Olá pessoal.
Semana passada, no dia 30 de novembro, fiz
mais um trabalho para Alceu Valença.
Mesmo sendo o técnico SUBstituto, tenho feito
bastante trabalhos com o artista, como podem ver aqui nos meus textos.
Nem sabia se teria alguma coisa para comentar
sobre este trabalho, por isso mais uma vez fui olhar as fotos para refrescar a
memória.
Por questões logísticas, fui para o Rio um dia
antes com mais três Pernambucanos integrantes da equipe do cantor.
O acordeonista André, o baixista Nando e o
técnico de áudio Rogério.
Do Rio seguimos no outro dia de avião para
Campinas e de lá seguimos de van para Botucatu.
Ainda tem mais um Pernambucano que faz parte
da banda de Alceu, o tecladista Tovinho, que foi direto de São Paulo para
Botucatu de carro.
Para ser mais exato, TODOS os músicos da banda
de Alceu Valença são de Pernambuco.
O guitarrista Paulo Rafael é de Caruaru, o
percussionista Edwin é de Olinda e o baterista Cássio Cunha é de Recife.
Estes três moram atualmente no Rio de Janeiro.
Vou parar um pouquinho aqui para preparar meu
jantar.
Pobre não janta, pobre toma café.
Sempre tomei café. Vou preparar meu café. Ovo com a gema mole, pão, leite, café,
manteiga, salsicha, pão doce, queijo coalho, bolacha...
Meu “jantar” sempre foi este.
A única coisa que lembro que acrescentei no cardápio foi o requeijão cremoso, que nem comprei hoje no mercadinho porque achei caro.
Como o almoço hoje aqui em casa foi “meia-boca”, vou dar uma caprichada no café.
Mais tarde tento finalizar este texto.
--
Hoje é sexta-feira 13.
Já comprei minhas garrafas de vinhos para as
festas de fim de ano, só não sei se elas chegam até o final do ano!
Estava vendo TV deitado no sofá, mas não aguentei.
Não estou com estômago hoje para ver a
realidade do país, que a cada dia piora mais.
A “galera” só pensa em ser reeleito, desde o
primeiro dia que assumem o cargo.
É muito crime, assassinato, roubo, falcatruas,
e nada de concreto é feito para mudar isso.
É bronca.
Vi minutos atrás um vídeo no Facebook onde o
ex-presidente lula (minúsculo mesmo) comentava que estava preocupado porque estava notando que muitos Brasileiros não queriam a copa do mundo no Brasil, e que ele
achava muito importante que esta copa não fosse um fracasso, pois ele queria
que o evento fortalecesse a imagem do país no exterior. Comentou também que ele achava
um RETROCESSO pessoas acharem que não deveria ter olimpíadas no Brasil porque o país não tinha nem hospitais direito...
É duro você ouvir isso de um ex-presidente.
Fortalecer a imagem do país no exterior enquanto a gente se lasca com os problemas não resolvidos?
É melhor ter olimpíadas do que hospitais?
É isso?
É duro...
Estamos vivendo de aparências faz um bom tempo.
É um tal de faz-de-conta-que-está-tudo-bem que os governantes falam faz tempo!
É duro.
É duro você ouvir isso de um ex-presidente.
Fortalecer a imagem do país no exterior enquanto a gente se lasca com os problemas não resolvidos?
É melhor ter olimpíadas do que hospitais?
É isso?
É duro...
Estamos vivendo de aparências faz um bom tempo.
É um tal de faz-de-conta-que-está-tudo-bem que os governantes falam faz tempo!
É duro.
Mas vamos falar de coisas mais amenas...
Botucatu.
O show de Alceu foi o encerramento de um
festival de música da cidade chamado de Botucanto.
A mesa de monitor foi uma Venue e no PA foi
uma D-Show da Venue, que eu nunca tinha visto nos shows que fiz no Brasil e
também no exterior.
Fiquei sem ver mais uma vez porque não fui lá
na frente dar uma olhada.
Nem sei por que não fui ver, acho até que
deveria. Mas não fui.
Deixa pra lá.
A Venue do palco estava com um probleminha.
Os plugins não estavam funcionando. Nenhum!
Sem problemas, disse eu.
Faço sem plugins mesmo, principalmente quando
é monitor.
Passei minha cena para a mesa e fui alinhar os
monitores.
Não tive problemas sérios nesta etapa, e nem
nas outras etapas também.
Tudo certo.
A única coisa diferente que tive que fazer foi
ajustar os ganhos de vários canais, porque nesta cena que eu passei para a mesa
tinha muitos plugins “insertados” nos canais.
Mas eu não falei acima que não uso plugins
quando estou fazendo monitor?
Realmente.
Normalmente eu nunca uso plugins quando faço
monitor.
Nem lembro porque estava com tanto plugin
insertado...
Nem fiquei tentando lembrar.
Desativei todos os plugins, e por causa disso
o som mudou muito, e eu tive que ajustar os ganhos de vários canais antes de
começar a ver a equalização e as mandadas para as vias de monitor.
Tudo correu bem no sound check.
Só não consegui colocar o reberb no monitor de
Alceu porque eu estava sem plugins e nos equipamentos da empresa não tinha nenhuma
máquina de efeito.
Por causa disso, agora vou sempre levar minha
placa de áudio Fast Track Ultra, pois quando aparecer um problema parecido como
este, eu uso os plugins do meu Cubase ou até os efeitos internos da placa, que
funciona como uma mesinha de som.
Sound check finalizado, voltamos para o hotel.
Nossos equipamentos não seriam desmontados, o
que facilitou o começo do show.
Testei novamente todas as vias para ver se
estavam funcionando, testei todos os canais de instrumentos e vozes, e dei meu
OK para o produtor de Alceu.
É aqui que entra o assunto do título do texto.
Existem públicos e públicos. Ou eventos e eventos?
Já vi muito artista “se lascar” por estar no
evento errado e/ou na hora errada.
Lembram de Carlinhos Brown no Rock In Rio, acho
que foi em 2001?
Onde teve chuva de garrafas de água mineral?
A galera jogou centenas de garrafas no cantor.
Garrafas de plástico, ok?
Foi de uma hostilidade sem tamanho o que
aquele público fez.
Já vi vários públicos hostis, mas nunca como
este do Brown no Rock in Rio.
E aqui no Brasil ainda tem muito disso.
Tribos.
Aqui neste de Botucatu o público estava
disposto a ver o show de Alceu Valença no encerramento do Festival.
No dia de Carlinhos Brown, o público estava
disposto a ver shows de rock e suas vertentes: Metal, trash metal, etc metal,
etc rock, etc.
Aí o Baiano se lascou.
Às vezes o show não combina com o evento. Ou vice-versa.
É muito difícil um show de um artista que canta
músicas românticas dar certo num evento de Réveillon, por exemplo, onde a
maioria que está ali no local quer dançar, pular, beber.
A coisa complica mais quando o evento é aberto
(gratuito) porque muita gente vai para o evento e não para ver o(s) artista(s).
Quando é um evento pago com apenas um show
principal, é quase impossível o público demonstrar hostilidade, pois foram ali
para ver o show daquele artista.
Quando é um evento pago, mas com vários shows
diferentes, o risco da hostilidade é quase o mesmo de um evento grátis.
Que foi o que aconteceu no Rock In Rio 2001.
O que estou querendo falar com isso tudo é que
Alceu Valença estava no lugar certo com o público certo, e era o artista certo
para este evento em Botucatu.
E quando isso acontece, o resultado é
extraordinário!
O problema é que muitos produtores de eventos no
Brasil não conseguem enxergar este detalhe.
A ida e a volta de van entre Campinas e Botucatu doeu um pouquinho no corpo.
E para amenizar esta dor, decidimos comemorar o resultado do show (entre outras coisas) no aeroporto de Campinas quando estávamos voltando para Recife.
Nem preciso comentar mais sobre esta comemoração porque já adiantei isso em texto anterior, onde explico como perdi meu celular, não é?
E para amenizar esta dor, decidimos comemorar o resultado do show (entre outras coisas) no aeroporto de Campinas quando estávamos voltando para Recife.
Nem preciso comentar mais sobre esta comemoração porque já adiantei isso em texto anterior, onde explico como perdi meu celular, não é?
Só falta eu comentar sobre um trabalho aqui para atualizar o Blog.
Um abraço a todos.
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