sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resumindo...

Olá pessoal.
Tomei coragem para escrever aqui enquanto espero por mais uma locução de GM para editar um áudio para TV.
Estou me sentindo muito só aqui neste forno que chamo de apartamento. O calor me enerva o juízo. Mas eu tinha que sair do outro apartamento, isso eu não tenho dúvidas.
Vou aproveitar que ainda tenho uma garrafa de Travessia aqui e vou fazer uma farrinha solitária mais uma vez. Com vodka eu não consigo fazer isso, mas com vinho... Tem algo mágico nesta bebida.
Meus dentes continuam a quebrar. E pelo “andar da carruagem”, o final não vai ser muito interessante. Ou eu junto dinheiro para fazer implantes, ou vou ficar sem dentes na boca.
Impressionante é que bebo muito leite! Mas não está surtindo efeito.
Vou dar uma olhada nas fotos e fazer um resumo do que fiz por estes dias.


Vamos começar pelo evento Janeiros de Grandes Espetáculos. Operei o som do PA em apenas um dia do evento. Era uma DM2000 controlando o som do PA. Não tenho muita coisa para falar deste dia. Mudaram a posição da mesa no Teatro de Santa Isabel. Mas ainda não ficou bom. Colocaram a mesa dentro do recinto, mas acima do nível do público. Antes a mesa ficava no nível do público, mas fora do recinto, precisamente no corredor. 


Quando ela ficar no nível do público e dentro do recinto, não reclamo mais.
O problema é que o Teatro tem vários níveis de platéia. O ideal seria um Line Array suspenso para cobrir melhor o ambiente, mas neste dia o Line estava no chão invertido.
Não lembro se meu COMTAC já tinha chegado neste dia, pois seria uma boa oportunidade de testar meu roteador sem fio com a mesa USB da Yamaha.
Não tive nenhuma surpresa neste dia de evento. Vamos passar para o outro evento...
Tabalhei em dois dias (25 e 26/02) no Porto Musical. Gosto muito de fazer este evento, pois normalmente tem atrações internacionais. Neste ano não veio tanta atração de fora do Brasil, mas mesmo assim ainda tive gratas surpresas!
No primeiro dia operei o monitor do evento e como a maioria não trouxe operador de monitor, operei o som dos monitores para a maioria das bandas.
Mesmo não sendo muito mais fã de fazer monitor atualmente, não posso negar que é um exercício muito bom fazer o monitor num dia e passar a fazer o som do PA no outro.
Podem acreditar... Consegui zerar a mesa (apagar todas as cenas) de monitor. Tive que refazer o alinhamento rapidamente momentos antes de começar o sound check.
Excesso de confiança é o maior motivo para uma pessoa como eu conseguir apagar uma mesa hoje em dia. Tudo é tão simples, que relaxo no raciocínio. Nunca relaxem.
Acabei de editar o áudio de GM aqui, vou encher a taça de Travessia e continuar o texto.
Fui ao Porto Musical um dia antes para curtir os shows. Gostei muito neste dia de Lucas Santtana da Bahia. 
Já no dia que fiz monitor, poderia destacar a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana de São Paulo, e a cantora também de São Paulo, Luísa Maita. Bons shows. Só acho que era para ter colocado o show de Luísa no começo do evento e não no final depois de uma porrada sonora da Orquestra “Jamaicana”.
No outro dia quando fui operar o som do PA, tive a maior das surpresas, principalmente porque fui eu que operei o som do show da banda. O nome? LINDIGO.
Ilha Reunião, França.
O som tribal do grupo não saturou a noite, pois normalmente estes sons tribais são repetitivos.
Muito pelo contrário, o som foi tão contagiante que envolveu a platéia. Nada como um trabalho bem feito, independente do ritmo ou harmonia!


Se é bem feito, sempre vai ter gente para escutar e gostar. Sempre achei isso, e sempre gostei do Porto Musical por causa desta filosofia de mostrar outros ritmos e outras harmonias.

 
Fiquei muito feliz em participar da construção de um som que a maioria das pessoas ali daquela praça não estavam acostumados a ouvir. Senti-me na Europa, nos grandes festivais!
Mesmo nunca tendo feito nada para aquela banda, o som ficou muito bom, um dos melhores que fiz na vida. Tive a felicidade de encaixar o som dos instrumentos artesanais de um jeito que parecia que eu era o técnico do Grupo. Os elogios foram grandes naquela noite. Impagável!

 
Um amigo meu falou no final da noite: --- Me senti dentro do filme Rei Leão!
Parecia um filme mesmo!
Operei também nesta noite o som do show da Pernambucana Catarina Dee Jah.
Mais um som que foge dos padrões estipulados pela mídia e que é interessante de ver e ouvir.
Vida longa ao Porto Musical!



O que já chorei aqui hoje vendo a tragédia na escola no Rio de Janeiro!
Como somos vulneráveis!
Liguei para meu Filho várias vezes hoje.
Na realidade, ligo para O Maior Amor Da Minha Vida quase todos os dias! Só para saber onde ele está e o que está fazendo. A saudade que sinto dele é infinita.
Aconteceu uma coisa neste evento na Praça do Arsenal que eu nunca tinha passado. Comentei até num site de operadores de áudio. Vou colocar aqui também para quem não leu no Gigplace. Os leigos podem encerrar aqui a leitura.


O tópico no Gigpalce era:
O Som está "RUIM" o que devo fazer ? Posturas do Técnico da Locadora com o Técnico Visitante.
Segue o texto:
Olá pessoal.
Passei este fim de semana por um caso desses.
Estava responsável pelo som do PA de um evento aqui em Recife. Neste dia só uma banda trouxe seu técnico.
A mesa na frente era uma DM2000 e já no começo notei que o técnico não tinha muita afinidade com ela.
Falei que qualquer dúvida era só me perguntar. Ele fez poucas perguntas e o sound check foi acontecendo.
Notei que ele deixava de fazer coisas básicas, como colocar filtro (High Pass Filter) em canais
que não precisam de frequências baixas, como uma flauta.
Não deu outra... Já no início do sound check as baixas frequências começaram a rodar no som da frente.
Mostrei pra ele novamente como era que se colocava um HPF e ele foi seguindo com o sound check.
Entrei em contato com o proprietário da empresa de som que estava no palco, passei o que estava acontecendo e perguntei o que deveria fazer. Ele me pediu para continuar fazendo o que eu estava fazendo, ou seja, continuar ajudando no que ele pedisse, mas não era para pedir para assumir. E foi isso que eu fiz. Só que a realimentação continuava e eu resolvi ajudar sem ele me pedir e sem ele notar. Não sei se foi muito ético, mas pensei no resultado final que poderia não ser muito bom.
Eu estava lincado como meu laptop à mesa DM2000 e este link estava independente. O que eu selecionava no laptop não interferia na mesa e vice-versa. Com meu mouse sem fio, conseguia mexer no Studio Manager mesmo estando longe do laptop.
Também não mexi em muita coisa, só coloquei o HPF nos canais que achei necessário, e coloquei um gate no bumbo.
A realimentação parou e ele finalizou o sound check. Não interferi em mais nada.
Na hora do show, ainda apareceu um rapaz me chamando a atenção, falando que o baixo estava absurdamente alto em relação ao resto da banda.
Falei que eu não era o técnico do artista e que eu não poderia ajudá-lo. Que qualquer reclamação que ele quisesse fazer naquela hora teria que falar com o técnico do artista.
O proprietário da empresa de som, por saber da minha situação lá na frente, falou antecipadamente para a produção do evento que não era eu que iria operar o som daquele artista, pois ele tinha técnico próprio.
Foi assim que agimos.
Um abraço.

A discussão lá no Gigplace está acirrada!
Um abraço a todos.

Um comentário:

VC SABE QUEM É! disse...

BEBE VINHO SOZINHO E SOLITÁRIO PQ QUER!PQ É TEIMOSO!