempenho, na sua animação.
Parecia
que ele estava cantando para muito mais gente.
Tudo estava tão bem, que resolvi tomar umas
taças de vinho depois da metade do show.
Mais
uma vez comprovei na minha vida que aparências enganam!
Um
abraço a todos.
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