terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Naná Vasconcelos e Lui Coimbra na Europa – Ainda bem que não sou bom em promessas! P1

Chegando na Europa.

Olá pessoal.
Como ser breve para falar de uma turnê (mesmo que de uma semana) na Europa?
Não sei se consigo fazer isso.
Vamos lá, vou tentar, mas antes tenho que fazer um comentário aqui.
Tinha falado em texto anterior que provavelmente não iria mais para Europa em turnê porque isso atrapalhava meus trabalhos de gravação e edição de áudio que faço aqui.
Por que então eu resolvi aceitar esta viagem com Naná?
Porque seria somente uma semana fora e durante esta semana seriam 4 shows.
Normalmente nestas turnês ficamos fora do Brasil uns 15, 20 dias... E são muitos dias off (sem shows).

Bairro da Ribeira - Porto (Portugal)


Na minha primeira turnê, que fui com Silvério Pessoa, fiquei exatamente 110 dias rodando na Europa!
Só de van, se não me falha a memória, foram perto de 20 mil quilômetros nas estradas.
A parte boa era que todas as estradas eram verdadeiros “tapetes”.
Mais liso do que bunda de neném.
Mas mesmo assim, depois do segundo mês, queria voltar nadando para o Brasil, achei muito tempo fora!
Mas foi uma excelente experiência!
Estou perto da zero hora, mas continuo sem achar que vai ser uma meia-noite diferente das que aconteceram dias atrás.
Vou encher a taça aqui para molhar as ideias.
Enquanto isso, vejo umas lutinhas fraquinhas de Kickboxing na GVT.
Vou tentar ser breve, vamos lá.

Casa da Música.

Primeiro show dia 03 de outubro na Casa da Música em Porto (Portugal).
Deu até tempo de dar um passeio em Porto, fui com Roberto Riegert (iluminador) no bairro da Ribeira, sentamos num café típico da Europa na beira do rio, pedimos uma garrafa de vinho e eu arrisquei pedir um coelho para almoçar.
Muito ruim o sabor!
Mas tudo é festa quando estamos passeando na Europa.
A farrinha foi boa.


O local do show era bem aconchegante.
Estranhei a posição das caixas do PA, mas o responsável técnico me garantiu que funciona bem naquela posição.

Coloquei meu CD para tocar...
Vejam bem, tou achando que se eu for falar detalhes sobre os 4 shows, só vou acabar isso em 2014.

Bairro da Ribeira - Porto (Portugal)


Vou ser breve mesmo, só para constar aqui no Blog esta viagem.
Deu tudo certo no show. A sala ficou lotada e o resultado sonoro foi muito bom.
As projeções também foram um show à parte. Muito boa a combinação das imagens projetadas pelo meu Amigo Roberto Riegert. Encaixou como uma luva!





Nem lembro mais qual era o sistema de caixas do local.
Mas tenham certeza de uma coisa... Normalmente são caixas de excelente sonoridade!



A mesa foi uma M7CL e não tinha mesa de monitor, eu fiz o monitor da minha mesa mesmo.
Tranquilo.

Próximo show, dia 05 em Coimbra (Portugal).
O local do show foi no Teatro Acadêmico de Gil Vicente.
O local era bem maior do que o do Porto.






Chegamos um dia antes do nosso se eu não me engano e deu tempo de passar no local para ver tudo.
A mesa era uma analógica da Soundcraft, da série MH.
Mais uma vez não tinha mesa de monitor e eu iria fazer tudo lá da frente.
Passei o rider para o técnico responsável e só no outro dia é que iríamos passar o som.
Fomos passear na cidade.
O passeio foi muito bom.


Comi na rua o famoso Pastel de Nata (chamamos de Pastel de Belém), comprei um enorme suspiro e levei para o hotel neste mesmo dia. Não tive coragem de comprar o maior que era do tamanho de uma melancia, peguei o que era do tamanho da minha mão.
Antes de comer estas guloseimas, escolhemos um restaurante nada convencional para almoçar.
O restaurante era Indopaquistanês e se chamava Guls Restaurante.
Espetacular o prato que comi!























Não me perguntem como era feito, só posso dizer que era carne bovina, que não levava pimenta e era acompanhado por uma massa de pão que lembrava o pão Sírio.
Show de bola!
Também gostei muito do vinho, que se chamava União e era da região do Dão.


Foi tudo tranquilo no sound check, mesmo eu não estando mais acostumado a “mexer” com equipamentos analógicos.
Faltam 30 minutos para a hora zero de 2013.
Não vou desejar nada, já falei sobre isso em dois textos atrás.
O teatro ficou quase todo preenchido, e o show foi muito bom.
Não tive nenhum contratempo e tudo saiu como eu queria.
Ahhh.
Lembrei-me de um detalhe.

Naná não gosta muito de microfones, e já no primeiro show já senti falta de um microfone na captação de um instrumento dele.
Neste show em Coimbra, coloquei o microfone extra.
Ele relutou um pouco, mas concordou.


Na van, já seguindo para Lisboa, brinquei como ele falando:  --- Naná, pergunte para Patrícia (esposa dele) como ficou o som do tambor? Se não ficou muito melhor do que no show anterior? Ele riu concordando, e seguimos a viagem nos divertindo na conversa.







Pedimos ao motorista da van para nos levar num restaurante para comer bacalhau.
E ele nos presenteou com o restaurante O Fuso.
Não vou falar sobre este restaurante porque já o indiquei aqui no Blog. Quem quiser detalhes sobre este dia no restaurante, é só procurar em texto anterior.
Tivemos tempo livre para passear em Lisboa, e sempre saíamos para procurar um lugar legal para almoçar e jantar.


Num dos jantares, pedi um pato.
E mais uma vez me dei mal!
O bichinho quase saiu voando quando espetei o garfo.
A culinária foi um dos pontos fortes desta turnê.
Naná e Patrícia gostam muito de experimentar novos sabores, almoçamos e jantamos juntos várias vezes.
Depois de quebrar a cara com o coelho em Porto e com o pato em Lisboa, acertamos em cheio na escolha de um prato chamado “Carne Alantejana” ou Carne de Porco à Alantejana.

Carne Alantejana.
Esta eu pedi no chute também, só porque era porco.
Os pedaços da carne de porco vem acompanhados com umas conchinhas que eu achava que eram só enfeites.
Depois eu vi que as conchinhas eram comestíveis
Pelo menos o que estava dentro delas, logicamente.
As conchinhas se chamavam “amêijoas”. Pesquisei aqui na internet para saber o nome. (risos)
Resumindo... Era carne de porco misturada com fruto do mar. Muito bom!

Vai dar zero hora... Faltam cinco minutos... Impressionante como meu Filho não tá nem aí também pra isso, nem uma ligação para ver se estou vivo! (risos)
O teatro era enorme!
Assustei-me com o número de caixas que estavam no chão nas laterais do palco.
Achei pouca caixa para o espaço.

Mas depois vi que iriam suspender mais duas caixas (uma por lado) numa vara que ficava na frente do palco.
Coloquei meu CD depois para conferir se estava tudo ok, e estava tudo certo. Tinha som suficiente.
Neste show eu teria a ajuda de um colega Português fazendo o monitor, pois eram duas mesas de som.
A do PA era uma Venue SC48 e a do monitor era uma analógica que nem lembro mais qual era a marca.

2013 começou.
Fogos e mais fogos. Sempre é assim, né?
O sound check aconteceu sem problemas, e aguardamos a hora para o show.
Achava que aquele teatro não iria lotar, era muito grande!

Mas o público foi chegando, chegando, chegando... Lotou!
Uns minutos antes do show começar, falei para Roberto:  --- Se isso que está acontecendo agora acontecesse anos atrás, eu estaria me “cagando” de medo aqui na mesa!
Ele riu.

Quem bom que eu não estava sentindo mais isso, pensei com meus botões.
O show foi perfeito!

Naná e Lui voltaram ao palco para o bis mais do que o combinado!


Muito legal.
A parte ruim disso era que já seguiríamos para Viena (Áustria) no outro dia de madrugada, já para fazer o show no mesmo dia!
Dormir direito que é bom, nada!
Mas neste show em Viena seria somente Naná Vasconcelos.



Lui Coimbra voltaria ao Brasil porque tinha compromissos marcados anteriormente.

Continua...

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