quinta-feira, 31 de maio de 2012
Rapidinha 145 - Webinar com Kalunga falando sobre o Stand Alone 3.0 da Venue.
Webinar.
Esta palavra está aparecendo muito na internet ultimamente.
Nem sabia o que significava realmente a palavra. Fui pesquisar na internet.
Uma das respostas que encontrei foi:
Webinar é uma Webconferência onde a comunicação é de uma via apenas, ou seja, somente uma pessoa fala e as outras assistem.
Muito legal esta troca de informações.
A última que eu soube foi esta de Kalunga (técnico de PA de Ivete Sangalo) falando sobre as novidades do Stand Alone 3.0 da mesa digital Venue.
Eu não consegui participar ao vivo porque estava (para variar) editando uns áudio para TV e rádio, mas salvei aqui o link e comecei a ver o bate-papo.
Não sei se vai precisar instalar algum plugin ou aplicativo ou se inscrever em algum site para poder ver esta conversa. Eu consegui ver tranquilamente, não sei se instalei algo anteriormente para ver outros Webinars. Vocês vão ter que testar.
Eu aconselho ver estas conversas pela internet.
Segue aqui o LINK para este Webinar com Kalunga.
Só para lembrar, este Webinar foi produzido pelo site GIGPLACE, criado por Lazzaro, técnico de monitor de Ivete Sangalo, do qual participo desde sua criação.
Aproveitem.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Rapidinha 144 - Desfazer as malas? Pra que?
Cheguei nesta terça de Curitiba onde estava fazendo o FITO.
Na próxima terça sigo para Belo Horizonte para mais um FITO.
Desfazer a mala? Jamais.
Tá na sala esperando pela nova viagem.
Na próxima terça sigo para Belo Horizonte para mais um FITO.
Desfazer a mala? Jamais.
Tá na sala esperando pela nova viagem.
Show de Luciano Brayner (e Treminhão) – Nem sempre o mais sofisticado (ou mais caro) é a melhor opção.
Olá pessoal.
Acho que este texto vai ser o mais rápido de
todos que fiz falando sobre os meus trabalhos.
Só tenho duas fotos deste trabalho e foram
tiradas no final do show.
Este aconteceu no mesmo local do trabalho
anterior que eu fiz com Zeh Rocha, ou seja, no teatro do Parque Dona Lindu. E
isso foi exatamente no outro dia.
Não tinha muita ideia do que iria encontrar.
Fui convidado por Ricardo Fraga, baterista de
Silvério Pessoa, que além de tocar com muita gente, possui uma banda instrumental
chamada Treminhão.
Ele me falou por alto que seria um show do
cantor Luciano Brayner onde os três integrantes da banda Treminhão iriam
participar.
O problema é que teve muito mais gente para
participar, e faltou canal na mesa de monitor.
Por causa disso, vários canais serviram para
vários instrumentos. Imaginaram?
Eu até tinha mais canais lá na frente, mas no
palco eram apenas 32, e a gente teve que se virar com isso.
Foram três baixos distintos no mesmo canal. A
solução que encontrei para amenizar o problema foi duplicar o canal na mesa
digital para poder fazer equalizações e ganhos diferentes, pois o som do baixo
(tipo) acústico era bem diferente dos outros dois baixos elétricos.
Como o ganho era o mesmo nos dois canais, eu
modificava o volume do canal duplicado no atenuador que tem no equalizador do
canal.
Não foi preciso fazer duas cópias do canal
do baixo, uma só resolveu. Poderia também fazer cenas para cada música, mas eu não
tinha tempo sobrando para isso, e nem conhecia o repertório.
Aí teve hora no show que o canal da flauta, do sax e
do trompete virou tudo trombone, e eu fui me adaptando na frente.
Não reajustei a equalização na hora dos
trombones, tinha certeza que apenas com volume daria para fazer mudança, e
ninguém ali iria notar que eram os mesmos microfones para instrumentos
diferentes.
Lembrei agora que foram dois shows. Primeiro
foi a banda Treminhão, e depois foi o show de Luciano Brayner. Na hora de
Treminhão não tive trabalho nenhum, pois eram os mesmos instrumentos que seriam
tocados na hora de Luciano. E eram poucos. Bateria, sampler, baixo, guitarra e
viola.
No show de Luciano Brayner, além de vários
outros instrumentos, tinha um violino e um violoncelo, e os dois não tinham
captador. Resolvi então usar dois microfones condensadores para fazer a
captação dos instrumentos.
Além destes, tinha também um oboé (ou teria
sido um clarinete?), e neste eu coloquei um C414 da AKG que era do teatro.
Gosto muito deste microfone porque ele serve para captar qualquer instrumento
satisfatoriamente. Esta é uma opinião minha. Usei muito este microfone no estúdio de jingles.
E aqui ele serviu também.
Meu
problema foi no violino e no violoncelo.
Os microfones por serem muito sensíveis e por
eu precisar de um ganho razoável para conseguir captar o som dos instrumentos que
não são fortes, estavam captando todo o som do palco e até o som do PA.
Para o som do violino e do violoncelo aparecer
no meio de todos aqueles instrumentos que estavam tocando ao mesmo tempo no
palco, eu tive que aumentar muito o fader e isso me deixou no limite da
microfonia.
Foi quando um colega músico me perguntou se
não seria melhor colocar microfones “mais duros” (dinâmicos) para fazer o
serviço de captação do violino e violoncelo.
Na hora não achei uma boa ideia porque já
haviam passado o som no palco com os microfones “mais sofisticados”, mas
poderia dar certo mesmo, e resolvemos trocar os dois microfones por dois SM57
da Shure.
Este SM57 é muito versátil também e muito
utilizado nos shows.
Só teríamos que aproximar mais dos
instrumentos porque por ele não ser condensador, é muito menos sensível.
Achei na internet um texto explicativo legal
sobre microfones. O nome do site é MUSICAUDIO. Neste texto vocês poderão ver as
diferenças entre os microfones existentes no mercado, e entre eles estão os dinâmicos e condensadores.
É só clicar AQUI.
Pois bem... Realmente com os dois SM57 ficou
mais fácil captar e mixar os dois instrumentos (violino e violoncelo). Não
ficou perfeito, pois para ficar perfeito teríamos que usar um isolamento entre
os instrumentos que estavam no palco para uma melhor captação, mas aí já é
uma outra conversa.
Mais uma vez pude comprovar que nem sempre o
mais caro é a melhor opção.
Já fiz um FITO em Curitiba e sigo terça-feira
que vem para Belo Horizonte para mais um FITO.
Como estes trabalhos são basicamente iguais
aos que já fiz anteriormente, nem sei se escrevo sobre eles. Vou ver.
Em junho vou fazer poucos trabalhos porque realmente
decidi paralisar em protesto contra a forma de pagamento (demoraaaaaaaaaada) das prefeituras (Recife,
Olinda, Caruaru, etc, etc) e do governo (FUNDARPE, EMPETUR, etc, etc).
No dia 25/05/2012 recebi um cachê de um show que fiz no carnaval (20/02/2012). Somente três meses esperando.
Como a maioria dos trabalhos dos artistas e
firmas de som que aparecem neste mês são contratados por estes órgãos citados
acima, não devo fazer quase nenhum trabalho.
Lá vou eu pedir empréstimo novamente para
minha ex-cunhada...
Mas sempre pago, viu?
Um
abraço a todos.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Bee Gees na minha vida.
Mais um artista que fez parte da minha vida foi embora.
Agora foi a vez do Robin Gibb, o cabeludo do lado esquerdo da foto.
O Maurice, o de boina, morreu em 2003.
Só restou o do centro, Barry Gibb, a famosa voz fininha da Banda.
Bem antes de começar como DJ na Boite Over Point, eu já me divertia com as músicas desta Banda.
Quem (da casa dos 40) nunca tentou fazer os passos da dança do filme Os Embalos de Sábado a Noite?
Quem também nunca tirou um sarrinho com a paquerinha ao som de How Deep Is Your Love?
São tantas as músicas que me marcaram que fica difícil falar de todas.
Lembro como se fosse hoje, eu colocando no sistema 3 em 1 a música Tragedy para meus amigos dançarem na festinha que a gente chamava de Garagel.
Nunca ouviu a música Tragedy? Veja o vídeo abaixo.
O nome Garagel foi porque a festinha (também chamada de assustado) era feita dentro da garagem da casa do meu vizinho (e Amigo) Marcelo, quando eu morava na Encruzilhada.
Para quem não sabe o que é um sistema 3 em 1, vou explicar. Era um equipamento muito usado antigamente que consistia na combinação de disco vinil, fita K7 e rádio.
Havia um seletor para você escolher qual dos três iria sair nas caixas de som.
Eu revezava entre o vinil e a fita K7 para o som não parar. Nunca imaginava naquele tempo que um dia eu iria controlar o som de uma boite, e muito menos controlar o som de um show!
Como no caso de Donna Summer, fica aqui também minha homenagem, meu respeito e admiração.
Esta semana não foi nada boa, mas faz parte da vida.
Agora foi a vez do Robin Gibb, o cabeludo do lado esquerdo da foto.
O Maurice, o de boina, morreu em 2003.
Só restou o do centro, Barry Gibb, a famosa voz fininha da Banda.
Bem antes de começar como DJ na Boite Over Point, eu já me divertia com as músicas desta Banda.
Quem (da casa dos 40) nunca tentou fazer os passos da dança do filme Os Embalos de Sábado a Noite?
Quem também nunca tirou um sarrinho com a paquerinha ao som de How Deep Is Your Love?
São tantas as músicas que me marcaram que fica difícil falar de todas.
Lembro como se fosse hoje, eu colocando no sistema 3 em 1 a música Tragedy para meus amigos dançarem na festinha que a gente chamava de Garagel.
Nunca ouviu a música Tragedy? Veja o vídeo abaixo.
O nome Garagel foi porque a festinha (também chamada de assustado) era feita dentro da garagem da casa do meu vizinho (e Amigo) Marcelo, quando eu morava na Encruzilhada.
Para quem não sabe o que é um sistema 3 em 1, vou explicar. Era um equipamento muito usado antigamente que consistia na combinação de disco vinil, fita K7 e rádio.
Havia um seletor para você escolher qual dos três iria sair nas caixas de som.
Eu revezava entre o vinil e a fita K7 para o som não parar. Nunca imaginava naquele tempo que um dia eu iria controlar o som de uma boite, e muito menos controlar o som de um show!
Como no caso de Donna Summer, fica aqui também minha homenagem, meu respeito e admiração.
Esta semana não foi nada boa, mas faz parte da vida.
sábado, 19 de maio de 2012
Donna Summer na minha vida.
Muita gente achou estranho porque não fui ao show de Paul McCartney aqui em Recife.
Falei que nunca fui de ouvir Beatles, e muito menos Paul. Poderia ir até pelo lado profissional, para ver o show como espetáculo, ouvir o som, ver as luzes e efeitos. Mas não iria para ouvir as músicas que me marcaram porque elas não me marcaram.
Não tenho nada da famosa banda Inglesa nos meus arquivos de áudio no laptop, e também não tenho nada de Paul.
Mas esta senhora que acabar de morrer fez parte da minha vida.
Ouvi, dancei (quando jovem) e toquei (quando DJ) as músicas dela.
Alguém lembra do filme?
Até Que Enfim é Sexta-Feira.
Eu vi o filme.
Ela bem novinha. Eu mais ainda.
Eu sei que Beatles foi muito importante para muita gente, mas para mim, Donna Summer foi muito mais, me marcou muito mais.
Fica aqui minha homenagem, meu respeito e admiração.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Console File Converter 2.0.0 da Yamaha.
Acabei de baixar a nova versão do programinha da Yamaha para converter as cenas das mesas.
É sempre bom ficar com tudo atualizado (Studio Manager, Editores, etc).
Muitos dos problemas que acontecem é por causa da incompatibilidade das versões.
Isso é muito chato na Yamaha, as combinações das versões para a "coisa" funcionar.
Clique AQUI para ir no site baixar a versão 2.0.0 para PC ou MAC.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Causos & Cantos e Zeh Rocha - A responsabilidade de ir para um trabalho como SUB.
Olá pessoal.
Para começar, vou explicar o sentido deste
SUB.
Aqui neste texto SUB vai ser a abreviação de
SUBSTITUTO. Não vai ter nada a ver com SUBgraves.
É assim também que chamamos o profissional que
vai fazer um trabalho no lugar de outro colega.
Fiz dois trabalhos destes na semana que
passou, e vou falar dos dois ao mesmo tempo.
Todos os dois trabalhos foram para substituir
meu Amigo Rogério Andrade.
Rogério me ligou antecipadamente me passando
as datas.
Já estou morando em Boa Viagem há mais de um
mês e não pisei na areia da praia. No calçadão eu consegui chegar, mas na areia
ainda não.
Estou me ambientando ainda com o novo bairro,
as novas padarias, os novos mercadinhos (que infelizmente só achei um e bem
fraquinho), os novos engarrafamentos (que infelizmente são muitos e por todos
os lados). Tudo é novo. Nunca morei por estes lados. Mas sei que a adaptação
virá (eu acho).
Coloquei as roupas na máquina de lavar e
recolhi as que estavam na varanda secando do dia anterior.
Pensei em dar uma parada aqui para ver o jogo do
Santos pela Libertadores, mas resolvi trazer o laptop para a sala e fazer as
duas coisas ao mesmo tempo, enquanto o pernil de porco descongela na janela da
cozinha para se tornar o almoço de amanhã.
Virei um “dono de casa”. Com meu Filho
passando a maior parte dos dias aqui comigo, quando não estou trabalhando com a
montagem dos áudios para rádio e TV, estou nos afazeres domésticos. E
depois que meu amigo Neto (Bizasom) me deu umas dicas de como usar a panela de
pressão, virei o “Rei Da Carne Assada No Forno”.
Eu já estava fazendo esta carne no forno, mas
demorava muito para cozinhar porque fazia isso no forno. Passava toda a manhã
para aprontar esta carne. Com as dicas da panela de pressão, as 2 horas para
cozinhar se transformaram em menos de 30 minutos.
Meu único cliente do restaurante (meu Filho)
está adorando o cardápio!
Estou muito feliz com este momento.
O Santos está dando uma surra no time da
Bolívia. Trinta minutos de jogo, e já está ganhando de três a zero.
Gol de novo! 4 x 0.
Virou
graça.
Cheguei ao Teatro Boa Vista meia hora antes do
horário marcado.
O trabalho era uma gravação para a Rede Globo
de um programa chamado Causos & Cantos. Eu já sabia que era para fazer o
monitor do evento. Seria uma banda base para acompanhar vários cantores.
Seriam dois dias de gravação, mas eu só faria
o primeiro porque no segundo dia Rogério já poderia fazer.
Tudo
foi muito simples, principalmente porque não tinham muitas vias de monitores de
chão. Todos da banda usariam fones.
Foram colocadas 4 caixas na frente do palco
formando duas vias com duas caixas. E fora estas duas vias só tinha a via do
side.
Resolvi transformar as duas vias da frente em uma
via estéreo.
Gol de novo? Oxe, é basquete? Cinco a zero!
Alinhei as vias ao meu gosto e esperei o
pessoal da empresa de som ligar tudo no palco.
Não perdi muito tempo porque as caixinhas (inclusive o side) eram da JBL e falavam muito bem.
Quando estava tudo ligado no palco, inclusive
os fones, peguei o microfone sem fio e coordenei o sound check.
A
passagem de som também foi bem ágil e logo começamos a gravar o programa.Esqueci de falar que não tinha público no teatro. Colocaram até um pequeno PAzinho mas não foi preciso porque não tinha gente no teatro a não ser os profissionais envolvidos na gravação.
Deixei uma via reservada na minha mesa que
ficava ao lado do palco caso fosse preciso enviar algum som para as caixas do
PA.
O Fábrica Estúdios era quem estava gravando o
áudio do programa. Como a prioridade era o som para a gravação, minha grande
preocupação era evitar a microfonia.
E isso
eu consegui facilmente por causa das poucas caixas de som que eu tinha nos
retornos.
Tinha um canal na minha mesa que era o
microfone do diretor do programa que estava numa sala ou num caminhão
acompanhando as imagens, e era ele quem falava quando começar ou quando parar.
A voz dele saía nos monitores do palco.
Achei
o trabalho bem simples, só um pouco cansativo pelo longo período que passei no
local. Foram gravados dois programas neste dia. Cada programa tinha o
apresentador e cinco convidados. Era um bate-papo sobre Luiz Gonzaga onde cada
um (inclusive o apresentador que era também cantor) cantava uma música.Como era uma gravação, podia-se parar e gravar de novo caso acontecesse algum erro.
Por causa destas paradas, levou-se um tempinho
para gravar os dois programas.
Sete a zero para o Santos! Nem vou mais falar
sobre isso aqui.
Nos monitores da frente eu coloquei as vozes
dos cantores e o acordeom. E no side coloquei um pouco da bateria, o baixo,
um pouco da zabumba ou alguma coisa que estava fazendo falta para algum cantor.
Fora isso, mais nada!
Quando o convidado ia cantar, eu aumentava um
pouco na via da frente, quando ele voltava para o bate-papo eu retornava o
volume para o nível inicial.
Tudo
tranquilo.
Dois dias depois me falaram que eu fui "uma mãe"
para Rogério porque ele pegou tudo endereçado e mixado no outro dia!
Mas amigo é para essas coisas, ele faria a
mesma coisa comigo.
O segundo trabalho que fui como SUB (também de
Rógerio) foi bem mais puxado.
Também era uma gravação, mas agora de um DVD.
O Fábrica Estúdios também estava como
responsável pela gravação do áudio.
Era a gravação do DVD do Pernambucano Zeh
Rocha.
Nunca
tinha feito nenhum trabalho para o artista. Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu). |
Neste trabalho a prioridade também seria a
gravação, mas teríamos público. Eu iria fazer o som do PA. No monitor estava
Neto (o que me deu as dicas da panela de pressão).
O sound check aconteceu no dia anterior ao
show.
O sistema de som do Teatro Luiz Mendonça
(Parque Dona Lindu) era formado por uma mesa digital M7CL da Yamaha e o sistema
line array da Staner LAN 800-P.
Eram cinco caixas por lado mais duas no
centro.
O
teatro ainda dispõe de alguns equipamentos como microfones, pedestais, cabos, alguns
monitores, mas não tem mesa de monitor e amplificadores. Muita coisa tem que
ser alugado por fora.
A única coisa que foi modificada no sistema de
PA do teatro foi a troca das caixas de subgraves. Colocaram duas caixas da FZ
no lugar das duas caixas da Staner.
Rogério me passou os detalhes de como seria o
trabalho. Seriam duas bandas que acompanhariam Zeh Rocha. Uma de cada vez
logicamente.
Passamos o som da primeira banda e eu salvei
uma cena na mesa (banda 1).
Foi montada a segunda banda (com outra
bateria) e passamos o som novamente. Salvei uma outra cena na mesa (banda 2).
A
formação das bandas era diferente. Uma tinha percussão, a outra não, e uma
tinha teclados e a outra não. Mas nada de complicado.
Pensei no primeiro momento que a troca das
bandas seria sem parada, mas não era isso que estava programado.
Zeh começaria o show-gravação com a primeira
banda, a cortina se fecharia e haveria uma parada para a troca da banda.
Acabamos o sound check com as duas bandas e
fui para casa.
O teatro fica bem pertinho de casa, uns dez
minutos de carro.
No outro dia estava marcado para chegar às
13h, pois haveria a gravação completa com as duas bandas sem o público, para o
diretor ter as imagens e o áudio que desejar na hora da montagem de tudo.
Aí
foi que o bicho pegou!Gravação sem público. |
Foi muito cansativo, principalmente para o
artista e para os músicos esta gravação no dia do show!
O volume do som do PA estava bem baixo porque
o importante era a gravação e não tinha público. Não fechei tudo porque
passamos o som com o PA aberto e isso ajuda no palco na monitoração.
Como eu estava fazendo algumas alterações na
equalização da voz do cantor, marquei o canal com o RECALL SAFE para ela não
sofrer alterações quando eu mudasse de cena.
Este
é um recurso muito legal das mesas da Yamaha.
Esta pré-gravação demorou muito e acabou quase
na hora de abrir as portas do teatro para o público. O cansaço era visível no
semblante do artista e dos músicos.
O ideal seria se ela tivesse acontecido um dia
antes do show. Este é meu ponto de vista. Mas sei que teve motivos para não ser
um dia antes.
Não aumentei muito o volume do PA em relação a
pré-gravação.
O
show ainda não foi um show normal. Foi mais uma gravação, só que com público. O
diretor ainda falava no microfone as palavras gravando e corta!
Ainda apareceu um imprevisto.
As cortinas foram fechadas para a troca das
bandas, mas não quis mais abrir!
A equipe técnica do teatro teve que armar uma
escada por trás das cortinas para tentar resolver o problema.
O pessoal tentando destravar a cortina. |
Numa certa hora, atendo o intercomunicador e me
pedem para eu solicitar ao iluminador que acenda um determinado refletor no
palco para ajudar ao pessoal que estava tentando consertar as cortinas.
Como este refletor estava no fundo do palco,
quando ele foi ativado formou-se a sombra da grande escada no centro da cortina
e os contornos dos corpos da equipe em cima tentando destravar o mecanismo.
Não
posso dizer que não foi engraçado. Parecia um filme, quando alguém está fazendo
alguma coisa escondida e não sabe que todos estão vendo.O show (ou a gravação com público). |
Problema resolvido, as cortinas foram abertas
e o show (gravação) continuou com a segunda banda.
Pensei que iria ter mais paradas durante o
show, mas foram bem poucas.
Só falhei uma vez porque que não notei no
roteiro que era a hora de abrir o microfone de uma das cantoras convidadas, e
as primeiras palavras que ela cantou ainda fora do palco só saiu no monitor,
mas foram poucas palavras porque fui muito rápido depois do susto.
Achei
que substituí bem meu Amigo Rogério. Inclusive o artista me apresentou durante
o show como Rogério!
No final de tudo, quando ele pegou até um
papelzinho para ajudar, ele me apresentou como Titio.
Mas não faria diferença nenhuma para mim, não
ligo para apresentações. Acredito que quando fazemos um bom trabalho, a propaganda
boca-a-boca entre músicos e artistas funciona.
E quando o trabalho for mal feito, a propaganda
boca-a-boca funciona do mesmo jeito!
Acho
a responsabilidade muito maior quando estamos num trabalho como substituto. O
erro é muito mais valorizado pelo outro lado e a comparação é inevitável.
Sempre tento tirar este pensamento na hora do
trabalho, mas ainda não consegui.
Já estou vendo outro jogo na TV por assinatura
GVT. Fluminense e Internacional também pela Libertadores da América.
Golllllll. O Fluminense empatou (1x1).
Este está mais emocionante que o jogo do
Santos.
Estou
usando cada centavo pago pela TV por assinatura.
Vejo muita TV porque passo muito tempo em
casa. Quase não vejo mais os canais “abertos”. Realmente a programação da TV
aberta não faz falta nenhuma.
E o profissional que vai para um trabalho como
SUB tem que fazer o possível para que o pessoal não sinta a falta do técnico titular.
Obrigado Rogério pela oportunidade do trabalho e espero que Zeh Rocha (e envolvidos) não tenha sentido sua falta e eu tenha te substituído à altura.
Um abraço a todos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Mudou a forma de se conectar com a LS9 e a M7CL via wireless?
Olá pessoal.
Vou dar sentido ao meu texto anterior onde
falei que “O mundo muda. Ainda bem”.
Resolvi um problema aqui e gostaria de passar
adiante como foi que eu fiz.
Recentemente comprei um novo roteador. Usava
um D-Link e agora estou com um TP-Link.
E fui fazer uns testes na empresa Bizasom há
um mês para ver se estava tudo certinho com este novo roteador. Já achei ele
mais complicado para configurar, por isso fui na Bizasom verificar se estava
tudo certo.
Colocaram no dia uma LS9 para os testes.
Não consegui de jeito nenhum fazer a conexão
via wireless.
Com o cabo direto da mesa ao laptop eu
conseguia a conexão, mas quando passava para o roteador dava erro.
Minha primeira dedução foi que o defeito
estava no meu novo roteador.
Passei um tempinho sem poder fazer novos
testes, mas nesta semana resolvi dar um ponto final neste problema.
Depois de configurar o roteador com amigos que
entendem bem mais do que eu da parte de IP, internet, roteadores, etc, segui
ontem para a Bizasom mais uma vez para os testes.
Conseguia
me conectar normalmente na internet usando o roteador novo, e isso para mim já
era um indício que estava tudo bem com ele.
Peguei novamente a LS9 no galpão da Bizasom e
comecei novamente os testes.
Desespero total! Nada da conexão via wireless funcionar!
Coloquei o cabo direto da mesa para o laptop,
e consegui normalmente a conexão.
O problema estava na conexão via wireless.
Conferi todas as versões dos editores, do
Studio Manager, e acabei até atualizando o firmware da LS9 da empresa... E nada
da conexão via wireless funcionar. Sempre aparecia o velho aviso de Output Port
Are Unavailable, ou coisa parecida.
Ítalo
(Bizasom) tentou fazer a conexão usando o Mac dele e também não teve êxito.Já estávamos (eu e meu amigo iluminador Roberto Riegert) quase desistindo de tudo, quando vimos um “avisozinho safadinho pequenininho” no site da Yamaha que no meu inglês chulo consegui entender que falava sobre cuidados para a conexão com a LS9 via LAN.
Clicamos no link e baixamos o documento PDF.
![]() |
Vejam o tamanho do aviso! (Clique na foto para ampliar) |
Não tenho a menor ideia do que é DHCP, mas
entendi que os Japoneses estavam me pedindo para eu colocar o IP fixo aqui
também no wireless como faço normalmente com a conexão via cabo, uma vez que o
console LS9 não suportava o tal do DHCP.
Achei muito pequeno o aviso no site da Yamaha
para um problema grave.
Nunca precisei colocar nenhum endereço de IP
nas configurações de rede sem fio quando me conectava com as mesas LS9 e M7CL
via wireless.
Sempre ficava marcado: Obter um endereço IP
automaticamente.
E
nunca imaginei que tinham mudado.![]() |
Documento explicativo. (Clique na foto para ampliar) |
Fiz o que eles pediam no documento e tudo
funcionou uma maravilha.
Para minha surpresa, a mesma coisa aconteceu
quando testei o wireless com a M7CL V3.
Também foi preciso colocar o IP nas
cofigurações de rede sem fio igual ao IP da mesa, MUDANDO O ÚLTIMO NÚMERO.
Exatamente como fazemos para fazer a conexão
via cabo de rede.
Não sei se isso só acontece quando usamos as versões
mais atuais dos editores, Studio Manager e firmwares das mesas. Mas foram
nestas condições que fiz os testes. Usei as versões mais atuais dos editores,
do Studio Manager e as mesas com os firmwares atualizados.
Quem passar por situação parecida, já sabe
qual caminho seguir para tentar solucionar o problema.
O mundo realmente muda, não é?
Um abraço a todos.
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