terça-feira, 30 de agosto de 2011

SESI Bonecos do Mundo em São Paulo – Frio de lascar!


Olá pessoal.
Iria fazer somente um texto falando destes 13 dias que fiquei “fora de casa” fazendo o SESI Bonecos em São Paulo e Rio de Janeiro pela Bizasom, mas resolvi separar os textos porque acho que este falando do evento em São Paulo vai ser bem curto. (Vamos ver se eu consigo)
A estrutura do evento foi armada no Parque do Ibirapuera. Lugar bonito.


Este ano a estrutura foi reformulada. Em vez dos dois palcos principais, agora seriam três!
Um maior no centro e dois menores nas laterais. No palco central maior aconteceriam os shows musicais que retornaram ao evento.

 
Em São Paulo foi o show Pequeno Cidadão, com Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra e seus familiares.
Por causa desta mudança na estrutura e na programação, o equipamento de som também foi alterado. O número de caixas de som aumentou. Eram só três linhas de caixas line array, e agora foram montadas quatro linhas. O line array usado foi o da FZ, que já faz o evento desde o começo.
Em vez de apenas uma mesa de som, agora seriam duas, pois teria que ter uma para fazer o monitor do show.
Eu fiquei lá na frente com a mesa digital PM5D da Yamaha e no palco ficou a digital M7CL também da Yamaha.
A empresa responsável pela montagem da estrutura foi trocada, e isso fez com que houvesse um pequeno atraso na montagem, pois a empresa anterior já tinha tudo decorado.


Os palcos, por exemplo, foram armados com o teto muito alto, e posteriormente tiveram que ser baixados.
Tudo foi solucionado e o evento ocorreu sem maiores atropelos.
Os grandes problemas, e estes não foram solucionados, foram a chuva e o frio!
Choveu constantemente e o frio foi de rachar!
Nunca tinha passado por um frio destes!

No sábado, fui ao evento como sempre vou, de bermuda, a camisa do evento e levei meu casaco “tipo moletom”. Lasquei-me!
O frio doía, o vento gelado entrava na house mix de um jeito que parecia que havia um caminho pré-determinado pela natureza. Tentei me esconder atrás de alguns cases que ficam no local, sentado para fugir do vento e no desespero coloquei até a capa de plástico para chuva (mesmo estando num local coberto) para ver se amenizava a coisa. Não teve jeito. Sofri até acabar o evento. O problema é que no sábado, quando acaba o evento, o pessoal da parte técnica (som e luz) tem que ficar no local para fazer o sound check das companhias do domingo. E isso vai até tarde, pois todo o cenário de todas as companhias tem que ser armado para que a luz possa ser “afinada”.
Aí foi que a coisa complicou. O local estava completamente vazio, e entramos pela madrugada.


O proprietário da Bizasom (acho que com pena de mim) conseguiu no camarim uma garrafa de vinho Chileno e mandou lá para frente por um amigo da equipe para ver se eu me animava. Nunca tinha experimentado nenhum vinho da vinícola Santa Rita.
Por coincidência, um amigo meu que foi ao Chile este ano, me falou que os vinhos desta empresa estão bem conceituados lá.
E realmente o vinho era muito bom (pelo menos para o meu gosto). Foi quem me salvou lá na frente.
O nome do vinho era 120. Assim mesmo em números.



Deixa-me ver aqui na internet quanto custa uma garrafinha no mercado... 
Achei até que fosse muito mais caro, encontrei na internet por R$ 38,00. Vai dar para comprar para ocasiões especiais!

O show do sábado quase foi cancelado por causa da chuva e do frio. O público era muito pequeno. Mas o show aconteceu assim mesmo.
No domingo fui preparado para a guerra!
Calça comprida, duas camisas de malha, a velha capa de chuva e mais meu casaco.


Mesmo com toda a parafernália ainda sofri com as mãos e com a cabeça (nuca e orelhas).
Deve ter chegado perto dos 8 graus... E isso para um nordestino, é um massacre!
Minhas mãos ficaram dormentes quando não estavam dentro do casaco. E não tem como operar o som com as mãos dentro do casaco, não é mesmo?


Peguei emprestadas as luvas do iluminador para fazer um teste, mas com as luvas eu não conseguia usar o “mousepad” do laptop, e eu estava usando muito o laptop neste trabalho.
Era ruim também para apertar os botões da mesa.
Fiquei então revezando com as mãos... Enquanto não tinha trabalho, elas ficavam no casaco e só saíam quando eram solicitadas.


Para resolver o problema da cabeça, enrolei uma camisa!
Como não tinha como solucionar tais problemas climáticos, o público foi muito pequeno nos dois dias. Uma pena, pois o lugar era muito legal.
Seguimos no outro dia para o Rio de Janeiro.
Um abraço a todos.

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