Pensei que esta prática (não muito justa) tinha acabado, mas esta semana vi que ainda continua do mesmo jeito.
Estava esperando por um roteiro para a produção de um spot que iria ser veiculado nas rádios aqui em Recife.
Como o roteiro não chegou como o combinado, liguei para a pessoa que tinha me contactado para saber se haviam desistido da produção da peça publicitária.
Ela me pediu desculpas porque esqueceu de me avisar, mas disse que a chefe dela ao entrar em contato com o pessoal da rádio CBN para saber dos preços da veiculação da peça na emissora, soube que se ela veiculasse a peça na rádio eles produziriam o spot de graça!
Há muitos anos atrás, alguns locutores daqui de Recife estavam chiando por causa deste assunto. As rádios aproveitavam que o locutor era funcionário registrado, e exigiam que os locutores gravassem estas locuções sem nenhum custo adicional.
Pelo jeito, nada mudou.
É impressionante como o áudio é muito mais esculhambado do que o vídeo. Duvido que uma empresa de televisão faça uma coisa parecida como esta que relatei aqui.
Posso até queimar minha língua por isso, mas se acontecer, ainda vai demorar muito.
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