Olá
pessoal.
Plenamente
recuperado da infecção que me deixou uma madrugada completa entre a cama e o
banheiro na semana passada, resolvi escrever sobre os trabalhos.
Na
semana passada fiz dois trabalhos com Alceu Valença. Depois falo sobre a
infecção.
Vamos
começar pelo show em Ouricuri, interior (bem distante) de Pernambuco, que
aconteceu na quarta-feira, dia 28 de janeiro.
Fomos
de avião até Petrolina, e de lá seguimos de ônibus para Ouricuri.
Já
sabia qual seria a mesa de monitor.
Um
Venue SC48 da Avid.
Já
tinha uma cena de um show recente com esta formação simples da banda, onde
temos apenas bateria, baixo, guitarra e teclados.
Também
neste show não teria sanfona, metais e percussão.
Faz
um bom tempo que não tem percussão nos shows que eu faço de Alceu Valença.
Chegamos
na hora marcada no local do evento e começamos a armar nossas coisas.
Um
pátio enorme!
Passei
minha cena de um show anterior feito também numa SC48.
Lembrando
que todas as cenas da Venue são lidas em qualquer mesa da Venue, independente
do modelo (SC48, Mix Rack, Profile, S3L).
Comecei
a colocar os monitores no lugar e senti um barulho estranho em alguns, como se
algo estivesse solto dentro.
Escolhi
os monitores “sem barulhos” e posicionei-os nos seus devidos lugares.
Não
lembro o motivo, mas quando comecei a organizar o side e a via de Alceu com seu
microfone, a banda chegou para passar o som.
Não
tinha checado nenhuma outra via de monitor.
E
a banda não ia ficar esperando para eu checar e alinhar via por via, não é
mesmo?
Fazer
o que nessas horas, quando nem rezar eu rezo?
Torci.
E muito!
Decidi
(e eu tinha escolha?) ir ajustando tudo durante o “soundcheck” (vou escrever agora
assim esta palavra).
As
vias de monitor estavam com a equalização das vias de monitor de um show anterior
feito numa SC48 em setembro de 2014!
Começamos
o soundcheck e as coisas foram se encaixando.
Ia
ao lado dos músicos para ouvir como estavam soando os monitores.
(suando = suor).
Minha
torcida deu certo.
Para
muitos, a reza é quem resolve.
O
soundcheck foi transcorrendo sem nenhum atropelo.
Não
passo o som com Alceu como passo com outras bandas.
Nos
shows de Alceu, como normalmente começo com uma cena anterior, onde todos os
canais já estão equalizados e endereçados, o baterista (Cássio) começa a tocar,
e vou colocando a bateria no side de acordo com os pedidos de Paulo Rafael e
Tovinho.
Antes
de fazer isso, já passei todos os 6 ou 8 canais de teclados para os monitores
de Tovinho.
Com
a bateria no side, começamos a colocar o baixo e os teclados.
Sem
parar de tocar, Paulo Rafael confere a guitarra dele no side também, tocando
junto com a banda.
Side
ok?
Vamos
passar então alguma música do show.
E
eles começam a tocar músicas do roteiro, onde Tovinho canta.
Eu
checo a voz de Alceu nos monitores dele e no side enquanto a banda toca.
E
é nesta hora que a banda vai me pedindo os ajustes nos monitores.
Enquanto
isso, Rogério vai fazendo o som da frente.
Tudo é muito rápido e objetivo.
Quando
o monitor está ok, a banda pergunta se o técnico do PA precisa de alguma coisa.
Caso
precise, o pedido é atendido. Caso contrário, o soundcheck acaba.
E
acabou.
Seguimos
para o hotel e deu tempo até para cochilar.
Quando
retornamos, fui checar as coisas no palco.
O
som não chegava na maioria das vias e o monitor da guitarra estava com a
corneta (médios/agudos) parada.
As vias estavam desligadas por causa da banda
anterior que usou um sistema próprio de fones.
Se
eu começo sem checar isso? Já pensaram?
Mas
é uma prática obrigatória checar tudo antes.
Ligaram
as vias dos monitores e trocamos o monitor de Paulo Rafael.
O
show começou e deu tudo certo.
Viram
como começar sem ser do zero também não mata ninguém?
Tudo
depende da necessidade.
Lógico que o risco de dar algo errado foi muito maior neste caso aqui do que quando passo tudo certinho, mas eu não tive outra escolha.
Lógico que o risco de dar algo errado foi muito maior neste caso aqui do que quando passo tudo certinho, mas eu não tive outra escolha.
E
a infecção?
A culpa foi minha!
Desobedeci a uma regra básica da estrada.
Não peça um bode assado num restaurante na beira da praia onde os frutos do mar dominam. A chance de dar errado é grande.
Pedi um peixe ao molho de camarão num restaurante de comida caseira em Petrolina, quando estávamos voltando pra casa na quinta-feira!
Deu errado.
Muito errado.
Não consegui dormir da quinta para a sexta com diarréia e vômito.
Sete horas de caminhadas entre a cama e o banheiro.
Passei toda a sexta-feira na água de coco e remédio para a flora intestinal.
No começo da noite tomei uma canja de galinha na padaria da esquina.
Espetacular a canja!
Viajei no sábado para fazer o show em Guarabira (PB).
Viajei com receio ainda.
Mas não tive mais nada.
A culpa foi minha!
Desobedeci a uma regra básica da estrada.
Não peça um bode assado num restaurante na beira da praia onde os frutos do mar dominam. A chance de dar errado é grande.
Pedi um peixe ao molho de camarão num restaurante de comida caseira em Petrolina, quando estávamos voltando pra casa na quinta-feira!
Deu errado.
Muito errado.
Não consegui dormir da quinta para a sexta com diarréia e vômito.
Sete horas de caminhadas entre a cama e o banheiro.
Passei toda a sexta-feira na água de coco e remédio para a flora intestinal.
No começo da noite tomei uma canja de galinha na padaria da esquina.
Espetacular a canja!
Viajei no sábado para fazer o show em Guarabira (PB).
Viajei com receio ainda.
Mas não tive mais nada.
Já
almocei bem no restaurante do hotel, com direito a purê e carne guisada.
Para confirmar mesmo que eu estava bem, quando cheguei ontem (domingo) do show na Paraíba, fui ao bar Gota Serena comer uns caranguejos ao coco com um amigo.
Ainda pedimos um camarão ao alho e óleo.
Para acompanhar os petiscos, vodka com suco de cajá.
Como estou escrevendo normalmente isso aqui na segunda, é sinal que estou zerado!!!
E o almoço vai ser carne de porco.
Estou normal de novo!
Um abraço a todos.
Para confirmar mesmo que eu estava bem, quando cheguei ontem (domingo) do show na Paraíba, fui ao bar Gota Serena comer uns caranguejos ao coco com um amigo.
Ainda pedimos um camarão ao alho e óleo.
Para acompanhar os petiscos, vodka com suco de cajá.
Como estou escrevendo normalmente isso aqui na segunda, é sinal que estou zerado!!!
E o almoço vai ser carne de porco.
Estou normal de novo!
Um abraço a todos.
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