sexta-feira, 20 de maio de 2011

Show de Silvério Pessoa em Curitiba – Ah, se tivesse um trabalho desse todo mês...


Olá pessoal.
Eu nem iria fazer este trabalho, porque o produtor que estava levando o show Portátil de Silvério Pessoa para Curitiba já tinha um operador de áudio que sempre trabalhava com ele.
Não sei quais foram os argumentos que a produção de Silvério usou para me colocar neste trabalho, mas acabei indo para Curitiba.


Mas não fui como operador de Silvério Pessoa, fui como contratado do produtor e seria o operador de áudio do projeto Encontros Pernambucanos, que seria realizado no Teatro da Caixa Econômica Federal.
Seriam dois shows de artistas Pernambucanos, e o outro show seria de Ítalo Pay e a Zabumba Mundi.
Não tinha a menor ideia de como era o show de Ítalo Pay.


Acho que voltarei a ver novelas para tentar melhorar a situação. Muitos devem estranhar este meu “voltarei”, mas já acompanhei novela quando era bem mais novo, viu? 
Saramandaia, Locomotiva... Roque Santeiro deve ter sido uma das últimas que eu dava uma olhadinha. 
Depois de perceber que a maioria tinha basicamente o mesmo enredo e por não ter mais paciência para passar nem sei quantos meses acompanhando o desenrolar da trama, desisti de ver. 
Já faz muito tempo que só ligo a televisão para ver programas jornalísticos ou esportivos. Mas as notícias que estampam os programas jornalísticos estão cada vez piores e a cada notícia fico mais desanimado com o brasil.
Estão matando mais, roubando mais, destruindo mais, a impunidade está aumentando, os buracos nas ruas estão aumentando, os preços estão aumentando, os engarrafamentos estão aumentando, a ousadia dos criminosos está aumentando...

Tem imagem de adolescente de 15 anos sendo baleado (e morreu!) durante uma perseguição policial a assaltantes de banco. O menino estava caminhando na calçada, indo para um curso de computação... Poderia ser meu filho! Poderia ser o seu!
Tem imagem de um doido fuzilando jovens num colégio... Tem imagem de árvores na Amazônia sendo arrancadas por um trator usando correntes... Tem imagem de mãe (?) jogando o filho numa lixeira...
Hoje é fato! Foi abordado por um assaltante dentro do seu carro na rua e tentou acelerar para se esquivar? Eles atiram mirando na cabeça! Vamos chegar num ponto, que os carros populares vão ter que sair de fábrica blindados!

Nem vou falar dos caixas eletrônicos que estão explodindo porque já virou piada. Como é piada também prender alguém com “posses” por aqui. Nosso país tá virando uma piada! E de mau gosto! 
Deste jeito, é melhor ver novela que pelo menos não são cenas reais. 
Coloquei Stevie Wonder para tocar no Windows Media Player, abri uma garrafa de Travessia, cortei um salaminho e juntei com umas azeitonas. Vamos ver se o texto fica mais leve. Será que salaminho com azeitona faz muito mal para a saúde? Se fizer, estou morto! Esta mistura está sendo meu petisco oficial aqui em casa. Só faltou o queijo parmesão Faixa Azul que não comprei porque não achei. 
Enquanto escrevo aqui e tomo meu vinho ouvindo Stevie, discuto pelo MSN a relação de um amigo meu com sua esposa. Tenho até medo onde este texto vai parar!

Converso também pelo MSN com uma ex-namorada que eu tive na juventude. Adriana. Ela acabou de me informar que vou ganhar uma tábua com garfinhos para eu usar com os queijos que acompanham meu vinho. Uh uhhhhhhhhhhhhhh! 
Presente é sempre bom... Não sendo “de grego”, logicamente. 
Adriana foi a única mulher (até agora) que pedi em casamento. Isso faz muito tempo, não lembro o ano exato... Meu Pai estava com câncer... Levei um NÃO de Adriana bem redondo na cara... Também, eu aprontava direitinho na época de discotecário, mas sempre sem mentir. E este foi (e ainda é) meu problema. Depois que ela acabou o namoro e me deu um NÃO para o pedido de casamento, dei de presente para ela uma fita K7 (nunca me esqueci disso) com músicas de Oswaldo Montenegro, que tinha uma música que refletia o que eu estava sentindo. A música dizia: “Eu hoje acordei tão só. Mais só do que eu merecia. Eu acho que será pra sempre. Mas sempre não é todo dia”. 
Sempre me espelhei nesta frase “Eu acho que será pra sempre, mas sempre não é todo dia”. Ela sempre reivindicou uma foto nossa no Blog, mas não coloco fotos que não fazem parte do que estou escrevendo. Agora eu acho que chegou a hora. Olha aí abaixo nossa foto Adriana!

Éramos todos jovens
Nunca tinha ido à Curitiba. Pela previsão na internet, estava frio lá. Coloquei logo meu casaco que só uso na Europa dentro da mala, e fui.
Pelo que pude notar nas pequenas “andadas” que dei pela cidade, achei tudo muito limpo e bem cuidado. Impressionante a diferença para minha maltratada Recife!

Já tinha falado por email e telefone com Sílvio, o técnico do teatro. Obrigado Sílvio pelo atendimento e atenção. Combinamos tudo. Tudo acertado. A mesa era a digital M-400 da Roland. Era só ela para fazer PA e monitor. Só trabalhei com esta mesa uma única vez, durante a turnê de São João de Jorge de Altinho onde eu fazia o monitor.




Baixei logo na internet o editor da mesa e seu “driver” e fiz uma cena em casa do show. O driver é essencial para a comunicação entre o laptop e a mesa de som digital. Sem ele, não conseguimos fazer esta comunicação. 
Viajamos no dia do show. Chegamos na hora do almoço. Deixamos nossas coisas no hotel que ficava a menos de 300 metros do teatro, e saímos para almoçar. Só deu tempo de fazer as necessidades fisiológicas no banheiro do hotel, e mais nada!
Do restaurante, que também ficava na mesma rua do hotel, segui depois do almoço na frente para adiantar as coisas lá no teatro.
Não gosto muito deste método de chegar no dia do evento, prefiro tentar organizar tudo um dia antes, para não ter nenhuma surpresa e o tempo ficar apertado. Mas isso é sinônimo de “mais custos”, mais uma diária de hotel e alimentação...
Eu entendo o lado da produção do evento, mas não gosto.

Neste aqui em Curitiba eu (nós) dei sorte. O equipamento estava em perfeitas condições, para não dizer em excelentes condições. Não tive um problema sequer com cabos defeituosos. Não troquei um cabo! Perfeito. Tudo bem cuidado. Mesa digital novinha. Equipamentos no lugar como eu havia combinado com Sílvio. É muito bom trabalhar assim.
Equipe sempre prestativa, resolvendo tudo que era solicitado. Tudo bem... Eu não pedi nada de absurdo, mas mesmo assim não custa nada falar que fui muito bem recebido e atendido.
O local é uma “graça”, aconchegante. Um teatro para 120 pessoas (eu acho). Sistema de som descente para o local. Supriu minhas necessidades.
Só tive um contratempo. Não consegui passar a cena que eu fiz em casa para dentro da mesa. Não consegui fazer a conexão com a mesa. 





Fiquei um pouco triste na hora, mas o pessoal do teatro falou que eu fui o operador que chegou mais perto desta conexão, pois ninguém tinha conseguido fazer esta conexão e nem chegado perto de onde cheguei. Devia ser problema com o software da mesa. Não perdi muito tempo para tentar fazer esta conexão porque tinha que começar o sound check.
Nem o meu pendrive a mesa reconheceu. Eu queria gravar o show e esta mesa da Roland, do mesmo jeito que a LS9 da Yamaha, grava diretamente no pendrive. Paciência, não consegui.
Passei minha fita crepe e escrevi os nomes nos canais. A mesa não tem display em cima dos faders para mostrar o nome.
Todos na banda de Silvério Pessoa usaram fones.



Stevie Wonder acabou, coloquei George Benson. Saudosismo.
Não aguento mais comer salaminho com azeitona! 
Vai aqui mais um conselho. Quando você não conhece o equipamento que vai trabalhar, tente se informar na internet. É fácil hoje em dia achar informações sobre o equipamento em questão, e ajuda muito no trabalho. Não digo que você vai aprender como tudo funciona, mas com certeza vai sabendo de algo que pode te ajudar. E mais uma vez isso aconteceu comigo.
Neste meu caso, vendo como era a mesa no site do fabricante, vi que as ligações dos instrumentos na mesa eram feitas usando um sistema próprio de conexão chamado REAC (Roland Ethernet Audio Communication). Não existiam as entradas físicas na mesa. 
Todos os sinais dos instrumentos que vinham do palco (32 canais) e todos os sinais que eram enviados da mesa até o palco (as mandadas para os monitores dos músicos) transitavam somente nestes dois cabos!



Mas fora esta conexão REAC, também vi que existiam 8 entradas e 8 saídas físicas atrás da mesa. Eu já fui para lá sabendo disso. Foi aí que esta minha pesquisa me ajudou.
Conversando com o técnico do teatro enquanto ligávamos as coisas, falei que queria o transmissor do in-ear de Silvério ao meu lado na mesa de som para poder ficar monitorando se o nível não estava alto durante o show, e ele fez uma cara que não seria possível porque todas as ligações estavam sendo feitas por estas conexões REAC e tudo ficava no palco. Foi aí que lembrei que a mesa possuía estas 8 saídas físicas atrás, e se estas saídas existiam, eu poderia enviar (via patch digital) qualquer coisa da mesa para estas saídas. Acho que ele não sabia desta possibilidade. Pedi então dois cabos e fui lá na mesa fazer esta mudança no patch. Funcionou como eu achava que funcionaria. Viva a internet!

No detalhe, os dois cabos fazendo a conexão REAC.

Acabou George Benson... Deixe-me ver aqui nos meus arquivos... Kool & The Gang para não perder o clima! Muito bom! Celebration!
O sound check foi tranquilo. Com tudo funcionando fica mais fácil.
Combinei com Sílvio para ligar todos os canais dos dois shows (Silvério Pessoa e Ítalo Pay) independentes. E assim foi feito. Sabia que quando um show acabasse, o outro começaria logo em seguida, sem tempo para religar nada. Para que isso fosse possível, todos os canais dos dois shows estavam conectados separadamente.
Fiz o sound check das duas bandas, e ainda deu tempo de ir para o hotel. Para ser sincero (lá vem eu com minha sinceridade), demorei muito mais para fazer o sound check de Silvério do que o de Ítalo. O segundo sound check foi muito mais simples. Foi só uma via de monitor para o cantor Ítalo Pay e outra via para o percussionista. Foi tudo muito rápido.


Acabei com a garrafa de Travessia, mesmo eu ainda tendo mais duas no estoque. Acho a cota certa uma garrafa quando estou bebendo sozinho. Parei. Já estou pensando no doce.
Os três dias de shows foram muito legais, e sem nenhum imprevisto. Tudo saiu nos conformes.
Já no primeiro dia saímos para comemorar pelo belo trabalho. Perguntamos ao pessoal do teatro se tinha algum barzinho legal nas imediações e eles indicaram um bar chamado Café Teatro (vi agora na internet que o nome certo é Café do Teatro).


O hotel, o teatro da Caixa e este barzinho ficam perto do famoso Teatro Guaíra.
O pessoal do teatro da Caixa nos advertiu que este bar era frequentado por “todo tipo de gente”. Brancos, negros, índios, amarelos, gays, lésbicas, simpatizantes, hétero, bi, tri e poli-sexual, cantores, jornalistas, iluminadores, operadores de som, produtores, etc.
Como não tenho nenhum tipo de preconceito neste sentido e nem Silvério Pessoa e sua esposa Karina, saímos para comemorar.
Quando sentei com os amigos a mesa, notei que a grande maioria do público no local era gay.
Principalmente formado por homens. Se você se incomoda em ver dois homens se beijando e trocando carícias como um casal (homem-mulher) de namorados no começo de um namoro, não vá lá.


Se você não tem este preconceito e quer beber um vinho (ou qualquer bebida), comer petiscos legais e conversar com seus amigos pode ir lá que o ambiente é muito legal, música legal, tem vinho Concha y Toro e uma batata recheada que é um espetáculo! Não deixe de pedir esta batata recheada!

A famosa batata recheada

Não aguento mais escrever. 
Vou tomar um sorvete de creme com passas misturado com Ovomaltine aqui para dormir. 
Deste jeito, vou acabar feito os caras da propaganda da nova cerveja 360 da Skol (é da banda U2, é?), inchado feito o peixe Baiacu. 
Amanhã tento acabar isso, sem vinho logicamente.
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Dormi como uma rocha. 
Já estou combinando aqui as farrinhas do fim de semana. 
Recebi boa parte dos cachês dos trabalhos pendentes, e isso deixa a situação mais amena. Para mim é quase uma questão de matemática... Com todas as contas pagas, fico muito mais relaxado e feliz com a vida. Tudo bem que normalmente nunca sobra uma grana extra para uma viagem de fim de semana para outra cidade, mas dando para pagar todas as contas e sobrando uma “laminha” para farrinhas simples aqui mesmo em Recife, já fico contente.
Este mês está tudo sob controle. Vou começar a pensar no próximo mês. E assim vou vivendo.


Como falei acima, os três dias de shows foram muito legais e tranquilo. O público foi crescendo durante os três dias. O teatro não chegou a lotar, pois (acho que já falei isso em outro texto) é muito difícil aqui no Brasil as pessoas saírem de casa para ver um show musical sem conhecer as músicas dos artistas em questão.
No último dia, acredito que chegou bem perto de ¾ de cadeiras ocupadas. Muito legal o resultado final do evento. O posicionamento da mesa de som era muito legal, coisa não muito comum em shows em teatro. A diferença do som que eu escutava lá dentro da cabine em relação à área das poltronas era pequena.



Trabalhei sentado numa cadeira confortável durante os três dias. Raramente consigo trabalhar sentado, mas a coisa estava tão calma que deu para fazer isso sem problema algum. Dava até para colocar uma garrafinha de vinho ao meu lado com uns pedacinhos de queijo parmesão e fazer de conta que eu estava na sala do meu apartamento (alugado) escutando música, mas aí já seria um exagero.
Foram vendidos muitos CDs de Silvério Pessoa durante os três dias. E isso serve como termômetro para comprovar que o show agradou.
Ítalo Pay não tinha nenhum trabalho gravado.


Acabei indo comemorar com Silvério e Karina no final das três noites no Bar Café do Teatro.
Preconceito ZERO!
Três noites de vinho Concha y Toro acompanhado da batata recheada! No terceiro dia não aguentamos mais comer a batata e trocamos por outro petisco delicioso, um sanduiche no pão francês. Muito bom!


Ainda andei num ônibus com primeiro andar aberto que faz um passeio turístico pela cidade! Na volta levei um banho de chuva mesmo com a coberta sendo armada e fez frio. Mas tudo era festa. Estava me divertindo como um verdadeiro turista mesmo.
Bebi chocolate quente, mas nada comparável ao que sempre bebo em Garanhuns.



Tomei chopp com salsicha alemã num barzinho armado na calçada no centro de Curitiba que lembrou os cafés na França. Fazia muito tempo que não bebia chopp.
Lembram da grana que nunca sobra no fim do mês para uma viagem para me divertir em outras cidades?




















Pois é... Consigo fazer estas viagens mesmo sem grana sobrando, sem gastar nada com as passagens e hospedagens, trabalhando no que gosto e ainda recebendo por isso!
Um abraço a todos.

8 comentários:

Adriana disse...

Olhei pro meu espelho e ah....
Gritei o que eu mais queria
Na fresta da minha janela
Raiou, vazou a luz do dia
Eu acho que será pra sempre
Mas sempre não é todo dia....
Amei! até que fim apareci.... ebaaaaa..risosos....
Esta musica fala muito a nossa relação... vc é e sempre foi e sempre será uma pessoal muito especial.... Bj grande " Aquele".
TEMPO BOMMMMM.... rs

Mario Jorge Andrade disse...

Ótimo texto, Titio.
Realmente, de SP para baixo, o Brasil é outro país!
E Italo Pay? Só me lembra... Bizoga!
Abração,
MJ

Titio disse...

Oi Adriana.
É esta música mesmo!
Obrigado pelo "especial".
Bjs.
Oi Mário.
É impressionante esta diferença, não é?
O hotel onde fiquei e o teatro da Caixa eram no centro da cidade, e nunca tinha visto um centro de uma cidade tão limpo!
Agora, o chocolate quente era ruim!
eheheheh
Pelo menos isso ganhamos deles! O de Garanhuns é show de bola!
Um abraço.

leo tecnico disse...

Ola titio,tudo bom.
Tenho uma duvida que vc pode me ajudar,tentei baixar o editor da mesa M-400 mas pediu pra conectar a mesa no pc,o drive so instala com a mesa conectada no pc? e isso mesmo.

agradeço desde ja

Titio disse...

Oi Leo.
Tudo certinho.
O editor você pode instalar tranquilamente sem a mesa e já ir vendo como ela funciona em casa. Mesmo eu não conseguindo conectar meu laptop com a mesa, achei que no editor se chega mais rápido em várias opções. Por isso aconselho usar o laptop mesmo que não vá usar o wireless.
Com relação ao driver, eu fiz exatamente como pedem no documento README que vem com o instalador. Ou seja, instalei o driver na hora com a mesa ao meu lado, seguindo os passos:
1-Inicie o Windows com todos os cabos USB desconectados.
(exceto os do teclado e do mouse)
8-A mensagem "Pronto para instalar o driver. ---" será exibida.
9-Use um cabo USB para conectar o M-400 ao computador e ligue o M-400.
O driver será instalado automaticamente.

Só no passo 9 foi que conectei o cabo USB. E tudo parecia normal. O driver foi instalado, meu laptop identificou o novo hardware, mas na hora de fazer a "sincronia" do laptop com a mesa, deu erro.
Espero ter ajudado.
Um abraço.

leo tecnico disse...

Titio como em outras vezes, voce e seu blog me ajudaram bastante muito obrigado.

Thales disse...

Realmente as aventuras desse cara é demais ! Tá de parabéns Titio, com toda certeza é uma inspiração pra nova geração de técnicos ! Abraço

Titio disse...

Olá Leo.
Muito legal saber que o Blog está ajudando alguém.
Olá Thales.
Ouvir de alguém (pode ser só de uma pessoa mesmo) que meu trabalho está servindo de inspiração para a nova geração me deixa super feliz e emocionado. É uma injeção de ânimo para seguir em frente nas horas que acho que estou no trabalho errado. Várias vezes achei que estava no lugar errado vendo (e ouvindo) o trabalho de outros colegas do ramo, mas esse seu comentário me faz ver que posso está no trabalho certo.
Um abraço.