Olá pessoal.
Quarta-feira, dia 18 de dezembro.
Vou aproveitar minha folga aqui em casa para
atualizar o Blog.
Não tenho mais GM esta semana e nem sei se
terei semana que vem.
Como falei no texto anterior, o ano acaba bem antes
do dia 31.
Na segunda-feira sigo para Salgueiro, no
interior de Pernambuco, onde faço meu último trabalho para Alceu Valença neste
ano.
Em janeiro tenho três trabalhos marcados com
Naná Vasconcelos em São Paulo, e só.
Vamos seguindo em frente, como diz um amigo
meu.
Meu Filho quase não vem aqui em casa, e isso
me deixa um pouco “pra baixo”.
Ligo para Ele todos os dias para amenizar este hiato.
Amanhã (quinta-feira, dia 19) tenho uma “confraternizaçãozinha” com uns amigos num bar, vai ser bom eu sair um pouco de casa.
Hoje vou ficar quietinho aqui em casa, sem beber nenhuma das nove garrafas de vinho que me restam até o final de 2013.
Ligo para Ele todos os dias para amenizar este hiato.
Amanhã (quinta-feira, dia 19) tenho uma “confraternizaçãozinha” com uns amigos num bar, vai ser bom eu sair um pouco de casa.
Hoje vou ficar quietinho aqui em casa, sem beber nenhuma das nove garrafas de vinho que me restam até o final de 2013.
Domingo passado (dia 15) fiz o monitor do show
Acústico de Alceu Valença no Projeto Travessia, no Centro de Convenções de
Pernambuco.
Os shows neste evento têm uma curta duração,
uns 30 minutos se eu não me engano.
Já trabalhei duas vezes neste evento.
A primeira vez trabalhando para a empresa de
som contratada para o evento, onde teve show de Lenine, e agora neste domingo.
Todos estes shows foram sem banda, acústicos.
Pois bem...
O que tem de interessante para falar sobre o
evento?
É que a reação do público nas duas vezes que
participei foi a mesma, independente do artista que se apresentou!
Eu explico.
É muita gente. Muita gente mesmo!
Muita cadeira branca de plástico num só local!
Parece que é perto de 20 mil pessoas.
Uma visão única!
Pelo que me explicaram, a grande maioria do
público, que são os formandos do Projeto, chegam ao local através de ônibus, e
de várias cidades do interior do Estado.
E isso causa uma atitude não muito
interessante, principalmente para os artistas que se apresentam no final do
evento.
Achei muito estranho na primeira vez que vi.
Nesta primeira vez em 2009 achei que a atitude do
público era porque o artista não era tão conhecido no interior do
Estado, e/ou as músicas que ele canta não são tão populares... Este foi meu
pensamento no dia.Será que foi porque Lenine estava sozinho ao violão? Queriam que fosse com banda?
Pensei nisso tudo neste meu primeiro trabalho no projeto.
E nesta minha segunda participação, a mesma
atitude!
Como pode? Pensei novamente?
Agora o artista era conhecido nacionalmente há
muitos anos e muitas de suas músicas estão na “boca do povo” há anos!
Mas a reação do público foi a mesma!
Qual é a reação do público?
Grande parte do público sai do local quando
acaba a cerimônia e começa o show!
Imaginaram a cena?
Pelos meus cálculos, acho que ¾ das pessoas
saem do local na hora do show.
É uma cena muito desagradável para quem está
no palco se apresentando.
A explicação que eu tive foi a seguinte:
Como a grande maioria vem de ônibus, logo que
acaba a cerimônia, estes ônibus seguem de volta para as cidades de origem, e
muitas cidades são distantes.
Eu entendo, mas não concordo.
Poderiam começar mais cedo o evento, para
acabar mais cedo, e só liberar os ônibus depois do show.
Resolveria, não?
Do jeito como é feito, os artistas são os mais
prejudicados, pois artista nenhum gosta de ver o público saindo durante seus
shows.
Já fui DJ há muitos anos atrás, e nunca mais
me esqueço do dia em que coloquei uma música que ninguém conhecia, mas que eu
acreditava ser boa, e todos que estavam no salão dançando retornaram para as
mesas, restando apenas um casal solitário no salão!
A atitude do público foi como uma facada no peito ou como um murro na cara dado por estes lutadores de UFC, mas não desanimei.
Continuei acreditando na música, e o salão foi ficando “menos vazio” com o passar do tempo, e chegou um dia em que este mesmo público me batia se eu não colocasse esta música para tocar na noite!
A atitude do público foi como uma facada no peito ou como um murro na cara dado por estes lutadores de UFC, mas não desanimei.
Continuei acreditando na música, e o salão foi ficando “menos vazio” com o passar do tempo, e chegou um dia em que este mesmo público me batia se eu não colocasse esta música para tocar na noite!
No caso do Travessia não é uma questão de
gosto musical, e sim da logística de retorno do público.
Mas que a atitude é estranha de se ver, isso
é!
Principalmente para o artista que está se apresentando.
Um abraço a todos.
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