sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Queen + Adam Lambert - Priscilla, a Rainha do Deserto?

Olá pessoal.
Não tá nada fácil, né?
Se você trabalha com shows e eventos, sabe exatamente do meu nível de preocupação.
Nem vou continuar a falar sobre isso, para não parar de escrever agora.
Vamos ao assunto da postagem, que adiantei que iria falar sobre isso anteriormente.
Enquanto eu escrevia a postagem anterior, eu coloquei um show no YouTube para ver, indicado pelo meu Irmão Tovinho, que para quem não o conhece, ele é tecladista e faz parte da banda de Alceu Valença há décadas.
Ele me falou pelo telefone: --- Veja esse show no Japão.
Fui ver.
Essa conversa apareceu, depois dele me indicar um documentário na Netflix.
Queen + Adam Lambert - O show deve continuar.
Eu só tive um breve contato com esse show do Queen, e não demorei muito vendo. Não lembro onde foi essa apresentação.
Já comecei a ver (e muitos devem ter feito a mesma coisa!) com uma rejeição grande, simplesmente por terem colocado alguém no lugar de Freddie Mercury.
Invenção... Não existe... Oxe. Pensei eu (e muitos!).
Por causa dessa pré indisposição, já achei ruim as primeiras frases cantadas pelo Lambert. Mudei de canal.
E depois disso, nunca mais vi nada dessa "junção" musical.
Falei desse meu primeiro contato com o Lambert para Tovinho, quando ele me indicou o documentário.
--- Ok, vou ver assim mesmo o documentário.
Falei para Tovinho.
Quando falei para minha Irmã, que mora no mesmo prédio, que estava vendo um documentário legal sobre o Queen, ela bateu de cano de ferro:
--- Oxe! Muito ruim. Nada a ver com a banda. Parece Priscilla, A Rainha do Deserto, cantando. Achei horrível.
Pois é... Esse rótulo de "Priscilla" foi minha Irmã quem colocou.
Continuei vendo o documentário.
E fui mudando de ponto de vista no decorrer da história contada na Netflix.
Abrindo um parêntese nesse texto, poderia comentar que a Netflix está produzindo muita coisa boa, principalmente documentários!!
Vi vários, de todos os gêneros, e cada um é melhor que o outro.
Falando sobre artistas, posso indicar: Amy, Janis, Joe Cocker, Quincy, Whitney...
Muito bom, todos esses!
Pois bem...
Quando acabei de ver o documentário sobre o Queen mais Adam Lambert, fui falar novamente com Tovinho, informando que eu tinha mudado de ponto de vista. Que a minha primeira impressão já não estava mais sólida.
E foi aí que ele me pediu para ver o show do Queen com Adam Lambert no Japão.
Coloquei o vinho para resfriar, e fui ver no YouTube.
Aí a mudança foi para 180 graus!
Belíssimo show. Competentíssimo. Emocionante. Bem feito. 
Por alguns instantes, nem vem a imagem no pensamento do marcante Freddie Mercury.
Impossível não vir à mente, mas não interferiu no contexto geral.
Em momento algum o Lambert tenta "ser" o cantor original da banda.
E isso você já começa a notar, e a entender, no documentário.
No show, eu apenas comprovei isso.
É um cantor, que tem sua carreira própria, com um estilo de cantar próprio, cantando as músicas do Queen, que se tornaram sucessos, na voz de um outro (grande!) cantor.
O Lambert não é o novo cantor da Banda Queen.
Nem ele achou que era, e nem o Queen.
E quando você consegue enxergar isso também, tudo muda de sentido.
E não foi por "um acaso" que deu certo.
Adam Lambert mereceu estar ali cantando. Fez por onde. O talento dele é inegável.
Se até os fãs ardorosos enxergaram isso nos shows, quem sou eu pra dizer o contrário.
O show foi massa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E isso é o que importa.
Vejam um show anterior deles em Kiev, que foi onde decidiram que estavam no caminho certo.
E vejam também o documentário.
Se eu fosse indicar uma ordem, falava: Documentário, Kiev e Japão.
No outro dia, quando me encontrei com minha Irmã, falei:
--- Priscilla (Eita, quer dizer, Adam Lambert) colocou pra lascar ontem!!!! Perfeito. Você pode espernear até morrer, mas vai continuar a ver ele por um bom tempo na frente cantando as músicas do Queen!
God Save The Queen.
Um abraço a todos.

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