quinta-feira, 26 de junho de 2008

Um resumo do São João.

Olá pessoal.

Só agora tive tempo (e coragem) de escrever sobre os shows que fiz neste período junino. Todos os shows, mais uma vez, foram de Silvério Pessoa, artista que dou prioridade aqui em Recife. Só aceito outros trabalhos se não tiver nenhum show dele marcado.

Vou tentar lembrar como foram os shows e resumir mais os comentários, pois tem muito show pra comentar.
Dia 19, show em Carpina - Pernambuco.




Normando finalmente inaugurando a nossa mesa digital de monitor.




Finalmente conseguimos inaugurar a NOSSA mesa de monitor. A mesa do evento era muito boa, mas já havíamos decidido usar a nossa, pois precisávamos de um pontapé inicial para salvar uma cena do show e usar nos shows subseqüentes. A mesa do P.A. era uma boa analógica e não tive problemas, pois só haveria o show de Silvério neste dia e a mesa não seria tocada. Passamos o som e aguardamos no local para o início do show. Tive uns contratempos (para não falar bate-boca!) com o proprietário da empresa de som, pois havíamos feito no ano anterior um show com seu equipamento, e tivemos muitos problemas com cabos, microfones e conexões, e ele não gostou dos comentários que fiz a respeito deste show. Ratifiquei meu comentário, ele viu que não mudaria minha opinião e seguimos em frente.

Não consegui alinhar bem o sistema e isso se refletiu no som. Aconteceram várias realimentações (apitos) por causa disso. E quando não há monitores no palco, como é o nosso caso, com certeza o problema está no som da frente, ou seja, eu! Demorei mais do que deveria para descobrir de onde vinha a realimentação, pois não imaginava que a sobra de agudos vinha do bumbo da bateria, aonde temos uma predominância de freqüências graves e subgraves. Eu (como muitos outros operadores) costumo acrescentar agudos no bumbo para realçar a batida do martelo na pele. Isso facilita para juntar com o som do baixo, pois ambos têm no seu som freqüências graves e subgraves em comum. Acredito que este acréscimo de agudos que coloquei no bumbo, aliado ao mau alinhamento do sistema, causou a realimentação. Pode ser também que minha otite do ouvido esquerdo não tenha sarado por completo, prejudicando assim a audição, fazendo com que eu colocasse mais agudo do que o necessário.

Fora isso, o show transcorreu normalmente e todos da banda adoraram a inauguração da mesa de monitor!
Achei o público menos participativo em relação ao show do ano passado que fizemos na cidade. Mas esse é um risco que Silvério sabe que existe quando faz shows em determinadas cidades do interior do estado, pois as pessoas estão acostumadas a consumir e gostar do que está sendo tocado nas rádios. E infelizmente, e por uma questão complexa, Silvério Pessoa não toca nas rádios de Recife, e muito menos nas rádios do interior do estado. Mas sou a favor de fazer estes shows, mesmo com este risco, pois é uma forma de divulgar o trabalho.




Dia 20, show no Pátio de São Pedro em Recife e aniversário de 13 anos do meu filho Raian!

Esse local já é famoso pela deficiência nos equipamentos de som e luz. E este ano não foi diferente. O palco era pequeno e o teto baixo com poucos equipamentos de luz. As duas mesas eram analógicas e seriam várias atrações na mesma noite. Sabia que não teríamos problemas na monitoração, pois estávamos com nossa mesa de monitor com a cena do show anterior em Carpina. Era só fazer os ajustes por causa do local diferente e porque os microfones usados seriam outros.
O problema maior seria mesmo com o som do P.A., que eu não tinha idéia de como iria soar. Mas quando coloquei meu CD para tocar, pude notar que daria pra fazer o serviço. Fizemos o sound check, e mais uma vez os músicos e Silvério puderam notar a diferença de andar com uma mesa própria de monitor.

Como não seríamos a primeira atração, desmontamos algumas coisas, e eu anotei toda a regulagem da minha mesa nos meus mapas de papel. Quando acabei de anotar, estava com dores nas costas de tanto me debruçar sobre a mesa (risos). Enquanto isso, Silvério e alguns músicos degustavam uns espetinhos acompanhados de cerveja e refrigerante. Combinamos que não seria necessário desmontar a nossa bateria, pois as atrações anteriores não usariam bateria. Fomos pra casa e combinamos um horário para retornar. Até aqui tudo tranqüilo.



Detalhe do mapa aonde anoto as configurações de cada canal da mesa.








Mas foi tudo tranqüilo depois também. Chegamos e esperamos nossa hora. Quando faltavam uns 30 minutos para acabar o show antes do nosso, fui pra frente ligar meu laptop para gravar o nosso show e esperar a pausa para ajustar a regulagem da minha mesa usando os meus mapinhas. Checamos tudo pelo fone de ouvido, e eu dei o ok para começar.



O show fluiu normalmente e o som estava muito melhor do que o de Carpina. Como eu já imaginava, o público estava animado e participativo. Muita gente estava ali pra ver o show. Aí foi só curtir o show e comemorar depois no camarim, mas não muito, pois no outro dia seguiríamos para João Pessoa.

Dia 21, show em João Pessoa – Paraíba.
Chegamos a João Pessoa e fomos direto para o palco fazer o sound check. Não deu tempo para almoçar e comemos uns sanduíches no palco mesmo.

O som era muito bom. As mesas de P.A. e monitor eram digitais. Eu já sabia e fiz uma sessão no meu laptop. O P.A. era um line array espanhol D.A.S. e seriam 3 shows neste dia: uma cantora chamada Cristal, Silvério Pessoa e no final Chico César.

Normando, operador de monitor, preferiu usar a mesa do evento mesmo, pois tinha a cena de um show nosso num pendrive e era só passar para a mesa e fazer os ajustes, mas estávamos com nossa mesinha no ônibus também. Montamos nossos equipamentos e esperamos chegar energia no palco para começar o nosso sound check.

Com o palco energizado, começamos o serviço. Fui para frente checar o som do P.A..

Passei minha sessão do laptop para a mesa. Coloquei meu CD e fiz uns pequenos ajustes na equalização geral e começamos a passar o som dos instrumentos peça por peça. Algumas caixas de sub-graves estavam “rachando”, mas o problema foi resolvido pelo pessoal da empresa de som.

Mais uma vez foi uma tranqüilidade na monitoração com a mesa digital.

Quando achei que estava legal, encerramos. Fomos para o hotel esperar a nossa hora.

O público recebeu muito bem o som de Silvério e o show foi muito animado. Com certeza Silvério voltará mais vezes à João Pessoa.

Eu é que não gostei da definição dos meus graves e sub-graves. Achei que ficou “confuso” o baixo com o bumbo da bateria e a zabumba. Por causa dessa confusão nessas freqüências, pude notar na gravação do áudio que fiz do show que o baixo quase não aparece, pois tive que amenizar os graves dele por causa do congestionamento no som do P.A..

Fernando Narcizo, operador de áudio de Chico César, me pediu para gravar o show dele no meu laptop e por isso fiquei e vi o show. Pude comprovar que os graves e sub-graves no show dele estavam mais definidos que no meu show. Ficou como lição de casa esta comprovação.

Fernando até chegou a comentar que gostou muito do show de Silvério e opinou dizendo que este show deveria fazer muito sucesso na Europa. Falei que ele estava corretíssimo no comentário. Quem quiser ver trechos deste show na Bélgica, num grande festival chamado EsperanzAh!, é só ir nestes endereços:

http://www.dailymotion.com/outrobrasil/video/x4a0gb_silverio-pessoa-esperanzah-07-part1_music

http://www.dailymotion.com/outrobrasil/video/x4a0p6_silverio-pessoa-esperanzah-07-part2_music


Dia 22, show no Sítio da Trindade em Recife.

Chegamos a Recife perto das 13h e fomos direto almoçar perto do local do próximo show chamado Sítio da Trindade. Este local também é conhecido pela precariedade dos equipamentos e pelo controle absurdo do nível sonoro. Falo ABSURDO, pois já cheguei a cortar totalmente o som da frente num show que fiz para Maria da Paz em um ano retrasado, só para mostrar ao fiscal que era impossível deixar o volume do som como ele queria. Sem nenhum som saindo das caixas do P.A. já ultrapassava o valor que ele tinha estipulado! Este ano eu sabia que o equipamento seria melhor, mas mesmo assim tivemos problemas com alguns cabos com defeitos e faltaram cabos para fazer as nossas ligações. Mas o problema foi resolvido e começamos a fazer o nosso sound check. Mais uma vez usaríamos nossa mesa digital de monitor e ela foi mais uma vez muito importante no resultado final, pois a mesa do evento era uma analógica e seriam várias atrações também nesta noite. Conseguimos deixar a nossa bateria armada, mas não microfonada, pois os microfones foram transferidos para a bateria do evento. Na nossa hora colocaríamos novamente estes microfones na nossa bateria.


Eu com meu amigo de longas datas, Ricardo, trocando figurinhas.






O responsável pelo som neste evento era Ricardo, um grande amigo das antigas que trabalhou comigo quando comecei a fazer o monitor da Banda Versão Brasileira. Aprendi e aprendo muita coisa com ele ainda. Sempre trocamos experiências quando nos encontramos e aproveitei para comentar sobre o som de João Pessoa que eu não havia gostado e que eu estava meio chateado pela inconstância no resultado final do meu som, na minha visão (audição). Às vezes gosto muito, às vezes não. Ele falou que era assim mesmo, que acontece com ele também isso e finalizou me perguntando: Você está bem consigo mesmo? E eu disse: ainda não (pois estou recém-separado) e ele falou: primeiro fique bem com você mesmo que o resto vai se encaixando. Quem disse que só falamos de som quando estamos trabalhando? (risos)

Falamos também sobre equalização dos instrumentos que trabalham nas baixas freqüências, e equalizamos juntos o baixo no sound check. Ficou muito bom.


Iniciando a comunicação entre o laptop e a mesa digital, via cabo de rede.






A mesa de P.A. este ano era uma digital igual à de João Pessoa. Mudança já significativa em relação aos anos anteriores. Sincronizei meu laptop com a mesa, mas ao invés de fazer uma equalização começando do zero para alinhar o P.A., resolvi aproveitar a equalização que Ricardo usou, pois tinha certeza que ele conhecia aquele som muito mais que eu, pois estava trabalhando com ele há vários dias! Coloquei meu CD para tocar e vi que estava certo na minha escolha. Fizemos o nosso sound check tranquilamente, e tudo ficou como queríamos. Novamente fomos pra casa e combinamos um horário para juntar todos e ir para o local do show. Já estávamos tão entrosados e relaxados, que levamos duas garrafas de vinho (um chileno e um português) para a comemoração. Tomamos uma antes do show no camarim e deixamos a segunda para o final do show.

Não usei mais meu laptop sincronizado com a mesa, pois minha cena já estava lá e eu queria gravar o show. Caso houvesse algum problema com minha cena na mesa, eu tinha isso gravado no laptop.

O show foi memorável, como foi o do ano passado também! Silvério Pessoa já tem seu trabalho consolidado em Recife, não tenho dúvidas disso.



Não apareceu nenhum fiscal este ano solicitando baixar o som. Se aparecesse, com certeza teria problemas, pois eu estava muito mais alto do que ele iria querer!

Para não dizer que foi tudo perfeito, eu acabei esquecendo e não abri a viola no começo dos cocos, pois Silvério fez uma coisa com a voz que normalmente não faz, e isso desviou minha atenção. Como todos na banda usam fones, não se escuta nada no palco e eu não vi que Leandro já estava tocando a viola enquanto Silvério brincava com a voz. Fiquei de verificar no próximo show se há muito vazamento pela viola quando não está sendo tocada para ver se posso deixá-la aberta também durante todo show. O sem fio de Silvério eu decidi não fechar mais, mesmo havendo vazamentos!

Desmontei meu equipamento e fui feliz para o camarim comemorar com todos pelo belíssimo trabalho. A segunda garrafa não deu nem pra saída e combinamos levar 3 garrafas para o próximo show!

Dia 23, show na Praça do Arsenal em Recife.

Silvério fez este mesmo show no ano passado neste local e foi o melhor show da temporada. As expectativas eram as melhores possíveis, pois este ano sabíamos que o som seria muito melhor do que o do ano anterior. A empresa de Normando, nosso operador de monitor, seria a responsável pela sonorização. Chegamos ao local e começamos a armar nossos equipamentos. Eram duas excelentes mesas digitais para o P.A. e monitor. Idênticas as de João Pessoa. Noto que estas mesas M7CL da Yamaha estão em muitos shows e eventos que faço, pois é muito bom o custo-benefício dela e o marketing da Yamaha é muito forte. Realmente ela é uma ótima mesa para se trabalhar. Normando decidiu fazer a mesma coisa que fez em João Pessoa, ou seja, não usar a nossa mesa de monitor e sim a do evento, pois tinha a cena do show em João Pessoa no pendrive e era só fazer os ajustes.

Eu fui pra frente checar o som do P.A.. Colocaram mais uma vez a house mix descentralizada, o que prejudica o nosso trabalho lá na frente, pois só escutamos um lado do som. Apareceram alguns problemas nos amplificadores das cornetas (médias e altas), e em duas caixas de sub. Os problemas foram resolvidos e começamos o sound check. Não fiquei confortável no lugar que estava e foi assim durante todo sound check. Fiz a mesma coisa que tinha feito no show do Sítio da Trindade, e usei a equalização do som do P.A. do técnico da firma para não começar do zero. Durante o sound check, fui fazendo uns ajustes pessoais. Fiquei sabendo no final do sound check que Normando havia apagado por engano a mesa de monitor do evento (risos). Já apaguei uma vez a DM2000 da firma dele uma vez!

O operador de monitor da firma teve que refazer toda equalização dos monitores que foi perdida!

Iria gravar o show, mas decidi usar meu laptop sincronizado com a mesa, pois ela estava com um probleminha num dos faders quando mudava de página, e este influenciava diretamente na voz de Silvério. Eu poderia controlar as outras funções deste fader pelo laptop sem mexer na mesa, acabando assim com o risco.


Roberto Riegert - Iluminador








Acabamos o sound check e eu coloquei a gravação do show do dia anterior no Sítio da Trindade para tocar no som. Silvério e a banda ouviram a gravação e gostaram muito, me intimando a distribuir esta gravação para todos!

Depois de tudo resolvido e decidido, fomos para casa novamente esperar a hora do show.

Fui pra casa pensando o que eu poderia mudar para melhorar, pois não estava 100% satisfeito. O som que eu ouvia na minha posição na lateral era muito diferente do que se ouvia no meio.

Chegamos ao local uma hora antes do nosso horário, e degustamos uma garrafa de vinho Concha y Toro (Chileno), enquanto esperávamos a liberação do camarim que estava ainda sendo usado por uma das atrações que acabara de se apresentar. Fui para frente quando faltavam 30 minutos para acabar o show anterior ao nosso, liguei meu laptop e sincronizei-o com a mesa.

Não me lembrei de checar se havia vazamento na viola. Leandro, o violonista não foi para o sound check, e mais uma vez deixei de abrir o canal dela no começo de uma música no show. Este novamente foi o único deslize meu no show (prometi deixar aberto direto no próximo show, mesmo que vaze!!)


Ah! Antes do começo do nosso show, chegou um aviso pra mim que Normando tinha “perdido” a cena do monitor do show! Pensei em chorar na hora, pois entendi que ele iria fazer todo monitor do zero! Mas não foi bem assim. Ele realmente não conseguiu achar a cena de monitor que ele fez para este show, mas não começou do zero. Ele pegou novamente a cena de João Pessoa e foi fazendo novamente os ajustes que ele tinha feito no sound check! Isso eu só fiquei sabendo depois no camarim.

O show foi espetacular! Como o do ano passado. Fico imaginando se as músicas de Silvério tocassem na rádio...

Só perdemos para o ano passado na questão de quantidade de pessoas, pois este ano foi menos gente por causa da chuva que caiu. Mas toda a parte coberta estava lotada e o show foi contagiante. Achei (Roberto Riegert, iluminador, achou também) que o som estava melhor do que no sound check e foi assim até o final. Muita gente apareceu na house mix durante e no final do show para comprar o CD e o DVD.

Não tinha mais o que fazer, a não ser ir comemorar mais uma vez no camarim tomando as duas garrafas de vinho!

Dia 24, show em Paudalho – Pernambuco.

Poderíamos até encerrar o ciclo de shows no Arsenal, mas ainda restava um e seria novamente numa região aonde as pessoas consomem e gostam das músicas tocadas nas rádios, o que repito, não é o caso de Silvério. Mas vamos lá. O que vier é lucro agora. Como eu disse, vai ser mais uma oportunidade de mostrar o trabalho, e não acredito que ele será vaiado como foi O Cordel do Fogo Encantado quando se apresentou na mesma noite das bandas de forró eletrônico em Aracaju em algum ano retrasado desses como me falaram este ano.

Sabe quem vai se apresentar depois de Silvério em Paudalho? Sirano e Sirino!

Falei por telefone no dia com o responsável pelo som e fiquei sabendo que a velha M7CL estaria no P.A. e que a mesa de monitor seria uma de 40 canais e imaginei qual seria a mesa! O pessoal das firmas de som já sabe que estas mesas não são apreciadas pelos operadores, e nem falam mais o nome dela. Apenas dizem que é uma de 40 canais! Falei pra ele que levaríamos nossa mesa (mascote) de monitor digital. Ao chegarmos ao local, fiquei impressionado com a altura do palco. Notei também que o line array era “feito em casa”, e que na maioria das vezes falam muito mal. Este eu dei sorte, pois ele não era tão mal assim. Mas também não era bom.

Estou atualmente levando uma desvantagem em relação ao monitor, porque hoje em dia com a nossa mesa digital é só ligar os instrumentos e tudo já está encaminhado, precisando só de ajustes. Mas eu sempre desejei isso! Não posso reclamar.

Ligamos nossos instrumentos e eu fui pra frente adiantar o meu lado, pois a dificuldade mais uma vez seria lá na frente e não nos monitores!

Sincronizei meu laptop com a mesa e abri minha sessão. O técnico da empresa teve que fazer uns ajustes nesta minha sessão, pois ele estava usando umas saídas totalmente fora dos padrões, porque deu defeito nas saídas normais da mesa. Dessa vez utilizei meu equalizador insertado no máster da mesa para alinhar o som do P.A.. Coloquei meu velho CD para tocar e depois de alguns ajustes pessoais, começamos o sound check. Passamos tudo e quando achamos que estava tudo certo, fomos para o camarim esperar pela hora do show, pois seríamos a primeira atração. Desta vez não trouxemos vinho.

Chegada a nossa hora, fui para frente, e como havia prometido depois do show da Bélgica, fui fazer o line check mesmo sabendo (teoricamente) que nada foi mudado. Não tinha comunicação com o palco e dei uma corridinha até lá para avisar que gostaria de checar as coisas antes de começar. Esqueci completamente que poderia ligar pelo celular.
Chequei tudo, mas quando chegou na hora do acordeão, o mesmo chego no canal da viola!! Mais uma vez corri no palco e o locutor já estava começando a anunciar quando eu gritei que não era pra anunciar ainda. Pareciam aqueles filmes que tem casamento e aparece sempre alguém na hora que o padre fala “...ou se cale para sempre” (risos). Falei do meu problema e disse que iria pra frente e alguém da produção ligaria para o meu celular e eu iria dizendo o que queria. Foi feito isso, e depois de consertar este problema e checar todos os outros canais, começamos o show. Na primeira música o MD que usamos para tocar bases extras em algumas músicas parou! Normando achou que era problema com os cabos, mas depois ficamos sabendo que foi problema com energia. Ele simplesmente desligou por causa de algum esbarrão ou folga nas tomadas. A banda seguiu tocando mesmo sem a base extra e o click. Silvério e o acordeão fizeram as frases de trombones que vem dessa base.


Eu e Roberto Riegert nos equilibrando sobre a pequena prancha durante o show!





Ainda tivemos problemas com o canal do acordeão, que de vez em quando “pipocava”. Chegamos a mudar de canal, mas não resolveu. E quando Normando voltou para o canal de origem, os ruídos pararam.

Roberto Riegert foi para fazer a luz, mas a iluminação praticamente não existia. Eram uns 20 spots de luz de frente e ele ficou o show todo apertando apenas dois botões!

O público, como já havíamos previsto, não demonstrou nenhum tipo de reação, mas ainda foram vendidos alguns CDs e DVDs.

Quem foi dar os parabéns para Silvério pelo show foi o cantor Sirano. Disse que tinha gostado muito e o entrevistou para um programa de TV que ele apresenta.

Acabei aqui meu ciclo junino.







Todos reunidos no final, menos Israel, o baixista, que ficou vendo as bailarinas de Sirano e Sirino.


Acabei de fechar um show com Siba e a Fuloresta em Aracaju nesta sexta-feira dia 27, e depois sigo para a Europa novamente com Silvério Pessoa no começo de Julho. Depois eu comento sobre este show de Siba e a Fuloresta, ou se aparecer outro trabalho até a viagem para Europa.

(Ufa!)

Um abraço a todos.


2 comentários:

Normando Paes disse...

Ai TITIO,

Nao poderia ser melhor o resumo desta Mine Tour de Sao Joao, aqui no Nordeste, como voce acho que falta a Silverio Espaco na Midia, mas vamos em frente acho excelente a ideia de colocar trechos de shows ao vivo no site ou blog disponiveis para os fans ou curiosos baixarem assim temos mais um meio de divulgar o incrivel trabalho de Silverio Pessoa, essa GIG ( equipe de trabalho ) e incrivel da gosto de fazer, toods se encantam com esse trabalho a energia que rola e muito boa so pode sair coisas boas dai, espero que breve poderemos viajar juntos pelo mundo nao so aqui no nordeste.

grande abraco, e parabens

Normando Paes
Tecnico de monitor

Anônimo disse...

Opa Titio, concordo com você e com Normando. A única empresa de rádio que reproduzia algumas bandas regionais(Chico Science, Mundo livre, cascabulho, etc) era a Cidade e que foi ?vendida? à JP. Infelizmente meu são joão foi de gripe e estudo, nem deu para apreciar os festejos e nem dá as caras em nenhum show. Abraçao!