Chegando na Europa. |
Olá pessoal.
Como ser breve para falar de uma turnê (mesmo
que de uma semana) na Europa?
Não sei se consigo fazer isso.
Vamos lá, vou tentar, mas antes tenho que
fazer um comentário aqui.
Tinha falado em texto anterior que
provavelmente não iria mais para Europa em turnê porque isso atrapalhava meus
trabalhos de gravação e edição de áudio que faço aqui.
Por que então eu resolvi aceitar esta viagem
com Naná?
Porque seria somente uma semana fora e durante
esta semana seriam 4 shows.
Normalmente nestas turnês ficamos fora do Brasil
uns 15, 20 dias... E são muitos dias off (sem shows).Bairro da Ribeira - Porto (Portugal) |
Na minha primeira turnê, que fui com Silvério
Pessoa, fiquei exatamente 110 dias rodando na Europa!
Só de van, se não me falha a memória, foram perto
de 20 mil quilômetros nas estradas.
A parte boa era que todas as estradas eram
verdadeiros “tapetes”.
Mais liso do que bunda de neném.
Mas mesmo assim, depois do segundo mês, queria
voltar nadando para o Brasil, achei muito tempo fora!
Mas foi uma excelente experiência!
Estou perto da zero hora, mas continuo sem
achar que vai ser uma meia-noite diferente das que aconteceram dias atrás.
Vou encher a taça aqui para molhar as ideias.
Enquanto isso, vejo umas lutinhas fraquinhas de Kickboxing na GVT.
Vou tentar ser breve, vamos lá.Vou encher a taça aqui para molhar as ideias.
Enquanto isso, vejo umas lutinhas fraquinhas de Kickboxing na GVT.
Casa da Música. |
Primeiro show dia 03 de outubro na Casa da Música em Porto (Portugal).
Deu até tempo de dar um passeio em Porto, fui com
Roberto Riegert (iluminador) no bairro da Ribeira, sentamos num café típico da
Europa na beira do rio, pedimos uma garrafa de vinho e eu arrisquei pedir um coelho
para almoçar.
Muito ruim o sabor!
Mas tudo é festa quando estamos passeando na
Europa.
A farrinha foi boa.
O local do show era bem aconchegante.
Estranhei a posição das caixas do PA, mas o
responsável técnico me garantiu que funciona bem naquela posição.
Coloquei meu CD para
tocar...
Vejam bem, tou achando que se eu for falar
detalhes sobre os 4 shows, só vou acabar isso em 2014.Bairro da Ribeira - Porto (Portugal) |
Vou ser breve mesmo, só para constar aqui no
Blog esta viagem.
Deu tudo certo no show. A sala ficou lotada e
o resultado sonoro foi muito bom.
As projeções também foram um show à parte. Muito
boa a combinação das imagens projetadas pelo meu Amigo Roberto Riegert.
Encaixou como uma luva!
Nem lembro mais qual era o sistema de caixas
do local.
Mas tenham certeza de uma coisa... Normalmente são
caixas de excelente sonoridade!
A mesa foi uma M7CL e não tinha mesa de
monitor, eu fiz o monitor da minha mesa mesmo.
Tranquilo.
Próximo show, dia 05 em Coimbra (Portugal).
O local do show foi no Teatro Acadêmico de Gil
Vicente.
O local era bem maior do que o do Porto.
Chegamos um dia antes do nosso se eu não me
engano e deu tempo de passar no local para ver tudo.
A mesa era uma analógica da Soundcraft, da
série MH.
Mais uma vez não tinha mesa de monitor e eu
iria fazer tudo lá da frente.
Passei o rider para o técnico responsável e só
no outro dia é que iríamos passar o som.
Fomos passear na cidade.
O passeio foi muito bom.
Comi na rua o famoso Pastel de Nata (chamamos
de Pastel de Belém), comprei um enorme suspiro e levei para o hotel neste mesmo
dia. Não tive coragem de comprar o maior que era do tamanho de uma melancia,
peguei o que era do tamanho da minha mão.
Antes de comer estas guloseimas, escolhemos um
restaurante nada convencional para almoçar.
O restaurante era Indopaquistanês e se chamava
Guls Restaurante.
Espetacular o prato que comi!
Não me perguntem como era feito, só posso
dizer que era carne bovina, que não levava pimenta e era acompanhado por uma
massa de pão que lembrava o pão Sírio.
Show de bola!
Também gostei muito do vinho, que se chamava União
e era da região do Dão.
Foi tudo tranquilo no sound check, mesmo eu
não estando mais acostumado a “mexer” com equipamentos analógicos.
Faltam 30 minutos para a hora zero de 2013.
Não vou desejar nada, já falei sobre isso em
dois textos atrás.
O teatro ficou quase todo preenchido, e o show
foi muito bom.
Não tive nenhum contratempo e tudo saiu como
eu queria.
Ahhh.
Lembrei-me de um detalhe.
Naná não gosta muito de microfones, e já no
primeiro show já senti falta de um microfone na captação de um instrumento
dele.
Neste show em Coimbra, coloquei o microfone
extra.
Ele relutou um pouco, mas concordou.
Na van, já seguindo
para Lisboa, brinquei como ele falando:
--- Naná, pergunte para Patrícia (esposa dele) como ficou o som do
tambor? Se não ficou muito melhor do que no show anterior? Ele riu concordando,
e seguimos a viagem nos divertindo na conversa.
Pedimos ao motorista da van para nos levar num
restaurante para comer bacalhau.
E ele nos presenteou com o restaurante O Fuso.
Não vou falar sobre este restaurante porque já
o indiquei aqui no Blog. Quem quiser detalhes sobre este dia no restaurante, é
só procurar em texto anterior.
Tivemos tempo livre para passear em Lisboa, e
sempre saíamos para procurar um lugar legal para almoçar e jantar.
Num dos jantares, pedi um pato.
E mais uma vez me dei mal!
O bichinho quase saiu voando quando espetei o
garfo.
A culinária foi um dos pontos fortes desta
turnê.
Naná e Patrícia gostam muito de experimentar
novos sabores, almoçamos e jantamos juntos várias vezes.
Depois de quebrar a cara com o coelho em Porto e
com o pato em Lisboa, acertamos em cheio na escolha de um prato chamado “Carne
Alantejana” ou Carne de Porco à Alantejana.Carne Alantejana. |
Esta eu pedi no chute também, só porque era
porco.
Os pedaços da carne de porco vem acompanhados com
umas conchinhas que eu achava que eram só enfeites.
Depois eu vi que as conchinhas eram
comestíveis
Pelo menos o que estava dentro delas,
logicamente.
As conchinhas se chamavam “amêijoas”.
Pesquisei aqui na internet para saber o nome. (risos)
Resumindo... Era carne de porco misturada com
fruto do mar. Muito bom!
Vai dar zero hora... Faltam cinco minutos...
Impressionante como meu Filho não tá nem aí também pra isso, nem uma ligação
para ver se estou vivo! (risos)
O teatro era enorme!
Assustei-me com o número de caixas que estavam
no chão nas laterais do palco.
Achei pouca caixa para o espaço.
Mas depois vi que iriam suspender mais duas
caixas (uma por lado) numa vara que ficava na frente do palco.
Coloquei meu CD depois para conferir se estava
tudo ok, e estava tudo certo. Tinha som suficiente.
Neste show eu teria a ajuda de um colega Português
fazendo o monitor, pois eram duas mesas de som.
A do PA era uma Venue SC48 e a do monitor era
uma analógica que nem lembro mais qual era a marca.
2013 começou.
Fogos e mais fogos. Sempre é assim, né?
Fogos e mais fogos. Sempre é assim, né?
O sound check aconteceu sem problemas, e
aguardamos a hora para o show.
Achava que aquele teatro não iria lotar, era
muito grande!
Mas o público foi chegando, chegando,
chegando... Lotou!
Uns minutos antes do show começar, falei para
Roberto: --- Se isso que está
acontecendo agora acontecesse anos atrás, eu estaria me “cagando” de medo aqui
na mesa!
Ele riu.
Quem bom que eu não estava sentindo mais isso,
pensei com meus botões.
O show foi perfeito!
Naná e Lui voltaram ao palco para o bis mais
do que o combinado!
Muito legal.
A parte ruim disso era que já seguiríamos para
Viena (Áustria) no outro dia de madrugada, já para fazer o show no mesmo dia!
Dormir direito que é bom, nada!
Mas neste show em Viena seria somente Naná Vasconcelos.
Lui Coimbra voltaria ao Brasil porque tinha
compromissos marcados anteriormente.
Continua...
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