quarta-feira, 20 de abril de 2011

Show No Grau de Silvério Pessoa – Usando bases pré-gravadas.


Olá pessoal.
Hoje é segunda-feira, dia 18.
Ainda com uma pequena dorzinha de cabeça depois de dois dias de som alto por causa do Abril Pro Rock, vou tentar começar este texto sobre o show No Grau de Silvério Pessoa, que aconteceu no começo deste mês no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu em Recife.
Fui ao teatro dias antes para ver a apresentação de Lenine com a Orquestra Sinfônica do Recife.
Não vou mentir, fui neste dia para ver a parte técnica do teatro e não para ver o show.
O teatro tem um line array fixo da Staner e uma mesa digital M7CL da Yamaha. E só!
Todo o resto (mesa de monitor, microfones, cabos, monitores, etc) tem que ser alugado.
Pensei com meus botões... Se é para ter um equipamento fixo, porque não ter tudo?
Não entendo esta filosofia. Mas isso não é problema meu, é da direção do teatro.
Liguei para um amigo meu agora aqui para me informar sobre isso que falei acima para evitar que eu fale besteira.
Falei só meia besteira. 


Ele me informou o seguinte:
O teatro vai ter microfones, monitores, cabos, pedestais (este eu sabia que tinha porque pegamos alguns emprestados no sound check).  Só que a quantidade não vai ser igual à de uma empresa de som.
Alguns destes equipamentos já tinham sido até comprados, mas não tinham chegado.
Mas a mesa de monitor não estava nem na lista de compras.
Resumindo... Mesmo com o equipamento que eles vão ter a disposição, não vai dar para fazer os shows musicais, vão ter que alugar mesmo boa parte do equipamento de palco.
Então tá... Continuando...

A parede do fundo do palco levanta e o espetáculo pode ser apresentado para a área externa do prédio.

O operador de Lenine não aceitou fazer o show usando o sistema da Staner. Ele deve ter as razões dele, e eu também tenho as minhas.
Posso escolher?
Então eu prefiro também outro sistema de caixas, como o da FZ da empresa Bizasom que foi colocado para Lenine.
E corri atrás para conseguir o mesmo sistema que foi disponibilizado para o cantor famoso.
Para mim foi mais constrangedor falar para o técnico do teatro desta preferência pelo sistema de som do que para o operador de Lenine. Por quê?
Porque o técnico do teatro é um colega meu das antigas. Tião do Vale.



Era um dos técnicos de gravação do Estúdio Estação do Som. Este estúdio era do meu irmão, e foi lá que dei meus primeiros passos na área de gravação. Fiquei só nos primeiros passos mesmo.
Acabei migrando para gravação de áudio para publicidade, e por isso perdi (infelizmente) o contato da gravação de instrumentos acústicos.
Até nos dias atuais, a maioria dos instrumentos de um áudio de uma peça publicitária são eletrônicos. Muitos músicos, principalmente os bateristas, deixaram de ganhar dinheiro por causa desta mudança no mercado em função da tecnologia. E outro músico começou a ganhar dinheiro por causa desta mudança. Quem?
O tecladista. Vou explicar.



Toda a base (ou uma grande parte dela) de um áudio publicitário (ou de uma música) pode ser programada por um tecladista.
Dentro do seu teclado existem vários sons de instrumentos musicais “sampleados”.
E com estes sons ele pode construir uma base musical completa.
Sampleados? O que é isso?
Na realidade, acredito que esta palavra nem existe no nosso dicionário. Mas está tão presente no meio musical, que já virou para nós uma palavra da língua Portuguesa.
Sampleados vem do inglês SAMPLE = Amostra.
Samples são amostras digitalizadas do som de um instrumento (ou de uma voz ou vocal).
Dentro de um teclado o músico pode ter o som de vários instrumentos musicais, como todas as peças de uma bateria (bumbo – caixa – pratos...), instrumentos de sopro (sax – trompete – trombone...), instrumentos de percussão (congas – bongô – pandeiro...), instrumentos de cordas (violão – viola - cavaco – guitarra...), e até vozes!
Com estes samples, o tecladista pode montar uma música completa sem usar nenhum músico!
Quem quiser mais detalhes sobre o assunto, encontrei este texto muito legal de Sérgio Izecksohn na internet.


Acredito que na época em que eu estava começando no Estúdio Estação do Som, se eu não tivesse migrado para a gravação de áudio para publicidade, eu seria um profissional muito melhor hoje em dia.
O som que eu pegava do instrumento já estava gravado, ou seja, perdi este contato com o som acústico original do instrumento. Eu não escutava o instrumento acusticamente.
Hoje eu tenho (acredito eu) mais dificuldades em equalizar o som de um instrumento (chamamos timbrar) num show em relação a outros operadores de áudio que tiveram este contato com o som acústico do instrumento.
Mesmo sabendo que os ambientes são outros!
Estúdio é uma coisa completamente diferente de um show ao vivo. Num estúdio, o ambiente é o mesmo sempre, as caixas de som são as mesmas sempre. Num show ao vivo tudo muda sempre!
Tião do Vale teve este contato com o som acústico dos instrumentos no Estúdio Estação do Som.
Sei que ele trabalhou com várias bandas em shows ao vivo, mas nunca consegui encontrar com ele na estrada.


Encontrei-me com ele no teatro do Parque Dona Lindu.
E falar para ele que eu preferia o line array FZ em relação ao Staner não foi nada legal.
Mas... Amigos, amigos, negócios à parte. Tinha que falar.
Consegui deixar o mesmo equipamento do show de Lenine para o show de Silvério Pessoa.
O teatro só tem cadeiras na parte de baixo. Em cima fica a sala de controle, ou seja, a mesa de som do teatro fica lá em cima! E o público fica lá embaixo!
Esteticamente para o teatro pode ser lindo, mas para um operador de áudio é um absurdo.
Com o equipamento locado da Bizasom, logicamente que a mesa ficou embaixo, no mesmo nível do público.
Sabia que a mesa de som do PA seria uma Venue (Avid) e tratei de fazer uma cena inicial do show em casa.
Tive só um pequeno problema com o sistema de AC do PA que deu “tilt” e Ítalo (Bizasom) teve que trocar.

Em um dos ensaios testando as bases no meu laptop.

Liguei meu laptop e minha placa de áudio.
Depois de algumas conversas que tivemos nas nossas reuniões no nosso escritório (?) no Bar Dobradinha do Gordo, que fica no bairro da Torre, ficou decidido que eu iria soltar as bases pré-gravadas. Nos reunimos muito neste escritório!
Neste show de lançamento, usamos bases pré-gravadas em sete músicas e ainda temos duas bases que não foram utilizadas neste show porque as músicas não entraram no repertório.
Nos ensaios eu já tinha me arrependido de ter dado a ideia de controlar estas bases.
Vi que seria mais uma coisa que eu teria que “me ligar”, e não poderia falhar.
Mas também sabia que para o show seria melhor.
Já usamos bases pré-gravadas no show CECA (Cabeça Elétrica Coração Acústico), mas era muito diferente.
Neste show No Grau são 19 canais de base (divididos entre as sete músicas), e quando as outras duas músicas entrarem no repertório, mais 10 canais serão acrescentados, totalizando 29 canais rodando no Nuendo dentro do meu laptop.
NO CECA eram apenas dois canais de MD (MiniDisc). 

Esboço do roteiro do show No Grau. Foi modificado durante os ensaios.
 
O MD ficava no palco e era o baterista que colocava para tocar as bases (apertava o play).
Um canal do MD (Left) era o click (metrônomo) que era enviado pelo operador de monitor para os ouvidos dos músicos. No outro canal (Right) estava toda a base mixada e era este canal que eu colocava no som do PA. Qualquer músico que quisesse ouvir esta base era só pedir que Normando também enviava para os fones.
Esta base pré-gravada ajudava a compor o som do show CECA.
O problema é que estava tudo mixado e tudo estava em um canal, ou seja, MONO.
Em muitos shows, por causa de vários fatores, eu precisei aumentar o som de um determinado instrumento da base, mas isso era impossível porque tudo já estava mixado.

Meu laptop rodando o software Nuendo com as bases pré-gravadas. O canal selecionado é o dos clicks das músicas.

Para resolver este problema no show atual, peguei separadamente as peças da base (percussões, palmas, vocais, falas, etc) e coloquei cada peça num canal do Nuendo.
Com isso eu teria o controle individual de cada peça desta base e poderia aumentar ou diminuir o som deste instrumento, ou efeito, ou voz, quando eu achasse necessário.
A mixagem desta base dentro do Nuendo está estéreo. Minha placa de áudio da M-Audio tem quatro saídas analógicas.
Então ficou assim a configuração (vou tentar explicar):


 
Pelas saídas 1-2 da minha placa de áudio sai a base mixada estéreo e eu liguei estas saídas da placa diretamente na minha mesa de som. Como a mix é estéreo, eu posso colocar o triângulo de um lado e o caxixi do outro lado no som do PA.
Agora eu posso até mudar isso em cada show! Num show o triângulo está no lado esquerdo, em outro show está no direito. É só eu mexer no PAN (panorâmico) do canal dentro do Nuendo.
No CECA eu não podia fazer isso! Se eu colocasse o PAN do canal da base do MD para a esquerda, TODA A BASE iria para este lado.
Pelo programa Nuendo, usando um AUX (auxiliar) eu enviei o click (metrônomo) para a saída 3 da placa. E o áudio desta saída 3 eu enviei (usando o multicabo) para o palco e Normando ligou diretamente na mesa dele de monitor, podendo assim enviar o click para qualquer músico.
Ainda no Nuendo, usando outro AUX, eu enderecei todos os canais das bases para a saída 4.
Logicamente se todos os canais estavam saindo por apenas uma saída, a mixagem ficou MONO. Mas tudo bem, este áudio é apenas uma referência para os músicos não se perderem na música, não faz uma grande diferença ir estéreo ou mono.
O áudio desta saída 4 da placa eu enviei também para o palco e Normando ligou diretamente em outro canal da mesa de monitor. Deste modo, ele também poderia enviar o áudio desta base para qualquer músico. 
Ah... Quando eu aumentava ou baixava o volume de alguma peça da base pré-gravada no som do PA, não interferia no som que ia para o palco. Como uso um AUX no Nuendo para enviar esta base para o palco, eu tenho também um controle de volume independente de todas as peças da base para o palco.


Muitos artistas e bandas (muitos mesmos, vocês não imaginam a quantidade!) usam bases pré-gravadas em seus shows. E isso já vem de muitos anos atrás.
Eu gosto deste recurso. Sempre gostei, e sempre defendi o uso.
Só discordo num único ponto. E isso serve também para os SAMPLES.
Normalmente estas bases são feitas utilizando-se os instrumentos que foram gravados no estúdio para se fazer o CD do artista. O músico foi remunerado para tocar seu instrumento numa gravação para este CD e não para ser usado nos shows também. O certo (no meu ponto de vista) seria o músico receber também alguma coisa pelo uso de seu instrumento nas bases pré-gravadas.
Mas o mercado não funciona deste jeito.
Cada um que defenda sua bandeira. 
Eu só sei que adoro usar estas bases!


A vantagem destas bases num show, é que o som fica mais completo, mais cheio, porque permite acrescentar detalhes de percussão, ou efeitos, ou falas, ou vocais, que estão no som do CD e que por várias razões não dá para fazer ao vivo.
A grande desvantagem?
O artista (e banda) fica completamente “amarrado” ao formato da música. Não pode inventar, improvisar. Tem que tocar exatamente como foi ensaiado, porque a base não pára, não muda.  Por isso a maioria dos músicos tem que escutar o click (metrônomo) para não perder esta sincronia com a base. Se perder esta sincronia, os sons (músicos – base) vão atravessar e tudo vai ficar errado.
No show, eu misturo o som dos instrumentos dos músicos com o som da base pré-gravada.
Nas conversas no Bar (escritório) Dobradinha do Gordo, nos deparamos com o primeiro problema.
Como eu vou saber que está tudo certo no palco e que eu posso soltar a base?
Eu não podia de jeito nenhum soltar esta base sem que todos estivessem prontos no palco.
Antigamente, como era o baterista que apertava o play no equipamento, ele esperava que todos da banda dessem o OK e só assim disparava a base.
Como eu saberia disso lá na frente??
Discutimos várias formas de códigos, tipo:
Quando Silvério tocasse no microfone seria o sinal.
Mas se o palco estivesse sem luz eu não iria ver. Serve não.
Ricardinho poderia levantar o braço na bateria, mas eu iria correr o mesmo risco. Eu poderia não enxergar este sinal. Serve também não.
Silvério fala no microfone “vai Titio”. Eita... Não é barzinho não! Serve não.
E se Ricardinho batesse com a baqueta uma vez em alguma peça da bateria? Eu não iria precisar ver, iria ouvir. Era, mas ficaria muito feio. Várias batidas sem sentido para o público.
Muito feio, serve não também.
Depois de várias opções (algumas absurdas), chegamos num consenso.
Alguém no palco teria que ver se todos estavam prontos e esta pessoa era quem iria me avisar.




Como normalmente quem vê isso é o baterista, resolvi então colocar um microfone para ele, mesmo sem ele fazer vocal no show. Este microfone estaria sempre fechado. Mas mesmo fechado eu tenho como escutar este microfone no meu fone sem sair no som do PA. E foi assim que fizemos. Toda vez que acabava uma música, eu colocava meu fone e apertava o botão “solo” deste canal.
E ficava aguardando (sem precisar ver nada no palco) Ricardinho falar o “vai Titio”.
Funcionou perfeitamente, mas tenho que sempre me lembrar de colocar o fone depois que acaba uma música.
Meia-noite. Amanhã acordo de madrugada para deixar meu Filho no colégio. Depois continuo este texto. Acho que não falta muito para finalizar.
...
Quem disse que eu consegui deixar meu Filho no colégio? Tudo alagado por causa da chuva que caiu a noite toda e alagou tudo.
Voltei para casa e resolvi não dormir mais. Aprontei meu leite quente com Nescafé e fiz um misto.
E estou rindo (para não chorar) aqui vendo a TV enquanto escrevo.
O médico (estuprador) Roger Abdelmassih, condenado à 278 anos (?) de prisão por ter violentado 37 pacientes, deve está no Líbano!
Enquanto estas nossas leis não forem mudadas, estamos perdidos!!!!
O sound check foi um show completo!
Acho que deu o tempo de dois shows. (risos)
Passamos quase todas as músicas, se eu não me engano.
Foi cansativo e eu estava ainda no final da dengue. Não deu tempo de voltar para casa, ficamos no teatro esperando pela hora de começar, que não demorou muito.
A acústica do teatro é legal, mas ainda tem uma reverberação nos sub-graves/graves.
O bumbo da bateria não ficou sequinho como eu queria.


Achei durante o sound check que o PA não conseguiu cobrir a contento as cadeiras laterais mais próximas ao palco. Duas caixas estavam posicionadas no centro do palco para enviar o som para as cadeiras centrais perto do palco.
Poderia ter colocado uma caixa de cada lado para mandar som para aquela área nas laterais, mas não tínhamos (acho) mais caixas para fazer isso. Deveria ter perguntado ao dono da empresa, não é?
Agora nem quero saber mais se tinha para não ter raiva.
Deram-me mais uma missão minutos antes de começar o show.
Eu tinha que colocar um áudio que estava num CD com a locução para a abertura do show.

 
Importei este áudio do CD para o projeto do show no Nuendo.
Solto a locução para começar o show, a banda vai entrando, eu dou stop na locução quando ela acaba e já coloco a primeira música no ponto, coloco o fone para escutar Ricardinho, ele solta o som de um loop do vocal (uuuu) que faz parte da música, este uuuu fica soando até que todos da banda estejam posicionados, ele fala no microfone “vai Titio”, e eu disparo a primeira base do show que começa com o mesmo uuuu do loop. Quando meu uuuu começa, Ricardinho desliga o uuuu dele e o show começa!
Por causa deste começo não muito simples, só me lembrei de dar REC no outro laptop para gravar o áudio do show no início da segunda música!
O show foi muito bom.
Fiquei 80% satisfeito com o resultado das bases pré-gravadas.
Acredito que no próximo show eu chegue aos 100% porque já sei o que fazer.
Mas não tem comparação com as bases do show antigo. O resultado foi muito superior, como eu havia previsto.


Soube de duas reclamações. Uma foi durante o show. Um conhecido veio me falar que estava na terceira (ou quarta) fila central e não estava entendendo direito a voz de Silvério Pessoa.
Aumentei o volume das 2 caixas que estavam no palco enviando o som para aquelas primeiras fileiras centrais de cadeiras.
A outra reclamação foi enviada por email para Silvério e falava sobre o mesmo problema.
A pessoa falou que não conhecia o trabalho dele e que por isso não entendeu a letra de algumas músicas.
Ouvindo a gravação do show, que ficou bem legal, achei que a voz realmente ficou bem dentro da base.
Poderia ter deixado ela mais acima mesmo, como normalmente faço.
Acredito que isso acontece porque estou mais familiarizado com as músicas, então a letra chega mais fácil aos meus ouvidos. (desculpa esfarrapada...)
Gravação é uma coisa, show é outra. Já falei isso em texto aqui no Blog. Já teve uns dois ou três shows que eu fui como espectador, e como eu não conhecia direito o trabalho do artista (como foi o caso da pessoa que enviou o email para Silvério), não consegui entender a letra de algumas músicas. Ouvindo as gravações destes shows, achei perfeito, dava para escutar claramente o que era cantado, mas no show por causa do ambiente, não estava tão claro assim.
É como áudio para publicidade... O cliente nunca reclama que a voz do locutor ou cantor ficou alta, reclama só quando acha que ficou baixa!
Sempre falei que sou adepto da tese: Se for música cantada, tem que primeiro entender a voz, depois a gente vê o resto. Normalmente nunca ouço reclamações neste sentido, pois tento seguir esta minha tese. Mas ouvi umas duas ou três reclamações sobre isso nestes últimos dois anos.
Vou prestar mais atenção nisso no próximo show.
Se alguém que está lendo este texto aqui foi ao show, por favor, deixem seus comentários sobre este assunto (se quiserem, logicamente).
O show transcorreu sem nenhum atropelo. 



Meu amigo Roberto Riegert foi que teve uns probleminhas com a luz, mas como sempre, ele resolve.
Lembrei-me de colocar o fone no final de cada música, e de "solar" o canal do microfone do baterista para escutar sua voz e soltei todas as bases sem nenhum erro. Eu estava preocupado com isso. Não podia errar. Gostaria de ter dado uma volta pelo teatro para escutar o som em vários pontos, mas minha nova função de “disparador de bases” não permitiu estas andadas pelo teatro.
Antes do término do show, o artista (e sua banda) foi aplaudido de pé por todo o público presente. O que me faz pensar que o som estava bom para a maioria.
Não acredito que um artista consiga envolver todo um público de um teatro com um som ruim.
A não ser que seja um show da Mulher Melancia!
Ela canta, viu?
Um abraço a todos.

Nenhum comentário: